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Aslor

Na época do auge do MMORPG no mercado de jogos, um adolescente morador de Tokyo, chamado Yasashi Aisuku, resolve comprar um jogo chamado Aslor. Ao iniciar, é absorvido para dentro do jogo. Lá, se perdendo de seus amigos e irmão. Com um novo nome, Asier quer procurar seus amigos e sair de lá o mais rápido possível. Passando por muitas coisas horríveis e coisas boas. Um verdadeiro teste psicológico.

FearLYS · 武侠
分數不夠
7 Chs

Capítulo 1.5 - Sem Nenhum Arranhão

Estava chovendo. Tobi continuara correndo. Asier corria atrás dele enquanto esquivava de alguns troncos e pisava em algumas pedras no caminho. Pela dor, Asier caiu e ralou seu rosto. Assim que isso acontece, Tobi para, olha para trás e mia alto.

Asier - (Então todo esse tempo, ele queria que eu seguisse ele?)

Com um pouco de esforço, Asier se levanta e corre. Após correr por alguns metros, os dois encontram uma caverna e entram nela como refúgio da chuva.

Asier - Você já conhecia essa caverna? Ou foi só coincidência?

Tobi se balança, expulsando o excesso de água.

Asier - Como é grande. O que tem lá dentro?

...

Algumas horas se passaram. Asier havia acabado de acordar no meio da madrugada.

Asier - Esse lugar é horrível para dormir.

Ao olhar em volta, a chuva parecia ter parado a pouco tempo. Havia algumas poças no chão. Tobi estava dormindo em seu lado, e sua mochila estava lhe servindo como travesseiro.

Asier se levanta, pega sua mochila e coloca Tobi dentro dela com cuidado para não acordá-lo. Logo começa a andar. Alguns metros depois, percebe uma luz roxa vindo do fundo da caverna. E então, resolveu seguir seu brilho. No meio do caminho, Asier se encontra em uma parte da caverna onde possui três caminhos. Um com a luz roxa e os outros dois eram sombrios.

Asier - O que será que tem nesses outros caminhos? É melhor não querer ver. As pessoas das séries e filmes sempre se ferram fazendo isso.

Asier continua seguindo a luz. Após entrar no caminho iluminado, poucos metros depois, encontra um lugar muito parecido com onde estava dormindo. Pois lá não havia uma saída. Ali havia uma espécie de sarcófago. O brilho saira dali. O mesmo havia uma forma bem incomum e alguns símbolos.

Asier - O que é isso? ...Deve ser algo que protege um item mágico. Que alguém muito importante e forte guardou aqui. Acho que eu não deveria mexer em um item assim. Mas nesse momento, talvez eu precise. Vai saber o que tem nessa floresta. Ainda faltam mais 100 quilômetros para chegar em Angélica. Eu vou abrir. ...Mas e se não for? Se for algo maligno, selado aqui? E se for também... alguém que está aqui, morto... ou até vivo? ...Não vou saber até abrir. Se acalma e...

...

Aika estava nos céus da floresta. Próxima da caverna.

Aika - Cadê esse gato? Ele não está long-

Aika vê um brilho roxo muito forte e cai do trenó de centenas de metros de altura.

Aika - Merda! Flutuar!

Aika para de cair e começa a flutuar.

Aika - Esse brilho. Ele saiu de próximo da caverna. Foi Adalek? Não é possível.

Os cavalos continuaram correndo pelos céus.

Aika - Levar Suzuria!

Os cavalos somem.

...

Aika havia pousado na frente da caverna, e logo, entra. A caverna estava com pegadas de lama.

Aika - Alguém esteve aqui a pouco tempo. E acho que não saiu ainda.

Aika corre para dentro da caverna, encontra Asier caído no chão com o sarcófago aberto. Sua mochila estava em cima de sua barriga.

Aika - Merda!

Aika coloca dois dedos no pescoço de Asier...

Aika - Está vivo.

Que acorda com um susto.

Aika - Aaaahhh!!

Aika se assusta e cai para trás, no chão.

Asier - Desculpa, desculpa, desculpa! Eu não sei o que me deu.

Aika - ...Tudo bem. Qual o seu nome?

Asier - Me chamo Yasashi Aisuku.

Aika - Eu sou Aika Ikeda.

Asier - (Eu falei meu nome verdadeiro!) Eu disse Yasashi? Desculpa. Eu me chamo Asier Longoria. Por algum motivo, eu não esqueço esse nome... Ele pode ser o nome de alguém que não lembro agora. Minha mente está confusa.

Aika - Tudo bem. Asier... Nome bonito.

Asier - Obrigado.

Aika começa a encarar Asier de um jeito, como se quisesse...

Asier - Porque está me encarando assim? Quer me matar, é?

Isso aí.

Aika - Toyakoto Ewoyabak Ami!

As mãos de Aika brilham em roxo.

Asier - Que diabos você disse?

Logo, volta ao normal.

Aika - Que estranho. Você não está possuído.

Asier - Possuído?! Que?! Como assim?!

Aika - Tem um sarcófago atrás de você.

Asier olha para trás.

Asier - Wow! Está aberta. Tinha algo aqui?

Aika - Você provavelmente perdeu a memória. Não é possível alguém te trazer aqui tão rá-

Tobi sai da mochila e se espreguiça.

Aika - Huncho!

Asier - Esse gato é seu?

Aika - Sim. Eu estava procurando ele.

Asier - Você sabia que seu gato sabe usar magia?!

Huncho começa a se esfregar em Aika.

Aika - Não me dê mais esse susto, Huncho!

*Miado*

Aika - Eu sei. Foi eu que ensinei.

Asier - Um gato sabe usar magia! Isso é... incrivel!

Aika - Minha irmã disse a mesma coisa.

Asier - Voltando a falar dessa coisa de possessão, aconteceu algo de que eu não lembre?

Aika - Eu não consigo te dizer com 100% de certeza. Mas algo bem estranho aconteceu. Alguns minutos atrás, eu vi um brilho roxo muito forte. Isso fez eu cair das Suzurias que estavam me trazendo até aqui.

Asier pega seu livro.

Asier - Suzuria. Cavalos geralmente brancos com cristas e caudas de fogo. Se explodem quando acham que sua vida está sendo ameaçada. (Igual o que o Yama disse!)

Aika - Você escreve isso desde quando?

Asier - Um senhor chamado Kamakiwo Nito me deu para me ajudar a sobreviver.

Aika - Ah... Você não lembra de nada antes de chegar aqui?

Asier - A última coisa que lembro é de chegar aqui, porém, próximo a porta. Aí, dormi lá. E Tobi dormiu no meu lado.

Aika - Tobi? Quem é Tobi?

Asier - É como eu chamo seu gato.

Aika - Alguém pode ter te trazido aqui e aberto o sarcófago para o demônio te possuir ou algo do tipo. Mas acho que não. Eu vi a explosão acontecer, e acho que não daria tempo.

Asier - Demônio?!

Aika - Sim. Mas fica tranquilo. Ele parece não estar no seu corpo. (Ele pode estar no 7º portão da sua alma. Mas só se a sua magia de proteção fosse muito forte. Você não parece ter magia alguma.)

Asier - Eu realmente não sei o que aconteceu. Agora eu só quero tomar um banho e descansar.

Aika - Você precisa mesmo. Seu rosto está um pouco ferido e seus pés com muita lama. Vou te levar até minha casa. Minha irmã vai cuidar de você.

Asier - Obrigado.

Aika - Vamos.

...

Durante o vôo:

Aika - De onde você veio? E porque está vivendo assim?

Asier - (Ela não pode saber.) Eu não lembro de onde eu vim ou de quem sou filho. Só lembro de ter perdido meus 4 irmãos. Eu estou atrás deles... Estou preocupado.

Aika - Como você perdeu seu irmãos? Você é irresponsável, por acaso?

Asier - Eles não são crianças. Eles tem a minha idade. Acho que... algo me teleportou para a frente da casa de Kamakiwo. Eu estava desmaiado e vi ele quando acordei.

Aika - Que estranho. Você só lembra dos seus irmãos. Lembra o nome deles?

Asier - (Eu não gosto de mentir... Ainda mais para uma garota.) Não. Apenas os rostos deles.

Aika - Se vocês realmente foram teleportados, muito provavelmente, todos estão em lugares diferentes. Nós temos vários mundos por aqui. Vai saber onde eles estão.

Asier - É verdade.

Aika - Mas não vamos desistir. Eles podem ter tido a sorte de ter achado alguém legal e confiável. Assim como você achou.

Asier - Espero. (Espera... Ela está se chamando de legal e confiável? Que convencida. É verdade, mas seja mais humilde!)

...

Aika - Chegamos.

Aika e Asier estavam na frente da casa de Aika e Aiko.

Aika - Mana!

Aiko sai de dentro da casa.

Aiko - Oi... Quem é esse? ...Não vai me dizer que é seu namorado?

Aika - Para de falar besteira. Eu achei ele na floresta, e junto com Huncho.

Huncho pula do trenó e vai até Aiko miando.

Aiko - Oi, Huncho! Não faça mais isso, seu gato... fofo.

Aiko acaricia Huncho enquanto Aika e Asier descem do trenó.

Aiko - Qual o seu nome, garoto?

Asier - Asier Longoria.

Aiko - Asier? Nossa, que... Diferente. Bom, eu me chamo Aiko Ikeda.

Asier - Nossa, que... Igual.

Aiko - Sim... Minha mãe deu esse nome para facilitar de sermos associadas.

Asier - (Associar realmente é bem fácil. Mas diferenciar, é um pouco difícil.) Que cidade e país estamos?

Aiko - Angélica, Hanlor.

Asier - Era aqui que Kamakiwo queria que eu viesse.

Aiko - Kamakiwo? Você o conhece? Ele está vivo?

Asier - Sim, porque?

Aiko - Ele salvou minha vida... E teve que fugir do povoado por conta disso.

Asier - Que?! Porque?

Aiko - Quando eu era adolescente, na época da academia, quando eu ainda morava em Aslor, o reino foi invadido. Esses magos mataram o professor que liderava meu grupo, dois dos meus colegas de grupo e... o garoto que eu amava. Arata tinha o sonho de se tornar rei. Assim como Kamakiwo, ele salvou minha vida. Mas morreu para isso. Porque ele não deixou eu ir? Quando essa invasão acabou, o reino estava totalmente destruído. Eu comecei a chorar sob o cadáver de Arata, e pouco tempo depois, eu vejo o rei e alguns guardas reais vindo em minha direção. Eu fui acusada por participar dessa invasão, apenas por eu ser a única sobrevivente do meu grupo. Eu também não estava ferida. Eu fui condenada à pena de morte. Eu tremo até hoje ao lembrar disso. Quando o rei estava prestes a cortar minha cabeça, aparece Kamakiwo. Ele colocou todos naquela sala em ilusão, e me libertou de lá. Logo, ele fugiu do reino para não ser morto. Até hoje me pergunto o porquê dele fazer isso. Ele arriscou a própria vida por uma desconhecida.

Asier - Ele não podia iludir todas aquelas pessoas denovo?

Aiko - Sim, mas não de uma vez. Ninguém tem esse espírito todo. Uma hora ele se esgota. E quando acaba, a ilusão acaba também.

Asier - (Kama não me explicou direito o que é espírito. Mas prefiro não perguntar.)

Aika boceja.

Aika - Estou morrendo de sono.

*Miado*

Aika - Vamos.

Aika e Huncho entram em casa.

Asier - Realmente já está tarde. Tchau. Boa noite.

Asier começa a caminhar.

Aiko - Para onde você pensa que vai?

Asier - Para uma pousada.

Aiko - Já são quase 11 horas. As pousadas não atendem mais. Só amanhã. Passe essa noite aqui em casa.

Asier - Isso é sério?

Aiko - É sim. Vamos, entre.

Asier - Obrigado.

Aiko e Asier entram na casa.

...

Aiko, Aika, Asier e Linda estavam sentados ao redor de uma mesa redonda de madeira.

Aiko - E então, Asier. De onde você veio? Onde nasceu?

Asier - Minha mente está confusa. Eu não sei quem são meus pais, acho que vim de Aslor. Só lembro dos meus irmãos.

Aiko - Você lembra o nome deles?

Asier - Não.

Aika - Ele disse que foi teleportado para a casa desse tal de Kamakiwo. E parece que não lembra de mais nada antes disso. Só dos irmãos.

Aiko - Que estranho.

{

Kamakiwo - Quando seu dinheiro acabar, procure Edward Dubois.

}

Asier - Meninas. Vocês sabem quem é Edward Dubois?

1...

Aika - Edward Dubois? Não.

2...

Aiko - Edward... Dubois... Esse nome me parece familiar.

3!

- Que casa bonita.

Um ser com roupas pretas e máscara brancas com um grande bico, aparece de repente. Os três se assustam. Aika e Aiko fazem pose de batalha. Asier e Linda congelam.

Aiko - Quem é você?

Asier - (Ele está usando uma máscara de peste negra?)

- Vocês acabaram de me invocar.

Asier - Invocá-lo? Espera... Você é Edward Dubois?

Edward - Certa resposta.

Asier - Como nós te invocamos?

Edward - Ao dizer o nome de um Miho, três vezes, você o invoca.

{

Asier - Vocês sabem quem é

\Edward Dubois/?

1...

Aika - \Edward Dubois/? Não.

2...

Aiko - \Edward... Dubois/... Esse nome me parece familiar.

3!

}

Edward - A partir desse momento, vocês são os únicos humanos que sabem disso.

Asier - Nós somos os únicos que sabem disso?

Edward - Os únicos humanos. Nesses mundos, há várias outras criaturas... Porque me invocaram?

Asier - Não foi nossa intenção invocar você. Nem sabíamos disso.

Edward - Agora vou ter que seguir o primeiro que disse meu nome até que nós morramos... duas vezes.

Asier/Aiko/Aika - Duas vezes?

...