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Capítulo 34

Princesa Shahnaz POV:

Jahangir posiciona o Imperador em seu leito e se afasta respeitosamente, muitas pessoas se reúnem nos aposentos, logo os curandeiros e sábios chegam e se posicionam ao redor do grande Shahanshah e começam a examiná-lo, então discutem entre si e iniciam os preparados e infusões para lhe dar.

Todos estão curiosos e aflitos e se mantém a espera de notícias, mas a grande esposa real, Mirza e eu estamos à frente de todos, observando todos os procedimentos em silêncio a princípio.

— Então, qual é o mal que assola o Imperador? – pergunto.

— É muito cedo para dizer, mas achamos que o grande Shahanshah tem a febre. – um dos sábios diz, deixando todos preocupados.

— Vamos nos dedicar intensamente para tratá-lo, Alteza, estejam certos disso. – outro sábio diz.

Agradecemos e Ashtad faz questão de dispensar a todos, dizendo que informará quando houver notícias sobre o Imperador, então todos fazem reverência e se retiram. 

Passamos a noite toda na alcova e dispensamos a Imperatriz para descansar um pouco, afinal não adiantará ficar ao lado dos sábios se não poderemos ajudar em nada, basta a presença de Mirza e eu, os servos darão assistência se precisarmos. 

Amanhece e o general vem ver se precisamos de alguma coisa, mas dizemos que a situação permanece sem alteração, será importante que Jahangir continue com suas atividades, o vemos concordar, se despedir e sair. 

— Vá descansar um pouco, eu continuo ao lado do Imperador. – Mirza me oferece e eu aceito.

Vou à minha alcova, minhas damas preparam meu banho, entro na tina rapidamente e logo saio, me visto e vou para o leito, descanso por algumas horas.

Desperto e sou avisada que está na hora do banquete da tarde, mas não sinto apetite, apenas me arrumo e sigo para a alcova do Imperador, esperamos até o entardecer e finalmente há a boa notícia do seu despertar, que logo é transmitida por Asthad a todos do palácio. 

Mas os sábios e curandeiros não estão otimistas, afinal a febre não cessa, pelo contrário continua alta e com o passar das horas o Imperador começa a ter tosse, se queixa de dores no corpo e recusa a se alimentar.

Passam três dias, o Imperador continua prostrado no leito com uma febre altíssima e sem qualquer previsão de melhora, segundo os sábios e curandeiros, vendo que o trono está sem regência, decido tomar uma providência. 

Peço que a Imperatriz, Mirza venham comigo e convoco os Sirdares e nobres para a sala do trono.

— Convoquei todos aqui porque precisamos tratar de um assunto importante, todos sabem que o Imperador está passando por uma situação crítica e o trono está sem regência nesse momento, por isso devemos definir alguém para essa função até seu retorno. – digo. 

— Penso que o mais correto seria a Imperatriz ou Vossa Alteza. – Sirdar Kansbar diz.

— Não desejo tamanha responsabilidade, fui educada para gerir meu palácio e não o governo da Pérsia. – a Imperatriz diz. 

— Vejo sempre o Imperador escolher o Sirdar Kansbar para essa posição, por isso vim à corte para lhes questionar, quero que me deem seu parecer. – digo.

— Grande Shahanshah tem educado Vossa Alteza para assumir seu trono, Princesa Shahnaz, é o momento de assumir sua posição e também a vontade dele. – Babak diz e toda a corte concorda.

— Alguém se opõe a Princesa Shahnaz na regência do trono? – Behrooz pergunta e todos negam.

— Que seja essa a sua posição, minha irmã. – Príncipe Mirza diz. 

— Que seja conforme a escolha de todos, aceito a regência do trono e que o grande Shahanshah retorne em breve. – digo e todos sorriem.

Discutimos sobre os assuntos do dia, que incluem as necessidades do povo, assim como suas questões, os recebo e decido o que há para resolver e os nobres dizem que me saio bem. 

Dispenso a todos e seguimos para o salão do banquete, assim que terminamos, vou à alcova do Imperador para ver como está, ao adentrar os aposentos o vejo gemer e vomitar.

— Majestade, quero lhe dizer que hoje a corte decidiu me colocar como regente do império até o seu retorno. – digo e ele me olha, põe sua mão direita sobre a minha, tosse e sorri.

— Essa sempre foi a minha vontade, Shahnaz. Você está pronta para governar e sei que o fará como eu, somos parecidos. – o Imperador diz, mas sua voz está fraca e nem parece ter a austeridade de sempre.

Logo o vejo vomitar mais uma vez e recusar comida, está pálido, ainda se queixa de dores e os sábios não conseguem resolver com seus preparados e infusões, mandamos mensagens para outros virem com esperança de que tragam novas experiências e que possam curá-lo, mas os dias vão se passando e nossas esperanças se desvanecendo. 

Como pode o rei dos reis, o invencível, estar prostrado em um leito?

 

O Narrador: 

Aos poucos as notícias sobre o acontecimento com o Imperador e suas consequências vão tomando grandes proporções, caminhando além dos muros do palácio, passando por Persépolis e mais adiante de suas fronteiras. 

No harém todas estão aflitas e tristes com a situação do Imperador, anseiam por notícias, que raramente chegam através da Imperatriz ou mais frequentemente pelas damas da Princesa Shahnaz, que pede para que sejam avisadas. 

Atefeh planeja seu plano de vingança e agora que imagina que ninguém se lembra da alcova dos nobres Omid e Sinbad, faz questão de se esgueirar e invadi-las. Espera o anoitecer, põe sua capa e segue para o primeiro aposento, adentra e procura por toda parte, mas nada encontra, então decide seguir para o segundo e vasculha em todos os cantos e encontra as mensagens com seu nome, de certo o nobre desejava acusá-la, mas também encontra a direção dos rebeldes da Pérsia, o que lhe será muito útil para seu plano atual, guarda tudo e volta à sua alcova apressada.

Então senta, pega uma pena, tinteiro e pergaminho e escreve uma mensagem. 

"Aos Rebeldes, 

Lhes escrevo para informar que o Imperador Shahanshah Akbar sofre de grave enfermidade e não lhe restarão muitos dias de vida, deixando como regente a frágil Princesa Shahnaz Akbar, ocasião propícia para um enfrentamento com vitória para Vossas Senhorias.

Neste momento o exército se encontra exausto pelas guerras enfrentadas e desanimado pelo estado de seu grande Imperador.

Disseram à regente que os rebeldes estão nas fronteiras com Susa e Pasárgada, de modo que seu general irá combatê-los nessa região, deixando o forte desprotegido, momento perfeito para seu ataque. 

Digo para que não percam a oportunidade e eu a minha vingança.

Atefeh, uma aliada."

Então enrola o pergaminho, sela e remete aos rebeldes da Pérsia por meio de um mensageiro. 

No decorrer dos dias, a Princesa Shahnaz, a regente, é confrontada com uma informação na sala do trono.

— Rebeldes precisam ser contidos com urgência, todos os carregamentos estão sendo saqueados, assim como os viajantes, Vossa Alteza precisa tomar alguma providência. – Fravardin diz.

— Qual a sua recomendação, respeitáveis Senhores? – Princesa Shahnaz pergunta.

— Precisa ser uma medida drástica, afinal nenhuma outra adiantará. – Heydar diz.

— Deve ter uma boa estratégia em mente, uma vez que eles estão agindo em grupos em fronteiras distintas. – Babak diz. 

— Devíamos atacar ambas as fronteiras ao mesmo tempo, evitando que os rebeldes escapassem. – Sarod sugere.

— Muito bem-dito, concordo. – Payam diz.

— Como seriam essa ação? – Rashne pergunta.

— Compreendo como fracionar a tropa em duas, fazendo-as avançar ao mesmo tempo sobre o inimigo, sem lhes dar chance de defesa, estou certo? – Sirdar Kansbar diz e Sarod concorda.

— Que me diz, general? - Princesa Shahnaz pergunta.

— Se Vossa Alteza permitir eu irei e pretendo seguir o conselho dos sábios, dividindo as tropas e avançando sobre os inimigos sem lhes dar chance de revidar, mas... – general Jahangir começa a dizer.

— Diga o que lhe preocupa, general. – Princesa Shahnaz pede.

— Me ausentar do império neste momento crítico, cumprir meu dever, mas deixar o forte e a família imperial sem a devida segurança. – general Jahangir diz e todos concordam.

— Pode ir e cumpra seu dever, leve duas tropas e deixe quatro no forte, nomeie algum homem de confiança para sua função durante a seu período de ausência, saberemos nos defender se houver algum risco, lembre-se de que também sou guerreira. – a Princesa Shahnaz diz e o general concorda. 

— Que fique o comandante Simin em meu lugar, desta vez, porque Cy e Dareh irão comigo. – o general Jahangir diz e todos aprovam. 

Tudo fica acertado para a partida do general amanhã pela manhã, então a Princesa Shahnaz dispensa a todos, que saem da sala do trono e seguem para o salão do banquete.

Desfrutam da boa refeição e agradável companhia, apesar do silêncio e quando a Princesa Shahnaz se retira, todos fazem o mesmo, indo para suas alcovas, enquanto ela segue direto para os aposentos do Imperador para ver seu estado, que permanece inalterado, então segue para seu merecido descanso, mesmo que não vá conseguir dormir essa noite, aflita com a viagem de Jahangir.

 

General Jahangir Azimi POV:

Depois da audiência na sala do trono, onde resolvemos que eu irei às fronteiras de Persépolis com Susa e Pasárgada, mesmo que meu instinto diga que eu não devo sair do palácio, sigo as instruções de Shahnaz, chamo Cy e Dareh e mando que organizem suas tropas para seguirmos amanhã cedo para conter os rebeldes, preparamos as armaduras e armamentos e distribuímos e então vamos descansar ou pelo menos tento, mas a minha noite é insone.

Confessar o amor por Shahnaz diante de todos me libertou de uma prisão porque hoje todos sabem a quem pertence o meu coração, mas agora mantém cativas todas as expressões dessa veneração, embora não possam limitar a intensidade dos nossos olhares, apreço e devoção. 

Na sala do trono como a regente, sinto seu olhar de amor sobre mim, nada mudou, pelo contrário, sinto orgulho de vê-la reinando, tão altiva quanto o Imperador, a mesma Shahnaz que vejo nos campos de batalha. 

Em breve vai amanhecer e partirei para mais essa jornada. 

Penso no grande Shahanshah, hoje é o décimo dia de sua febre, enviamos mensageiros aos melhores curandeiros e sábios de toda a Pérsia para virem tratar de sua enfermidade e devem chegar a qualquer momento, todos estamos aflitos por sua recuperação, em especial a família imperial e os nobres. 

Sigo para o quarto de banho e me arrumo, vou ao salão do banquete e encontro com todos, os cumprimento e desfruto da deliciosa refeição e companhia, então me despeço e me encaminho para as portas do palácio e quando noto Shahnaz vem se despedir de mim, junto com os nobres. 

— Siga com Ahura-Mazda, cumpra sua missão e volte para mim. – Shahnaz começa falando alto e sussurra no final. 

Todos os nobres se despedem com desejos de sorte e sucesso, vejo que as tropas, animais e carroças estão posicionadas, dou o comando para partimos e então marchamos.

Cavalgamos juntos por muitas horas até Pasárgada, então deixamos Cy com sua tropa e a orientação de aguardar e observar todo o movimento, para atacar somente na próxima noite.

Enquanto isso, sigo com Dareh e sua tropa para Susa, uma jornada de mais um dia inteiro, chegamos pela manhã e nossa estratégia é aguardar até o anoitecer, momento em que normalmente os rebeldes costumam atacar os viajantes e saquear as cargas. 

 

O Narrador: 

Logo após a partida do general, novos sábios e curandeiros vem chegando ao palácio para examinar o grande Shahanshah, que está prostrado em seu leito há dez dias, recusando alimentação, com tosse e se queixando de dores por todo o corpo, em especial no ventre, mas sua febre, que estava altíssima, começa a ceder, o que todos veem como um bom sinal. 

Começam a tratá-lo com novos preparados, elixires e infusões, sob os olhares atentos da Imperatriz, Princesa Shahnaz, Príncipe Mirza e Ashtad e fazem questão de explicar à Vossa Majestade o que estão fazendo e para que serve cada preparado e beberagem.

Princesa Shahnaz segue para a sala do trono e realiza a audiência atendendo os súditos e suas petições, realizando os julgamentos necessários e encerra ao entardecer, dispensando todos os nobres e seguindo com eles para o salão do banquete.

Assim que terminam, Shahnaz se despede e como tem feito todas as noites, vai à alcova do Imperador para saber de seu estado e conversar brevemente a respeito de seus feitos, buscando sua aprovação e aceitação, logo depois segue para seus aposentos. 

Rebeldes fogem de Susa e Pasárgada e decidem se encontrar na Pérsia para elaborar sua estratégia de combate, organizar todo o grupo de uma só vez, conferir os armamentos e animais para que todo o ataque ao forte em Persépolis ocorra de maneira organizada e o império seja tomado de uma só vez das mãos dos Akbar.

Todos concordam e a jornada dura um dia e meio, já que o grupo que está em Pasárgada deve desviar sua rota para chegar no destino final, a Pérsia. 

Então assim que se unem, firmam suas estratégias de combate, conferem os armamentos, animais e homens e marcham para Persépolis, como muitos estão caminhando, atrasa e por isso demoram um dia e meio para chegarem e tudo está determinado para a invasão no cair da noite. 

 

General Jahangir Azimi POV:

Dareh, a tropa e eu montamos acampamento e por um dia inteiro aguardamos, mas não há vestígio de qualquer rebelde ou sinal de que eles tenham passado por aqui, então entendemos que nos enganaram. 

Reunimos todos os nossos pertences e saímos a toda velocidade, retornamos apressadamente para Pasárgada porque o comandante Cy deve estar precisando de nós, de tal maneira que chegamos ao anoitecer e nos surpreendemos com a calmaria na fronteira.

Comandante Cy nos informa que não há nenhum movimento estranho ou inadequado desde que os deixamos aqui, então chegamos à conclusão de que algo de grave pode estar acontecendo no forte, reunimos todos os nossos pertences e partimos apressados rumo ao forte em Persépolis. 

 Conforme o entardecer vai chegando a aflição segue me consumindo porque meu instinto diz que algo de terrível pode estar sucedendo e a minha ausência e das tropas pode ser crucial nesse momento, se ao menos eu pudesse fazer alguma coisa, além do que está sob meu controle, que é acelerar a marcha desses homens e animais. 

 

O Narrador: 

Quando a lua está alta, os soldados que estão na guarda percebem uma grande movimentação se aproximando dos portões do forte e despertam o comandante Simin para informar que há um grupo de rebeldes e estão cada vez mais próximos do palácio, então ele toma duas medidas urgentes, manda Gazsi e Jaspe despertarem e organizarem o exército imediatamente e vai até a Princesa Shahnaz. 

— Princesa Shahnaz, por favor desperte. – Mojgan pede bem próxima ao leito, afinal Ashtad não pode invadir sua alcova.

Ela desperta ao ouvir Mojgan a chamando a essa hora da noite.

— Por que me chama à essa hora? O que exige minha intervenção urgente? – Princesa Shahnaz pergunta.

— Falaste bem, minha menina. O comandante deseja lhe falar com urgência, vista-se. – a serva diz. 

Mojgan a ajuda com as vestes reais e em minutos a Princesa está pronta para atender o comandante, mas decide seguir direto para a sala do trono, ordena que Asthad desperte todos os nobres e os convoca também. 

Pouco tempo depois todos adentram a sala do trono e a reverenciam. — Estou esperando que diga o motivo para nos despertar a essa hora. – exige.

— Há uma ameaça de invasão, os rebeldes estão às portas do forte. – comandante Simin diz. 

— Então foi uma armadilha que fizeram para o general? – Babak pergunta.

— Com a intenção de deixar o forte mais vulnerável. – Heydar diz.

— Não é o momento para conjecturas, nobres Senhores, devemos pensar em uma estratégia de ataque. Onde estão os outros comandantes, Simin? – a Princesa Shahnaz pergunta.

— Preparando o exército, Alteza. – comandante Simin diz.

— Quanto tempo teremos até a invasão ou ataque? – Sirdar Kansbar pergunta.

— Qual o contingente dos rebeldes? – Sarod questiona. 

— Cinco mil homens organizados e armados, que devem invadir o forte em questão de poucos momentos, enquanto nosso exército ainda dorme e está despreparado. – Simin diz. 

— É o momento de empunharmos as nossas espadas e enfrentarmos os inimigos. Avante Pérsia! – a Princesa Shahnaz diz e todos repetem.

Saem da sala do trono, retornam às suas alcovas rapidamente, se vestem e pegam seus armamentos, vão em direção às portas do palácio, enquanto os comandantes seguem tentando despertar e organizar o exército. 

Atefeh se alegra de ver que seu plano está dando certo e decide ir até a torre porque quer ver de perto todos os acontecimentos, mas disfarça entraja roupas de seu filho e capa. 

Princesa e os nobres sobem nas torres e andam pelas muralhas com aljavas e muitas flechas e atiram para atingir os rebeldes e acertam muitos deles, mas também quase são atingidos, felizmente usam as colunas como proteção.

Atefeh é ironicamente atingida pela flecha lançada pelo líder dos rebeldes, mas não diz nada, apenas continua escondida e a tira, quase urrando de dor e sangrando muito. 

— Viemos para tomar o trono do império, Princesa Shahnaz! – o líder deles diz.

— Veio conquistar uma vergonhosa derrota e sua morte. – a Princesa Shahnaz diz e todos ouvem os rebeldes rirem.

— Está na hora de vocês pararem de se acovardar sobre os muros desse palácio, venham lutar. – o líder desafia, depois de algum tempo.

— Abram os portões! – a Princesa ordena e todos olham para ela preocupados com a invasão dos rebeldes, sem entender a estratégia dela.

Rapidamente todos Shahnaz, Simin e todos os nobres descem das muralhas e seguem para o pátio, a primeira grande leva de guerreiros do exército começa a vir, ainda lentos e sonolentos e a ordem da Princesa é acatada.

Então os rebeldes avançam sobre os persas e o embate começa, Shahnaz empunha a sua espada e luta bravamente contra os inimigos com destemor e segurança, matando-os sem piedade e tentando ajudar os nobres, que começam a duelar arduamente pelo império, mesmo que suas funções sejam as administrativas, estão dando suas vidas pelo Imperador. 

 

General Jahangir Azimi POV:

Vamos nos aproximando do forte quando a lua está alta, algum tempo antes do amanhecer, mas conforme vamos nos achegando percebemos que seus imensos portais estão fechados, mesmo assim há uma grande agitação está instalada em seu interior, zunir e tilintar de espadas, o que me deixa desesperado.

Assim que o guarda me vê no portal de entrada o abre para mim...

Invado o pátio com as duas tropas e iniciamos o confronto com os rebeldes, é nesse momento que vejo a Princesa Shahnaz no embate com o que deve ser o líder deles, quero me aproximar, mas qualquer distração pode levá-la à morte, então me mantenho próximo e com a espada empunhada, atento a qualquer que seja o movimento ao redor. 

Vejo o líder atacar e matar o comandante Simin, logo depois avança e investe contra Shahnaz se esquivar e contra-atacar, logo depois é a sua vez de fazer o mesmo, então as espadas se chocam e cruzam no ar, ele a golpeia usando seu corpo para tentar desequilibrá-la e funciona, mas ela não cai e o chuta, fazendo com que o líder caia e perca a espada, mas nesse momento ele opta por usar um pedaço de lança quebrada para lutar e golpeia Shahnaz nas costas, que sente dor, com o escudo o golpeia no braço, seguem duelando arduamente entre golpes e contragolpes, até que a Princesa consegue finalmente atingir seu ventre de uma só vez, ganhando definitivamente o confronto. 

Então o exército imperial dizima os rebeldes e enfim podemos comemorar mais uma vitória, desta vez da Regente Shahnaz Akbar!