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Capítulo 8

Prov. Alisson Rose Potter

Ele diz isso retorna me beijar, mais paramos por falta de ar, caminhamos até estacionamento, ele me acompanha da minha monstra, eu tenho uma R1, uma das motos mais rápidas, eu pego capacete, mais antes que eu possa colar, Jay me puxa para ele e me beija suavemente, eu senti outra vez uma eletricidade passar por mim, eu sei que ambos temos muitas coisas para superar, principalmente Jay, ele passou por muitas coisas ruins.

- Preciso ir.

- Têm certeza que está bem para pilotar, afinal você andou bêbedo.

- Relaxa! Eu estou bem e o feito já passou, nunca consigo manter por muito tempo... Meu organismo trabalha rápido.

- Me liga assim que chegar.

- Sabe que se conhecemos pouco tempo né?

- Loira! Eu sinto uma ligação com você, então me liga, porque eu me importo com sua segurança... Até porque você será minha.

- Não acha que está exagerando pouco não, nem começamos se conhecer, você está querendo me transforma em uma prioridade sua, nem sonhe com isso School, porque assim nem devíamos tentar nada.

- Transforma lá em que? - Diz gargalhando

- Qual é? Esse seu papo todo, já me deixou em alerta.

- Relaxa Loira, eu não prendendo fazer nada disso, eu quero alguém para dividir qualquer coisa, alguém que posso contar. Não um fantoche em minhas mãos, mais alguém com suas próprias maneiras e pensamentos.

- Nesses requisitos podemos ir devagar, não colocar caroça na frente dos bois.

- No seu tempo.

Coloco capacete, subo na monstra, trânsito estava tranqüilo, não demorei muito para chegar em casa, ah pior parte era vir para casa, porque sabia que encontraria Carla, por mais que tenta me esquecer de tudo que me incomoda, sempre temos que voltar para realidade.

Nesses oito anos que vivo com ela, nunca a chamei de mãe, até porque quem foi que me abandonou foi ela, eu sei que ela amava Emy, mais teve coragem de abandona - lá também, eu posso ter muitos defeitos mais nunca deixe minha irmã, éramos inseparáveis, mesmo com nossa diferencia de idade, Emy tinha dezenove anos quando faleceu e eu tinha dez na época, ainda sinto muito falta dela, de absolutamente tudo, era pessoa mais importante da minha vida.

No pior dia da minha vida, fui obrigada vir para um país que desconhecia, apesar de ter aprendido a falar Inglês neste novinha, não eram os mesmos costumes, era tudo muito diferente do que estava a costumada, meu pai Bruno sempre em incentivou a mim e Emy, aprender outras línguas é por isso que eu falo influente Francês, Italiano, Russo, Alemão,

Hembraico, Japonês, Português, Espanhol, Libras, Iraqueano é Chinês.

Enfim eu sempre amei ter conhecimento das coisas que me cerca, na época que papai estava vivo, ele viu minha paixão por livros, então me ensinou a ler e escrever aos três anos, com quadro anos já lia sem muita dificuldade, escrevia perfeitamente, era uma amante da literatura, foi por isso que eu guardei minha herança para fazer faculdade de Literatura Inglesa, porque eu amo esse mundo.

Por que Carla jamais me ajudaria nesse requisito, ela sempre deixou claro que estou de favor, isso sempre me incomodou.

Mais o que ela não sabe que faz duas semanas que recebi uma carta do Brasil, minha terra natal, sim não sou Americana, nasci no Brasil, mais Carla e Americana então sou parte Americana também, mais enfim retomando o que estava dizendo, essa carta era do Advogado de Emy, eu nem sabia que ela tinha um, mais essa carta diz que se alguma coisa acontece com Emma, ficaria com toda sua parte da herança dela, Emy nunca havia tocado nesse dinheiro porque guardava para faculdade, mais ela jamais poderá realizar, nessa carta diz que era para mim fazer o que achar melhor.

Como se ela soubesse que precisaria dele, daqui alguns dias será transferido para minha conta, tomei uma decisão, eu vou usar esse dinheiro para comprar um apartamento, sair dessa casa que me faz tão mal.

Eu posso me virar, eu tenho trabalho estável, eu posso imobiliária como eu quiser, ainda assim sobrará bastante para me virar durante ums dois anos.

Exatamente o que eu varei, respiro fundo é entro em casa, me deparo com uma Carla transtornada, Deus o que houve?

- Boa noite, Carla.

- Quando iria me contar?

- O que?

Ela jogou o papel em minha direção, dou uma rápida olhada, eu sei que ela encontrou carta envida do Brasil, daria tudo para ela parar com essa mania de vasculhar minhas coisas.

Em um dos surtos de Carla, me tomou todas as coisas que eu tinha de Emy, tudo que restou desse surto, foi uma corrente que estava em meu pescoço, uma fotográfica de nós duas na praia, tirada pelo papai.

Droga! Ela está com um olhar perdido.

- Isso me pertence Carla, é um crime ler cartas que não diz respeito.

- Emma deixou tudo que tinha para você, foi por isso que você a matou. - O que? Ela enlouqueceu de vez, daria minha vida pela dela, Emy era tudo para mim, que santides é essa!

- NÃO FALA MERDA CARLA, EMY ERA TUDO PARA MIM, EU PERDI MINHA IRMÃ, AMIGA, MÃE, MINHA FAMÍLIA. JAMAIS DESEJEI MAL ELA. DARIA TUDO PARA DELA AO MEU LADO... SOUBE DISSO Á POUCO TEMPO, MAIS DARIA TUDO PARA DELA AQUI.

- EU ODEIO VOCÊ, POR SUA CAUSA PERDI MINHA FILHA, MEU BEBÊ, VOCÊ DEVERIA TER MORRIDO NAQUELE MALDITO ACIDENTE, NÃO ELA, VOCÊ, ALISSON!

- TAMBÉM SOU SUA FILHA INDESEJADA, MAIS TUDO BEM CARLA, NUNCA MENDIGARIA SEU AMOR, NÃO DE UMA PESSOA OCA COMO VOCÊ. NÃO PRECISO PASSAR POR ISSO, FORAM OITO ANOS DOLORIDOS VIVENDO COM VOCÊ. CHEGA! CANSEI DE SER HUMILHADA, ESTOU INDO EMBORA, MAIS NUNCA MAIS OUSE ME PROCURAR. QUER SABER DONA CARLA, EMMA JAMAIS MERECERIA NASCER DE UMA PESSOA TÃO VAZIA COMO VOCÊ. POR QUE MINHA IRMÃ MERECIA ALGUÉM MELHOR DO QUE VOCÊ, EU TENHO PENA DE VOCÊ SER

TÃO VAZIA POR DENTRO.

- EU ODEIO VOCÊ, ODEIOOO!

A deixo gritando lá embaixo, começo arrumar todas as minhas coisas, em caixas e bolsas, havia trazido uma semana antes caixas do restaurante, depois de algumas horas tudo estava encaixado.

Eu vou ao banheiro do quarto de Carla, pego uma caixa que tinha todas as fotos que ela tirou de mim, assim que cheguei, voltei e as guardei dentro minha bolsa, eu não poderia levar tudo de moto, Droga!

Eu pego meu celular, procuro número de Dean meu melhor amigo.

- Alis? Precisa de algo?

- Dean, eu preciso de um grande favor seu.

- Fala maninha.

- Aquele apartamento que me disse ainda está vazio?

- Sim, porque?

- Será que consegue falar com dono ainda hoje, eu preciso dele, eu não posso continuar aqui, eu preciso da sua ajuda para levar minhas coisas, não posso levar tudo de moto.

- Para sua sorte cara meu parça... Ele já seu mana, chego daqui dez minutos, junto com meu irmão Noah.

- Obrigado mano, você não sabe o quando me ajudou.

- Lembra, irmãos é para isso.

- Valeu.

Eu sabia que Dean me ajudaria, nós conhecemos neste do meu primeiro dia de aula na sexta série, viramos melhores amigos, contamos tudo um para outro, ele como meu irmão mais velho, ele têm dezoito anos, sempre foi assim um ajuda outro.