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Chapter 2 Cuidados.

Nova Casa,

Banho tomado cabelo lavado, piolhos retirados,

roupas novas.

Comida a vontade.

Nina gostava dalí , a tia nao tinha filhos

Nina com seus cinco ou seis anos queria ficar ali.Era tudo novo.

Ela nunca teve um quarto pra ela nem brinquedos, e aquela realidade era maravilhosa.

Penteados bem arrumados

Vestida como princesa, Nina chegando e seus irmãos nem acreditavam o quanto ela parecia uma princesa. Mas ela não podia falar com os irmãos nem se aproximar.

Regra imposta pela tia. Justificativa?

Vai pegar piolho e aprender o que não presta.

Nina obedeceu.

Nina aprendeu a acordar cedo, antes da tia.

Fazer café assar os pães.

Se algo estivesse errado, não tomaria café.

A depender do erro, nem almoçava,pois estava na bíblia quem não trabalha tampouco come.

Justificativas?

A tia falava: Ninguém te ama, não querem você, sua mãe também não quer.

Eu tô fazendo um favor pra você, e se você não fizer tudo que mando, também vou te mandar embora. E aí, quem vai te querer? Pra onde você vai?

Não havia pra onde ir, medo desbloqueado com sucesso, e a criança passou a ter medo do abandono, do futuro,e de não consegui que tudo estivesse do seu agrado. saber que não era amada a fazia chorar. E ela nem sabia porque.

Tempo passou e a rotina adicionada a novos afazeres e o medo absurdo de falhar, e não ter onde morar.

A tia ensinou a ler e isso foi ótimo, apesar de te apanhado quando errava.

E não poder ir pra escola, nem poder se aproximar de crianças, ali era um lugar bom,

ela teve sorte.

Ela ouvia da tia Otacilia, essas palavras.

Você precisa fazer as coisas que eu mando pois aí eu vou sempre querer que fique comigo

Religião!

Fazer parte da igreja, ser um modelo de sobrinha, educada, não interromper os adultos, não brincar com nenhuma criança, pois toda e qualquer criança poderia me ensinar coisas que não prestam.

Mas pera, tô com muita vontade de ir ao banheiro. Preciso esperar chegar em casa.

E a tia conversando.

O tempo passa: Até que.... Tia tô com muita vontade de usar o banheiro.

Um olhar quase assassino a fuzilou, a senhora na qual a tia estava conversando sobre a bíblia falou, vá ao banheiro criança.

A vontade tão forte maior do que o medo de apanhar. Fez ela levantar e ir.

Ao voltar um beliscão recebeu. Lágrimas rolaram, a senhora percebeu e olhou a criança com um olhar de pena.

Ao chegar em casa uma surra e uma porção de palavras duras. Uma promessa: da próxima vez que for ao banheiro da casa de alguém pegar bactérias e trazer pra minha casa, a surra será pior. E não vai comer hoje.

E assim, a criança não foi autorizada a comer.

Após os afazeres doméstico vá para o quarto.

A noite, por baixo da cortina da porta do quarto surgiu um prato sendo empurrado pela tia, que disse. Sua sorte é eu não deixar vc sem comer até amanhã, tá aqui. E empurrou o prato plástico até os pés da cama. E a menina chorou.

Comeu com as lágrimas caindo no prato misturando-se, com a refeição.

E ouviu a justificativa. Você é seu sangue ruim, me faz ser ruim.

A culpa é sua.

Josete Santos

Josetecreators' thoughts