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O Renascimento da Ômega

O que era pior que a própria morte? Bom, era morrer sabendo que ninguém sentiria sua falta, sabendo que sua morte era um favor para todos que você conheceu. Foi exatamente assim que me senti no dia em que morri. Eu era o fruto do amor do Rei Alfa Eclipse, numa época em que a ligação de companheiros era considerada sagrada, um filho nascido fora do casamento não era nada menos que sacrilégio... 'A culpa era dele, ele amou alguém além da sua companheira...' 'A culpa era dele, ele teve conhecimento carnal de uma mulher humana.' 'A culpa era toda dele, meu único crime foi nascer de sua luxúria.' Mas por que esse Rei Alfa, meu pai, estava perfeitamente seguro, enquanto eu era odiado, desprezado e culpado por tudo? Por que eu tinha que ser a moeda de troca do meu pai, usada para alcançar seus objetivos? Por que eu não podia receber uma rejeição como qualquer um, mas em vez disso fui assassinado por meu próprio companheiro? Por que fui morto antes mesmo de ter a chance de viver? Eu tinha mil perguntas e ainda assim não havia ninguém para responder e foi exatamente assim que morri... Então, por que meus olhos se abriram de repente naquele dia, um mês antes da minha morte? Seria por causa do meu pequeno segredo? Um segredo que não contarei a ninguém além de você... Pelo título da minha história, você deve pensar que sou um lobo Ômega... Não, você entendeu errado... Não sou um lobo Ômega, sou um lobo Alfa, e meu nome é Ômega. ~Segundo livro da série Renascimento do Lobisomem. *Não é uma prequela ou sequela de 'A Nêmesis do Rei Alfa', ambos os livros não são relacionados a não ser pela ambientação do mundo e pelo conceito de Renascimento do Lobisomem. *Arte da capa obtida na internet, todos os créditos para o artista original.*

JHeart · Kỳ huyễn
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Apenas Uma Coisa Certa (Cap.343)

Um riso abafado escapou de Celeste enquanto a memória desvanecia-se, já haviam passado tantos séculos e, de alguma forma, Celeste ainda lembrava-se de cada uma daquelas memórias com muita clareza.

Memórias de quando ela havia tocado pela primeira vez as trevas, do poder embriagador que vinha com ele e da grande causa na qual acreditava fazer parte.

Uma causa para a qual Celeste estaria disposta a ir até as últimas consequências e fazer qualquer sacrifício, até mesmo maculando-se com magia negra.

Assim, as trevas infiltraram-se, suplantando toda a luz que Celeste um dia conheceu, até que ela não pôde mais se distinguir delas.

Mas, em tudo que aconteceu, não eram as trevas que Celeste desprezava, mas sim sua própria confiança ingênua e lealdade cega.

O maior arrependimento de Celeste era nada mais do que a fada no tapeçaria, retratada em toda a glória em que Celeste uma vez acreditou e confiou... Até perceber o quanto estava errada.

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