Capitulo 03 – União e Conflito

O dia da divisão de times finalmente chegou na academia ninja de Konoha. Vulcana sentou-se em sua carteira, observando os outros estudantes com uma mistura de expectativa e ansiedade. Ela se perguntava com quais de seus colegas de classe seria colocada em um time e como seria sua vida como uma ninja de verdade.

O Hokage, Hiruzen Sarutobi, entrou na sala com um sorriso gentil no rosto. Ele começou a anunciar os times, revelando as combinações de estudantes que enfrentariam o mundo juntos. Enquanto os nomes eram chamados, ela sentia seu coração bater mais rápido, esperando ansiosamente pela sua vez.

Finalmente, o nome de Vulcana ecoou pela sala. Ela se levantou, olhando para o Hokage em busca de orientação. Ele a instruiu a esperar na sala enquanto seu time era formado. A sala esvaziou-se gradualmente, e Vulcana ficou sozinha, sentindo-se um tanto deslocada.

Enquanto aguardava, ela começou a recorda de certas memorias e interações com a uma garota de cabelos roxos durante seu tempo no laboratório de Orochimaru. Ela foi uma das poucas pessoas em quem Vulcana sentia algum tipo de confiança, perguntou se teria a sorte de a encontrar novamente.

Enquanto estava absorta em seus pensamentos, um grupo de ninjas da Raiz, entrou na sala. Eles a cercaram, deixando-a perplexa e insegura. Danzo havia dado ordens para levá-la para a Floresta da Morte, um lugar perigoso e cheio de desafios mortais.

Estranhado o pedido protestou e tentou resistir, mas os ninjas da Raiz não mostraram piedade. Eles a arrastaram para fora da sala e a levaram para a Floresta da Morte contra sua vontade. Ela se sentiu mais uma vez como uma prisioneira, presa em um ciclo de sofrimento e abuso.

Enquanto resistia contra os ninjas da Raiz, acabou utilizando seu poder de desastre natural, invocando a fúria de seu elemento de magma. A Floresta da Morte se transformou em um caos, com terreno se desmoronando, árvores em chamas e ventos furiosos soprando.

Em meio à destruição, Anko Mitarashi sentiu as perturbações e correu em direção à Floresta da Morte para investigar. Quando ela chegou ao local, ficou chocada com a cena que se desenrolava diante de seus olhos. Uma garota estava no centro do caos, sua expressão perturbada, seus poderes descontrolados.

Anko por algum motivo a reconheceu imediatamente como alguém que ela deve ajudar, embora não se lembrasse de seus encontros anteriores. O trauma de seu passado selava suas memórias, mas havia uma conexão instintiva entre elas. Anko sentiu uma profunda empatia pela garota, vendo a dor e a angústia em seus olhos.

Determinada a ajudar, Anko se aproximou com cuidado, falando com uma voz suave e tranquilizadora. Vulcana, no entanto, estava em um estado de turbulência mental, incapaz de distinguir amigo de inimigo. Em um instante de explosão emocional, ela liberou uma onda de poder de desastre natural, colocando Anko em perigo.

O poder de Vulcana ameaçava consumir a floresta e a todos ao redor. Anko, usando toda a sua habilidade e experiência, desviou-se dos ataques e procurou uma maneira de acalmar a garota. Ela não podia deixar que o desespero e a dor a levassem a destruir tudo à sua volta.

Com determinação, Anko conseguiu se aproximar o suficiente dela para colocar suas mãos sobre ela. Em um gesto corajoso, usou seu próprio chakra para criar um escudo protetor em torno de Vulcana, isolando-a do mundo exterior e acalmando seus poderes.

Aos poucos, Vulcana começou a se acalmar, seus poderes diminuindo gradualmente. Ela olhou para Anko, uma mistura de confusão e gratidão em seus olhos. Anko, por sua vez, sentiu uma conexão profunda com Vulcana, uma sensação de que estava destinada a protegê-la.

Enquanto as emoções se acalmavam, Anko ajudou Vulcana a se levantar e se afastar da destruição que haviam causado. O destino havia reunido Vulcana e Anko mais uma vez, e agora elas enfrentariam os desafios e perigos que viriam pela frente juntas, como uma equipe improvável, mas poderosa.