Guerra da Aniquilação Parte 9

POV: Terceira Pessoa.

Território Soberano, Lado Kree da Batalha, Próximo do Planeta Soberano.

Uma Semana Depois.

2020.

Com um grito sem som no vácuo do espaço, Thor girou seu corpo jogando o Stormbreaker envolvido de pela sua energia na vertical, a arma girou no vazio numa velocidade assustadora, atravessando e tostando o corpo de um grupo de insetos que estava prestes a atacar o franco da frota Kree, a arma não parou seu giro só aí, ela continuou até acertar e perfurar uma das naves gigantes Chitauri bem no seu canhão de energia, causando uma explosão em cadeia que levou metade da nave inimiga.

Sem tempo de comemorar, ele girou seu corpo e segurou com as duas mãos o inseto que veio da sua esquerda, as pinças do animal podem facilmente cortar metal, e seu ferrão perfurar a carne de um deus como ele, Thor, estava sendo cauteloso com esses animais, mas não era para menos, alguns dias atrás, eles chegaram até seu primeiro mundo Soberano ainda com vida sobre ataque, naquele Hel, ele viu várias pessoas morrendo pelo veneno, e outros sendo transformados por ele.

O inseto que ele estava segurando tentou perfurar seu corpo com o ferrão, mas ele foi inteligente torcendo seu corpo o tirando do caminho e depois abrindo sua boca como se estivesse rugindo, o que saio da sua garganta não foi um grito, e sim pura energia azul concentrada num feixe que cortou o animal ao meio. Segurando as duas metades do animal, ele as jogou o mais longe que conseguiu na direção do centro da batalha, aonde os feixes estavam sendo disparados como gotas de chuva.

O outro problema ou lidar com essas criaturas é sua regeneração anormal, que está dando muito trabalho para toda a frota.

Thor, não pode ser tão inteligente quanto seu irmão mais novo ou possui a mente travessa do seu irmão adotado, mas ele é um gênio em seu próprio campo, na batalha, por isso não demorou para ele varias formas de matar essas criaturas, uma dessa formas e as cortando ao meio e depois jogando suas partes o mais longe que ele pode, a outra e mais usada por ele no momento, simplesmente torrar esses seres com seu raio até quase não sobrar nada.

Nesse momento, uma moto espacial com um Chitauri a guiando passou próximo a ele, que agarrou a lateral dela subindo a bordo bem atrás do Chitauri, que só viu a mão negra da prótese dele ao virar seu rosto. Thor, segurou o ombro do Chitauri sem cabeça o puxando para fora dos controles e o jogando para trás, ele estendeu sua mão aberta chamando sua arma, enquanto a outra foi direto para os controles, movendo a moto espacial para um pequeno grupo de outras motos mais a frente, logo depois ele pulou para fora da nave, bem a tempo da Stormbreaker voltar para sua mão, e a moto atingir as outras, criando uma pequena reação em cadeia que destruiu dez delas de uma só vez.

Essas malditas motos são perfeitas para atacar naves espaciais, com uma grande mobilidade, elas fazem sempre a volta acertando as naves nas laterais ou por baixo.

Os Chitauri, estão causando tantos problemas quanto os insetos nesse momento, e o maior problema está vindo na direção dele serpenteando no vazio do espaço.

Leviatãs são armas de guerra terríveis, seu tamanho, armadura e mobilidade os tornam défices de matar, e numa batalha tão próxima quanto essa, eles mostram todo o potencial de destruição que eles podem causar, o que estava próximo a ele agora, por exemplo, um deles acabou de destruir uma pequena tropa de Sentinelas Kree, só com uma mordida, e os que conseguiram ficar inteiros, estão atacando as laterais do seu corpo imenso causando nenhum dano a sua armadura.

Por esse motivo, sempre que um desses está próximo, Thor escolhe cuidar dessa criatura.

Segurando com apenas uma mão o Stormbreaker, o corpo dele pareceu se transformar em energia, cruzando a distância entre eles num piscar de olhos, parando bem abaixo da cabeça do animal, que tem como seu maior ponto fraco a falta de velocidade. Com a cabeça do martelo da sua arma, Thor girou seu corpo atingindo o queixo da criatura.

"TRUMMMMMMMMMMMM!"

Depois do som do trovão, uma explosão de energia cobriu toda a cabeça do Leviatã, que continuou seu caminho serpenteando pelo espaço como se nada tivesse acontecido, ele ainda não sabe que morreu.

Mais insetos, agora um grupo deles, mais de vinte vindo na sua direção.

Uma chuva de raios saio do topo da cabeça do Stormbreaker, atingindo os insetos em cheio os destroçando no espaço, depois ele moveu levemente a sua arma para ter certeza que acertou todos eles, e após parar seu ataque e ver apenas pedaços dos corpos torrados flutuando, ele girou sua arma num golpe amplo no vazio, liberando uma onda de poder invisível que espalhou todos esses pedaços.

Finalmente, não havia mais inimigos ao seu redor, dando tempo para ele olhar o que estava a sua volta, e ele não está feliz com a visão.

Eles estão perdendo, o general Kree liderando essa pequena aventura se mostrou um péssimo estrategista, tanto que até mesmo ele, alguém que não é muito talentoso nesse quesito, percebeu isso facilmente.

A situação é um cerco total, suas tropas estão sendo presas lentamente numa armadilha de abate. Pelo menos o general Kree, entendeu isso e está tentando escapar dessa rede, usando os Sentinelas Kree como aríetes contra as naves maiores e os insetos, que estão se comportando como muralhas no espaço nos prendendo aqui dentro.

Ele precisa ajudar, abrir um caminho para todos o seguirem, mas ao fazer isso, ele pode ficar vulnerável para os insetos, por isso, ele não pode ser um aríete, ele tem que ser um raio, atravessando e destruindo todos os inimigos na frente dele em alta velocidade, só assim para evitar ser ferido.

Um bom desafio, um que colocou de volta o sorriso no seu rosto.

Segurando sua arma agora com as duas mãos, seu corpo começa a gerar e liberar energia, só que dessa vez, os raios não iam muito longe do seu corpo de forma aleatória, em vez disso, eles fizeram uma curva ao redor dele, e no final, se transformaram numa bola de eletricidade.

Essa bola então voou como um míssil mirando bem no centro da defesa inimiga, fazendo voltas e mais voltas no ar desviando dos aliados, mas sempre atropelando os inimigos, e não ficou nada para trás depois disso, apenas pequenos pedaços triturados.

Ele continuou assim, até acertar a maior nave inimigo, fazendo com que essa bola de energia explodisse para todos os lados, atingindo todas as naves próximas e também os insetos, mas como não foi um ataque direto, eles não foram completamente mortos e estão mais uma vez se regenerando.

Em pé no que sobrou da nave destruída, Thor levanta sua arma acima da sua cabeça disparando uma pequena coluna de luz, chamando atenção de todos para ele, um sinal para seus aliados que ali estava a saída, mas também um para seus inimigos mostrando onde estava a presa mais poderosa do inimigo.

A batalha não acabou, eles só estavam começando.

POV: Terceira Pessoa.

Ponte de Comando da Nave Shi'ar, Território Soberano, Lado Shi' ar da Batalha.

No Mesmo Momento.

2020.

"Qual é a situação da batalha?" Gritou Araki, para alguém ainda vivo na sua nave.

Poucos segundos atrás, eles foram acertados em cheio por um inseto, que atravessou as defesas abrindo um buraco na ponte de comando, as medidas salva-vidas entraram em vigor isolando o buraco e afastando o inseto, mas não antes que a metade dos tripulantes no local fossem jogados para o lado de fora, o Capitão da nave incluído.

"Grande Sábio, perdemos quarenta por cento da nova frota, e os números de perdas não param de subir!" Respondeu um dos tripulantes, depois de se levantar do chão e olhar para seu console.

"Como está o Gladiador?" Akari, voltou a perguntar.

"Ainda preso Sábio, nossos equipamentos dizem que a mais de dois mil insetos o atacando agora!" Respondeu outro tripulante.

Como as coisas aconteceram tão rápido? Se perguntou Araki.

Após adentrar ainda mais no território inimigo e sofrer os mesmos tipos de armadilhas, eles se acostumaram com esse tipo de guerra, e seu exército se tornou um especialista em matar insetos e conter seus ataques supressas.

Qual foi o erro que eles cometeram que os deixou dessa forma?

Eles subestimaram muito o fator de infecção dos insetos e os seus números, até que eles foram completamente superados e acabaram nessa situação.

E como eles ainda não estão no mundo principal dos Soberanos, nem mesmo naquele sistema solar, ele tem total certeza que esse não é o exército principal inimigo.

"Onde estão os Kree?"

"Eles estão na mesma situação que nos Sábio, e estão recuando para se reorganizar!"

Se eles tivessem sido um pouco mais rápidos, o exército estaria unido nesse ponto, e a batalha tomaria um rumo muito diferente que esse.

"Vamos recuar e nos unir com os Kree, mesmo que isso signifique retroceder na guerra!" Ordenou Araki.

Retroceder numa guerra, ou mais precisamente desistir de terrenos conquistados que vão ser mais uma vez retomados pelo inimigo, é o mesmo que perder a guerra e recomeçar do zero mais uma vez, um erro terrível, mas ele não vê outra opção a não avançar ainda mais, arriscando chegar ao seu destino só com dez por cento dos seus homens.

Lentamente então, a ordem foi dada, e todos se moveram em conjunto a seguindo enquanto seu inimigo não parou de se jogar contra eles.

POV: Terceira Pessoa.

Mundo Soberano, Sala do Trono.

No Mesmo Momento.

2020.

Thanos, o Titã Louco, entrou pelas grandes portas do palácio dourado dos Soberanos, local aonde uma das maiores raças do universo reinou por muitos milhares de anos como se fosse dono do local. Não havia guardas ou pessoas ao seu redor, pelo menos vivos, os únicos dois seres ainda respirando eram a Alta Sacerdotisa Ayesa, e o homem Soberano do lado dela olhando para Thanos, como se ele fosse um monstro, o que ele era.

"Sua tentativa de defesa foi ridícula, confesso que estou muito decepcionado com os Soberanos." Comentou Thanos, andando até o início das escadas douradas até parar, olhando diretamente para Ayesha, sentando o seu trono.

"Você está aqui para morrer, Titã!" Gritou Ayesha arrogantemente.

"Metade do seu mundo foi queimado pelo meu exército, seu exército de máquinas e seus casulos genéticos foram completamente destruídos, sua raça reduzida apenas a metade, e mesmo assim, você acha que vai vencer?" Perguntou o Titã, achando graça de tamanha estupidez.

"Tudo pode ser reconstruído e reconquistado, assim que você morrer pelas mãos da minha maior criação, seu exército vai entrar em colapso!" Gritou Ayesha, se levantando do seu trono parecendo bem fora de controle.

Ela errou em pensar que tinha tempo o bastante para deixar Adam, se acostumar com seus poderes. O escudo foi desativado e as defesas foram completamente destruídas logo em seguida, tudo isso pela mão do Thanos, que limpou o céu com um simples estalar dedos, fazendo chover metal torcido sobre as cidades, não, por uma metade inteira do planeta, depois disso vieram os insetos e Chitauri para limpar os sortudos que conseguiram ficar vivos.

Em apenas uma hora, metade do seu planeta foi deixado sem vida, só Ayesa e Adam, ficaram intocados no seu castelo.

"Muito bem então garoto, vamos ver se você consegui me deixar entretido até o evento principal!" Falou Thanos, levantando seu braço revelando as duas joias na sua manopla negra.

Adam odeio esperar, ele queria partir para o ataque antes que o Thanos, consegui-se romper suas defesas, mas ele não podia ir contra as ordens da sua senhora, isso está gravado no seu DNA, então ele esperou e escutou metade do seu planeta natal evaporar, a mais longa hora da sua curta vida.

E agora, com o sinal da sua Sacerdotisa, ele voou na direção de Thanos, com os dois braços esticados disparando contra ele rajadas duplas de energia cobrindo seu corpo.

Coberto por essa energia, Thanos nem mesmo se moveu, até que Adam, estava prestes acertar seu peito com os punhos, a mão de Thanos, atravessou essa energia e agarrou o pescoço dele, parando seu avanço, e depois o enfiou no chão.

Com um sorriso no rosto, ele olhou para o pequeno desafiante e disse.

"Você vai ter que fazer melhor que isso, Garoto!"

Antes dele poder dizer qualquer coisa, Thanos puxou seu corpo do chão e o jogou para esquerda, o fazendo acerta o ponto alto do telhado o atravessando e voando para longe.

Ele olhou para o buraco, mas antes de ir atrás dele, Thanos apontou sua manopla para Ayesha.

"Não, espere…"

Ela não conseguiu terminar, um tentáculo escuro perfurou sua cabeça a matando na hora.

Com isso acabado, ele foi atrás do seu pequeno desafiante com um sorriso no rosto.