Capitã Marvel Parte 2

POV:Baldur.

Cruzador Imperial Kree,1995.

Laboratório da Mar-Vell.

Os cinco membros da Starforce, junto de alguns soldados Kree usando armadura vão para o centro da nave. eu fico invisível e os sigo ficando um pouco atrás deles, no caminho, Yon-Rogg captura facilmente o "Gato" de Fury, devo dizer que estou surpreso dele não ter o devorado, então chegamos no centro da nave. todos parecem estar se divertindo, meu grupo estava conversando com os sobreviventes Scrulls.

"Confraternizando com o inimigo?"

Fury foi o primeiro a sacar sua arma, mas a única mulher do grupo dos Kree já estava pronta para atirar nele.

Yon-Rogg faz sua entrada jogando o "gato" de Fury na frente de Carol.

"O que fez com seu uniforme?"

É possível ver a raiva e a decepção no rosto dele por Carol ter abandonado as cores dos Kree.

"Mexeram na cabeça dela, como imaginávamos."

A mulher que me recordo se chamar Minn-Erva diz.

Como soldados bem trainados eles se espalham cobrindo cada lugar da sala, fiquei atrás de Yon-Rogg esperando o momento certo para atacar.

"A Inteligência Suprema vai endireitá-la." Korath, um kree de pele negra que fez parte do filme dos guardiões da galáxia diz.

Talos olha em volta talvez me procurando, vejo o medo em seus olhos, ele está pensando que talvez eu não possa chegar a tempo ou fugi.

"Estão vendo que eles não são soldados. Liberte-os. Eu me rendo."

Fala Talos esperando clemência para sua família, duvido que os Kree fariam tal coisa.

"E o núcleo?" Yon-Rogg olha em volta tentando achar a pedra do infinito.

"Você mentiu para mim."

Há lagrimas nos olhos de Carol quando ele diz isso.

"Eu a transformei na sua melhor versão."

Yon-Rogg realmente deve achar isso, ele foi criado dessa forma desde criança, para ele os Scrulls são nada, seres inferiores, uma infestação como ele já disse. Carol tenta disparar uma rajada de energia nele, mas ela não funciona, o limitador está ativo.

"O que foi dado pode ser retirado." Yon-Rogg fala presunçosamente.

Carol como uma louca ataca Yon-Rogg, mas é facilmente dominada pela sua luva que emite uma espece de campo de força que simula uma Telecinese, eu vejo um dos Starforce roubar a lancheira de Maria, dentro dele a o Tesseract brilhando com uma luz azul.

Os soldados Kree usando armadura começam a judiar dos sobreviventes dando golpes os forçando a andar, provavelmente escolhendo um bom lugar para eles serem executados, eu sei o que vai acontecer agora, então vou na direção deles, eu fiz uma promessa a Talos, então eu vou a cumprir.

Dois membros da Starforce estão escaneando Maria e Fury, junto deles estão dois soldados Kree.

"Espécie: Flerken. Ameaça: alta." Eles colocaram uma focinheira na boca do gato.

É um gato, não o Hannibal Lecter." Fury fala.

(Ele ainda não percebeu que o isso não é um gato? Como diabos essa cara se tornou o maior espião do mundo!)

O kree agora escaneia Fury.

"Espécie: macho humano. Ameaça: baixa a inexistente." Diz a voz mecânica do Escâner Kree.

"Isso está quebrado."

Fury arrancou uma risada de Maria e minha.

"Coloquem o Flerken na Helion." A Kree dá o gato para os dois soldados.

Eu estou pensando como devo matar eles. Carol não pareceu os matar no filme, e isso é um erro. Eles têm o sangue de milhares de vidas inocentes nas mãos, Minn-Erva por exemplo. Ela nos quadrinhos é uma geneticista, ela participou de um projeto para criar uma nova raça Kree mais evoluída e poderosa, ela não ligou em usar centenas de vidas inocentes como experimento para realizar esse objetivo.

Apareço na frente dos dois soldados Kree, um deles com o Flerken em mãos, com um giro da minha lança eu corto as suas cabeças as fazendo cair no chão deixando apenas seus corpos em pe.

Minn-Erva e a primeira a agir me apontando seu rifle e atirando em mim, desvio do seu primeiro disparo e jogo minha lança que atravessa seu coração. Não é porque ela é uma sádica que vou prolongar sua dor, ela ainda é uma mulher, sortuda.

Seu companheiro saca duas pistolas e atira várias vezes em mim, crio um escudo dourado na minha frente que me defende, eu faço o escudo se mover e se chocar contra seu corpo o fazendo bater na parede o deixando desnorteado por alguns segundos, tempo o bastante para eu chegar até ele e o segurar pelo pescoço.

"Nãooo...."

Ele tenta falar algo mais sua voz fica abafada quando eu o levanto do chão, uso um pouco do meu poder o fazendo se acender em chamas como uma árvore de natal, a chama dourada envolve seu corpo todo, segundos depois eu estou segurando apenas um esqueleto. solto o esqueleto e pego a única coisa intacta nele, o seu escâner. O mirei em mim, eu quero saber qual o nível de perigosidade que a inteligência supressa colocou nos Asgardianos.

"Espécie: macho Asgardiano. Ameaça: Extrema." Diz a voz mecânica do Escâner Kree

Largo o escâner e vou em direção de Maria e Fury que estão me olhando surpresos.

"Onde diabos você estava?"

Fury me pergunta enquanto eu o liberto de suas algemas.

"Carol precisa encontrar seu próprio caminho, infelizmente pra isso acontecer, ela precisa confrontar a inteligência suprema."

"É bom você ter está certo, onde está o cientista?" Ele olha em volta procurando aliado que deveria estar comigo.

"Ele escorregou e caio no chão, está na minha nave descansando agora." Minto descaradamente.

"Que belo cientista."

Parece que minha mentira funcionou, falando a verdade, não estávamos esperando muito do cientista desde que eles descobriram onde estava a nave da Mar-Vell.

"Precisamos ir ajudar Carol."

Maria não espera nossa resposta e vai em direção a porta, mas eu a paro.

"Como eu falei antes, ela precisa fazer isso sozinha."

"Ela pode se ferir"

"Eles não vão arriscar perde algo tão valioso, acredite em mim, eu já controlo todas as câmeras da nave, estou de olho em tudo que acontece com ela."

"Ele está certo Maria, temos que primeiro ajudar os refugiados."

No final ela aceita o que eu disse, Fury pega o Flerken no colo andamos pelos corredores mais rápido que podemos.

"Onde estão os refugiados?" Maria pergunta.

"Nas celas de contenção, estamos próximos." Respondo.

Encontramos alguns soldados no caminho, todos foram mortos por minha lança. Maria pegou uma das armas deles e devo dizer que ela é uma péssima atiradora. chegamos nas celas e eu vejo que ela está sendo protegida por mais dois guardas. sem querer mais tempo lidando com formigas eu fosso duas lanças de luz douradas que acertam os dois na cabeça os matando na hora. Fico de frente para a cela e vejo Talos junto de todos os refugiados que estão morrendo de medo.

"Senhor Baldur... eu achei que..."

"Eu fiz uma promessa e a você Talos, e um filho de Odin sempre compre sua palavra."

"Como abrimos as celas?" Fury olha em volta tentando achar um console ou chave para abrir as cenas.

"Não precisamos. veja."

Pouco depois as luzes começam a oscilar então elas a cela falha deixando todos livres. isso quer dizer que Carol finalmente libertou todos seus poderes, agora ela deve roubar os Tesseract e vir em nossa direção.

"Vamos para minha nave agora."

Todos nós corremos pelos corredores até que vemos dois soldados apontando as armas para nós, quando eu estou quase os matando uma luz os acerta, quando a luz reduz vemos Carol em volta de seu poder flutuando, seu corpo inteiro emana energia.

"Graças a deus vocês estão bem." Ela Fala.

"Você sabe que está brilhando, certo?"

"Eu explico depois, leve o Tesseract, Deixe a lancheira."

Carol tenta dar a lancheira para Fury que se afasta.

"Não vou tocar nisso."

"Quer uma luva térmica?" Ela diz brincando.

Nesse momento Fury tira a focinheira do Flerken, quando sua boca abre vários tentáculos saem de dentro dela devorando o Tesseract e deixando todos nos calados.

"Eu falei para ter cuidado com o Flerken várias vezes."

Talos que está com os sobreviventes fala atrás de nós.

"Você não me disse que esse gato era filho do Cthulhu!"

"Levem os Skrulls para o Quadjet e vão."

"Fury leve o Flerken com você." Eu interrompo.

"E você?" Maria pergunta para Carol.

"Vou ganhar tempo para vocês!" Carol não espera e voa em alta velocidade em direção ou que sobrou da Starforce.

"Levem todos eles até minha nave, eu vou atrás dela."

Ando devagar na direção que ela foi deixando todos para trás.

No centro da nave vejo Carol em cima das escadas com sua lancheira em mãos. a Starforce, junto de vários soldados Kree a cercando.

"Oi pessoal, Queda de braço pelo Tesseract?" Ela fala brincando.

"Eu achava você divertida, vamos acabar com isso!"

Yon-Rogg dá a ordem de ataque e todos os membros sobreviventes da Starfocer atacam Carol, ela então da um soco no chão liberando uma quantidade imensa de energia que faz toda a escada desabar, os soldados morreram esmagados pelos entulhos deixando só os três membros sobreviventes da Starforce vivos.

Um kree gigante com uma longa barba ativa suas duas luvas que brilham em azul, ele tenta atacar Carol por trás então eu fico entre eles, seu soco atinge bem no meu peito me fazendo ser arrastado pelo chão.

"Belo soco." Eu falo.

"Mais um dos seus novos amigos? Não importa, mate-o!"

Korath parte para o ataque com suas duas espadas brilhando em azul, Carol segura uma delas e a parte ou meio deixando Korath em choque, sem dar tempo para ele pensar ela atira uma rajada de energia no seu peito o fazendo voar para o outro lado da nave, mas como ela ainda não tem um bom controle sobre sua força, ela sobre o recuo e bate na parede da nave.

O grandão que acho que se chamava Bron-Char me ataca mais uma vez com vários socos que eu desvio facilmente, as habilidades de luta dele são muito boas, e ele é muito rápido para seu tamanho. eu seguro seu pulso e dou um soco bem no seu cotovelo quebrando seu braço como um graveto.

"HAAAAAAAAAA!"

Eu giro meu corpo e chuto seu peito o fazendo ficar preso na parede, Korath que estava trocando golpes com Carol vê o estado do seu companheiro e joga em mim sua última espada. eu a pego no ar e a jogo em Bron-Char, a espada atravessa seu coração o matando. o choque de Korath é aproveitado por Carol que o acerta com outra rajada com às duas mãos o tirando de combate.

(Eu vou poupar sua vida por que você tentou salvar seu companheiro.)

Carol vem em minha direção com a cara fechada, se não estivéssemos em uma luta eu garanto que ela me acertaria um soco.

"Por que você voltou?"

"Para ajudar é claro."

"Eu não precisava de sua ajuda."

Ela com certeza ainda está com raiva do nosso primeiro encontro, ela passou muito tempo treinando com Yon-Rogg, perdendo várias vezes, mas ela nunca perdeu tão facilmente quando lutou contra mim. quando eu estava prestes a responder os destroços da escada começam a flutuar no ar revelando Yon-Rogg.

Ele aponta sua mão para Carol que flutuar no ar, ele pula e a acerta bem no rosto e depois ele me olha.

"Quem é você?"

"Um cadáver não precisa saber meu nome."

Ele fica furioso com isso e joga vários destroços em mim, sou soterrado por várias toneladas de metal. quando me liberto vejo eles dois continuando sua luta.

Yon-Rogg continua jogando vários pedaços de destroços em Carol que desvia deles, até que ele a prende na parede com seu campo de força, Yon-Rogg pensando que conseguiu a vitória vem em direção dela com uma adaga. Carol libera uma onda de energia que o faz dar vários passos para trás. por causa da rajada de energia Carol solda a lancheira que se abre ou cair no chão mostrando que estava vazia.

"Bela distração" ele fala sorrindo.

"Jurava que tinha posto aí dentro."

Eu agarro Yon-Rogg atrás pelo seu uniforme é o jogo para trás. Ele se levanta e vê que está em desvantagem com todos seus companheiros de equipe fora de combate. então ele corre para o deque de lançamento e Carol dispara em alta velocidade o seguindo.