Baldur e Amora

Faz dois anos que estou viajando. depois que sai de Wakanda tive que fazer alguns desvios por conta da minha curiosidade. tentei encontrar os feiticeiros da terra, mas não tive sucesso, não tenho ideia de quanto a ancião nasceu ou como encontrar ela fora a localização dado pelos filmes, então eu desisti e volto para minha viajem de retorno.

Durante minha viajem passei todo o tempo estudando o vibranium e os poderes da entidade. fiquei cada vez mais supresso com as versatilidades do vibranium, as aplicações para ele são quase infinitas, ele não é tão resistente ou possui as qualidades magicas do uru, mas com certeza tem mais aplicações que apenas a criação de armas e armaduras.

Eu também acabei a recriação da minha segunda runa magica, Othala. Significa literalmente herança, em vez de buscar aumentar mais meus poderes essa runa vai tem outro propósito, aumentar os poderes daqueles mais próximos a mim. a ideia me ocorreu deste que estava estudando com os anões, tudo que preciso agora tatuar ela no meu corpo e começar a segunda fase do meu plano.

Eu me perguntei se é mesmo necessário aumentar ainda mais a força do meu povo, a reposta é sim. na guerra infinita o exército de Thanos era praticamente infinito, se ele tivesse demorada mais um pouco para recuperar as joias e o exército dele continuasse a atacar Wakanda, com certeza, ela seria destruída, não se engane com as imagens dos filmes mostrando os vingadores tendo a vantagem, o problema era que o exército de Wakanda estava sendo totalmente destruído.Os vingadores são realmente poderosos, mas um exército não e só formado de generais. Então, aumentar o poder dos meu povo e dos mais próximos a mim e logico e necessário.

"Senhor, nós chegamos."

Sai de dentro do meu "quarto" no interior do meu barco, Nordur está sorrindo olhando em frente com às crianças de Wakanda ou seu lado, eles ficaram muito próximos durante viajem, o general tem jeito com crianças. No horizonte posso ver a minha casa. de longe parece apenas uma ilha desabitada cercada por um grande número de palmeiras, sobrevoamos ela o mais rápido possível indo em direção ou centro da ilha.

Quando estamos próximos do centro e possível ver as grandes mudanças que a ilha sofreu no decorrer de dois anos. Vários campos de cultivo sendo geridos por mulheres e crianças, parece que o meu povo não está com problemas com comida.

Muitas pessoas estão construindo o que se parece se um projeto de estradas medievais. a várias casas douradas de vários tamanhos de maneira organizada sendo construídas também. quando passamos pelas pessoas trabalhando todas olham para o barco e acenando e gritam meu nome.

"Parece que eles não se esqueceram de mim"

"Como eles podem esquecer do seu líder senhor"

Quando chegamos no centro da ilha vejo que a construção do meu castelo ainda está em acontecendo de maneira acelerada.

"É bom estar de volta."

O barco começa a pousar de frente a entrada do castelo, quando ele toca o chão de dentro do castelo vejo Sieg e uma menina, eles vêm correndo em minha direção.

"General, leve as crianças para seus quartos e depois vamos levar eles para começar suas aulas."

"Sim senhor, vamos crianças"

Eles saem do barco é vão à direção da casa do general, durante a viagem o general concordou em deixar as crianças ficarem com ele, as crianças chamaram muito atenção do meu povo, eles nunca tenham visto uma pessoa com essa cor de pele antes.

"Senhor, bem-vindo de volta."

"Bem-vindo de volta"

Sieg e Freyja me falam depois de eu sair do barco.

"É bom está de voltar."

Nós movemos para uma sala já construída dentro do castelo.

"Então, como vão às coisas na ilha?"

Pergunto enquanto me sento numa mesa de madeira com Sieg sentado na minha frente.

"Estamos mais adiantados do que esperado na construção da cidade, meu senhor. com a ajuda da senhora Amora e dos seus discípulos as colheitas estão fartas, então temos muito alimento para o próximo inverno, só a construção do castelo que está mais atrasada."

Sieg me fala a última parte abaixando a cabeça pedindo perdão.

"Não tem problema, o atraso do castelo e por conta da falta de material, agora que voltei o material começara a ser transportado depois de alguns ajustes."

"Isso é uma boa notícia senhor."

"Como ela está?"

O clima entre nos estava um pouco tenso desde que eu a salvei, agora eu a deixei sozinha por dois anos, seu humor deve ter ficado dez vezes pior, nossas conversas a distância durante minha viagem foram apenas "profissional". e como se nossa relação se tornasse entre senhor e empregado.

(odeio essa sensação)

"A senhora Amora está trabalhando muito, de manhã ela dá uma grande ajuda nas construções com sua magia, de tarde ele está sozinha realizando a construção do que ela falou ser uma maneira de levar água encanada para todos, eu não entende o que ele quis dizer com isso, e de noite ela ensina seus aprendizes na montanha."

O projeto de água encanada deveria ser administrado muito anos depois, estamos ainda no início de tudo, Amora provavelmente quer adiantar tudo sozinha.

"Ela está trabalhando demais senhor."

Seig me fala com um rosto preocupado.

"Sim, eu concordo, por isso tenho que falar com ela agora."

"Ela está na parte oeste da vila senhor, colocando outros feitiços de proteção"

Eu me levanto e vou em direção a Amora.

Ando até a parte oeste da ilha, durante meu caminho vários moradores que sorriem e gritam de animação pela minha volta, fico feliz com alegria deles.

Saindo da cidade entrando na floresta numa caminha de mais de trinta minutos, então, vejo uma mulher de costas para mim, ela tem longos cabelos loiros quase tocando o chão. ela estava usando uma roupa verde-esmeralda de couro que deixava em evidência as curvas do seu belo corpo.

(Ela está cada vez mais bonita.)

Uma luz verde sai de suas duas mãos estendidas para alto, a luz verde que se parece com uma nevoa se expande a sua frente para depois ficar incolor.

(Ela ficou mais poderosa que antes)

"Suas habilidades de mágicas cresceram tanto quanto sua beleza."

Seu corpo se contrai num susto quando ela escuta minha voz, ela se vira e olha para mim supressa.

"Como você tem passado Amora?"

"Baldur?"

POV: Amora

Oeste de Genosha

É um grande desafio defender uma ilha tão grande sem ter pessoas olhando o mar o dia inteiro, como quase todos os moradores da ilha estão trabalhando na construção da nova cidade pensei em colocar mais feitiços com o poder de me avisar se alguém se aproximar da cidade. já fiz isso antes, mas por conta da expansão da cidade tenho que fazer mais uma vez.

Algumas messes atrás um navio de uma terra distante tentou sequestrar alguns habitantes que estavam cuidando das fazendas e fazer deles seus escravos, por sorte eu estava próxima. eu os matei e afundei seu navio, eu não contei isso para Baldur, era uma questão trivial.

E duvido que ele fique com raiva com a morte de mortais como aqueles, ele é muito gentil, mas eu sei muito bem a selvageria que ele só usa contra seus inimigos, isso é uma das muitas coisas que amo nele.

(Está pronto.)

É uma magia simples, na verdade, infelizmente não tenho o poder magico para cobrir toda a ilha de uma vez, mas não vai demorar muito, meus poderes estão crescendo dia a dia.

"Suas habilidades de mágicas cresceram tanto quanto sua beleza."

Sua voz me faz tremer.

"Como você tem passado Amora?"

Quando me viro o vejo, Vejo Baldur dando aquele sorriso caloroso como um sol da tarde.

"Baldur?"

Ele não mudou quase nada em dois anos, anos para os deuses são como messes. Ele estava usando uma armadura leve de couro dourada, com aquele sorriso no rosto que faz meu coração acelerar, a barba estava um pouco crescida, mas nada muito chamativo, seus cabelos estavam trançados e estavam quase do tamanho dos meus. Ficamos em silencio por alguns segundos olhando um para outro. eu estava me contendo para não correr é o abraçar, mas algo me impedia disso.

"Amora, isso tem que acabar."

Baldur me olha com o rosto agora sério olhando diretamente para meus olhos, por um momento achei que ele estivesse falando sobre nossa relação, isso me fez sentir medo como nunca antes na vida.

"Baldur.. Por favor..."

"Estou falando sobre sua culpa Amora, você está dedicando cada minuto dos seus dias no meu plano para a ilha, você quer me compensar por ter sido banido de Asgard. você pensa que isso é culpa sua. Mas não é"

Cada palavra que ele fala me atinge direto no meu coração, ele estava certo, sei que eu estava o afastando por causa da minha culpa, trabalhando dia e noite para transforma essa ilha num reino digno como Asgard para Baldur ser rei que ele estáva destinado a ser.

Aquele idiota do Thor nunca seria um bom rei, Loki não quer ser rei, ele ficaria feliz em deixar o trono para alguém com mais digno, o trono de Asgard pertencia a Baldur, não tenha ninguém mais merecedor, mas eu o fiz perde isso.

"Então o que eu deveria fazer? Como posso tirar essa culpa dentro de mim?"

Baldur me dá mais um sorriso e se aproxima ficando bem na minha frente.

"Você não me fez perder nada, em vez disso você me deu tudo"

"NÃO MINTA PARA MIM"

Começo a agir irracionalmente, lagrimas começam a descer do meu rosto, Baldur não grita comigo ou perde a paciência, só fica me olhando com aquele sorriso no rosto.

"Você deveria ser o rei de Asgard, tento o poder de um dos mais poderosos reinos do universo."

"Sim eu poderia, mas nunca quis isso, ser rei de Asgard quer dizer aceitar o peso dos pecados do meu pai e do meu avô. teria que governar tentando sempre compensar o sofrimento e os erros deles, eu teria que ser um governante melhor que meu pai, eu nunca quis esse fardo."

Baldur começa a limpar as lagrimas do meu rosto delicadamente, cada palavra dele parece remover um peso do meu coração.

"Você me salvo desse destino, me deu uma chance, me deu a liberdade e a oportunidade de criar meu próprio reino, mesmo que eu cometa erros iguais ou meu pai, eles serão meus erros, e de mas ninguém"

Eu estava feliz com cada palavra dele, finalmente estou não me sentindo culpada por seu banimento.

"Amora acredite em mim, eu não me arrependo nem mesmo um segundo de ter salvo você."

Ele segura meu rosto com às duas mãos e o levanta para olhar nos meus olhos, a pele dele e morna como sol de primavera, tão confortável.

"Se você acha que posso ser um bom rei então vou ser um bom rei aqui, mas a vida de um Asgardiano é grande demais para reinar sozinho."

Essas palavras dele me pegam mais ainda de surpresa.

"Oque você quer dizer"

Meu coração para pôr um segundo esperando a resposta.

"Se vou ser um rei, quero você como minha rainha, para passar essa pequena vida quase imortal com você."

Ele não espera minha resposta, e me beija, seus lábios eram mornos e doces, minha mente fica em branco até que ele agarra meu corpo para ficar mais próximo do dele.

Perco a noção do tempo enquanto o beijo, começa com um beijo gentil e doce, até ficar mais apaixonado, até que nos separamos.

"Então, você aceita?"

Ele me pergunta parecendo um pouco inseguro de minha resposta.

"Sim, vamos viver juntos, e quando o momento chegar, vou te seguir para o outro mundo."

Dessa vez sou eu que tomo a iniciativa de beijar ele.

POV: Baldur

Praia a oeste de Genosha.

Depois da minha declaração e dos beijos, nos dois andando juntos fomos de mãos dadas até a praia, ficamos sentados juntos apenas observando o oceano, nem uma palavra era necessária. Confesso que estava muito nervoso com a conversa, mas por sorte deu tudo certo.

"Bom, e agora?"

Quebrando o silêncio e pergunto.

Amora olha para mim com o rosto um pouco corado.

"Já que você falou que se tornaria o rei acho que você deve fazer sua coroação."

Ela estava certa, nunca falei que seria o líder da cidade, eu poderia indicar outra pessoa e comandar as coisas nas sombras, mas agora é diferente.

"Você não quis dizer nossa coroação, minha rainha?"

Dou um sorriso e ela abaixa a cabeça mais corada ainda.

"Sim"

Levanto o queixo dela é beijo seus lindos lábios mais uma vez, pela primeira vez desde da luta contra os gigantes de gelo, tudo está no lugar certo.