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Marvel: Baldur Odinson (PT-BR)

It starts like every story of reincarnation. but this time a scientist will learn to live and survive in the Marvel world as Odin's youngest son, with nothing but his intelligence. OBS: History in Portuguese of Brazil. Se vocês quiserem dar uma ajuda ao autor por gostarem do meu trabalho e poderem fazer isso, vou colocar o e-mail do meu PIX abaixo. PIX: gabrielhenrique059@hotmail.com Nome: Gabriel Henrique B de F Obrigado.

LordVoid · Tranh châm biếm
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Última Noite de Paz

POV: Terceira Pessoa.

Trono Ardente, Muspelheim.

Um Dia Depois da Quebra do Selo.

2018.

Muspelheim continua como sempre foi, um lugar vermelho por conta dos rios de lava rodeado de vulcões em constante erupção que jogam tantas cinzas no ar, que nenhum raio de luz atinge o solo, e com uma temperatura tão alta, que até mesmo os deuses suam e morrem desidratados.

E no centro de tudo isso, sentando no seu trono de pedra escondido pelas sombras, está o rei, o gigante de fogo, Surtur.

"Na primeira vez que vim para Muspelheim, eu odiei esse lugar, fiquei me perguntando se o motivo das constantes invasões dos demônios de fogo fossem apenas tentativas de fugir desse lugar miserável."

Hela, usando um longo vestido verde e seu elmo de chifres negros, está de frente para Surtur, sem demostrar medo, olhando para os lados como se estivesse num passeio.

"Mas depois de tantos anos presa, olho tudo com novos olhos, e vejo que seu reino tem um grande charme Surtur, você deveria decorar todos os outros reinos da mesma forma!"

{Esse é meu propósito, e minha última tarefa.}

"Eu sei, então, quando começamos?" Perguntou a deusa da morte, muito animada.

Surtur segurou os dois lados do seu trono de pedra e se levantou, revelando seu corpo imenso de trezentos metros de altura completamente.

Diferente dos outros demônios de Muspelheim que são chamas vivas, Surtur tem um corpo físico, corpo físico na forma de um gigantesco demônio de pele vermelha, cauda preênsil parecida com um lagarto, chifres negros, dentes pontudos e olhos amarelos fogo, seu cabelo são puras chamas, descendo por sua nuca até o pescoço. Ele não estava usando roupa, apenas chamas cobrindo sua nudez.

Ele não lhe responde, andou para sua esquerda na direção do rio de lava, e a cada passo, o chão tremia criando pequenas erupções nos vulcões ao seu redor.

Quando ele chegou na beirada, ele se abaixou e sua mão afundou no rio, após agarrar algo, o puxou com rapidez criando uma chuva de lava.

Agora em sua mão, está uma espada proporcional ao seu tamanho, toda negra carvão, sem detalhes, algo sem polimento, uma obra não acabada de um ferreiro.

{A Espada do Crepúsculo, com ela vou incendiar todos os nove reinos!}

"Sim, infelizmente você perdeu a chama eterna para poder a usar com todo seu poder." Fala Hela, não admirada com a espada.

{Perdida? Não, roubada, por Odin e seus irmãos, mas eles pagaram por isso!}

Depois de descobrir sobre o Rangarok, Vili e Vidar, irmãos de Odin, como jovens deuses, tiveram a ideia idiota de roubar a Chama Eterna da Destruição de Surtur para parar o Ragnarok, eles conseguiram fazer isso, mas acabaram morrendo após serem perseguidos por Surtur e seu exército, com apenas Odin conseguindo escapar, depois de suas mortes, os poderes dos irmãos foram passados para Odin, assim criando a Odinforce.

"Odin deveria esconder a Chama num local remoto e escondido do universo, mas conhecendo muito bem meu pai, sei muito bem que ele não ia perde de vista tal tesouro, ele deve estar em algum lugar em Asgard."

{E você vai trazer ela para mim!} Ordenou o gigante, se abaixando para Hela ver os olhos dele.

"Claro, por que não, mas vou precisar de uma pequena ajuda." Não intimidada, Hela vai contar o real proposito de sua visita.

{O que você quer?}

"Seu exército, todos eles!"

{Eles são seus, os use como quiser.} Surtur nem pensou duas vezes antes de aceitar.

Ele sabe muito bem que ela não vai o trair, o destino está escrito em pedra, ele vai ser que queimara todos os nove reinos no final, então, mesmo que ela o traia, de alguma forma, a chama vai cair em suas mãos, e Surtur vai se libertar desse reino para cumprir seu papel.

"Prepare tudo para mim, antes tenho que recuperar algo quebrado." Hela não esperou uma resposta, e se virou atravessando o nada e saindo desse reino.

POV:Baldur.

Castelo Real de Asgard.

Poucas Horas Depois.

2018.

(Isso é uma grande perda de tempo.)

Digo para mim mesmo, olhando para a festa que está acontecendo, aonde todos os guerreiros estão bebendo e se divertindo, inclusive Thor.

Depois do chifre foi tocado, viemos imediatamente para Asgard, mas Haimdall não quis revelar local exato que o selo foi quebrado por ordem de Odin. Então só podemos esperar enquanto o exército de Asgard se reunia e se preparava.

Após alguns dias sem fazer nada, o exército começou a festejar, e os salões do castelo real ficaram cheios com os membros mais importantes de Asgard, também festejando.

Se fosse o meu exército, tal postura seria algo ridículo, mas o povo de Asgard não é humano, e mesmo que o sinal de ataque toque agora, todos estariam preparados para lutar em segundos, já que intoxicação por álcool é uma coisa muito fácil de lidar com a medicina Asgardiana.

Então aqui estamos, numa festa, um evento que eu realmente não curto tanto quanto meus colegas Asgardianos, mas o fato de que meus preparativos estão acontecendo mesmo sem minha presença me tranquiliza o bastante para fazer o esforço de estar aqui.

"Irmão, vamos, se anime e beba também!" Gritou Thor no meu ouvido do meu lado, enchendo meu copo com mais hidromel.

"Vamos príncipe, se junte a nós!" Pede também Fandral, sentando na minha frente.

"E coma também!" Oferece o volumoso Valstagg, colocando uma coxa de um animal maior que meu braço no meu prato, enquanto come uma ele mesmo.

Para não fazer feio, sorrio para eles e tomo meu copo num só gole, fazendo todos gritarem de alegria.

Faz algum tempo que vi Thor feliz depois do que aconteceu com Jane, então não quero estragar o humor que ele ganhou quando se reencontrou com seus três amigos em Asgard. Sif não veio para o banquete, como uma mulher, ela está muito acima da idiote-se dos homens, e Hogun, está no seu mundo natal, cuidando de sua família.

Angela e Amora também estão se mantendo ocupadas, uma na arena e a outra na biblioteca de Asgard, minha mulher ficou muito tempo longe dela, e mesmo a visitando regularmente para roubar algum livro no decorrer dos anos que eu fui banido, a sensação de poder entrar lá livremente de acordo ela, é como voltar para casa depois de muito tempo.

"Devo dizer Thor, sinto muito pela senhorita Jane." Diz Fandral.

Thor para no ar com o copo próximo da sua boca.

"Mulheres são complicadas, mulheres mortais de Midgard são duas vezes mais." Diz ele, voltando a beber.

"O príncipe sai por alguns anos, e volta com um grande conhecimento sobre o sexo oposto, o que em nome da barba de Odin, aconteceu com você?" Pergunta Valstagg, na sua segunda coxa gigante.

"Vamos dizer que ele foi forçado a aprender, após ser acertado várias e várias vezes na cabeça." Respondo pelo meu irmão, arrancando uma grande risada dos dois guerreiros e dos soldados ao nosso redor.

"Meu amigo Thor está com dor, senhoras, por que não o ajudam!?" Clama Fandral, para às duas servas que estão enchendo os copos com hidromel, às duas olhando para Thor, só esperavam a permissão dele para pular no seu colo.

"Não meus amigos, hoje meu tempo é para pagar a minha ausência para vocês." Nega Thor, ganhando uma pouco mais do meu respeito, e deixando às duas servas tristes.

"Você tem certeza? Deveria aproveitar que Sif não está aqui." Tenta Fandral mais uma vez.

"Sif, ela realmente tem um jeito único para afastar as mulheres, só bastava um olhar para elas correrem envergonhadas." Ri Valstagg.

Thor acena dispensando as mulheres.

Antigamente, Fandral não precisava nem mesmo se dar tal trabalho.

"A Rainha!" Gritou uma voz chamando nossa atenção para às duas grandes portas do salão.

Minha mãe, usando um longo vestido simples dourado, entra no salão, fazendo todos se calarem em respeito, atrás dela, várias servas a seguem.

"Eu não quero interromper as festividades, mas quero alguns momentos com meu filho mais novo." Pedi ela, com seu sorriso no rosto.

Levanto-me e vou até ela, minha mãe estende o braço e o seguro, e nos dois, seguidos pelas servas saímos pelas portas, e o barulho volta ao normal segundos depois.

"Algum problema?" Pergunto-lhe.

"Ainda não, meu filho." Responde ela.

"Então a senhora quer conversa algum assunto sério?"

"Ahh Baldur, você é tão sério quanto seu pai, está aí uma coisa que Thor tem que te ensinar, se divertir um pouco, nos momentos certos."

"O momento certo, é numa véspera de uma batalha dessa magnitude?" Pergunto, não gostando muito.

"Quer hora melhor?" Diz ela, me levando para a lateral do castelo, aonde a uma janela com a vista magnífica da Asgard noturna.

"Nunca fui bom nisso mãe, relaxar antes de algo que está preste acontecer."

Minha mãe, se vira e olha para suas servas.

"Por favor." Pedi ela, e todos vão embora rapidamente nos deixando sozinhos.

"Divirta-se um pouco meu filho, você não vai ter tempo para descanso, por um longo tempo." Ela solta meu braço, e toca meu rosto, olhando para meus olhos.

Sinto algo nos seus dedos, energia magica, nada agressivo.

"O que foi isso?" Pergunto para ela curioso, minha mãe nunca usou magia diretamente em mim assim.

"Algo para o fazer se soltar um pouco, vai fazer efeito daqui a pouco."

"Você me drogou?"

"Não seja exagerado." Ri mais ainda ela.

Asgardianos são naturalmente resistentes a magia, a família real mais ainda, só que parte disso funciona por intenção, ou seja, se você ver e sabe que um feitiço vem em sua direção com a intenção de machucar, suas defesas sobem, mas quando é um feitiço de curar, por exemplo, ela abaixa, e como é minha mãe que usou o feitiço em mim, não houve defesas, mesmo esse parecendo ser um feitiço muito simples.

"Mãe, você sabe muito bem o que alguém com meu poder sem controle pode fazer."

Já me imagino colocando fogo em toda Asgard ou entrando numa briga contra Thor ou Odin.

"É por isso, que estou aqui, para controlar meu homem." Uma terceira voz diz, a voz de Amora.

Ela chega usando um longo vestido azul-celeste, com um belo decote, seus longos cabelos dourados foram presos num rabo de cavalo, e ela estava usando dois brincos dourados e um colar vermelho.

Amora sempre foi uma mulher assustadoramente bonita, mas agora, o charme dela chegou numa altura que até mesmo eu, que estou junto dela a tantos anos, não pude evitar.

"Ohhh." Foi tudo que consegui dizer, ela claramente gostou mais tempo que o normal para ficar dez vezes mais linda do que ela já é.

"É exatamente essa a reação que espero de você todas as vezes que me vê, lembre-se disso."

"Até você se juntou a ela?" Pergunto para Amora, não bravo, só achando divertido a situação.

"Pareceu uma boa ideia no momento, e você me conhece bem, adoro um pouco de caos, e um Baldur se divertindo sem preocupação, é algo tão raro quanto um eclipse."

Ela está certa, sempre me mantenho contido e no controle de tudo que posso.

"Agora vá, não deixe ela esperando, vão se divertir um pouco." Pedi minha mãe, dando um beijo carinhoso na minha bochecha.

Ela está certa, seria um crime não me juntar a Amora agora.

(Isso é o efeito do feitiço?) Pergunto para mim mesmo, andando até Amora.

Mas quem se importa, parece muito certo no momento.

"Vamos beber!" Digo então segurando a mão e puxando Amora de volta para os salões.