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HP: Domínio

Um homem morre, como vários outros o fazem todos os dias, entretanto, ele se vê renascido no corpo de um garoto. E existe uma variante maior, ele está em uma micro espaçonave enviada para o planeta terra. Que conveniência poderosa. Um ser detendo grande poder em um mundo de magia em que o maior pesadelo das pessoas é um homem cobra patético. Ele lhes mostrará o verdadeiro medo. 1 ano em Castelobruxo Pura fantasia de poder, esteja preparado para um mal sem motivação para isso.

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Casa

"Espero, por fim, que todos se sintam abraçados e acolhidos pela escola de magia e xamanismo do Castelobruxo." Irerê terminou dizendo.

Ele tinha passado algum tempo falando mais algumas coisas antes e os alunos já tinham ficado entediados.

Vendo isso, Irerê sorriu e balançou a cabeça.

"É o procedimento padrão, pessoal. Me desculpem. Agora iremos para a parte das regras."

Senti que os alunos novos se atentaram ao homem imediatamente.

"Precisamos deixar claro que é necessário o uso de robe estudantil durante o período de aulas. Quando irem para os dormitórios, serão entregues faixas da cor de suas respectivas casas, qual vocês podem amarrar no pulso ou no pescoço, da forma que desejar, desde que seja aparente." Ele deu uma pausa e reuniu força na voz.

"Não se pode atravessar o limite da Mata Etsa, local atrás da escola que se distancia do terreno nosso, é delimitado por uma linha mágica no chão, levem muito a sério o que estou dizendo. Se alguém ultrapassar a linha, saberemos imediatamente e aplicaremos graves penalidades. Apenas poderá passar quem possuir uma permissão especial. Estejam alertados que existem muitas coisas perigosas lá, e tudo isso é para lhes proteger." Ele fez uma expressão bem mais séria, varrendo a sala com o olhar.

"Espero que todos tenham entendido. Agora comam e se alegrem!" Ele fez um gesto exagerado com a mão, balançando-a no alto.

Uma luz dourada brilhou e voou para cima, atingindo o teto. Sumiu por um momento, mas logo voltou a brilhar com uma força renascida.

Uma linda junção de cinco cores, de todas das casas, se derivou dela. Eram como névoa, nebulosas em formas etéreas e estranhas aos olhos, mas que transmitiam uma aparência celestial, pequenos pontinhos de luz brilhando como estrelas dentro de si, mas de forma imaterial.

Um cheiro bom inundou a sala, além do cheiro da comida. E foi como se relaxasse os meus nervos, mas eu imediatamente forcei-me a ficar ativo, só por garantia.

Os alunos agora estavam muito mais calmos, enquanto os que chegaram depois ainda comiam e os de mais cedo já estavam completamente fartos. Eu também parei de comer e simplesmente fiquei observando os outros.

O tempo passou rapidamente, logo a comida das mesas desapareceram, interrompendo algumas pessoas no ato.

O garoto tímido na minha frente faltou chorar vendo tudo sumindo como se fosse um sonho mal aproveitado.

Ivo correu até o centro das mesas e parou, meio fumegante com um ar de quem iria vomitar.

"H-hora de ir para o dormitório!" Ele gritou o mais alto que conseguiu.

Vi Irerê sorrir e piscar para ele.

Todos se viraram e prestaram atenção no homem.

"Vinte e duas horas da noite é o limite para ficar acordado andando pela escola, e os alunos poderão sofrer penalidades caso sejam encontrados fora do dormitório além desse horário, v-variável de acordo a situação. Os monitores de sua casa mostrarão o caminho." Ivo terminou de falar, suspirando aliviado.

"Além disso, o café da manhã será sempre as seis e meia da manhã. Agora venham comigo."

Os alunos começaram a se levantar e ir em direção da porta.

Ivo já tinha se adiantado, abrindo apenas o lado esquerdo da grande porta dupla.

Revelou-se atrás dela uma escadaria que se alargava mais acima.

Ao lado da porta, cinco carrinhos de metal com várias faixas coloridas dentro estavam posicionados, e nem eu prestei atenção de quando foram colocados ali.

"Peguem de acordo com sua casa!" Ivo gritou, passando pela porta.

Todos começaram a entrar e ao passarem seguiam a instrução dada. Fui atravessando no meio da multidão e peguei uma faixa amarela, amarrando-a rapidamente no pulso. Então passei pela porta e subi os degraus atrás de Ivo.

"Eae, cara." Nem subimos metade quando de repente eu senti um toque no meu ombro, era Artur.

"Parece que estamos em casas diferentes." Ele disse, suspirando meio desapontado.

"Pelo jeito sim."

"Ao menos a minha casa tem pessoas legais, e a sua?"

Eu olhei para os garotos que se sentaram perto de mim antes. Estavam calados, o mais magro com a cabeça baixa olhando para os pés, embora o mais moreno tivesse um semblante mais animado. O garotinho pequeno simplesmente subia os degraus pulando, não por necessidade aparentemente.

"É uma probabilidade." Eu respondi simplesmente.

"Ha, meio vago... Mas não se preocupe, não seremos rivais ou coisa do tipo agora." Ele disse sorrindo.

"Hm, claro." Eu disse, os olhos brilhando com pensamentos sobre outras coisas.

Chegamos no final da escada, e agora tinham várias partições de caminhos, três na frente e outras ao redor, pois a escada acabava, mas tinha chão atrás do fim dela, estando circulada por um tipo de pequena cerca de metal.

Ivo esperou as pessoas começarem a chegar até encher o lugar.

Erguendo a mão para cima, ele chamou a atenção de todos.

"Monitores, sabem o que fazer, vão com os alunos para os dormitórios."

Algumas pessoas se destacaram, gritando ao chamar entre o mar de pessoas.

Um garoto e uma garota da cabelos loiros mais velhos ergueram as mãos mostrando uma faixa amarela em cada pulso, e outra faixa amarrada abaixo, mas preta e com algumas gravuras brancas.

"Alunos da casa Flavu, a casa amarela, venham até nós."

"Até mais, Nauac." Artur ao meu lado saiu correndo para os monitores de Jakaru.

Eu silenciosamente tracei meu caminho até a garota e garoto loiros, me disfarçando sobre suas costas.

Eles continuaram chamando por um tempo até que todos estivessem lá.

"Nos sigam, com cuidado para não se perder." O garoto disse.

Eram três corredores longos na frente, três atrás e um de cada lado, esquerda e direita.

Eles foram por um corredor alto que ficava no lado direito, de frente para a escada.

Conforme andávamos eu via os famosos quadros 'vivos' nas paredes, que de matéria viva não possuíam nada, provavelmente era apenas magia copiando as suas personalidades (dos retratados) quando vivos, mas ainda parecia impressionante.

Fiquei sozinho durante a trajetória toda enquanto virávamos alguns corredores.

O lugar era muito silencioso, e se não fosse os sons de passos e alguns vagos murmúrios, então seria como um lugar abandonado.

"Lembrem-se de não passear aqui de noite, podem encontrar um Bicho-Papão ou outras coisas indesejáveis." Um garoto mais velho disse de repente. Tinha um cabelo castanho que chegava até o ombro.

"Um o que?" O garoto magro e tímido perguntou com estranheza.

"Bicho-Papão, anda pela escola a noite e gosta de comer alguns cérebros, entende?" Respondeu o outro garoto, um sorriso adornando seu rosto.

"Eu conheço, mas não sabia que eles podiam fazer isso." Disse outro garoto, parecia ser da minha idade e com um cabelo preto e olhos azuis, seria considerado bem bonito.

"Pois fique sabendo agora, eles podem vir e te pegar a noite." Advertiu o garoto mais velho com um sorriso largo.

"Ninguém está rindo, Ruy. E ele só quer brincar com vocês, garotos." Disse uma garota mais velha, tinha um corpo forte - como um homem musculoso - e um rosto meio quadrado, bem alta, mesmo para sua idade.

"Quem aqui está querendo brincar, Carminda? Deixe eu cuidar dos pequenos novatos." Ele disse parecendo indignado.

De repente, em uma virada, Ruy, ainda distraído com a conversa, teve os pés deslizando para frente, o desespero breve passando por seu rosto, o corpo voando para o ar e começando a despencar para trás em um gesto dramático do meu ponto de vista rápido que assistia a tudo lentamente.