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O Beco Diagonal

Na manhã seguinte esperou o Tio Válter sair e pediu a tia para dar uma volta, depois de muito insistir e prometer fazer as tarefas de casa quando voltar, ele foi autorizado a sair, mas devia voltar antes do tio voltar do trabalho. Pegou o metrô, desceu e andou por uma rua familiar ate que viu escrito na frente do bar sujo: "O Caldeirão Furado", escondendo sua cicatriz com um chapéu, entrou, atravessou o bar ate um pequeno pátio murado, onde não havia nada exceto uma lata de lixo e um pouco de mato. Esperou alguém chegar para entrar junto na familiar rua de pedras irregulares que serpeava e desaparecia de vista, pegando a carta e tirando o segundo pedaço de papel o leu:

ESCOLA DE MAGIA E BRUXARIA DE HOGWARTS

Uniforme

Os estudantes do primeiro ano precisam de:

1. Três conjuntos de vestes comuns de trabalho (pretas)

2. Um chapéu pontudo simples (preto) para uso diário

3. Um par de luvas protetoras (couro de dragão ou similar)

4. Uma capa de inverno (preta com fechos prateados)

As roupas do aluno devem ter etiquetas com seu nome.

Livros

Os alunos devem comprar um exemplar de cada um dos seguintes:

Livro padrão de feitiços (1 série) de Miranda Goshawk

História da magia de Batilda Bagshot

Teoria da magia de Adalberto Waf ling

Guia de transfiguração para iniciantes de Emerico Switch

Mil ervas e fungos mágicos de Fílida Spore

Bebidas e poções mágicas de Arsênio Jigger

Animais fantásticos & onde habitam de Newton Scamander

As forças das trevas: Um guia de autoproteção de Quintino Trimble.

Outros Equipamentos

1 varinha mágica

1 caldeirão (estanho, tamanho padrão 2)

1 conjunto de frascos

1 telescópio

1 balança de latão

Os alunos podem ainda trazer uma coruja OU um gato OU um sapo.

LEMBRAMOS AOS PAIS QUE OS ALUNOS DO PRIMEIRO ANO NÃO PODEM USAR VASSOURAS

PESSOAIS.

O sol refulgia numa pilha de caldeirões à porta da loja mais próxima. Caldeirões – Todos

os Tamanhos – Cobre, Latão, Estanho, Prata – Automexediço – Dobrável, dizia um letreiro

acima, andando pela rua ate parar perto de um edifício muito branco que se erguia acima das lojinhas. Parado diante das portas de bronze polido, usando um uniforme vermelho e dourado, havia um duende, entrando foi ate a recepção e pegou a chavinha que veio junto com a carta e apresentou ao duende desocupado e o pediu pra sacar o dinheiro.

O duende o levou a uma passagem estreita de pedra, iluminada por archotes chamejantes. Era uma descida íngreme, em que havia pequenos trilhos, o duende assobiou e um vagonete disparou pelos trilhos em sua direção. Viajaram em alta velocidade por um labirinto de passagens cheias de curvas, eles mergulharam ainda mais fundo, passaram por um lago subterrâneo onde se acumulavam no teto e no chão enormes estalactites e estalagmites, ate que o vagonete afinal parou ao lado de uma portinhola na passagem, o duende destrancou a porta, e enquanto ela se dissipava saiu uma grande nuvem de fumaça verde.

Dentro havia montes de moedas de ouro. Colunas de prata. Pilhas de pequenos nuques de bronze, pegando algumas moedas ele voltou pro vagão que o levou de volta a recepção, saindo do banco foi direto a Floreios e Borrões onde as prateleiras estavam abarrotadas até o teto com livros do tamanho de paralelepípedos encadernados em couro, livros do tamanho de selos postais com capas de seda; livros cobertos de símbolos curiosos e alguns livros sem nada, comprando os livros necessários visitou a farmácia e comprou as misturas necessárias. Comprou caldeirão, balança e telescópio, foi a loja de roupa e comprou as suas vestes.

Então parou, andou ate a ultima loja que em letras de ouro descascada dizia Olivaras: Artesãos de Varinhas de Qualidade desde 382 a.C. Havia uma única varinha sobre uma almofada púrpura desbotada, na vitrine empoeirada um sino tocou quando ele entrou. Esperou pacientemente O Sr. Olivaras que na hora o reconheceu, ele disse: Achei que ia vê-lo em breve. Harry Potter, Você tem os olhos de sua mãe. Parece que foi ontem que ela esteve aqui,comprando a primeira varinha. Vinte e seis centímetros de comprimento, farfalhante, feita de salgueiro. Uma boa varinha para encantamentos.

– Já o seu pai deu preferência a uma varinha de mogno. Vinte e oito centímetros. Flexível.

Um pouco mais de poder e excelente para transformações. Bom, digo que seu pai deu

preferência, na realidade é a varinha que escolhe o bruxo, é claro. Então ele tocou na sua cicatriz e disse as familiares palavras: "Lamento dizer que vendi a varinha que fez isso, ela tinha trinta e cinco centímetros. Nossa. Uma varinha poderosa, muito poderosa nas mãos erradas... Bom, se eu tivesse sabido o que a varinha ia sair por aí fazendo, mais vamos medir sua mão". Estique o braço. Isso. – Ele mediu Harry do ombro ao dedo, depois do pulso ao cotovelo, do ombro ao chão, do joelho à axila e ao redor da cabeça.

Enquanto media, disse: – "Toda varinha Olivaras tem o miolo feito de uma poderosa substância mágica, Sr. Potter. Usamos pelos de unicórnio, penas de cauda de fênix e cordas de coração de dragão. Não há duas varinhas Olivaras iguais, como não há unicórnios, dragões nem fênix iguais. E é claro, o senhor jamais conseguirá resultados tão bons com a varinha de outro bruxo."

Harry de repente percebeu que a fita métrica, que o media entre as narinas, estava medindo

sozinha.

O Sr. Olivaras andava rapidamente em volta das prateleiras, descendo caixas.

– Já chega – falou, e a fita métrica afrouxou e caiu formando um montinho no chão. – Certo,

então, Sr. Potter. Experimente esta. Faia e corda de coração de dragão. Vinte e três

centímetros. Boa e flexível. Apanhe e experimente.

Harry apanhou a varinha e (sentindo-se bobo) fez alguns movimentos com ela, mas o Sr.

Olivaras a tirou de sua mão quase imediatamente.

– Bordo e pena de fênix. Dezoito centímetros. Bem elástica. Experimente.

Harry experimentou – mas mal erguera a varinha quando, mais uma vez, o Sr. Olivaras a

tirou de sua mão.

– Não, não. Tome, ébano e pelo de unicórnio, vinte e dois centímetros, flexível. Vamos,

vamos, experimente.

Harry experimentou. E experimentou. Não fazia ideia do que é que o Sr. Olivaras estava

esperando. A pilha de varinhas experimentadas estava cada vez maior em cima da cadeira alta

e estreita, mas, quanto mais varinhas o Sr. Olivaras tirava das prateleiras, mais feliz parecia

ficar.

– Freguês difícil, hein? Não se preocupe, vamos encontrar a varinha perfeita para o senhor

em algum lugar, estou em dúvida, agora... é, por que não?, uma combinação incomum,

azevinho e pena de fênix, vinte e oito centímetros, boa e maleável.

Harry apanhou a varinha e pensou, bem vinda de volta companheira então sentiu o repentino calor nos dedos. Ergueu a varinha acima da cabeça, baixou-a cortando o ar empoeirado com um zunido, e uma torrente de faíscas douradas e vermelhas saíram da ponta como um fogo de artifício, atirando fagulhas luminosas que dançavam nas paredes. O senhor olivaras falou que aquela varinha era irmã da que fez a cicatriz nele, a embrulhou e o entregou, ele saiu rapidamente do beco diagonal e voltou pra casa antes do tio e ajudou com as tarefas de casa.