No universo transformado, as raças ancestrais se manifestam como seres de poder inigualável. Os Dragões, criaturas majestosas e fortes, personificam a essência da força bruta. Suas escamas centenárias brilham com a luz de eras passadas, e suas asas poderosas são símbolos da magnitude de sua existência. São guardiões da ordem cósmica, equilibrando o universo com sua sabedoria e ferocidade.
Ao lado dos Dragões, estão as Entidades Espirituais, seres etéreos que emanam uma sabedoria profunda e uma aura protetora. Ligados ao éter que permeia toda a existência, esses Espíritos assumem a responsabilidade de manter o equilíbrio espiritual do cosmos. Cada um é um portador de conhecimento ancestral, guiando as raças através dos tempos tumultuosos.
Contudo, diante do cataclismo desencadeado pela transformação do mundo, as raças ancestrais agora encaram Kael como uma sombra. A narrativa distorcida ganha vida, comparando-o a um Rei Demoníaco, um ser demoníaco que busca a destruição do universo. Os Dragões, com sua força imensurável, e os Espíritos, com sua sabedoria transcendental, veem nele uma ameaça que desafia o delicado equilíbrio que mantiveram por eras.
Kael, desprovido de poderes e alheio às conclusões equivocadas do conselho, enfrenta a incapacidade de mudar a percepção sobre si. Enquanto isso, o antigo Rei Demoníaco, agora sem suas influências malignas, pondera sobre como contornar sua própria situação e talvez, de alguma forma, contribuir para a restauração da verdade e do equilíbrio no universo transformado.
O capítulo se encerra com os Dragões e Espíritos, guardiões ancestrais, enfrentando uma encruzilhada entre suas convicções antigas e a sombra que paira sobre Kael. No limiar dessa nova era, o destino do cosmos permanece incerto, oscilando entre a luz da verdade e a escuridão da desconfiança.
A atmosfera no Conselho das Raças Ancestrais tornou-se tensa à medida que as narrativas distorcidas sobre Kael ecoavam pelos salões. Os Dragões, envoltos em suas escamas centenárias, e as Entidades Espirituais, irradiando uma luz etérea, enfrentavam uma encruzilhada de lealdade entre sua natureza ancestral e a sombra que se projetava sobre o jovem humano.
Enquanto Kael permanecia distante, incapaz de alterar a percepção distorcida do conselho, os Dragões propuseram uma solução drástica: confiná-lo em um reino isolado, distante de qualquer influência que pudesse comprometer a estabilidade cósmica. A decisão ecoou entre os Espíritos, que, apesar de sua sabedoria, sentiam a pressão de preservar o equilíbrio a qualquer custo.
Kael, agora ciente do destino que se desenhava para ele, refletia sobre como poderia contornar a desconfiança que pairava. Sem seus antigos poderes, ele compreendia que suas palavras teriam que ser a única ferramenta para mudar a narrativa distorcida. Contudo, a dificuldade de persuadir seres ancestrais, arraigados em sua própria compreensão do cosmos, pairava como um desafio monumental.
Enquanto isso, o antigo Rei Demoníaco, privado de sua malignidade, vislumbrava uma oportunidade de redenção. Ele se propunha a buscar os confins do universo transformado, em busca de conhecimento esquecido que pudesse lançar luz sobre a verdadeira natureza da transformação. Uma jornada que, talvez, pudesse contribuir para dissipar as sombras que pairavam sobre Kael.
O capítulo se encerra com os Dragões e Espíritos, imersos em um dilema entre a fidelidade ao seu papel ancestral e a sombra que desafiava essa lealdade. Enquanto isso, Kael, preso em seu próprio exílio, e o antigo Rei Demoníaco, partindo em busca de respostas, lançam-se em trajetórias desconhecidas, convergindo para um futuro incerto.