Depois de um dia repleto de momentos incríveis, Camila acompanha Mad até seu apartamento, elas se despedem.
Assim que Mad entra em seu apartamento com um sorriso no rosto por ter passado o dia ao lado de Camila,Mad deixa sua mochila no chão do quarto ao lado da cama e coloca seu celular em cima da cama,ela resolve ir tomar banho para dormir após 15 minutos resolve vestir apenas uma camiseta branca e uma cueca preta ao se deitar fica relembrando o dia até dormir.
5 horas da manhã, Mad se encontra em um sono agitado por causa do intenso sonho que estava tendo.
Mad se encontra novamente no orfanato, um lugar que ela preferia esquecer. É uma tarde ensolarada, mas o quarto onde ela está é escuro e frio. As risadas das outras crianças brincando lá fora contrastam com o silêncio opressivo ao seu redor. Ela tem apenas seis anos e segura uma chupeta que encontrou no chão. A curiosidade infantil a leva a colocá-la na boca, tentando entender o conforto que ela proporciona.
De repente, a porta se abre com um estrondo. Luciana, a cuidadora, entra com uma expressão de fúria. "O que você pensa que está fazendo?" ela grita. Mad sente o medo paralisá-la. Luciana tira o cinto e ordena que Mad vire de costas. As palavras "não sou um bebê" ecoam na mente de Mad enquanto ela é forçada a repeti-las, cada golpe do cinto marcando sua pele e sua memória.
Em um ato de raiva, Luciana arrastou Mad até o banheiro e a colocou embaixo do chuveiro frio. A água gelada a assustou ainda mais, e ela tremia enquanto era forçada a repetir a frase "eu não sou um bebê". A cada repetição, Mad sentia que uma parte de si lhe escapava. A dor e o medo eram intensos, mas, no fundo de seu coração, Mad desejava desesperadamente encontrar um caminho de volta para a felicidade perdida.
Por fim, Luciana levou Mad de volta ao quarto, mandando-a se vestir e limpar o local que havia sujado. Ela alertou a menina de que não deveria contar à diretora Ana sobre o que ocorreu, pois, se o fizesse, enfrentaria uma punição ainda pior.
Mad acorda ofegante, o coração disparado. O quarto está escuro, mas ela sabe que está segura. No entanto, as cicatrizes emocionais daquele dia ainda a assombram.
Ela se levanta e vai até a janela do quarto e fica observando o céu pela janela, tentando acalmar sua respiração. As estrelas brilham intensamente, oferecendo um contraste reconfortante à escuridão de seu quarto. Ela se lembra de como, quando criança, costumava olhar para as estrelas e fazer desejos, acreditando que elas poderiam ouvir seus pensamentos mais profundos.
Mad sai da janela e pega seu violão no canto do quarto se senta no tapete e começa a tocar um de um de suas composiçoes.
Gotas caem no chão
Nuvens no céu escuridão
Raios riscam o ar
Vento forte a soprar
Trovoadas a rugir
Noite cheia de medo
Tudo parece fugir
Só um abrigo desejo
Som de tempestade
Coração bate mais forte
Em qualquer cidade
Noite sem norte
Relâmpagos iluminam
Caminho sem parar
Olhos que adivinham
Aonde vai nos levar
Correndo na chuva
Tentando escapar
De uma força bruta
Difícil de enfrentar
Mas logo o sol vem
Trazendo nova paz
A tormenta se vai
Um novo dia traz
Olá Queridos leitores, desculpe pela demora em atualizar o livro estava esperando passar a instabilidade do app para postar, para quem quiser ouvir a música que está nesse capítulo está disponível no meu canal no YouTube Jaquerds_ofc ou no Instagram Jaquerds_ofc
Desde já agradeço a todos Boa leitura