A Carta

Uma mulher caminhou até o centro de um quarto repleto do cheiro de suor e acasalamento. Sua beleza capturou o interesse dos homens cheios de luxúria, cujos olhos devoravam seu corpo deslumbrante — despindo-a com seus olhares.

Seus olhos percorreram o quarto e encontraram um homem que lhe interessou. Ela caminhou em direção a ele confiantemente, e o balançar suave de seus quadris foi suficiente para atraí-lo. 

Ela ficou ao lado dele, perto o bastante para que ele sentisse o calor do corpo dela sem tocar sua pele.

O homem estremeceu com sua presença mas não deu muita atenção. Ele se afastou levemente para o lado, mas seus olhos permaneceram na direção dela.

"Estou com dor. Você pode me ajudar a aliviar?" a mulher sussurrou sedutoramente no ouvido do homem e se certificou de que seu hálito quente e mentolado roçasse o nariz dele.

"O que aconteceu com você?" o homem perguntou e deu totalmente sua atenção à deslumbrante mulher ao seu lado.

A mulher sorriu sensualmente e se aproximou, o suficiente para seu peito tocar o braço dele. "Eu tropecei, e preciso que alguém massageie meus tornozelos."

O homem assentiu sem hesitar, já preso pela beleza da mulher.

A mulher fez deslizar seu dedo indicador sobre o queixo do homem para fazer com que ele ansiá-se por seu toque. Ela começou a caminhar em direção a um dos quartos vazios e abriu a porta.

Ela entrou e sentou-se na cama, deixando seus cabelos cor de mogno soltos deslizando sobre o ombro até a cintura.

O homem entrou no quarto e trancou a porta. Um sorriso de canto de boca se formou em seus lábios, pensando que tinha ganhado na loteria ao levar uma mulher tão atraente para a cama.

A mulher ergueu seu dedo indicador e fez sinal para que ele se aproximasse enquanto lentamente abria suas pernas o suficiente para mostrar partes de sua calcinha de renda.

Essa ação foi o bastante para atiçar o homem. Ele não perdeu tempo e pegou a mulher pelos ombros e a empurrou para a cama. Tomando a liderança em seu joguinho, mas a mulher o empurrou. Ela queria estar no controle.

"Não tão rápido," ela sussurrou antes de levantar o corpo, empurrar o homem para a cama e subir em cima dele.

"Você vai me ajudar com a minha dor, certo?" Ela perguntou e levantou o vestido de seda vermelho que estava usando.

"Sim," o homem engoliu em seco enquanto encarava a beleza em cima dele. A visão fez seu membro endurecer.

A mulher sentiu e se divertiu de como era fácil fazer o homem dançar na palma de sua mão.

Ela colocou seu quadril sobre a virilha do homem e começou a esfregar para aumentar a tensão entre eles.

"Ah~" a mulher olhou para cima enquanto desfrutava do atrito, mas o homem não estava satisfeito e queria mais.

Ele se sentou e agarrou a cintura da mulher, forçando-a na cama e montando em cima dela.

"Fique como uma boneca, vadia."

Ele declarou com um sorriso e estava prestes a rasgar a roupa da mulher para se deleitar quando sentiu uma dor extrema em sua virilha. Ele não teve tempo de gritar quando a mulher colocou um pano na boca dele.

"Que palavras adoráveis de um homem tão bonito," ela riu e apertou seus testículos com força. Sua outra mão alcançou o pescoço dele e o empurrou para o lado de modo que ela pudesse subir por cima dele.

A mulher começou a rir como uma maníaca. Ela retirou a mão de seu entrepernas e a colocou em seu pescoço para aumentar a pressão enquanto se esfregava em seu volume. Ela estava gostando do atrito e do som da luta dele.

O homem tentou remover a mão dela, mas sua força não era páreo para ela.

"Ah, sim~" a mulher gemeu e aumentou a velocidade de seu rebolado. Quanto mais rápido ela movia seus quadris, mais pressão ela aplicava no pescoço dele.

Ela não se importava com ele. Afinal, ele era apenas uma ferramenta para o prazer dela.

Não demorou muito antes do corpo do homem convulsionar antes de ficar flácido. Enquanto isso, a mulher atingia seu clímax.

"Você aliviou minha dor, obrigada," ela sussurrou e deu um beijo nos lábios do homem morto.

Ela andou até o espelho e ajeitou o vestido antes de sair do quarto como se nada tivesse acontecido. Ela foi tomar uns drinques antes de sair do pub.

A mulher cantarolava satisfeita enquanto caminhava pelas ruas sob a luz brilhante do luar. Ao chegar em sua casa alugada na cidade, uma carta estava colocada embaixo da porta.

"De quem é isso?" ela murmurou e pegou a carta antes de entrar em seu quarto.

O coração da mulher afundou ao ver o selo de rosa anexado à carta. Ela a abriu lentamente e torceu para que não fosse nada sério. Ela respirou fundo várias vezes para se preparar antes de ler o conteúdo.

"Cara Rosina, espero que você esteja bem na cidade. Sentimos sua falta. A temporada anual de acasalamento vai começar em uma semana, e esperamos que você compareça desta vez, após ter pulado o evento nos últimos dois anos. Não aceitaremos um não como resposta. Seu pai já organizou a carruagem para sua chegada. Esperamos você amanhã."

Rosina amassou a carta e a atirou contra a parede. "AH! Eu não quero voltar para lá!"

Rosina agarrou seu travesseiro e gritou por 10 minutos para desabafar suas frustrações sem incomodar os vizinhos.

"Um companheiro, que coisa inútil! As pessoas são tão desesperadas para ter um companheiro quando podem transar por aí e se satisfazer com isso," Rosina afirmou com raiva e deitou-se na cama olhando para o teto.

Rosina sempre detestou a ideia de ter um companheiro. Para ela, era uma barreira para sua liberdade. Ela viu vários lobos enlouquecerem por seus companheiros e sacrificar muito para encontrá-los e estar com eles. Deixando seus lugares, hobbies e sonhos para construir uma família e ter vários filhotes.

"Se eu encontrar meu companheiro. Vou me certificar de sugar a vida do corpo dele."