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Cúpula de cristal.

Em um quarto de uma luxuosa mansão, um belo garoto de pele pálida acaba de acordar. Ao abri seus olhos, a primeira coisa que Noah nota é um grande lustre no topo do teto. Ele levemente inclina sua cabeça para esquerda, olhando para o despertador, percebe que são apenas 4 horas da manhã.

Ele lentamente senta-se na beira da cama enquanto bate palma três vezes para acender as luzes.

'A cama é bastante confortável, mesmo assim não consigo dormir.' pensou enquanto pegava o seu celular que estava na cômoda do despertado e entrava em um jogo qualquer para passar o tempo.

Noah acaba de completar 16 anos. Há dois dias atrás ele ainda morava em um orfanato, até receber a notícia de que tinha um avô, mas infelizmente acabou por falecer, deixando para ele uma fortuna estimada em bilhões de dólares. Esta mansão em que estava atualmente, era uma das propriedades de seu falecido avô.

Enquanto estava jogando no seu celular, ele escuta alguém bater na porta.

TOC, TOC

Lentamente a porta é aberta e uma linda empregada entra no quarto. Ela rapidamente cumprimenta o rapaz:

— Bom dia jovem mestre! Por que acordou tão cedo?

Seu nome é Mary, ela foi designada como empregada pessoal de Noah. Ela aparenta ter entre 25 e 30 anos, seus longos cabelos brancos e seus olhos cor violeta com um leve tom carmesim, dão a ela uma aparência de um nobre vampiro.

Arf!

Noah soltou um longo suspiro antes de responder:

— Mary, eu já não disse para você bater na porta e esperar eu da permissão para entrar?

— desculpe jovem mestre, vou esperar sua ordem para entrar na próxima vez. 'Mas essa já é a sexta vez em dois dias!!' ele gritou em seu coração.

— Bom, como sabia que eu estava acordado? perguntou Noah enquanto vestia um blusão preto.

Ela se aproxima para ajudar seu mestre enquanto o responde:

— Para falar a verdade, eu estava passando pelo corredor, quando notei as luzes acesas.

— É assim mesmo? Noah olha para ela de relance.  Ele laramente não acredita que isso seja uma coincidência.

Mary é uma bela mulher, sua aparência deixaria até mesmo as mulheres fascinadas. Seu único defeito era sua personalidade. Só faz três dias que Noah mudou-se para a mansão, e nesse pouco tempo, ela mostrou-se bastante servil, mas ela não escondia seu desprezo por ele.

Arf!!

Noah soltou outro longo suspiro enquanto caminhava em direção a porta do quarto.

"Por que ela me trata dessa forma tão fria? Será por eu ser um órfão?" pensou, enquanto caminhava pelos corredores da sua longa mansão.

Coff! Coff!

Mary pigarreou tirando Noah de seus pensamentos:

Jovem mestre, vamos aproveitar que o senhor acordou cedo e vamos visitar o

santuário da mansão.

— O santuário? perguntou Noah enquanto arqueava a sua sobrancelha.

— Sim!  Dentro do santuário está a última mensagem que o seu avô deixou.

— Fica muito longe?

— Na verdade, fica no final do corredor.

Já que o "santuário" não ficava tão distante, ele optou por ver qual a última mensagem de seu falecido avô. Apesar de não conhecer o velho, ele estava bastante curioso. Mary sempre que falava do seu avô, tinha uma expressão fanática no rosto, era até um pouco assustador.

Após alguns minutos caminhando por um corredor silencioso, eles chegam em frente a uma pequena porta de vidro. Através da porta, era possível ver um lindo jardim, a vegetação era abundante, tinha de pequenas flores a grandes árvores.

No centro do jardim, rodeado por rosas negras, tinha uma grande cúpula de cristal. A cor do cristal era em um tom vinho, impossibilitado-o ver o interior.

Ao chegar na frente da porta da cúpula, Mary parou a alguns metros enquanto exclamava:

— Jovem mestre, você deve continuar a partir daqui sozinho. Ele acenou com a cabeça enquanto seguia em direção à porta.

A cada passo ele sentia calafrios, seus instintos o avisaram para fugir o mais rápido que puder. Uma enorme pressão cobriu seu corpo e o fez congelar no lugar. Ele parou na frente da porta e olhou para trás perguntando:

— O que tem aqui?

Mary olhou para ele com uma expressão um pouco irritada e respondeu:

— Você só saberá ao entrar!

Noah franziu a testa ao ver a forma que sua empregada o tratava. Epe olhou novamente para a porta e a abriu cuidadosamente.

O jardim fica extremamente silencioso quando a porta foi aberta. No interior da cúpula, só é possível ver escuridão. Uma escuridão sem fim, onde até mesmo a luz é devorada. O ar que exalava de dentro era frio. Isso enviou calafrios para a espinha de Noah. Suas costas já estavam encharcadas de suor frio. Antes que ele pudesse ter a chance de reagir, sentiu uma mão gelada tocando seu ombro. Antes de virar a cabeça ele sentiu um impulso e quando voltou aos seus sentidos ele já estáva caindo dentro da cúpula.