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Capítulo 4

Capítulo 4

Swoooshhh

A cena mudou mais uma vez. Athar e mais uma dúzia de Generais estavam sentados em uma mesa gigante enquanto ouviam o relatório do Comandante. Nesse momento, Athar apresentava 18 anos e sua feição se tornou ainda mais feroz. Durante esses poucos anos em que assumiu o cargo de General do seu mestre, sua campanha na guerra contra o Império de Baul, um Império formado de homens feras e outras raças de metamorfos estava chegando ao fim. A quantidade de mortos em suas mãos é impossível de contar e suas honras militares alcançaram o ápice. As vezes em que ele frustrou as Feras do Império de Baul era a maior entre todos os Generais e na próxima promoção para Comandante do Exército, ele é a opção mais provável.

Nesse meio tempo entre o fim da guerra dos Impérios, o Imperador do seu Império de Cristal faleceu de uma doença misteriosa. Seu Imperador, Daleon D'Vas, deixou o Império num momento de fraqueza e agora cabe ao Príncipe Herdeiro, Dyon D'Vas e a Princesa mais velha Viviane D'Vas cuidar das questões do Império. No entanto, o que poucos sabem é que a Guerra Civil entre as duas facções do Príncipe Herdeiro e da Princesa mais velha é tão cruel quanto a guerra contra o Império de Baul. 

Consequentemente, as facções entre ambos o Príncipe e a Princesa no exército também sabiam da delicadeza da questão que é a nomeação de Comandante, no entanto, não tem nada que os Generais ou o atual Comandante podem fazer para mudar qualquer coisa em relação a isso, uma vez que a nomeação de Comandante provém das ações meritórias na Guerra e também da habilidade de alguém em lutar e comandar em geral. E nesse quesito o General escolhido seria obviamente Athar. 

Então, assim que a Guerra entre os Impérios chegar ao fim e o atual Comandante se aposentar, Athar assumirá o cargo e nesse momento, a verdadeira guerra começará. Uma Guerra Civil nas sombras onde o sangue fluirá como rios e Athar não tem escolha a não ser participar de tal guerra, afinal, Athar defendia uma facção, e essa é a facção da Princesa mais velha. 

Em uma das reuniões do Comando do Exército, os Generais e Comandante, junto com o então Imperador que ainda estava vivo e seus príncipes e princesas participavam. No fim da reunião, Athar estava voltando para sua tenda quando uma fragrância de flores selvagem assaltou seu nariz e seus passos pararam. 

Quando ele olhou ao redor, viu que Viviane D'Vas caminhava em sua direção. Isso o deixou um pouco atordoado, pois todo esse tempo ele não teve contato nenhum com mulheres. Sua personalidade fria de constante guerra acabou tirando dele esse pequeno pedaço de masculinidade e algumas coisas que atraiam homens normais não costumam entrar em seus olhos. Mesmo tendo uma beleza que faria várias mulheres terem um brilho estranho nos olhos quando o viam. 

"Athar, podemos conversar por um momento? Gostaria de discutir algumas coisas com você a sós." Uma voz leve e linda pairava no ar enquanto Viviane falava. Ela trajava um apertado vestido branco como a neve com pequenos cristais azuis balançando ao vento, criando um efeito como se ela fosse uma fada que caminhava sobre a nuvem. O vestido descia até um pouco antes de seus joelhos, revelando uma perna sexy e muito bem torneada. Seios fartos que lutavam para sair da prisão daquele vestido. Seu sorriso macio fazia com que qualquer homem caísse num poço de luxúria em pouco tempo. Olhos verdes como uma gema observavam Athar enquanto esperava por sua resposta, um pouco de ansiedade também espalhando por seu rosto de beleza indescritível. 

O vento passou e seus cabelos negros como a noite balançaram. Suas mãos cruzadas sobre a barriga enquanto ainda esperava a resposta de Athar. 

"Mostre o caminho, Princesa mais velha." Athar respondeu sem nenhum tipo de sentimento em sua voz, a não ser respeito. Toda a beleza de Viviane não causava nele o mesmo toque de luxúria que afetam outros homens. Talvez esses homens dariam metade do tempo restante de sua vida por apenas uma noite com ela, no entanto, para Athar, o único motivo que o fazia prestar atenção à Viviane é porque ela é uma Princesa do país que ele jurou proteger, nada mais. 

Os dois caminharam em silêncio por alguns minutos até chegar numa praça não muito grande e com uma elegância que só poderia encontrar no Palácio de Cristal. A praça oferecia certo tipo de privacidade, pois enormes árvores cercam tudo ao redor. No centro da praça um pequeno coreto que suportava até quatro pessoas estava vazio. Ao lado do coreto, um pequeno lago transparente com alguns peixes em movimentos davam um ar de elegância e paz de espírito para qualquer um que ali passasse algum tempo descansando. 

Viviane se sentou e Athar pegou o acento em frente. Mesmo após os dois tomarem seus lugares a atmosfera ainda ficou em silêncio, como se os dois tivessem medo de iniciar a conversa com as palavras erradas. No entanto, quem teve a iniciativa foi Viviane D'Vas. 

"Athar, me diga, por que motivo você escolheu o militarismo? Posso te chamar de Athar ou prefere General?" Com aqueles olhos verdes brilhantes, Viviane parecia fazer tudo o possível para enxergar através desse homem na sua frente, durante todos esses anos de guerra, ela conhecia todos aqueles que estavam sobre seu julgo e principalmente aqueles que ela sabia que tinham um bom talento e consequentemente um bom futuro em seu país, mas por incrível que pareça, esse homem sempre escapava de seu olhar, deixando um gosto amargo de impotência. 

"Desde que a Princesa esteja satisfeita, esse servo não demonstrará insatisfação. Quanto a sua primeira pergunta, esse servo nunca teve nada na vida, família, amigos, infância ou um lugar pra chamar de lar, até que o General Fork me acolheu e me ensinou tudo que sei, incluindo me dar um lar. Então é normal que eu queira seguir seus passos e ser alguém maior e melhor do que ele foi." Com um sorriso que não era um sorriso, mais como um movimento de desculpa, Athar respondeu, afinal, sua vida não tinha muito a ser dito em primeiro lugar. 

"Já que estamos a sós, então te chamarei de Athar e você pode ficar a vontade para me chamar de Viviane." Com um sorriso caloroso, Viviane respondeu. 

Athar respondeu com um simples gesto de aceno de cabeça e um pequeno sorriso, mas nenhuma palavra saiu de sua boca. 

Nesse momento, Viviane colocou as duas mãos sobre a pequena mesa e uma expressão de solenidade passou por seu lindo rosto. "A guerra está acabando, creio que em mais algumas semanas no máximo. Nossos exércitos conseguiram cortar todo o suprimento de comida dos Exércitos de Baul e o Rio de Snake que passava por seus acampamentos foi desviado por nós, nessa condição, semanas é o máximo que seus estoques podem durar até que retornem a seu Império. Essa luta entre humanos e formas de vidas diferentes tem que chegar a um fim em determinado momento." Com um olhar de determinação, Viviane explicou o que Athar já sabia, afinal, ele é o General mais proeminente dessa guerra. 

"Sim, é como a Princesa citou. No entanto, o que a Princesa quer dizer?" Viu-se que Athar não quer se referir a mulher na sua frente pelo nome próprio, intimidade com ela não é algo que ele quer, então isso é algo completamente desnecessário. 

"Athar, eu não suporto mais essa guerra, vejo morte no meu país, meu povo sofre e a vitalidade da minha terra está definhando a cada dia mais, eu quero colocar um fim a tudo isso, no entanto, o fim da guerra lá fora é apenas o início, você sabe o que estou dizendo." Um brilho de inteligência passou pelos olhos de Viviane enquanto ela fitava Athar, esperando captar a menor mudança em seu semblante, no entanto, essa espera a desapontou, pois Athar continuou firme como uma montanha. 

"Se a Princesa quer mudança para nosso País, esperar por outros é um ato tolo e que demonstra falta de personalidade e força. Tome as rédeas da situação e faça acontecer, só assim as coisas serão do jeito que a Princesa deseja." Enquanto olhava diretamente nos olhos da Princesa, Athar fez essas palavras a atingirem. E nesse momento, ele conseguiu vislumbrar um pequeno arco nos lábios daquela mulher, no entanto, por algum motivo desconhecido, um pressentimento de que não era um sorriso agradável grudou em sua mente. 

"Hehehe." Enquanto colocava as mãos nos lábios, Viviane deu uma pequena gargalhada. Se Athar fosse um homem mais fraco, esse pequeno gesto o teria levado ao pensamento de luxúria enquanto via aqueles enormes seios balançarem enquanto ela sorria. Aquele vestido de seda do Bicho de Seda Lunar, se olhasse com mais cuidado, é possível distinguir dois pequenos pontos rosados e protuberantes naqueles seios, agora, se isso foi feito intencionalmente ou não, só os deuses saberiam. 

"A inteligência do General Athar é tão grande quanto falam, essa pequena mulher não pode se comparar mesmo." 

Terminando de elogiar, Viviane virou a mão e nela apareceu um pergaminho branco. Esse pergaminho estava com um Selo e se olhasse com mais cuidado, notaria que aquele selo era feito de um cristal raro em forma líquida. 

"Nesse documento estão os nomes de todas as pessoas que conspiraram para a guerra atual contra o Império de Baul, visando os ganhos através da guerra. Nenhuma dessas pessoas são boas, corruptos, assassinos, estupradores, mulheres espiãs, traficantes, todos os tipos de lixos estão aqui. Esta Princesa quer que você tome a responsabilidade de colocar essas pessoas no sono eterno e coloque essa nação nos eixos mais uma vez. Inicialmente, essa seria uma tarefa para o General Fork, mas infelizmente ele se aposentou antes, então imagino que você que é seu escolhido está a altura de tal missão, sim?" Enquanto terminava de falar, Viviane agitou a mão e o pergaminho voou para as mãos de Athar. 

"Ahh, e mais uma coisa. Esse tipo de missão não pode ser feito de qualquer modo e jamais pode ver a luz do dia. Para isso, você vai montar um esquadrão específico, seu nome será os Corpo de Diamante Negro. Quanto aos membros, vou deixar a escolha e a quantidade para você. Nesse documento também contém a técnica de Alto Nível de assassinato 'Tornando-se um com a Sombra', se lembre de que quanto menos pessoa souber disso, menor o perigo de algo vazar." Nesse momento, Viviane se levantou e com passos leves ela foi até Athar. Então ela pegou as mãos dele na sua e enquanto pressionava seus seios em seus braços, disse: "Athar, o futuro de nossa nação e do povo depende de você, te imploro para que não deixe tudo que nossos ancestrais construíram se tornarem ruína." E com um beijo na bochecha de Athar, ela se virou e saiu do coreto.

Quando estava a mais de metade do caminho de sair de vista, e ainda de costas, ela parou.

"Não desaponte esta Princesa." Deixando essas palavras para Athar, ela avançou e sumiu de vista. 

Uma luz estranha brilhou nos olhos de Athar e, guardando aquele documento, se levantou e saiu daquela praça a passos rápidos. Os próximos dias seriam corridos além da imaginação. 

"Swooooshhhh" 

A cena mudou mais uma vez. 

Numa sala completamente escura com apenas algumas velas penduradas na parede, um trono ainda se tornava visível através daquela pouca luz. Nesse trono uma mulher com cabelos negros como aquela escuridão estava sentada enquanto olhava para o homem parado em pé na sua frente com aqueles olhos verdes como duas gemas antigas. 

"Tudo foi concluído?" A mulher perguntou. 

"Sim, conforme ordem da Princesa, todos estão no sono eterno e agora tudo pode seguir o caminho certo." Essa mulher era Viviane D'Vas, princesa mais velha do Império de Cristal e esse homem, obviamente, é Athar que acabou de completar todas as tarefas designadas. A guerra está por um fio de cabelo para chegar ao fim e todos aqueles "obstáculos" na Cidade Imperial foram removidos. 

"Excelente, General, sua contribuição para esse Império não podem ser medidas e sua recompensa será de acordo." Um sorriso que causaria a queda de um Império apareceu no rosto de Viviane. Terminando de elogiar, ela se levantou e ficou em frente a Athar. 

Nesse momento, ela levantou as duas mãos e com um giro, uma garrafa de vinho com características de ser castigada pelo tempo apareceu em sua mão direita e duas taças de cristal transparente na esquerda. 

"Beba com esta Princesa enquanto discutimos o próximo passo. Nosso Império brilhará como nenhum jamais fez." Enquanto sorria, Viviane já estava no final de encher o segundo copo de um vinho escuro, um cheiro forte de álcool flutuou por toda a sala.

Normalmente, por ser um militar, Athar não bebia, no entanto, nesse momento brotou um pequeno sentimento de felicidade em seu coração. Todos aqueles anos passados com o General Fork, ele sentiu que se tinha algo que Fork queria, era que seu Império chegasse num nível onde todos pudessem viver uma vida feliz e livre de impedimentos, esse foi o motivo de mais de 35 anos de dedicação completa para o Império e o Exército. Então, Athar quebrou uma de suas regras nesse momento, que era de nunca ingerir álcool em trabalho, pois como um General, não se sabe o momento em que terá que desembainhar sua espada e cortar seus inimigos. 

"Glupe glupe glupe"

Sons de engolir soaram pela pequena sala. Viviane voltou para seu trono enquanto sua taça descansava vazia em suas mãos e um enorme sorriso estampado em seu rosto. 

"Sabe General, eu cresci nesse Império de Cristal, no entanto, apesar do Cristal de Lágrima Azul ser um de nossos produtos únicos e principal fonte de renda de nosso Império, eu não entendo porque nomearam essa terra de Império de Cristal. Afinal, o Cristal de Lágrima Azul é tão belo e nobre, nós os usamos em armas, roupas, móveis, seus usos são ilimitados, ou seja, é uma existência sem igual e brilha como nada nesse mundo. Então, eu te pergunto Athar, você já viu essa terra brilhar alguma vez? Não, ela nunca brilhou desde os tempos antigos até hoje." Nesse momento, a taça em suas mãos foi jogada em um canto qualquer da sala junto com a garrafa de vinho e sons de estilhaçar de cristais quebrando reverberou pela sala. 

"Para início de conversa, esse Império foi roubado pelos ancestrais D'Vas. Dizem que suas tropas mataram e saquearam tudo em seu caminho. Os homens? Todos mortos. As mulheres e meninas jovens? Todas estupradas e aquelas que não aguentavam mais do que alguns dias foram mortas como animais de abate. Os bebês das tribos que aqui viviam? Jogados nos rios ou nas latrinas para morrerem afogados. Ainda hoje, a quantidade de estupro não para de subir. Roubos e assassinatos impossíveis de contar. Athar, essa terra está morrendo e enquanto o sangue D'Vas existir, isso nunca acabará." 

"Tap tap tap"

Com alguns passos, Viviane chegou a poucos centímetros de Athar. 

"Você entende o que quero dizer? Tsc, não adianta eu perguntar, pois nem seus lábios você consegue mexer, né? Eu acho que acabei colocando demais. Diga-me, você conhece a Raiz de Mandrágora Carmesim? Dizem que apenas algumas gotas e ela pode paralisar até um Cultivador do Reino do Despertar da Alma, urgh, realmente medonho. Sorte que você está apenas no Reino de Libertação Corporal." Enquanto dava voltas ao redor de Athar, Viviane falava sem parar, palavras que apesar de Athar ouvir, ele não compreendia nada. Por mais que ele tentasse mexer seu corpo, o último não o ouvia de forma alguma. 

"Então, depois de pensar muito, acabei chegando a uma conclusão. Esse Império tem que recomeçar do zero, e para construir, primeiro temos que destruir, certo? Levei vários meses para montar um plano onde teve início a guerra total entre esse Império de Cristal e o Império de Baul, no entanto, alguns bastardos cegos e suas conexões conseguiram atrasar a guerra e no final não teve um conflito total. Ahh ahh, o trabalho que tive para mandar assassinar alguns membros da Família Real de Baul e com pequenos indícios apontando para nosso Império de Cristal, e para quê? Para no final algumas moscas fazerem barulho e conseguirem atrapalhar meus planos." Nesse momento Viviane gargalhava feito uma louca. Chegou a poucos centímetros de Athar. 

"E você meu pequeno General, foi minha espada na escuridão para voltar meus planos aos trilhos, afinal, alguém tinha que dar cabo daquelas pessoas. O risco foi um pouco alto já que você é uma estrela brilhante, mas no final isso não torna as coisas muito mais fáceis? No fim, explicar sua morte será tão fácil quanto cortar manteiga com uma faca quente, não é atoa que dizem que 'quanto maior a árvore mais vento ela recebe', sua ascensão e suas artes na guerra fez os olhos da Família Imperial de Baul tremer de ódio, então quem iria te querer morto mais do que eles? Nada do que alguns corpos de homens feras nessa sala não resolvesse. Acabou que no fim você teve uma luta amarga com tantos homens feras mas no final ainda foi subjugado, tsc, tão triste." O sorriso nos lábios de Viviane se alargaram cada vez mais. 

Enquanto dava voltas ao redor de Athar, ela parou em suas costas. Os olhos de Athar estavam vermelhos de ódio e um rio de saliva vazando de sua boca de tanta força para tentar se mexer, mas no final, todo o esforço foi em vão, seu corpo não respondia de forma alguma. Todo seu corpo tremia da cabeça aos pés, mas ainda assim, seus músculos não respondiam. Apesar de Athar ser um Cultivador do nível de Libertação Corporal, um nível onde todos os músculos e ossos de seu corpo estavam numa forma super avançada, nesse momento, de nada adiantava. 

Nas costas de Athar, Viviane deu dois golpes em suas articulações na parte de trás do joelho. 

"Plop plop"

Um seguido do outro, dois joelhos caíram no chão. 

"E sabe o que me deixa mais enojada? É que não só os D'Vas participaram desses atos hediondos, mas também seus militares. Com essa guerra, vou extinguir toda a maldade e escuridão desse Império, até sua raiz." Quando terminou de falar, Viviane foi para frente de Athar, agora de joelhos. 

"Pessoas como você e seu tipo, merecem ficar de joelhos e morrerem da mesma forma. Me diga, pequeno General, tem medo da morte?" Colocando um pouco de cabelo atrás da orelha, Viviane perguntou. Em algum momento desconhecido, uma pequena adaga azul apareceu na sua mão direita. Cabo de um Cristal Azul e lâmina branca como uma neve, com certeza outra arte feita do Cristal de Lágrima Azul. 

Viviane se abaixou um pouco até a altura de ficar olho a olho com Athar, os olhos do último já vermelhos ao ponto de estourar e todos os seus músculos sofrendo espasmos. 

"Você foi uma lâmina na escuridão em meu momento de necessidade, no entanto, alguns atos não podem ver a luz do dia, portanto, você também deve cair no sono eterno."

"Scratch" 

Um som de aço passando por carne e osso soou. Um brilho azul passou pela garganta de Athar e uma coluna de sangue espirrou para a lateral, sem manchar um fio dos cabelos negros de Viviane. 

"Não se preocupe, os indivíduos que você escolheu para o Corpo de Diamante Negro te seguirão em breve, afinal, a arte de alto nível 'Tornando-se um com a Sombra' está incompleta, e a não ser que ela seja cultivada em sua forma total, os corpos de alguém será envenenado e é só uma questão de tempo até não ter salvação." 

"Então alegre-se, pequeno General, pois agora que está indo para o sono eterno, diferente de sua infância, terá pessoas te acompanhando." Viviane levantou e deu um chute no peito de Athar. Ela não é uma cultivadora, mas ainda assim, esse chute foi o suficiente para fazer Athar rolar algum espaço antes de parar.

"Swoooshhh" 

Nesse momento, Athar e Suanluan O'Leim abriram os olhos ao mesmo tempo.