Acordo cedo, me arrumo e vou buscar minhas amigas no andar exclusivo delas, paro no meio do corredor.
— Ei, acordem, vamos! Vão se atrasar para a aula hoje? – digo, aumentando meu tom de voz.
Elas abrem as portas de suas suítes, vejo que elas estão prontas, faço questão de cumprimentá-las com abraços. Vamos caminhando na direção do elevador, conversando e brincando.
Descemos até o andar dos rapazes e os chamamos, mas eles saem de suas suítes esfregando os olhos e bocejando, mostrando que estão cansados.
Claudio e Enzo brincam com as meninas e Samara dá uma bronca, como sempre, isso me faz ver que nem todos estão de bom humor.
Os rapazes vêm me abraçar e dizem que vão me conduzir em segurança até a nossa sala, o que me faz rir, imaginando que perigo pode haver nesse curto trajeto. Neste clima de brincadeiras e risadas chegamos na sala de aula.
Faço questão de entregar os convites de casamento para todos os meus padrinhos, eles ficam emocionados ao receber as primeiras cópias, afinal isso mostra a importância deles para nós.
Guru sempre sorri ao nos ver, na verdade ele e toda a sua equipe. Instintivamente paramos com o nosso comportamento ocidental, o de ficar abraçados, de mãos dadas ou rostos colados, e nos afastamos, homens vão para um lado e mulheres para o outro, juntamos as mãos e fazemos o Namastê para cumprimentá-los, isso faz com que nosso mestre sorria mais ainda.
— Viram o que vocês fizeram? – Guru diz.
Surpresos olhamos uns para os outros procurando o nosso erro, mais como podemos cometer um deslize se a aula nem havia começado?
— Onde erramos? Chegamos agora, estamos no horário correto, não é? – Michele pergunta.
— Vocês vieram com um comportamento ocidental e assim que olharam para nós, fizeram imediatamente o que eu ensinei, vejam como estão agora. – o mestre explica.
Olhamos novamente uns para os outros e notamos a diferença.
Ufa, foi um elogio!
— Sei que não é fácil aprender tantas coisas em pouco tempo, estou orgulhoso de vocês. Vamos, sentem-se.
Nos acomodamos para o início da aula.
— Continuaremos falando sobre as cerimônias e rituais do Shádi, vamos falar sobre o quinto dia do casamento.
Meus amigos preparam seus gravadores e os blocos de anotações.
— O primeiro ritual acontecerá em locais diferentes para homens e mulheres, é iniciado com pujas liderados pela Dulhana e pelo Dulhan, essas pujas ou orações tem a intenção de invocar os deuses pedindo proteção, que afaste todo o mau olhado e inveja e traga tudo o que for auspicioso, neste momento os padrinhos e madrinhas terão papel fundamental, porque irão acompanhar os noivos. Apenas para ficar bem claro, madrinhas irão com a Dulhana, poderão ajudar entregando a ela tudo o que for necessário para a montagem do altar e depois também poderão fazer os pedidos aos deuses. Da mesma forma os padrinhos farão com o Dulhan, também orientarão os convidados para que acompanhem todo o ritual, respeitando a privacidade dos noivos e a importância deste cerimonial. Compreenderam? – Guru explica.
— Claro que sim, Guru. – Filipe é o primeiro a dizer.
— Então homens e mulheres vão se separar para essa puja inicial, e Eros e Weenny vão montar os altares dos deuses antes dos rituais começarem, é isso? – Tatiane diz.
— Quase isso, Tatiane. Na verdade, todo o altar estará montado, os noivos porão sobre ele cada uma das oferendas, demonstrando a boa vontade deles, afinal cada oferenda tem uma forte representação para os hindus, vocês padrinhos podem segurar essas bandejas e entregar aos noivos para que eles possam ofertar aos deuses.
Penso sobre isso, já fiz esse ritual algumas vezes nas minhas aulas particulares.
— Ah tá, agora entendi. – Dani diz.
— Puja vocês até conhecem bem, mas agora vem uma cerimônia nova e específica para o Dulhan que é o Janev, acontecerá logo após a puja. É uma cerimônia que conta com dois momentos, sendo o primeiro o mais importante e sério, contando com os membros mais velhos da família e sacerdotes e a segunda parte que é leve e divertida porque serão feitas algumas brincadeiras. O Dulhan deverá usar uma calça indiana amarela e usará um cordão sagrado, se sentará ao lado do Pandith ou padre, logo depois virão outros homens sábios que são os mais velhos da família, então junto com os Brâmanes, que são os sacerdotes, eles tem o dever de ensinar o Dulhan nesta primeira parte do Janev, explicarão como o noivo deve ser comportar no papel de marido e como ele deve fazer para construir um amor com a Dulhana. Todos nós, homens hindus, devemos saber cumprir cada uma de nossas promessas firmadas nas cerimônias e rituais do nosso Shádi.
Eu sorrio, vejo que meus amigos prestam atenção a tudo que é falado.
— São tantas promessas assim? – Igor pergunta.
— Pelo modo como o senhor fala, parece ser bem difícil de cumprir. – Leonardo diz.
— E em que momento a Dulhana é aconselhada? – Rafael pergunta.
— Apenas o Dulhan deve passar por aconselhamento, não a Dulhana. – Guru parece surpreso com a última pergunta.
— Que injustiça! Por que só o Dulhan precisa disso? – Guilherme diz.
— Apenas o Dulhan é aconselhado porque ele faz as promessas, é ele quem se responsabiliza por ela. É dever do homem hindu ser o provedor e mantenedor da casa e de seu relacionamento, o homem deve estar sempre presente e é ele quem deve estimular a sua esposa para que ela se apaixone por ele, todos os dias. A mulher sempre está preparada para amar e para cuidar. Toda mulher tem essa capacidade natural de amar, de honrar seu marido e sua casa, de gerar filhos e zelar por eles e por seu marido. Uma esposa satisfeita jamais decepcionará o marido.
As mulheres sorriem satisfeitas com o discurso do Guru e eu já me sinto essa mulher satisfeita, mesmo antes do Shádi.
— O que nós padrinhos faremos nesta primeira parte do Janev, e como será? – Ricardo diz.
— Vocês padrinhos e os convidados ficarão ligeiramente afastados neste primeiro momento, deixe que a família dele e os sacerdotes hindus façam o aconselhamento, farão com que ele veja e reveja cada uma das promessas e juramentos que ele deverá fazer durante o casamento, para que sua palavra não seja em vão. Vou lhes dar um exemplo: Para nós, indianos, se a esposa trair o marido a culpa não é dela, mas de seu marido que não cumpriu a promessa de estar sempre presente.
Todos ficam abismados, especialmente os rapazes, vejo um brilho nos olhos das meninas que me faz ver que elas vão aprontar.
— Aí vejo vantagem, os homens de lá devem ser uns Príncipes, preciso de um indiano. – Dani diz e nos faz rir.
— Haverá um momento em que o Pandith ou outro sacerdote perguntará a decisão do Dulhan, é aí que poderá acontecer a primeira brincadeira, será decisão do próprio Dulhan se quer ou não brincar.
— Se ele quiser como será? - Claudio pergunta.
— Perguntarão algo do tipo "Agora que conhece todas as obrigações da vida de um homem casado e seus deveres de marido, chegou o momento de tomar a sua decisão, qual caminho vai seguir? Receberá a luz vinda de um casamento ou renunciará a tudo e viverá como monge?" O Dulhan pode dizer que não vai casar, pode tentar se esconder ou sair correndo, inúmeras coisas podem acontecer. Normalmente brincam dizendo que não vão se casar e que serão monges, depois outras brincadeiras acontecem, tais como dizer que a Dulhana não é bonita, ou que não pode ter filhos, ou que não sabe cozinhar, ou que jamais o amará... afinal, normalmente os noivos se conhecem apenas durante o Shádi.
Acho que vai ser engraçado.
— Assim terminará o Janev. Depois da puja das mulheres também haverá uma cerimônia específica para a Dulhana, que é Godh Bharai, que significa a aceitação da família do Dulhan, especialmente da sua sogra, que darão um conjunto inteiro de roupa e joias.
As meninas interrompem a fala do Guru com tamanha exclamação de admiração.
Fico quieta e até constrangida de imaginar a Imperatriz se aproximando de mim.
Guru espera a agitação passar e continuou a explicação.
— Vocês, madrinhas, devem levar a Dulhana para vestir com o novo sari e só então deverão retornar ao salão principal. A Dulhana se sentará no Mandap para a continuação da cerimônia, a mãe do Dulhan e outras mulheres da família, deverão começar a adornar a Dulhana com as joias de família, que ela receberá como herança a partir daquele momento, por fim a sogra a cobre a cabeça da noiva com o pallu e lhe dá a sua benção.
Meus amigos querem detalhes sobre essa puja porque temem errar, fazemos tudo como em um ensaio, depois o Guru nos mostra os posicionamentos dos outros cerimoniais, treinamos tudo até o fim da aula.
Vamos almoçar juntos, nos despedimos e seguimos para os nossos compromissos. Hoje eles vão se dividir para cumprir três entrevistas em emissoras diferentes, enquanto eu vou para a minha aula particular.
Os Amigos POV:
Várias aulas passaram e muita coisa mudou nos corações destes padrinhos orgulhosos, antes de receber as instruções do Guru, não conseguiam entender o motivo pelo qual o casal preferido deles havia escolhido este tipo de cerimônia, exceto Filipe, eles ignoravam completamente a importância de um casamento para os indianos.
Victor conhecia um pouco sobre o shádi, porque enquanto namorou com a Weenny, desejaram se casar em uma cerimônia indiana, mas ele aprendeu apenas o que Weenny teve a paciência de explicar, porque ele jamais se interessou em pesquisar para buscar conhecimento. Esse casamento representa a sua derrota e também a sua maior dor.
Filipe conhece tudo sobre o shádi, mesmo porque vem de família indiana, mas não nasceu na Índia e não tem as tradições tão arraigadas nele, prefere ter um casamento ocidental, sem tantas obrigações e perturbações.
Filipe sente remorso por se aliar a Samara, não compreende seus motivos para invejar Weenny, já que tem um namorado apaixonado e em boas condições financeiras. Talvez seja verdade que Filipe é um tolo e fraco, manipulável sexualmente, por isso ainda aceita ajudá-la, mesmo sabendo que conquistou amigos verdadeiros, um trabalho digno, respeito e um salário invejável.
Samara ainda pretende ter mais sucesso do que Weenny, quer protagonizar um filme, mas tem certeza de que não conseguirá enquanto estiver no mesmo projeto que a amiga. Sente ódio por ver todas as conquistas da Weenny, sempre desejou ter tanta sorte quanto ela, queria ter um homem como Eros e não como Enzo... O fato de gostar dos amigos lhe torna fraca, a deixa em dúvida, mas ainda assim precisa seguir com seus planos, talvez não lhes faça mal, talvez possa conquistar seu espaço... Sim, ainda está confusa, dominada de certa forma pelo amor e pela inveja.
Enzo sente que Samara o ama ao modo dela, não lhe deixa faltar sexo e prazer, está sempre ao lado dele, mas quer uma vida confortável e luxuosa, parece que esse é seu maior propósito. Ele não tem grandes pretensões, quer conquistar mais espaço com seu trabalho, seguir como bailarino desenvolvendo suas habilidades ao lado da partner e noiva. Sente-se amado e acolhido pelos amigos, reconhecido por seus novos trabalhos e satisfeito com toda a soma de dinheiro que tem ganhado.
Dani lida com sentimentos contraditórios em relação ao aprendizado do casamento, sonha com seu próprio casamento, mas se sente frustrada ao ver que Guilherme repele esse compromisso como se fosse uma condenação à morte.
Michele e Ricardo seguem cada vez mais firmes com o desejo crescente de um casamento, em breve talvez ele lhe faça uma surpresa.
Claudio está cada vez mais feliz ao lado de sua noiva, começa a planejar seu futuro ao lado do grande amor de sua vida.
Carol sente que seus medos e traumas estão revivendo com as aparições de Flavio, mas continua a esconder isso da Weenny, prefere que ela saiba apenas que está feliz ao lado do noivo, com o coração arrebatado de amor.
Melissa ainda se sente apaixonada por Victor, mas sabe que ele nunca vai corresponder esse sentimento, estranha essa relação de proximidade e afastamento entre Victor e Weenny, mas sente que há algo muito forte relacionado ao passado.
Mayara se pune mentalmente por se sentir atraída por Enzo, tenta evitar esse sentimento a todo custo e se mantém longe dele. Jamais trairia uma amizade por nada.
Marília continua tentando aconselhar seu irmão, continua feliz e realizada com seus novos amigos e com suas participações nos filmes, que lhe renderam fama e dinheiro, completando essa felicidade.
Os amigos continuam a cumprir os compromissos de trabalho, as vezes no lugar de Eros e Weenny, já que não podem ir.
Quando todos retornam ao hotel, sempre há um compromisso firmado, o de debater sobre os assuntos abordados nas aulas, em especial sobre as polêmicas levantadas.
Sobre a possibilidade de encontrar reis, rainhas e até mesmo os Imperadores, chegam a conclusão que isso só pode ser exagero do Guru, por mais que a Índia seja um país pequeno, como poderão encontra-los na rua?
E ainda pensam sobre o Príncipe sucessor do Império, que absurdo querer matar um bebê por causa de um trono, quem é capaz de tamanha crueldade? Não podem acreditar que aquele bebê que foi enviado para outro país possa ter chances de sobreviver, talvez esteja morto enquanto seu povo aguarda por seu retorno.
São obrigados a dar a mão à palmatória porque achavam que os indianos eram machistas e excluíam as mulheres, mas após a explicação do Guru, entendem que essas atitudes são para preservar e proteger a mulher.
É claro que nem tudo pode ser perfeito, ainda há muita violência sexual contra as mulheres, abusos e preconceitos diversos, mas algumas medidas são tomadas para proteger os mais frágeis e expostos, mantendo-os em segurança.
Guru faz questão de lhes ensinar, mesmo porque todos pedem, algumas palavras em hindi e orações, mas eles não conseguem memorizá-las, por isso fica decidido que farão as pujas português mesmo ou em silêncio.
Os amigos procuram treinar entre si as palavras aprendidas, afinal o idioma é muito difícil, principalmente em relação a pronúncia.
Trocam anotações e informações, porque ainda tem receio de errar durante o shádi, todos tem consciência de seus deveres e sabem de sua grande importância em todas as cerimônias.
Weenny sempre aparece nas aulas vestida com os saris e joias, está sempre tão linda! Nela tudo parece absolutamente perfeito, como pode alguém ficar tão bonita em qualquer roupa ou de qualquer jeito? Essa é a opinião de todos sobre ela, sobre a deusa deles.
As madrinhas começam a pensar em suas vestimentas, querem escolher boas roupas para usar durante o casamento.
Procuram dormir cedo para aproveitar ao máximo as aulas, todos adoram ir para as aulas para padrinhos, amam aprender mais sobre esse povo e suas cerimônias.
Durante a aula dessa terça, os amigos recebem duas grandes notícias, Eros vai voltar depois de amanhã. A segunda é que no mesmo dia terão aula de música, isso os alegra ainda mais e motiva.
Assim que a aula é encerrada, Weenny se despede e sai com Guru e sua equipe, sem ao menos se alimentar, ela está mais magra, todos estão percebendo, precisam dar um jeito de obriga-la a comer.
Todos estão ansiosos com o lançamento do filme, por isso as mulheres decidem ir ao shopping para fazer compras, precisar ter o que vestir para essa ocasião tão importante.
Weenny Alves POV:
A quarta-feira começa agitada, acordo assustada, tenho pouco tempo para me arrumar. Consigo chegar na sala de aula pontualmente.
O tempo passa muito rápido, quando me dou conta, estou na aula da tarde. Guru decide fazer mais alguns testes, desta vez para saber se conheço os principais deuses e os mantras, por isso passo toda a tarde e noite no templo hindu, ao lado das mulheres e sob o comando dos Brâmanes.
Eles elogiam a minha dedicação e o meu empenho em aprender todos os ensinamentos, a Sra Shankar faz questão de me contar que os hindus não acreditam que uma pessoa possa se converter ao hinduísmo, mas louvam a minha dedicação e respeito nas questões religiosas, tanto que até esquecem que não sou nascida nessa religião, talvez seja por isso que me sinto tão acolhida.
Faço ainda um teste relacionado a construção de frases poéticas, declamo alguns poesias em hindi, frases criadas especialmente para esse momento, Rahul, meu professor, fica satisfeito com o meu desempenho, declara-se orgulhoso por eu ter aprendido tão rápido.
Sou dispensada da aula, retorno ao hotel as dez da noite. Vou direto para a minha suíte, estou me sentindo ansiosa e talvez por isso tenha demorado para pegar no sono.
Dezenove de dezembro. Finalmente hoje à noite meu Príncipe vai chegar, meu coração clama por ele.
Vou para o banho e repasso mentalmente tudo o que devo fazer, como se em um check list.
1) Preciso checar se tudo está pronto para a festa de lançamento do nosso filme.
2) Preciso ver com Eros se há algum detalhe com a Star Media Fx.
3) Devo ver se meus amigos estão precisando de alguma coisa para amanhã.
4) Preciso conversar com meus amigos para avisar que essa é a minha última aula ao lado deles.
5) Não posso esquecer de confirmar a data e horário das aulas particulares após a pausa para a estreia.
Saio do banho e me arrumo, escolho um sari branco com detalhes em vermelho e dourado na barra, coloco poucas pulseiras, brincos discretos e as tornozeleiras. Faço uma maquiagem que realça meus olhos como gosto, mas agora uso o kajal para isso. Deixo meus cabelos soltos, eles estão bem longos.
— Vamos para a aula, eles devem estar nos esperando.
Entramos no micro-ônibus e seguimos para um estúdio indicado pelo Guru, hoje vai ser uma aula especial.
Chegamos em poucos minutos, somos recebidos pela Senhora Shankar, que nos leva para conhecer o local, tudo parece especialmente preparado para uma gravação e isso me faz lembrar da gravação das canções do nosso filme indiano.
Nos acomodamos e vemos os músicos se preparando.
— Namastê. Bom dia. Hoje é a última aula antes do pequeno intervalo para a estreia do filme, por isso quero falar um pouco sobre as comemorações indianas. Nós somos um povo muito festivo e feliz. Temos músicas para todos as ocasiões e para todas as festas, não apenas para as pujas ou para os shádis. Vocês verão estilos de músicas hoje que até devem ser acompanhados por uma coreografia, coisa que vocês sabem fazer muito bem.
Começa apresentando os músicos e os instrumentos, ficamos atentos e cada vez mais curiosos.
Os músicos começam a tocar vários estilos de músicas indianas, para que nossos ouvidos as conheçam e se acostumem a elas, eu, particularmente já amo essas canções.
Ouvimos músicas para casamento, as românticas, as tristes, as poéticas, canções variadas. Guru faz questão de explicar cada um dos estilos de músicas e em quais situações são usadas.
— Agora há uma surpresa para vocês, vamos gravar um vídeo com uma canção com mistura de idiomas, inglês e hindi, é um ritmo diferente e haverá dança... Viren, pode começar. – Guru diz e um rapaz acena positivamente.
Viramos para o local indicado por nosso mestre, nem percebemos que um cenário está montado e as luzes preparadas.
— Senhorita Weenny, pode nos ajudar, por favor? Precisamos de você para produzir um vídeo, o ator e bailarino já vai chegar e não temos a mulher que contracene com ele, achamos que você é perfeita para isso. - uma mulher vem até mim e pede.
Olho para os meus amigos que estão ao meu redor e eles me incentivam a aceitar o convite.