Haris olhou ao redor, visivelmente preocupada.
Haris — É seguro ir? — perguntou ela, com a voz carregada de tensão.
Respondendo com um tom sério.
Oliver — Provavelmente não. Mas há uma delegacia nas proximidades.
Haris — Então vamos, capitão — decidida.
Os dois seguiram em direção à delegacia.
enquanto os rugidos e arranhões se intensificavam ao fundo.
Após algum tempo de caminhada, chegaram ao local.
Oliver — Você pode encontrar um carro pra gente?
Haris — Pode contar comigo. E você, o que vai fazer?
Oliver — Procurar por armas, nada demais.
Haris — Então tá bom, conto com você.
Oliver — Confia tanto em mim? — dando um sorriso sarcástico.
Após caminhar durante um certo período.
Oliver finalmente encontra o local, ele então entrou na delegacia.
e enquanto buscava armas, o som ameaçador parecia se aproximar cada vez mais.
Oliver — Nada suspeito... Hm? Um revólver, infelizmente, só com um cartucho... Mas que bendito som é esse?
Oliver seguiu o som até uma sala próxima.
Oliver — O som vinha daqui, tenho certeza — murmurando — Mas não faz sentido
Uma névoa começou a se formar no ambiente e um cheiro metálico de sangue se espalhou.
Oliver — [É, não estava errado, é aqui, mas cadê?]
Uma gota de saliva caiu sobre o rosto de Oliver, e ao olhar para cima, não viu nada.
Oliver — [Alguma coisa está brincando comigo. Merda!]
Um vento gelado cortou o ar, e um rosnado fez o detetive tremer.
Oliver — [É... fudeu]
Ele se virou lentamente e se deparou com um monstro negro.
Observando mais de perto, Oliver percebeu que parecia um grande felino, mas sem olhos.
Isso indicava que a criatura não enxergava, mas tinha uma ótima audição ou podia sentir o calor dos seres vivos.
Apesar de estar imóvel, o rosnado da criatura se intensificava.
— Tive uma ideia — pensou Oliver.
Ele procurou por algo que pudesse ferir o monstro e encontrou um extintor em um canto.
Depois, começou a procurar um isqueiro nas gavetas.
Oliver — [Ótimo, achei... Seu travar o isqueiro e deixá-lo aqui, pode funcionar]
Oliver fixou o isqueiro com uma liga para que o fogo não apagasse e o colocou no chão.
A criatura sentiu o isqueiro, mas continuava a seguir Oliver.
Oliver — [Mesmo que não seja tão quente quanto um ser humano, deve ser suficiente. E, como estou praticamente um zumbi devido à falta de sono, deve funcionar]
A criatura focando no isqueiro, perdendo Oliver de vista
O rosnado tornou-se um rugido ensurdecedor, fazendo com que a fumaça ao redor se dissipasse.
Oliver — [Hehe, sou ótimo em criar planos para lidar com essas coisas]
Oliver disparou contra a janela, atraindo a atenção do monstro.
Ele então gritou com entusiasmo.
Oliver — HORA DO SHOW!!
A criatura se virou rapidamente e saltou em direção ao detetive.
Oliver se esquivou com agilidade.
Oliver — Não vou deixar você me tocar!
Com alívio, ele acertou o extintor com um tiro e pulou pela janela.
O som de uma explosão ecoou pela cidade.
A sala onde o monstro estava ficou completamente destruída, coberta de marcas e em chamas.
O detetive se levantou, sentindo a dor.
Oliver — Essa doeu, mas precisava mostrar com quantos paus se faz uma canoa. Deve haver um banheiro por aqui, pelo menos as paredes eram reforçadas.
Uma nova criatura apareceu na cena.
Oliver — Outro mini demônio? —perguntou, confuso.
A figura sombria respondeu com um sorriso frio.
??? — Parece que já conheceu um de mim antes, não é?
O homem franziu a testa.
Oliver — Vou tomar um banho. Depois conversamos.
??? — Tão confiante? Que bom. Vou esperar aqui pacientemente.