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Ato 2 - Esperança Restaurada

Oliver corria com urgência, seu fôlego ofegante e a mente repleta de inquietação.

Avistando a cidade, ele notou algo perturbador: a ausência total de vida e um líquido negro se espalhando pelos edifícios.

Oliver - [O que aconteceu aqui? Isso não faz sentido.]

Com a preocupação crescendo, Oliver explorou a cidade deserta e ao levantar o olhar, percebeu que o céu estava imutável, fixo no horizonte.

Oliver - [Essa sensação é aterrorizante... Preciso encontrar a Haris o mais rápido possível!]

Oliver lembrava-se da importância de Haris para ele.

Ela era a única pessoa que havia mostrado bondade quando sua mãe ainda estava viva, e ele havia prometido ao pai dela que a protegeria.

Ao chegar ao local de trabalho de Haris, Oliver entrou correndo, mas encontrou o escritório vazio.

Oliver - Onde ela está? Ela deveria estar aqui!

O silêncio foi interrompido por uma presença sinistra

Ao olhar para trás, Oliver encontrou um pequeno demônio, uma figura ameaçadora.

??? - Olá, garoto. Vejo que ainda está vivo-

Oliver - EU NÃO ME IMPORTO COM QUEM VOCÊ É OU O QUE VOCÊ QUER. ONDE ESTÁ HARIS?

??? - Hahaha, calma, garoto, Descreva sua amiga.

Oliver - Ela tem cabelos ruivos, é de estatura média e de pele parda, Você a viu?

??? - Sim, eu a vi. Curiosamente, ela ainda está humana. Meu nome é Zavel e o seu?

Oliver - Conversar com um demônio é estranho, mas... meu nome é Oliver.

Zavel - Venha, eu te mostrarei onde ela está.

No escritório, Oliver encontrou Haris desmaiada no chão.

Zavel - Ela parece ser muito especial para você, estou curioso para saber por que vocês ainda não se transformaram.

Oliver - O fato de ela estar segura é tudo o que importa para mim. O que você estava fazendo antes? Quê?

Zavel começou a inchar, sua forma distorcendo-se de maneira grotesca.

Zavel - Meu tempo está acabando, garoto. Espero que consiga cumprir sua missão...

O demônio inchou até preencher quase todo o espaço

Oliver pegou Haris nos braços e, em um impulso desesperado, correu em direção à saída.

Oliver - [Zavel... vou lembrar do seu nome.]

Haris - Oliver?

Oliver - Durma por enquanto. Eu cuidarei disso daqui para frente.

Com Haris em segurança, Oliver a levou até o carro. Quando estava prestes a entrar, uma pétala rosa caiu do céu.

Oliver - [Sério? Agora uma pétala rosa?]

Confuso, Oliver pegou a pétala e percebeu que havia escritas, lendo-as percebeu algo inesperado.

Oliver - "Aqueles que se sobrecarregam, em um caminho estreito se guiam." Isso parece uma indireta. De qualquer forma, preciso buscar sinais de vida em outras cidades.

Antes de deixar a cidade, Oliver parou em alguns supermercados para pegar suprimentos e ao sair, sentiu novamente a estranha sensação que o acompanhava.

Oliver - Durma bem, Haris.

Reabastecido com café e determinação renovada, Oliver partiu para a próxima cidade.