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The Eminent Divine Spirit

Em um universo onde os limites entre o divino e o mortal se desvanecem, Midoki, um ser de poder incalculável, desperta para um destino que desafia o próprio tecido da realidade. Dotado da Habilidade Espiritual Shinrei, uma energia que lhe confere controle absoluto sobre as leis do cosmos, Midoki é um guerreiro cuja existência está enraizada no equilíbrio entre criação e destruição. No entanto, após o seu despertar, ele sacrifica seu próprio corpo para dar um fim a uma batalha e originar todo o universo. Mais tarde, ele reencarna como humano, mas ainda mantém seus poderes. Wiki: https://the-eminent-divine-spiriit.fandom.com/pt-br/f Main Theme: https://youtu.be/hA3QhgDr9MA?si=8MUC_j7UkjvlMtYL

Metacrome · แฟนตาซี
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143 Chs

Capítulo 15.1 - O Ressurgir das Sombras

O vento gélido cortava as Planícies enquanto a figura celeste deixava Mammon à beira da vasta fissura. O horizonte estava coberto por uma densa neblina, e a terra seca sob os pés de Mammon parecia pulsar com uma energia antiga e sombria. Ele permanecia imóvel, encarando o abismo à sua frente, onde a escuridão parecia não ter fim.

Mammon fechou os olhos e segurou firmemente o Fragmento de Caos que ele guardara por tanto tempo. Seu corpo, já marcado pelo poder que tentara controlar, tremia à medida que canalizava a energia final. Um estalo ecoou pelo ar, e as rachaduras na fissura começaram a se alargar. As Planícies pareciam se contorcer, a terra gritando em agonia ao sentir o poder do Submundo despertar.

A fissura se abriu com uma explosão silenciosa, expelindo uma onda de energia sombria que fez o ar parecer mais pesado, o mundo ao redor mais sombrio. Da escuridão, uma figura imponente começou a se formar. Lúcifer, com suas asas negras e presença esmagadora, emergiu do abismo, seus olhos brilhando com uma luz infernal. A aura ao seu redor pulsava com uma mistura de poder divino e maldito.

Mammon, exausto, caiu de joelhos, mas um sorriso se formava em seus lábios ao ver Lúcifer finalmente libertado.

- Mammon: "Está feito..." - Sussurrou com esforço.

Lúcifer, sem desviar o olhar da vasta escuridão à sua frente, aproximou-se de Mammon. Seus passos eram lentos, mas carregavam a autoridade de alguém que havia conquistado a morte e o inferno. Ele se abaixou e sussurrou algo ao ouvido de Mammon, uma voz suave e venenosa que fez Mammon estremecer. Ninguém mais poderia ouvir o que Lúcifer dissera, mas as palavras eram como um pacto selado no sangue.

Em resposta ao sussurro de Lúcifer, o abismo começou a fervilhar. Uma legião de demônios surgiu, marchando em formação perfeita. Suas armaduras negras brilhavam com o brilho das chamas do Submundo, e o som dos cascos de seus cavalos esqueletos ecoava pelas Planícies. À frente da legião, demônios de alto escalão montavam as criaturas, carregando estandartes de ossos e aço, símbolos de seu poder no Submundo.

Lúcifer ergueu uma mão, e o exército de demônios parou. Sua presença era absoluta, e até os mais poderosos entre os demônios curvavam a cabeça em reverência ao seu senhor.

- Lúcifer: "Mammon..." - Lúcifer falou finalmente, sua voz reverberando nas Planícies. — "A guerra está prestes a começar. O caos que ansiávamos finalmente será desencadeado sobre os reinos."

Mammon, ainda ajoelhado, olhou para o exército diante deles, sentindo a grandiosidade do que haviam despertado.

- Mammon: "Estamos prontos, meu senhor." - Respondeu Mammon, com um sorriso perverso. - "Nada poderá detê-lo agora."

Com um gesto firme, Lúcifer virou-se para seu exército, suas asas negras se expandindo em um arco colossal.

Lúcifer: "Que o mundo trema, pois os demônios marcharão novamente."

As trombetas infernais soaram, e as tropas avançaram, a terra tremendo sob o peso das forças sombrias que agora marchavam para a guerra. A presença de Lúcifer, liberado de sua prisão no Submundo, marcava o início de uma nova era de destruição e caos — uma era onde até mesmo os céus temeriam o avanço do inferno.

Enquanto isso, no distante castelo de pedra branca, no Reino de Lior, onde o corpo de Lady Elara repousava, um silêncio sombrio pairava sobre o grande salão. O funeral de Elara era simples, mas cheio de um pesar profundo. Flores brancas cobriam o caixão, e velas tremeluzentes iluminavam seu semblante calmo.

Alguns dos mais próximos se reuniram, silenciosos, respeitando o momento sagrado de despedida. A presença de Elara, mesmo em sua morte, era grandiosa. Seus feitos, sua coragem, haviam deixado uma marca profunda em todos os presentes. No entanto, à medida que as orações começavam, uma sensação estranha envolveu o salão.

Uma brisa suave percorreu o local, como se o próprio mundo estivesse suspirando. As velas vacilaram, e uma luz amarela e etérea começou a emergir da palma da mão de Elara. Aqueles que estavam mais próximos se afastaram com surpresa e reverência, enquanto o brilho parecia envolver o corpo dela.

Havia um murmúrio entre os presentes. O corpo de Elara, que até então parecia adormecido, parecia irradiar uma energia que ninguém conseguia explicar.

O brilho desapareceu tão rápido quanto havia surgido, mas todos sabiam que algo mudara. A morte de Elara, ao que parecia, não seria o fim, mas um prelúdio para algo maior, algo que ainda viria.

A guerra estava chegando, e todos sabiam que, com Lúcifer livre e as forças do Submundo à solta, o equilíbrio do mundo pendia por um fio.