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Café da manhã

Bom dia pessoas,

[-] Já voltei da Tailandia, dou mais detalhes sobre o tratamento do meu irmão no final do capítulo.

[-] Postei uma oneshot isekai, Naruto: Isekai Saiyajin, tem um pessoal irritado que eu fiz o protagonista um Incel. O que não é verdade, eu fiz dele um babaca, tem diferença… eu acho. Mais detalhes no final do capítulo.

[-]A partir de agora vou colocar os comentários antes do capítulo, pois eles tem haver com o capítulo anterior, ou me influenciam a escrever o atual.

COMMENTS:

[-]SentinalSlice(wattpad):

What does the RP # part of "RP # Pov" mean?

[-]Renan:

Nada demais, é o nome da fic abreviado Rusted Professor.

[-]Gur40(qq):

According to word of CRWBY Jaune using his semblance is a minor permanent buff and the reason Ren Semblance evolved. So if prof was to Amp his students after each spar they'd both be fully healed but get stronger faster... and if he's going that to his past self daily with his insane growth rates [compare Jaune in minutes in the initiation vs Oscar needing a month in Haven]

[-]Renan:

Eu honestamente não sabia disso. Obrigado pelo comentário, isso é interessante.

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RP # POV: Professor Ozpin

"Jaune." Comecei falando, minha voz firme e baixa. "Eu vi na câmera de segurança da arena seu 'treinamento' com sua versão mais jovem."

Supirando cansado, Jaune me encarou de volta sem vacilar antes de responder.

"Foi necessário, Ozpin. Nessa época eu tinha sonhos de ser um grande heroi, mas não estava treinando sério."

Tomei um gole da minha caneca de café sempre presente, deixando o silêncio se estender por um momento.

"Necessário, talvez. Mas foi sensato?"

Ele se inclinou para frente, com as mãos firmemente entrelaçadas.

"Talvez não..." Ele respondeu hesitando por um segundo, mas cerrou os seus punhos e respondeu determinado. "Mas agora que ele tomou um choque de realidade, sei que ele está no caminho certo."

Suspiro cansado com a explicação do Professor Luna. Apesar de ele ter razão, eu não podia concordar com a forma como o jovem Jaune foi tratado.

"Jaune…" Comecei, minha voz firme mas compassiva. "Eu entendo sua intenção, mas não podemos simplesmente espancar nossos alunos com a desculpa de que é um treino."

O viajante do tempo se recostou na cadeira.

"Eu te entendo Ozpin. Sei que exagerei, mas daqui em diante isso não será mais necessário."

"Tenho sua palavra de que isso não vai se repetir?"

"Palavra de Arc, que isso não vai acontecer de novo." Respondeu Jaune me dando um sorriso sincero.

Recostei-me na cadeira, a tensão nos meus ombros diminuindo um pouco. A promessa de Jaune com o nome da família Arc, carregava uma certeza que eu não podia ignorar. A sala pareceu respirar aliviada comigo, o ar mais leve agora que a parte mais pesada da nossa conversa havia acabado.

"Então, professor Luna." Comecei, tomando mais um um gole do meu café. "O que você planejou para os alunos amanhã?"

Os lábios de Jaune se curvaram em um sorriso que era em partes iguais diversão e predação. Era um olhar que eu nunca tinha visto nele antes, um que falava de desafios e provações.

"Treinamento treino inter-equipes." Ele disse, sua voz um estrondo baixo, como um trovão distante.

Levantei uma sobrancelha, intrigado e um pouco confuso.

"Muito bem." Falei colocando minha xicara vazia na mesa. "Estou ansioso para ver o que o senhor tem reservado para eles."

RP # POV: Weiss Schnee

"Preciso me acalmar." Repeti em voz alta, tentando realizar a ação. "Sei que é cedo, duas horas antes de começar as aulas, mas já vim até aqui, não tem porque não falar com ele."

Levantei minha mão, os nós dos dedos prontos para bater contra a madeira, mas hesitei.

"Vamos, Weiss…" Sussurrei para mim mesmo, cerrando os punhos. "Você enfrentou Grimms. Você pode falar com um professor amigável."

Endireitei os ombros, levantei o queixo e bati firmemente na porta. O som ecoou pelo corredor, uma declaração da minha determinação. Esperei ansiosa, com minha respiração presa na garganta, enquanto os segundos passavam.

De dentro, ouvi o metal batendo em uma superficie de madeira. Então, passos se aproximando da porta. Meu coração pulou na garganta quando a maçaneta girou e a porta se abriu para revelar o professor Luna com roupas casuais e um avental rosa com um coelhinho branco estampado nele.

<Chef Luna Image>

"Weiss?" Questiona o professor surpreso com minha visita. "O que você precisa tão cedo?"

O avental rosa, justo ao redor do seu peito musculoso e barriga trincada, era um contraste gritante com o comportamento sério que eu esperava dele.

Abri a boca para falar, mas as palavras ficaram presas na minha garganta.

"E-e-eu q-quer-ria fa-falar c-com o-." Gueguejei nervosa.

Mas para minha sorte o professor Luna me silenciou erguendo uma mão.

"Pode parar por aí, sei por que você está nervosa." Disse o professor em um tom sério.

Surpresa com a perspicácia dele, apenas o encarei em silêncio com uma sobrancelha arqueada.

"É claro que a herdeira do SDC ficaria furiosa com alguém como eu referindo a ela pelo primeiro nome, prometo que não vai acontecer novamente senhorita Schnee."

"Não!" Exclamei ultrajada.

"Não?" Perguntou o professor confuso.

"Respeito muito o senhor, não tem problema algum me chamar pelo primeiro nome."

Aliviado professor me deu um sorriso caloroso, capaz de derreter qualquer geleira dos arredores no território de Atlas.

"Para falar a verdade o senhor pode me chamar do que você quiser."

Um silêncio desconfortável se instaura e meu queixo cai assim que percebo a asneira que acabei de falar. O professor por sua vez age como um cavalheiro e ignora completamente o que falei.

"Você chegou bem cedo, gostaria de tomar café da manhã comigo?"

Engoli meus nervos, tentando salvar a pouca dignidade que me restava.

"Eu adoraria." Respondi, forçando um sorriso. O professor se afastou, gesticulando para que eu entrasse.

Seus aposentos eram surpreendentemente aconchegantes, um forte contraste com os escritórios/apartamentos frios e impessoais dos outros professores. Uma pequena mesa perto da janela estava posta, um bule de café e uma cesta de pãezinhos recém-assados. O aroma enchia a sala, quente e convidativo.

"Por favor, sente-se." Ele disse, puxando uma cadeira para mim.

Hesitei por um momento, mas sentei em seguida, minhas costas rígidas, mãos cruzadas no colo. Ele me serviu uma xícara de café, o vapor subindo em uma dança delicada.

"Devo admitir, não esperava vê-la aqui." Disse ele, colocando um prato com uma pilha de panquecas na minha frente. "Mas fico feliz em receber qualquer um de meus alunos."

Tentei dispensar o prato de panquecas de forma educada, com um sorriso sem graça no rosto.

"Ah, não, eu não poderia..."

"Bobagem." Interrompeu o professor Luna, empurrando o prato para mais perto de mim. "Você vai precisar de energia hoje, minha aula não será fácil."

Seu tom era firme, mas gentil, não deixando espaço para discussão. O aroma das panquecas era tentador, um cheiro doce e reconfortante que enchia a sala. Eu quase conseguia sentir o gosto do calor e do toque de baunilha só pela fragrância delas.

Suspirei, cedendo, e peguei o garfo. A primeira mordida foi divina, as panquecas leves e fofas, com a quantidade certa de doçura. Não consegui deixar de fechar os olhos brevemente, saboreando o gosto.

"Boas, não são?" Professor Luna perguntou, um indício de sorriso brincando em seus lábios.

Eu assenti, engolindo em seco antes de falar.

"Sim, eles são deliciosas. Obrigada."

"De nada. Agora, me diga, o que te traz aqui tão cedo?" Perguntou o professor me focando mais uma vez em nossa conversa.

Endireitei minha postura, pousando meu garfo e cruzando minhas mãos no colo novamente.

"Professor Luna." Comecei, minha voz firme e formal. "Queria falar com senhor sobre uma conversa que tive com o Professor Port ontem."

O Professor Luna levantou uma sobrancelha, sua expressão curiosa.

"Ah? E sobre o que foi essa conversa?"

Sem rodeios me abri para ele, falei como fui arrogante declarando que era a melhor e mais perfeita do time RWBY, falei como fui egoísta exigindo ser feita a líder da equipe e também como o professor me fez reconhecer a minha arrogância.

"Sou grata pelo choque de realidade que o professor Port me deu, mas ainda assim…" Hesitei em continuar, me sentindo vulnerável.

"Ainda assim dói ter seus defeitos expostos e esfregados na sua cara?" Perguntou o professor em um tom grave.

Arregalei os olhos, surpresa com a exatidão do professor Luna sobre o que estava sentindo. Abri a boca para respondê-lo, mas não consegui proferir uma resposta para ele. O professor deu um sorriso suave, seus olhos refletindo uma compreensão profunda.

"O que você está sentindo é normal." Disse o professor em um tom paternal cheio de carinho. "E para falar a verdade, estou mentoreando um aluno do primeiro ano com um problema similar."

"Mentoreando?" Questionei com uma sobrancelha arqueada, curiosa com a declaração do professor. "E o que isso intitula?"

"Basicamente dou aulas particulares para ele." Respondeu o professor tomando um gole de café.

Apesar de estar curiosa para saber o que era preciso fazer para ter aulas privadas com o professor Luna resolvi voltar ao assunto em questão.

"Entendo que o meu problema possa ser comum, mas como posso lidar com ele? Como eu faço para… ser melhor."

Com seus olhos refletindo uma ternura quase infinita, o professor Luna me dá um sorriso paternal e caloroso que fez minhas bochechas ficarem levemente rosadas.

"O fato de você estar se sentindo assim e buscando se aperfeiçoar já faz de você uma pessoa melhor, Weiss." Disse o professor tomando mais uma xicara de café. "Fico orgulhoso do tipo de pessoa que você está se tornando."

Olhei para ele, tocada com suas palavras. Era um sentimento que eu não esperava, mas ressoou profundamente em mim.

"Mas…" Ele continuou, sua voz firme e reconfortante. "Exercer um pouco de humildade e desinflar seu ego é uma maneira saudável de evitar dores futuras."

Suas palavras acertaram em cheio em meu ego. Sempre me orgulhei de minhas habilidades, meu status e minha linhagem. A ideia de humildade era estranha, mas não desconfortável.

"Eu entendo." Falei baixo, minha voz mais suave do que eu pretendia. "É só que... sempre me disseram que como uma Schnee eu devo ser a melhor, que todos precisam saber que eu estou no topo."

Coçando a sua nuca com uma das mãos o professor refletiu sobre o que eu tinha falado e em seguida assentiu com sua expressão gentil.

"Pode continuar a trilhar o seu caminho para ser a melhor sem problema algum… só não fique bradando com um megafone o quão melhor e superior você é."

Senti minhas bochechas corarem com as palavras do professor, o calor se espalhando pelo meu rosto como um incêndio. Sua analogia, embora exagerada, foi mais acurada do que gostaria de admitir. Meu pai que me passou essa base na minha forma de pensar, e apesar de doer ter isso exposto tão claramente mais uma vez, fico feliz de poder me afastar desse comportamento.

"Aprecio sua honestidade e gentileza, Professora Luna." Consegui dizer, minha voz quase um sussurro. "Quando o professor Port falou comigo ele estava certo, mas foi um pouco… brusco."

Dando uma gargalhada melodiosa, o professor alivia a tensão que tinha se instaurado entre nós.

"Não é sempre que o professor Port é direto, mas quando ele precisa ele é sutil como um soco no nariz."

Uma leve risada escapa de mim enquanto me levanto, agradecendo mais uma vez pela conversa. O professor Luna também se levantou e se aproximou, sua presença enchendo a sala. Ele colocou sua mão grande e calejada no meu ombro. O peso dela era surpreendente, um lembrete da força escondida sob seu comportamento calmo.

"Sempre que você precisar, estarei aqui para lhe ajudar, anjo de neve."

Sua mão permaneceu em meu ombro um lembrete de sua força, sua sabedoria e sua gentileza. Foi um toque que me aterrou, que me fez sentir vista.

Olhei para ele, meu coração batendo forte no peito. Seus olhos, de um azul profundo como o oceano, continham uma profundidade de compreensão e experiência que era reconfortante e intimidadora.

'Pelos Deuses, ele cheira pinho e baunilha.' Gritei mentalmente usando toda minha força de vontade para manter minha poker face. 'Preciso comprar óleos aromáticos com essa fragrância.'

"M-muito obrigada." Respondi gaguejando um pouco.

Ele assentiu, um pequeno sorriso brincando em seus lábios.

"Ótimo. Tenho fé em você, Weiss." Falou o professor me acompanhando até a porta. "E só porque você não é lider hoje não quer dizer que não possa ser uma no futuro."

Olhei para a Professora Luna, um sorriso esperançoso se espalhando pelo meu rosto como uma criança que recebeu uma bicicleta nova de Natal.

"O senhor acha mesmo?" Perguntei cheia de expectativa.

Ele assentiu, sua expressão séria, mas gentil.

"Você é uma jovem, dedicada, talentosa, corajosa, inteligente e tambem… muito elegante." A última ele disse mexendo as sobrancelhas de forma humorosa. "Mas agora se você me dá licença preciso me preparar para as aulas de hoje."

Quando a porta se fechou atrás de mim, fiquei ali, minhas bochechas vermelhas e meu coração batendo forte no peito. As palavras do professor ecoaram em minha mente, cada uma delas acendendo um calor dentro de mim.

'Dedicada, talentosa, corajosa, inteligente e também muito elegante.' As palavras se repetiam, cada uma ressoando mais profundamente que a anterior.

Respirei fundo, tentando me equilibrar, mas a agitação no meu estômago se recusou a diminuir. O corredor parecia girar levemente, as paredes se confundindo em um caleidoscópio de cores. Inclinei-me contra a pedra fria, sentindo a solidez me aterrar.

"Ele me chamou de elegante." Sussurrei para mim mesma, um pequeno sorriso puxando os cantos da minha boca.

Era uma palavra simples, mas tinha tanto peso. Era uma validação de tudo que eu me esforçava para ser, um reconhecimento do equilíbrio e da graça que trabalhei tanto para manter.

"Espera!" Exclamei percebendo algo. "Ele me chamou de anjo de neve?"

RP # POV: Pyrrha Nikos

A sala zumbia com a agitação matinal habitual, mas meus pensamentos estavam em outro lugar.

Queria mais informações sobre o professor John Luna, mas encontrei nada na dust-net ou na pesquisa que havia feito ano passado sobre as academias. Em nenhuma das quatro grandes constava o nome do professor Luna. Ou seja, além dele não fazer parte do corpo docente de Beacon, ele tambem não foi transferido de nenhuma das outras três.

'Seria menos suspeito se ele fosse um professor em treinamento, mas não… ele se apresenta como um substituto.' Pensei em silêncio.

No primeiro dia meus instintos martelavam a minha mente com desconfiança, a suspeita beliscando as bordas da minha curiosidade.

'Quem era esse homem e por que ele havia descido sobre Beacon como um fantasma?' Eu pensava em silêncio.

Mas então, eu o vi em ação. A fluidez de seus movimentos, a precisão de seus golpes, era como assistir a um mestre artista trabalhando. Ele dançava em torno da fúria de Yang com uma facilidade que provava sua perícia, cada passo calculado, cada movimento um testamento de anos de habilidade aprimorada.

Um huntsman excepcional ser convidado para ensinar a próxima geração não era incomun. Assim minhas dúvidas começaram a diminuir, substituídas por um respeito relutante. Este homem sabia o que estava fazendo, seu conhecimento e habilidade eram inquestionáveis.

No entanto… a lembrança do andar manco de Jaune na noite anterior reacendeu minhas dúvidas.

O Professor Luna pode ser habilidoso, mas também era implacável. A crueldade que ele mostrou a Jaune deixou um gosto amargo na minha boca. Jaune era inexperiente, sim, mas também era dedicado e bondoso. Vê-lo reduzido a uma sombra de si mesmo, tudo por causa da severidade de um homem, despertou um profundo ressentimento dentro de mim.

O respeito que eu tinha começado a sentir por ele agora guerreava com um desdém crescente.

'Como um professor em Beacon poderia ser tão cruel?'

Palmas quebram a minha linha de pensamento, quando olho para a origem do som vejo o professor chamando atenção dos alunos.

"Tudo bem, turma acalmem-se." Ele ordenou, seu tom autoritário e mais sério do que o normal.

A sala ficou em silêncio quase instantaneamente, todos os olhos se voltando para a frente, onde ele estava, sua postura ereta e seu olhar inflexível.

"Hoje, vamos nos concentrar em trabalho em equipe de uma forma não convencional." Ele anunciou, sua voz ecoando pela sala. "Aqueles que ouvirem seus nomes sendo chamados em voz alta se apresentem na minha frente prontos para lutar."

'Só três?' Questiono internamente. 'O normal era treinar em quatro ou duplas quando se tratava de equipes.'

"Weiss Schnee, Jaune Arc e Cardin Winchester!" Ele anunciou em voz alta. "Vocês três serão um time para me enfrentar."

A sala começou conversar em sussurros, um zumbido baixo de confusão e surpresa percorrendo os alunos. Sobrancelhas erguidas, cabeças viradas e ombros encolhidos enquanto todos tentavam entender a composição incomum da equipe.

"Nossa, que equipe problematica." Yang murmurou, inclinando-se para Blake. "Acho que a única forma de ser mais caótico é se tivesse um faunus com eles."

Blake trava por um segundo, mas dá uma risada forçada concordando com a Yang.

Olhei para Jaune, que parecia tão perplexo quanto o resto de nós. Seus olhos encontraram os meus brevemente, uma pergunta silenciosa passando entre nós. Ofereci a ele um pequeno sorriso encorajador, mas sua expressão permaneceu preocupada.

Cardin, por outro lado, exibia um sorriso presunçoso, claramente satisfeito com a oportunidade para se exibir .

Já a herdeira do SDC estava com uma expressão séria e concentrada em seu rosto, como se ela tivesse sido chamada por um superior em uma firma para provar algo.

Em poucos minutos os três se equiparam e foram para o centro da sala na frente do professor trajando uma armadura negra diferente da enferrujada que ele usou da última vez.

'Essa deve ser a armadura que ele usou no treino com Jaune.'

"Hoje, vamos simular um cenário do mundo real." Explicou o Professor Luna, sua voz clara e autoritária. "Haverá momentos em suas carreiras como Huntsmen em que vocês terão que trabalhar com estranhos, pessoas que nunca conheceram antes. Por isso escolhi um membro diferente de cada equipe."

A sala ficou em silêncio, cada aluno se apegando às suas palavras. Inclinei-me para frente, minha curiosidade aguçada. Esta era uma nova abordagem, que prometia testar nossa adaptabilidade.

"Sua tarefa é simples." Ele continuou. "Vocês devem trabalhar juntos para me derrotar. Weiss, você será o líder deste exercício."

Os olhos de Weiss se arregalaram um pouco, mas ela rapidamente se recompôs, ficando um pouco mais ereta. Eu podia ver as rodas girando em sua mente enquanto ela começava a elaborar estratégias.

"Pera ai o professor." Cardin interrompeu, sua voz tingida de arrogância. "Por que você não me deixa liderar? Afinal, já sou um líder competente de muito sucesso."

"Eu tambem sou lider-." Jaune tentou falar.

"Por favor, Arc." Disse Cardin silenciando Jaune. "Adultos estão conversando."

O olhar do Professor Luna se aguçou, sua voz caiu para um tom baixo e severo.

"Se você é um líder tão bom, você precisa treinar seguir ordens e não dar elas." Respondeu o professor dando um sorriso levemente ameaçador.

A boca de Cardin se fechou, sua expressão presunçosa substituída por uma carranca. Weiss, enquanto isso, parecia pensativa, seus olhos examinando a sala como se já planejassem seu primeiro movimento.

Jaune parecia nervoso, mas determinado, suas mãos segurando sua arma com força. Chamei sua atenção e dei a ele um pequeno aceno encorajador. Ele retribuiu com um sorriso agradecido, seu aperto relaxando ligeiramente.

"Você tem cinco minutos para discutir sua estratégia de combate." Disse o Professor Luna, dando um passo para trás. "Depois disso, a batalha começa, sem ringout, apenas Aura vermelha, desmaio e rendição terminarão essa luta." Concluiu o professor colocando seu elmo negro.

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Boa noite pessoas,

[-]O capítulo de hoje foi mais leve do que os primeiros do jeito que eu tinha idealizado a série. Os elementos de comédia e slice of life vão aparecer cada vez mais, porém não vou tirar toda a ação do enredo porque a natureza da obra original era a ação.

[-]Minha one-shot, Naruto: Isekai Saiyajin, é focada em ação e comédia. Se eu decidir serializar a fanfic, planejo explorar mais os laços entre o protagonista e o Naruto como irmãos. Alguns leitores adoraram o humor do protagonista, enquanto outros ficaram incomodados com ele ser retratado como um "incel". Em minha defesa, estou escrevendo o personagem para ser um babaca intencionalmente, não um incel. Qual é a diferença? Se eu serializar a história, prometo deixar isso claro.

[-]Como meu irmão já compartilhou grande parte do tratamento no Instagram, acho que não tem problema dar mais alguns detalhes.

Ele sofreu um acidente grave, que quase lhe custou a vida. Como resultado, ficou 100% cego, teve a perna direita amputada e a esquerda passou por vários procedimentos para ser salva. Fui com ele para a Tailândia como acompanhante, onde ele fez um tratamento com células-tronco. Estamos esperançosos de que ele possa recuperar boa parte de sua visão.

Até agora, o tratamento tem sido um sucesso, sem sinais de rejeição ou infecção. Isso me trouxe muito alívio, pois as células-tronco foram injetadas nos nervos ópticos pelo rosto e na base da coluna dele. Uma infecção nessas áreas poderia ser extremamente problemática.

Na Tailândia, não tive muito tempo para fazer turismo. Apenas saí para comprar algumas roupas para o meu irmão, que estava precisando, e em um dia livre, consegui almoçar em uma área menos turística. Acabei almoçando com alguns mineradores tailandeses o que foi bem legal... esse tipo de coisa acontece quando alguém com TDAH resolve perambular sozinho pela Ásia.

[-]Fotos da viagem (A maioria é do tratamento e fisioterapia), podem ser vistas no instagram do meu irmão ( vitor_piva) ou no meu( ).

[-]Meu irmão não fala inglês, mas ele adora quando eu falo dos seus comentários para ele, então por favor se sintam convidados a mandar para ele um "Hi" ou um "You're a medical doctor and your older brother writes fanfic on the internet, does he have no shame or self-love?"