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Pokemon: uma jornada diferenciada

Dave, um bebê abandonado na frente do centro pokemon da cidade de pallet. Agora chama-se Dave Joy após ser adotado pela jovem enfermeira Joy deste centro. Após fazer 10 anos, como todo jovem inconsequente e sonhador desse mundo, ele parte em uma jornada para se torna um mestre ou até mesmo um campeão. junto de uma fiel, porém facra, weedle, que sonha em se tornar uma rainha. /_/_/_/_/_/_/_/_/_/_/ o Mc vai se especializar em pokemons do tipo inseto, mas não quer dizer que ele não vai capturar outros tipos. sem harém, ainda não decidi quem vai ser o par romântico dele, se vai ser um personagem já existente da obra ou se vou criar um personagem novo. Mc vai ser do tipo inteligente, mestre das estratégias, usuário de itens, e um ótimo treinador de pokemons. ele não vai ser do tipo que simplesmente ama os pokemons incondicionalmente como Ash, pokemons para ele vão ser simplesmente parceiros de viajem que compartilham objetivos e vão ajudar um ao outro para cumpri-los. mas não quer dizer que ele não vai amar seus próprios pokemons, mas assim como não é possível gostar de um estranho imediatamente, ele vai começar a amar mais com o passar do tempo convivendo juntos. Nessa obra os poderes que os humanos podem usar, "aura" e "poder psiquico" são de certa forma raros, mas qualquer pessoa pode ter desde que queira treinar para ter. os poderes são tão difíceis de alcançar ao ponto que as pessoas simplesmente não tentam ter os dois ao mesmo tempo e simplesmente focam em apenas um que elas escolheram ter. o MC não vai interagir muito com Ash Ketchum, apenas ocasionalmente. E eu o autor gostaria de me desculpar de antemão se tiver alguns/vários erros de gramática no meio, eu sinceramente tento corrigir o máximo que posso mas toda vez que eu reviso eu acho mais, eu sei que é chato para vocês, ter que advinhar o que está escrito mas eu não posso ajudar muito nesse caso.

Davi_Mello · อะนิเมะ&มังงะ
เรตติ้งไม่พอ
48 Chs

47- Vila secreta

Após serem guiados por Melanie, o grupo chegou a uma pequena vila, se é que esse lugar podia ser chamado assim.

O cenário parecia saído de uma história encantada: uma única casa de madeira, simples e acolhedora, erguia-se entre grandes árvores e arbustos floridos.

Ao redor da casa, inúmeros ninhos e pequenas moradias improvisadas abrigavam uma grande variedade de Pokémon, que se movimentavam livremente pelo local, cada um cuidando de suas tarefas.

Pássaros coloridos voavam de galho em galho, enquanto pequenos Pokémon de terra carregavam brincando juntos por aí, em uma rotina que evidenciava a harmonia entre eles.

Apesar da simplicidade, o lugar emanava uma energia acolhedora e quase mágica, como se cada Pokémon ali tivesse encontrado finalmente um lar onde podia viver em paz, longe dos perigos e da indiferença do mundo exterior.

Não era uma típica vila humana mas ainda assim era um lugar bem acolhedor para o grupo.

Como o dia já estava dando lugar à noite, o grupo decidiu acampar ali mesmo, com Melanie gentilmente oferecendo a casa para que pudessem dormir com mais conforto.

Não querendo recusar sua hospitalidade, e talvez, desejando impressioná-la um pouco, Brock prontamente se ofereceu para preparar o jantar.

Ele não só queria cozinhar para o grupo, mas também para os inúmeros Pokémon que observavam curiosos ao redor, atraídos pelo aroma das especiarias que ele começou a usar.

Melanie sorriu com a oferta, mas hesitou em aceitar. "Você não precisa se preocupar com isso, Brock... Eu geralmente cuido da comida aqui."

"Ah, não se preocupe, é um prazer para mim!" Brock respondeu, com um brilho nos olhos.

"Cuidar dos Pokémon e preparar uma refeição nutritiva é o mínimo que posso fazer! Afinal, ser um criador de Pokémon é meu sonho, e cozinhar para eles é uma das partes mais importantes do trabalho."

A sinceridade de Brock despertou algo em Melanie. Ela ficou imediatamente interessada, percebendo o quanto ele se dedicava ao seu sonho.

"É mesmo? Engraçado, eu também sempre quis ser uma criadora de Pokémon... Bom, eu meio que já sou, acho," disse ela, dando um sorriso tímido, como se se permitisse, pela primeira vez, compartilhar seu próprio sonho.

Enquanto Brock preparava o jantar, Melanie sentou-se ao lado do grupo e começou a contar sua história e a história daquele lugar.

Ela falou sobre como começou a se importar com os Pokémon abandonados e negligenciados, oferecendo-lhes um refúgio onde pudessem se curar e se sentir seguros novamente. Suas palavras transmitiam um profundo carinho por cada um dos Pokémon ali presentes.

"A maioria dos Pokémon aqui foi abandonada pelos próprios treinadores," Melanie explicou, seu tom cheio de compaixão. "Muitos foram deixados por estarem doentes, outros porque não eram bons em batalhas. Alguns, por incrível que pareça, foram descartados simplesmente por evoluírem para uma forma considerada... menos atraente."

Ash e Misty ouviram em silêncio, tocados pela sinceridade de Melanie e pelo amor que ela dedicava àquelas criaturas.

"Quando cheguei aqui, eu sabia que precisava fazer algo," continuou Melanie. "Esses Pokémon só precisavam de um lugar onde se sentissem valorizados, onde ninguém os julgasse por não serem perfeitos. Então, eu me tornei uma cuidadora deles, usando tudo o que sei para curá-los e cuidar deles."

Foi nesse período que Melanie conheceu o Bulbasaur que havia cruzado o caminho do grupo. Ela explicou que ele também era um desses Pokémon maltratados. Após ser resgatado, ele dedicou sua vida a proteger aquele lugar e os outros Pokémon, tornando-se uma espécie de guardião da vila.

"Quando ele encontrou vocês, provavelmente estava apenas tentando proteger a vila, sem saber que vocês não eram uma ameaça," disse Melanie, sorrindo. "Ele é muito leal, mas também um pouco desconfiado."

O grupo ouviu tudo com atenção, e até mesmo Brock estava em silêncio, absorvido na história. Finalmente, o jantar estava pronto, e Brock, com um sorriso no rosto, serviu Melanie e os Pokémon ao redor. O aroma delicioso do alimento espalhou-se pelo ar, atraindo mais Pokémon que apareceram de todos os cantos da vila.

"Espero que gostem," disse Brock, entregando o prato a Melanie, que aceitou com um sorriso agradecido.

Ela pegou uma colher e provou a refeição cuidadosamente preparada. Seus olhos se arregalaram de surpresa assim que o sabor tomou conta de suas papilas gustativas. "Isso está maravilhoso, Brock! Você é um verdadeiro chef," disse ela, com um brilho de admiração nos olhos.

Brock ficou visivelmente envergonhado, mas satisfeito com o elogio. "Ah, não é nada... Eu tive umas dicas aqui e ali." Ele inclinou a cabeça levemente na direção de Dave, indicando que o amigo também merecia algum crédito.

"Espera... Você também sabe cozinhar, Dave?" Melanie perguntou, surpresa.

Dave deu de ombros com um sorriso modesto. "Sim, um pouco. Eu só ensinei algumas coisinhas ao Brock. O resto foi dedicação dele. Ele realmente se esforçou muito. Teve uma vez, por exemplo, que ele cozinhou por uma semana inteira para mais de cem Pokémon durante uma viagem."

"Mais de cem Pokémon?" Melanie arregalou os olhos, impressionada. "Como você conseguiu fazer isso, Brock? Deve ter sido uma loucura!"

Brock deu uma risada modesta, desviando o olhar, claramente tentando disfarçar o orgulho que sentia. "Ah, foi tranquilo... Eu gosto de cozinhar para os Pokémon, e ver a alegria deles faz todo o esforço valer a pena. Mas, sério, não foi nada demais. Agora, se você quiser, posso compartilhar uma dica ou outra."

"Eu adoraria!" respondeu Melanie, parecendo genuinamente interessada. Ela inclinou-se um pouco mais, com atenção total nas palavras de Brock.

Enquanto os dois conversavam animadamente sobre receitas e técnicas, Brock, sem que Melanie percebesse, lançou uma piscada sutil para Dave, em um gesto de agradecimento. Ele sabia que o amigo estava valorizando suas habilidades de propósito, criando uma atmosfera onde ele pudesse impressionar Melanie de maneira natural.

Dave apenas devolveu o gesto com um sorriso discreto e, sem fazer alarde, voltou sua atenção para a refeição, permitindo que Brock aproveitasse o momento. Em silêncio, ele observava a interação entre os dois, contente por poder ajudar o amigo.

A conversa continuou animada, e aos poucos, Melanie passou a compartilhar também suas próprias experiências com os Pokémon que cuidava, enquanto Brock a ouvia com um brilho de interesse nos olhos, ansioso para absorver cada detalhe. O vínculo entre eles parecia se fortalecer a cada troca de palavras, como se cada frase criasse um novo ponto de conexão.

E naquela noite, sob o céu estrelado, rodeados pela calma da pequena vila e pelo carinho dos Pokémon ao redor, parecia que tudo, pelo menos naquele momento, estava exatamente onde deveria estar.

...

Na manhã seguinte, Dave mal tinha acordado quando se deparou com uma cena inusitada. Bulbasaur estava parado em frente a ele, com uma expressão determinada.

"Você está me dizendo que quer desafiar meu Scyther?" Dave perguntou, incrédulo, enquanto olhava para o Pokémon planta com uma sobrancelha arqueada.

Bulba. "Sim," respondeu Bulbasaur, com um aceno firme, deixando clara sua intenção.

Dave trocou um olhar rápido com seu Scyther, que apenas inclinou a cabeça. Os dois pensavam exatamente a mesma coisa naquele momento.

'Esse cara tem problema?'

"Uhm... tudo bem, eu acho," disse Dave, dando de ombros. "Jack, tenta não machucar ele."

*Scy-scyther* resmungou Jack, cruzando os braços. "Eu não prometo nada."

Os dois Pokémon andaram um pouco para longe do grupo, procurando um espaço livre onde não incomodassem ninguém. O clima estava carregado de expectativa, enquanto Bulbasaur se posicionava para o combate, claramente decidido a dar seu melhor.

Misty, ainda meio sonolenta, percebeu a movimentação e se aproximou de Dave. "O que está acontecendo?"

"Eu que pergunto," respondeu Dave, confuso. "Bulbasaur de repente apareceu e pediu para lutar com o Jack. Eu só… disse sim."

"Talvez ele queira uma revanche?" Brock sugeriu, coçando o queixo, pensativo.

"Mas revanche de quê?" questionou Melanie, tentando entender a motivação do Pokémon.

Dave suspirou, lembrando do primeiro encontro com Bulbasaur.

"Quando encontramos esse Bulbasaur pela primeira vez, eu pedi pro Jack espantá-lo para longe. Foi um golpe rápido, mas efetivo."

"Então, por que ele estaria de volta?" Misty ponderou, olhando para Bulbasaur com curiosidade.

"Talvez ele só queira treinar. Esse Bulbasaur sempre foi meio encrenqueiro e adora se meter em lutas," respondeu Melanie, com um leve sorriso.

O grupo se voltou para o início do combate. Bulbasaur atacou primeiro, lançando um chicote de cipós em direção a Scyther. Mas, antes que o golpe acertasse, Jack se esquivou com facilidade, girando no ar.

Bam!

Um som alto ecoou pela clareira, e todos se viraram para ver a cena. Bulbasaur estava desmaiado, "plantado" contra o tronco de uma árvore, com os olhos girando de tontura. Jack estava parado ao lado, com uma das pernas ainda levantada, como se tivesse acabado de aplicar o chute final.

Dave cruzou os braços, tentando conter o riso. "Acho que Jack foi... um pouquinho mais rápido do que ele esperava."

"Um 'pouquinho' é pouco," disse Misty, rindo enquanto Brock também balançava a cabeça em descrença.

Melanie correu até Bulbasaur, preocupada, mas ele abriu os olhos lentamente e deu um sorriso cansado, parecendo satisfeito mesmo com a derrota.

"Bom, pelo menos ele tentou," disse Brock.

Dave sorriu e se abaixou ao lado de Bulbasaur, que estava deitado, ainda recuperando o fôlego. "Talvez agora ele pare de enfrentar oponentes que estão... literalmente..."

Dave fez uma pausa rápida, pegando sua Pokédex para verificar as informações de Scyther e de Bulbasaur. Ele levantou as sobrancelhas ao ver os dados.

"Literalmente 75 níveis acima de você mesmo." ele terminou, tentando não rir.

Bulbasaur olhou para Scyther com olhos decididos e, em vez de se desencorajar, balançou a cabeça com convicção. Era claro que uma derrota tão dura não o impediria de tentar de novo. Ele levantou-se e, com um brilho feroz nos olhos, soltou um grito animado.

Bulbasaur!* "Mais uma vez!" ele gritou, antes de sair correndo direto para Scyther, pronto para uma segunda tentativa.

Antes que alguém pudesse intervir, ouviu-se o som de um: Bam!

E Bulbasaur estava novamente "plantado" contra a mesma árvore, desorientado e com os olhos girando.

"Jack! De novo?" Dave exclamou.

Scyther! "Mas eu não fiz nada!" protestou Scyther, indignado, levantando as lâminas.

Dessa vez, ele literalmente não tinha feito nada, apenas ficou parado enquanto Bulbasaur trombava diretamente nele e ricocheteava para a árvore.

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<1700 palavras>