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O Rei da Sonserina

O jovem Will Slytherin de 11 anos, é o último descendente direto de Salazar Slytherin, quando pequeno viu seus pais sendo mortos por Dumbledore, e desde então, jurou vinga-los, custe o que custar. Ao longo de sua jornada, ele estuda, forma amizades, experimenta amor, ódio e traição, pesquisa magias proibidas enquanto tenta matar o bruxo mais poderoso do mundo.

MuriloMelo01 · หนังสือและวรรณกรรม
เรตติ้งไม่พอ
11 Chs

William Slytherin

Um pequeno garoto com cabelos negros e olhos verdes, que tinha acabado de completar 5 anos, estava obediente sentado em uma cadeira, enquanto barulho podia ser ouvido do lado de fora do quarto, seu nome era William Slytherin, descendente direto de Salazar Slytherin.

Sua mãe, Margareth Slytherin estava com as mãos apertando fortemente seu ombro enquanto seus olhos estavam vermelhos de lágrimas.

- Meu pequeno Will, eu quero que você me escute com atenção - Sussurou a mulher com a voz seca enquanto olhava para a porta assustada - Eu nunca te contei porque você era muito jovem, mas temo que não haja mais tempo...

A mulher parou quando um homem do lado de fora gritou Avada kedavra iluminando o quarto ao lado com luz verde.

- Mamãe, o que está acontecendo? - Perguntou o jovem menino preocupado - Cadê o papai e o tio?

- Não precisa se preocupar, apenas me ouça com atenção, você se lembra quando eu disse que somos descendentes de Salazar, não é? - Perguntou Margareth nervosa, o menino concordou com a cabeça rapidamente - Então, Salazar criou 7 chaves proibidas com a ajuda da morte, ele queria ser imortal, o homem mais poderoso do mundo capaz de matar qualquer um facilmente, mas acabou caindo na armadilha da própria morte e faleceu pelas próprias chaves.

- Mas chaves não abrem portas? O que tem de mágica nisso? - Perguntou William completamente perdido na conversa.

- Elas não são chaves comuns, elas tem poderes, muito poder, ao ponto de ter pessoas más que farão de tudo para obter, cada uma é mais poderosa que a outra, contendo poderes além do senso mágico, a nossa família perdeu 6 delas ao passar dos anos, só sobrando uma única - Margareth tirou um cordão do pescoço, aonde no lugar do pingente, estava uma chave marrom com um símbolo de uma cobra no meio.

- O que ela faz, mãe? - Perguntou Will pegando a chave na mão.

- Ela pode te levar a qualquer lugar do mundo, apenas coloque em uma porta e abra, nem mesmo um feitiço de proteção pode impedi-la, essa chave nas mãos erradas, pode trazer uma enorme destruição, o inimigo pode surgir com um exército em questão de segundos no seu quarto, você deve protegê-la com a sua vida - Explicou Margareth quando uma grande batida surgiu na porta, a mulher rápidamente pegou a varinha da cintura e gritou - Colloportus!

Uma luz surgiu na porta a segurando por mais tempo, parece que a luta do lado de fora finalmente acabou, e o lado perdedor eram eles, William começou a chorar olhando para a porta, mas sua mãe apertou ainda mais seu ombro.

- Existem outras 6 chaves por aí, qualquer um pode usá-las, mas apenas o herdeiro de Sonserina pode sentir a sua localização, encontre todas meu filho, e nunca mais você precisará chorar novamente - Afirmou Margareth pegando as chave das mãos do menino e abrindo o armário com ela, ao invés de roupas lá dentro, estava uma pequena cabana no meio da floresta, onde o nome Cantinho Adotivo, estava no quintal, Margareth pegou a chave e colocou o cordão no pescoço de Will.

- Vamos meu filho, passe pelo armário, eles vão entrar a qualquer momento - Disse a mulher com o rosto pálido.

- Mas e você mãe? - Perguntou o menino com a voz trêmula.

- Eu sou uma bruxa de 30 anos, eles podem me rastrear facilmente, diferente de você Will, estará seguro lá até ser mais velho - Respondeu Margareth desesperada.

- Eu não vou sem você e o papai! - Gritou William abraçando as pernas de sua mãe.

- Não torne isso mais difícil do que já é, meu filho - Disse a mulher desesperada, sabendo que seu Will era teimoso demais, só tinha uma coisa a se fazer, ela sem pensar duas vezes empurrou o menino para o armário, fazendo ele cair na grama rolando, no exato momento em que a porta explodiu - Viva meu filho, e encontre todas as chaves, só assim...

William se levantou apressado mas já era tarde de mais, o mesmo feitiço de antes trazendo uma intensa luz verde acertou a sua mãe, seu corpo caiu lentamente no chão com os olhos abertos e sem vida.

O menino estava horrorizado demais para gritar, ele pode olhar nos olhos do homem que estava na porta, um senhor de barba e cabelos brancos e longos, ao lado dele, um outro homem com um olho saltado para fora.

O homem apontou a varinha na direção do menino, mas para a sua sorte, a porta do guarda-roupa se fechou sozinho, o senhor tentou abrir novamente o mais rápido que pode, mas no lugar do menino assustado estavam roupas e sapatos velhos.

Aquele rosto desses dois homens, o olhar sem vida de sua mãe morta, esse momento de sua vida, William nunca irá se esquecer, o menino só teve tempo de olhar para baixo, aonde a chave marrom brilhava intensamente.

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~ 6 anos depois.

William tinha acabado de completar 11 anos, não tinha uma festa de aniversário, ou a sua mãe, que sempre fazia um grande bolo verde escuro, com o símbolo de Salazar no meio.

Agora isso tudo eram lembranças em sua mente, nada disso importava mais, para o menino, apenas ficar mais forte e descobrir quem era aquele velho que assassinou sua família.

William foi aceito nesse lar de adoções, mas ele era diferente das outras crianças, elas tinham medo dele, de seu rosto sério e seus olhos iguais de uma fera selvagem, e Principalmente das coisas estranhas que aconteciam sempre que ele estava por perto.

Copos, pratos e janelas explodiam quando ele ficava nervoso, crianças ficavam com febres quando o irritava, adultos que o tentavam adotar, saíam passando mal do local, a sua família desprezava duas coisas acima de tudo, trouxas e sangue ruins, e Will fará de tudo para honrar eles, mesmo se isso significar seguir seus valores.

No meio de um dia típico, nesse Cantinho Adotivo, Will estava solitário na gangorra, comendo um sanduíche, quando um grupo de 4 crianças surgiu atrás dele.

- A irmã Dê ficou doente, ela brigou com você ontem e hoje nem se levanta da cama, o que você fez com ela seu monstro? - Perguntou um menino com um pedaço de pau na mão.

A irmã Dê, é uma freira que cuida desse local, ela brigou com Will no dia anterior, porque o menino se meteu em outra briga, tudo de ruim que acontece nesse local, William ganha todos os créditos, se alguém quebra a perna, foi o estranho que a amaldiçoou, se alguém perde um lápis, foi o menino quem roubou, tudo bem que 95% das vezes, realmente era ele o culpado, mas dessa vez não.

- Eu estou a matando em pouquinho á pouquinho com uma magia muito perigosa, e farei o mesmo com vocês se não saíram da minha frente - Respondeu Will rindo enquanto balançava as suas mãos.

- Seu monstro nojento, liberte ela, ou irei te bater até morrer! - Gritou o menino espetando o graveto na barriga dele.

William apenas moveu a sua mão, e quebrou o graveto ao meio, o que deixou os 4 meninos aterrorizados.

- Da próxima vez que tentarem me matar, ao menos procurem uma arma que machuque - Explicou Will calmamente sorrindo.

As 4 crianças caíram sentadas no chão com medo, no exato momento em que um senhor saia da casa de adoção, ele viu os 4 tremendo no chão, e Will segurando um graveto.

- De novo isso William? - Perguntou o velho furiosos tirando o graveto das mãos do menino - Essa é a gota d'água, você está expulso desse lar de adoções.

- Nossa, como eu estou arrasado... - Brincou Will com um sorriso sarcástico no rosto.

- Você se acha engraçadinho não é? Porém, eu sei a verdade, uma jovem criança abandonada pela mamãe, ainda espera que ela volte te buscar, vê se cresça William, ela nunca mais virá - Afirmou o velhote sorrindo que nem um lunático.

- Você não sabe nada sobre a minha mãe, trouxa imundo, eu teria mais respeito se fosse você - Respondeu William tirando o sorriso da cara.

- Eu sei sim, 95% dos abandonos de crianças são porque a mãe é uma usuária de drogas ou uma puta - Disse o velho chegando perto do rosto do menino - Qual delas é a sua mãe?

O céu que estava sem nenhuma nuvem, apenas um lindo sol sem previsão de chuva, mudou em questão de segundos, grandes nuvens negras cobriram o céu completamente.

O velhote e as 4 crianças, olharam para cima assustados por essa mudança bruscane depois de volta para o William, que não tirava os olhos deles.

- Você não devia ter dito isso - Sussurou Will voltando com um leve sorriso no rosto, no exato momento em que o temporal começou e um trovão caiu bem ao lado deles.

- Corram meninos, para a cabana! - Gritou o velhote disparando junto com os outros 4 enquanto a chuva caía pesadamente.

No momento em que eles estavam quase chegando na casa, um grande trovão desceu do céu indo em direção do grupo, mas no meio do caminho, ele desviou para um ângulo estranho acertando bem atrás de Will.

O menino se virou confuso e viu um homem narigudo com longos cabelos negros, a varinha estava erguida para o céu, e seus olhos em direção do menino, com uma cara de poucos amigos.