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Casa doce casa

Mors: "Cheguei."

Mors chega a casa, cansado e triste, deita-se no chão, apenas a sua filha tinha uma cama e a sua esposa dormia em outro quarto num colchão.

 O amor que Mors e a sua esposa partilhavam já não era o mesmo, isto parece não incomodar nenhum dos dois, mas Mors sente-se culpado.

Mors:"Vou ver como está a menina, aproveito e bebo um copo de água" Pensava Mors para si mesmo.

Mors: "Ahhhh! Que se está a passar!?"

Mors estava imóvel, era como se estivesse preso, os músculos ainda se mexiam mas não tinham força suficiente.

O esforço que usou para se libertar foi de tal forma desgastante que desmaiou.

"Senhor você está bem!?"

Esta voz preocupada vinha do fundo mas parecia tão perto.

Mors: "Hum?" 

"Senhor a sua casa, oh meu deus! Houve um incêndio!" 

Ao ouvir o grito,Mors abre os olhos e vê um homem preocupado, que foi capaz de o retirar da casa a tempo de não morrer queimado.

Mors: "A minha filha?! A minha mulher?!"

Mors estava em pânico.

"Senhor... Apenas encontrámos um corpo no incêndio..." O homem parecia confuso

Mors: "Co...cor... corpo..."

Mors olhou para trás e dois outros homens carregavam um corpo totalmente desfigurado para fora do incêndio, o único aspeto possível de perceber era que o corpo pertencia a uma mulher adulta.

"LUCIAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!"

Naquele momento Mors esqueceu todos os problemas que tinha com a sua mulher, agarrado ao corpo chorava.

"O seu nome é Mors Lux certo? Lamento imenso pela sua esposa."

Mors levanta-se lentamente e abala.

... ... ...

O homem continuava confuso com as atitudes de Mors que abandonou o corpo da sua esposa e foi a correr em direção a Silbmir, uma aldeia conhecida pela forma como ferve pela religião.

Entretanto na esquadra de Silbmir

Secretária: "Senhor, é verdade que muitas crianças têm desaparecido recentemente, mas a verdade é que temos ordens dos oficais para não investigar o assunto."

Mors: "Para não investigar! Como assim? Vocês têm noção que esta criança não tem nada a ver com os outros raptos, ela desapareceu após um incêndio não foi um rapto normal."

Mors estava indignado

Secretária: "Se você quer assim tanto que procuremos pela sua filha vai ter que marcar uma reunião com o nosso sherrif"

Mors: "Quando seria possível então?"

Secretária: "Bem, o sheriff disse que ia ficar fora durante os próximos dias"

Mors: "Próximos dias! A vida da minha filha está em jogo caralho! Ouve bem, se não marcares esta reunião eu faço questão que o teu sheriff vai ter mais uma morte para investigar!" Mors faria tudo para salvar a sua filha

Secretária: "Pode muito bem matar-me mas isso não muda o facto que o sheriff está fora...!"

Mors: "Bem... se eles não se mexem vou fazer esta investigação eu mesmo." pensava

Mors, que perguntou a toda gente que via na rua porém os seus esforços pareciam ser em vão...

"O meu menino... o meu filho!"

O choro de uma mulher podia ser ouvido de longe

Mors: "Pare de chorar! Eu não tenho paciência para merdas, não vê que estou a pensar!"

Mors nunca foi um homem paciente.

"Mas o meu filho ele desapareceu!"

Mors: "Você disse... desapareceu? Quando foi a última vez que você o viu?"

"O padre Gioru veio à nossa casa avisar-me que estava a dever ouro à igreja, mas eu não tenho dinheiro para pagar. A culpa é minha, por causa de não poder trabalhar por ser doente e o meu marido já ter falecido o meu bebé vai morrer!"

Mors: "..." Mors não disse mais uma única palavra à mulher.

Ele percebeu que isto não o ia ajudar a encontrar a sua filha, era um caso totalmente diferente, mas...

"Hpmmm... Padre... ouro? Não tenho tempo para isto"

Pensava Mors enquanto andava lentamente até à porta de igreja.

Desculpem pela demora para o segundo capítulo mas a falta de confiança nesta obra está a deixar-me desmotivado.

Mas tenho algumas expectativas para o Mors.

Vitor_Peniche_3211creators' thoughts