O fragmento de memória que Angakok havia fornecido a Max hoje era especial.
A maior realização do deus xamã parecia vir do fato de que ele havia matado o deus do mar Poseidon e escravizado sua besta de estimação, o Kraken.
Essa façanha fazia parte do canto que era usado para invocá-lo, e hoje era um pequeno pedaço dessa batalha que ele decidiu compartilhar com Max.
Assim que Max mergulhou no pacote de memória, parecia estar no meio do oceano, pois até onde sua vista alcançava havia apenas água, com uma pequena ilha de não mais de algumas centenas de metros de comprimento, sendo a única terra ao redor.
O sol parecia mergulhar abaixo do horizonte, pintando o céu em uma deslumbrante tapeçaria de laranjas e vermelhos ao dar lugar ao crepúsculo. As ondas batiam suavemente contra a costa, a brisa do mar salgada carregando o cheiro de terras distantes. A lua, uma crescente prateada, começou a ascender no céu, lançando sua luz etérea sobre o oceano inquieto.
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