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Um Adeus á Uma Vila Tão Querida

Então depois de algumas horas naquela mesma vila, em uma das casas que haviam inteiras Gabriel finalmente acordou, ele então abriu os olhos e encarou o teto que estava acima dele que era feito de madeira, ele então olhou para a direita e ao olhar para a janela ele via o centro da vila, ele logo olhou um pouco mais acima no que podia ver na janela e percebeu que estava no final da tarde por conta do céu alaranjado, ele logo percebeu que estava em uma das casas da vila e que ainda estava vivo, ele então se ajeitou na cama da qual estava ficando sentado, ele rapidamente percebeu que algo tapava sua visão do olho esquerdo, provavelmente era uma gaze para curar o ferimento, ele também quando foi se arrumar para sentar na cama sentiu uma leve dor nas costas não conseguindo se mexer muito bem devido ao ferimento em suas costas causado pelo monstro que ele matou, então ele olha para o lado esquerdo e viu Nina ao seu lado em uma cadeira dormindo, levou-se alguns segundos desde que Gabriel observou dormindo mas ela finalmente acordou, logo ela ao abrir seus olhos olhou para o lado e viu ele acordado e sentado na cama, ela bastante preocupada logo pulou da cadeira e deu um abraço nele, ele sentiu uma leve dor quando Nina o abraçou por conta de suas costas porém não reclamou, logo depois do abraço ela perguntou se ele estava bem pois tinha desmaiado por conta do corte em suas costas, Gabriel vendo a expressão de preocupação de Nina disse que ele estava bem e que ela não precisava se preocupar, ele complementa dizendo que ele poderia ir embora no mesmo dia, Nina rebateu o que Gabriel disse pois mencionou que o curandeiro tinha recomendado que ele ficasse de repouso pelo resto do dia e que poderia seguir caminho amanhã de manhã bem cedo, Gabriel logo entendeu a situação e respeitou a opinião do curandeiro, ele então levantou um pouco a coberta da qual o tapava e ficou um pouco vermelho, ele logo pergunta:

Gabriel- Nina, onde estão minhas roupas?!

Nina- Estão sendo lavadas! -Ela falava isso enquanto sorria.-

Nina- Também lavamos sua calça, camisa, jaqueta, meias, sapatos.

Gabriel- Então… Quem tirou e colocou as minhas roupas foi quem?

Nina- Fui eu! Sua cueca era única coisa que não precisava ser lavada!

Nina- Fora isso colocamos uma calça que a gente tinha que serviu bem em você!

Gabriel- Graças a Deus!

Logo depois disso Gabriel e Nina ficaram conversando bastante de como ele havia protegido a vila e como eles formaram uma boa dupla, Nina vendo que Gabriel conhecia pouco da vila de Karn começou a contar um pouco da história do vilarejo local entre outras histórias muito interessantes para ele, a tarde foi se encerrando e a noite logo em seguida, com isso todos foram descansar, então no dia seguinte Gabriel recebeu suas roupas das quais estava usando durante o confronto, elas estavam totalmente limpas sem nenhuma gota de sangue, naquele momento deveria ser algo em torno de 5 da manhã, ele chegou a essa conclusão pela posição do sol e da lua que estava sumindo no horizonte, logo ele começou a vestir sua roupa, ele começou retirando a calça que haviam colocado nele e colocou a sua calça de moletom preta e logo colocou sua camisa preta e depois sem moletom branco que agora assim como em sua jaqueta tinha um enorme corte por conta das garras do monstro derrotado, depois de ter colocado sua jaqueta preta ele seguiu colocando suas meias e depois seu tênis preto e vermelho, também pegou sua bolsa tiracolo e colocou-a em seu ombro, depois de ter se vestido ele saiu da casa da qual estava e foi até o centro da vila, os moradores que estavam lá logo foram até ele e o cercaram agradecendo-o e oferecendo sacos de dinheiro por ele ter salvo a vila, Gabriel recusou o dinheiro pois claramente os moradores estavam precisando mais do que ele, então o mesmo viu ao fundo em uma das pontas da vila um garoto meio triste, então Gabriel foi em sua direção do garoto, ele pediu para os moradores darem espaço para que ele pudesse passar, logo ele andou até o garoto e em seguida o perguntou:

Gabriel- Tudo bem?- Qual seu nome?

????- Arthur, senhor!

Gabriel- Então... todos estão comemorando porque você não faz o mesmo?

Arthur- Mesmo que comemoremos agora será por pouco tempo... a nossa água agora está cheia de sangue, por conta da batalha, não teremos onde beber, nem como irrigar as plantações!

Gabriel- Ah, espere aqui verei o que posso fazer.

Gabriel após ouvir as palavras de Arthur compreendeu a situação que ele havia mencionado e sua preocupação de fato era importante, pois não era que nem em um jogo onde o monstro simplesmente some e tudo fica bem, não era assim que as coisas funcionavam, e também ele causou esse problema da vila jogando monstro nos muros perto do rio, então não poderia deixar o local sem corrigir o erro que cometeu, ele pensando no que fazer chamou o chefe da vila e pediu que o mesmo o acompanhasse até o rio que fica atrás da vila, o rio do qual falavam separava a vila da floresta que era bem densa por alguns metros, logo como chefe da vila e Gabriel chegando no rio, eles viram o corpo do monstro empalado e decapitado nas toras que serviam como muro, Gabriel reparou que o cadáver da criatura havia soltado muito sangue na água contaminando-a, dava para perceber também por conta da enorme faixa de sangue seco no chão, cujo sangue havia percorrido um caminho que chegou na água, então uma conversa entre o chefe da vila começou sobre quanto tempo levaria para a água voltar ao normal, depois de alguns minutos conversando eles chegaram a conclusão que levaria em algo em torno de duas semanas como tempo suficiente para que o rio se recuperasse, porém isso não era uma boa notícia para o vilarejo pois era tempo demais para ficar sem uma fonte de água visível pois o rio era o que abastecia a vila e as fazendas locais mas agora estava infectado pelo sangue do monstro, Gabriel então olhou em volta da vila e percebeu que não havia nenhum poço, ele então perguntou ao chefe do vilarejo em que tipo de terreno a vila havia sido construída, o chefe sem entender muito bem o respondeu dizendo que foi construída ao lado de um depósito de argila, ao ouvir aquelas palavras Gabriel lembrou que no quarto em que estava havia diversos vasos enfeitando as prateleiras, ele logo pensou um pouco e pediu para o chefe do vilarejo para levá-lo até o depósito mais próximo da vila, depois de andarem um pouco eles finalmente chegam até o local, após isso Gabriel logo encostou sua mão no solo e sentiu que aquele terreno tinha infiltração pois ele conseguia simplesmente afundá-lo um pouco pressionando sua mão no chão.

Ele então após fazer isso pediu para o chefe se afastar uns metros pois iria tremer um pouco as coisas, após ter dito isso ele se lembrou que não possui super força, ele então respirou fundo e logo soltou o ar como uma forma de reclamação, após isso ele começou a pensar em outras formas de abrir um buraco, ele pensou que havia infiltração no solo logo ele poderia usar sua habilidade de manipulação de mana para remover a terra a partir dos espaços entre a terra cavado pela água, então usando a sua habilidade ele fechou os seus olhos e começou a se concentrar, então começou a sair de sua mão fios de mana vermelhos extremamente finos, logo esses fios começaram a adentrar o solo por meio da infiltração, depois de uns minutos fazendo isso ele previa que já estava a uma distância de aproximadamente 300 metros de profundidade, logo ele sentiu um vácuo de espaço como se tivesse um buraco devido a falta de resistência do solo, ele então seguiu descendo um pouco mais para baixo até que sentiu resistência contra seus fios de mana, era uma resistência líquida diferente da terra que era áspera, por conta da sensação de temperatura do líquido era água pois não estava tão quente quanto a temperatura ambiente, Gabriel vendo que conseguiu achar o que procurava mas não conseguia ver seus fios logo perguntou ao chefe se havia um usuário de alguma habilidade que pudesse rastrear mana, o chefe pensando um pouco o respondeu que havia sim, Gabriel após ouvir a resposta pediu para o chefe ir buscá-lo pois precisaria da ajuda dele, então depois de alguns minutos ele trouxe Arthur com ele, Gabriel sentiu-se surpreso ao ver o garoto novamente, então ele pediu ajuda para Arthur com o que estava fazendo para trazer a verdadeira comemoração a vila da qual ele havia falado, Arthur então decidiu ajudar e logo começou a usar sua habilidade, ele então diz:

- Rastreio de Mana!

Após Arthur dizer aquelas palavras ele começou a enxergar em sua visão as linhas de mana das quais Gabriel estava usando no solo, Gabriel pediu para ele ficar em cima do lugar onde estavam os fios e pediu para Arthur dizer a ele quais fios eram desnecessários, depois de alguns minutos fazendo isso ele pediu para Arthur sair de cima pois tinha feito um círculo em volta de onde ele estava com seus fios, ele então fez um chão de mana do mesmo tamanho que a área circular onde estavam os fios, em seguida Gabriel juntou os filamentos fazendo um cilindro e também criou uma tampa na parte de baixo para que o terreno não caísse na água e criando uma possível contaminação, depois desse processo ele faz com que a parte de baixo do cilindro subisse assim expulsando a terra por cima como se fosse um elevador removendo a terra que se encontrava no centro do cilindro, nesse meio tempo conforme a tampa debaixo subia Gabriel aproveitava para manipular a terra em volta do cilindro usando sua habilidade de manipulação de matéria assim fazendo aquela terra molhe e porosa se transformar em pedra sólida fundida para que não entrasse sujeira e contaminar a água, então depois de uns minutos ele havia removido toda a terra do buraco cuja a volta toda agora era de pedra, ele também aproveitou que removeu a terra e construiu um poço externo com com balde e tudo, assim criando para a vila um poço de pedra, ele sabia muito bem que se construísse um de metal futuramente o material poderia enferrujar e contaminar a água e acabar matando os moradores locais, então depois de tudo pronto Gabriel se encontrava exausto depois de tanto usar mana, o chefe então o ajudou e retornou com ele e Arthur para o vilarejo, logo depois quando chegaram ele é recebido pela população novamente que estava sorrindo e entregavam um copo de água para Gabriel, todos então comemoraram o que Gabriel fez pois ele ajudou bastante a vila.

Então depois de um tempo conversando enquanto recuperava a sua mana ele despediu-se da população após fazer negócios de alguns vasos, Nina o perguntou se ele voltaria para ver ela e a vila novamente, ele a respondeu que sim e dizendo que voltaria em breve para ver como as coisas estavam, ela ficou bastante feliz com a resposta dele, Gabriel logo perguntou aos moradores se eles tinham alguma habilidade de desenho ou arte em geral, um idoso que morava na vila se aproximou dele e o respondeu que saiba e que ficaria honrado em ensiná-lo depois de tudo que ele tinha feito para eles e que seria uma boa forma de agradecê-lo, de acordo com ele o idoso, então ao fundo se aproximam dele vários sujeitos e o chefe da vila puxando uma carruagem e prendendo ela na carroça da qual Gabriel carregava a mercadoria, o chefe do vilarejo diz que era uma agradecimento dele por ter salvo os moradores do monstro, Gabriel curioso logo desceu da carroça e andou em direção da segunda e ao abrir o pano viu a carcaça do monstro que matou ali, o chefe diz que havia colocado uma magia de conservação no monstro o impedindo de se decompor por um determinado período, Gabriel então agradeceu novamente aos moradores pela hospitalidade e por toda ajuda deles e disse que uma hora iria aprender aquela habilidade do idoso pois achava necessária , depois ele agradeceu Nina novamente por tudo que tinha feito e subiu novamente na primeira carroça e logo partiu em direção da cidade de Liku.

Então depois de umas horas cavalgando Gabriel se encontrava anotando em seu caderno de anotações o que havia comprado e por qual preço, assim relatando o que tinha feito no local e onde parou, então ele logo depois disso pegou seu cartão de aventureiro e percebeu que seu nível tinha aumentado, agora ele se encontrava sendo um aventureiro nível 10, talvez pelo fato de ter derrotado um monstro muito mais forte que ele e talvez também por conta de ter cavado um poço, porém essa segunda parte era apenas teoria sua, ele então investiu alguns de seus pontos em suas habilidades que tinha assim as melhorando, ele então sorriu devido a esse acontecimento importante afinal estava evoluindo, logo ele guardou o seu cartão em seu bolso interno de sua jaqueta, então ele sentiu algo sólido e fino ao mesmo tempo, ao pegar o objeto ele percebeu que era seu celular, Gabriel havia esquecido que tinha vindo junto com ele, logo ele desbloqueou seu telefone e decidiu olhar as fotos que possuía, o celular continha todas as fotos que haviam com seus amigos e familiares, o que fez Gabriel soltar uma lágrima de tristeza, ele logo teve uma ideia, ele então desligou o celular para economizar bateria e disse que faria um desenho de sua família quando ele pudesse ter uma casa e aprender a habilidade de desenho e pintura, então com ele olhando para o sol que estava a leste, ele assistia sua linda ascensão ao céu da manhã, então ao olhar para frente ele logo vê a cidade de Liku com grandes muralhas e seu enorme portão que se encontrava fechado, ele então lembrou-se da conversa que teve com Vanir que havia lhe dito que certas cidades têm características diferentes e comportamentos diferentes sobre determinados assuntos, ele então deu um sorriso e lembrou que sua jornada não podia parar pois estava apenas começando.

Nome: Arthur

Idade:10 Anos

Cabelo: Loiro

Tamanho: 1,50

Olhos: Azuis

Ocupação: Nenhuma

Habilidades: Rastreio de Mana