Viagem!?

"Acha que exagerei hoje?" Perguntei em voz baixa para o Gojo-sensei, que está flutuando do meu lado no telhado do dormitório. Ele apareceu poucos momentos atrás quando eu estava observando as estrelas.

Como a escola fica no topo de uma montanha numa zona rural, as estrelas a noite são simplesmente ridículas de tão bonitas, coisa que é impossível perceber numa cidade grande cheia de poluição luminosa.

"Está falando sobre o Megumi-kun? Não, você não exagerou, na verdade, você pegou até que leve, e me desculpe por isso."

"Desculpar o quê? Fui eu quem bateu no seu protegido."

"Sim, mas esse era meu papel como seu guardião, um papel que não consegui fazer por vários outros motivos pequenos."

"Você acha que agora ele vai se interessar em treinar?"

Gojo-sensei não respondeu imediatamente, ficou olhando as estrelas com os olhos cobertos.

"É difícil dizer, ele não parece ser o tipo de homem que se anima com a possibilidade de vingança, só espero mais um pouco de vontade no seu treinamento."

Não sei qual é a história deles, mas tem mais coisa na postura do Megumi que apenas falta de vontade em salvar vidas, isso é uma bela desculpa, de qualquer forma, depende dele e só dele desenvolver seu potencial.

"A proposito…" Chamei a atenção dele para outra coisa, não terminando minha frase.

"O quê?" Ele perguntou olhando para mim ainda flutuando do lado de fora do telhado do meu lado.

"Sinto muito pelo seu amigo." Falei algo que deveria ter dito quando estávamos sozinhos na nossa conversa na zona de treinamento.

Acho que peguei meu professor de surpresa dessa vez, não é para menos, minhas palavras foram realmente inesperadas em qualquer conversa.

"Senti muito? Pelo homem que ameaçou destruir toda a raça humana e começou uma guerra contra nós? Sinto muito, parece meio que sem sentido, não é?"

"Pode ser, mas mesmo fazendo tudo isso e muito mais, ele ainda era seu amigo, um péssimo e terrível amigo, mas mesmo assim, um amigo, por isso, sinto muito pela sua perda, os deuses sabem como é difícil conseguir um amigo nesse mundo."

Essa sentença acabou a nossa conversa, ficamos o resto do tempo apenas olhando as estrelas em silêncio por quase duas horas, apenas curtindo o clima noturno e frio das montanhas descansando nossas mentes.

"Obrigado."

Depois de muito tempo de silêncio, Gojo-sensei foi embora logo após dizer isso, me deixando sozinho.

Fiquei mais meia hora até decidir voltar para o meu quarto quando alguém mais se juntou a mim, dessa vez foi a Maki-san, que pulou até o telhado sem nenhuma dificuldade, caindo bem do meu lado em pé quebrando as telhas no seu pouso.

"Ei, eu quero conversa." Fui tudo que ela falou vestida com seu uniforme comum e saia preta, mas minha visão não deixou sua grande bolsa presa a suas costas, onde ela guarda sua Ferramenta Amaldiçoada.

"O que aconteceu?" Perguntei para ela sem entender e um pouco surpreso, ela não é o tipo de menina que conversa casualmente com uma pessoa, sempre guardando seus pensamentos para si mesma, pelo menos os mais secretos, o resto ela gosta de gritar em voz alta.

"Você ainda pergunta isso!?" Ela não gritou, mas também não falou na sua voz normal, apenas ficou olhando para mim com um rosnado no seu rosto, parecia até um animal selvagem prestes a pular no meu pescoço.

"Isso é sobre o Megumi? Por que machuquei ele?" Perguntei.

De certa forma, eles fazem parte da mesma "família", mas claro, ela não tem uma opinião muito forte sobre seu clã, e nem muito alta, e pelo contado indireto que tive com eles, posso dizer que sou o mesmo, mas Megumi, pode ser diferente.

"Não é isso, seu idiota!" Ela negou.

Tentei pensar em algo que fiz que a deixou brava, mas não encontrei muitas opções.

"É porque não fui ajudar vocês quando o Geto atacou?"

Minha segunda resposta a tirou do sério, pude ver isso facilmente quando uma veia no topo da sua testa quase soltou para fora, no segundo seguinte ela tirou sua mochila das suas costas num movimento rápido enfiando sua mão dentro dela para em seguida retirar algo, ela ficou segurando a parte da lâmina da sua naginata.

Tão rápido quanto ela, me levantei do teto e fiquei na sua frente com as duas mãos nos bolsos olhando para ela sem entender.

Maki-san pode ser muitas coisas, brava, agressiva e com um temperamento curto, mas ela nunca mostrou um nível de agressão como agora, algo está errado.

"Maki, o que aconteceu?" Perguntei mais sério.

"Você me enfurece!"

Maki-san avançou com uma estocada quebrando as telhas abaixo do seu pé a cada passo numa velocidade sobre-humana, muitos Feiticeiros teriam dificuldade de desviar e muitos morreriam, quase não consigo acompanhar sem ir com tudo, mas meu sentidos são muito bons, desviei movendo minha cabeça para esquerda deixando seu braço passar por cima do meu ombro, com velocidade, me aproximei do seu corpo segurando em baixo do seu braço e a jogando para cima. com habilidade, Maki torceu seu corpo no ar e caio atrás de mim girando seu braço.

"blaw!"

Levantei meu pulso parando o movimento da sua lâmina, e assim paramos.

"O que diabos você está fazendo!" Gritei com ela, em resposta, ela girou seu corpo me dando um chute alto mirando minha cabeça.

Move minha cabeça para trás deixando a perna dela passar raspando o ar acima de mim, cada movimento dela tem a força para explodir uma cabeça humana. Recuei alguns passos, mas ela avançou com violência alterando entre rápidos movimentos com sua meia naginata e com chutes altos e rápidos enquanto nos movíamos pelo telhado o quebrando inteiro.

No final, pulamos para fora do telhado do dormitório caindo no meio da estrada.

"BLAW!"

O chão de pedra se quebrou com nosso choque, mas ela não parou, continuou atacando como uma louca habilidosa, agora mudando a empunhadura da parte de cima da naginata a manejando como uma faca virada para baixo, perfeito para perfurar meus pontos vitais.

Continuei desviando, o que a deixou mais furiosa, julgando pelo seu olhar. Finalmente, chegamos próximos do campo de corrida, um bom espaço aberto para uma batalha, foi então que me aproveitei da fúria dela, após minutos sem nenhum ataque só desviando, ela não pode evitar perde um pouco do controle dos seus movimentos, dessa forma, assim que ela girou seu corpo demais para realizar um movimento da esquerda para direita mirando meu pescoço, avancei com minha palma aberta mirando o meio do seu peito, mas ela não é uma humana, batalha é o ponto forte da Maki, por isso ela agiu rapidamente colocando sua Ferramenta Amaldiçoada na frente do meu golpe.

"BLAWWWWWWWW!"

Maki foi afastada de mim rasgando a grama por onde passou parando dez metros de distância de onde estávamos há pouco.

"Você finalmente resolveu lutar!" Ela gritou entrando em posição com a parte de cima da sua naginata pronta de novo.

"Se você queria treinar, era só pedir, isso foi ridículo!" Gritei com ela um pouco bravo também.

"Ridículo!? Sim, tudo isso é ridículo, estou acostumada ao ridículo!"

Foi uma clara péssima escolha de palavras.

Maki se jogou em cima de mim demonstrando uma velocidade que era assustadora e nunca usada contra mim até agora. Torci meu corpo para a esquerda desviando por pouco da sua estocada que rasgou minha camisa comum branca.

Estou tendo uma luta de vida ou morte com uma amiga usando camisa branca simples e um short curto, roupa de dormir relaxada, seria vergonhoso morrer usando essas roupas.

Minha amiga girou seu corpo depois da estocada e tentou me cortar, ela foi rápida, mirando o meu peito e coração me forçando a usar uma defesa mais ativa visando tirar essa maldita arma da sua mão, mas Maki, sempre foi mais habilidosa do que eu, no fim, paguei pela minha arrogância com um corte leve acima do peito no lado esquerdo.

"O que você está fazendo!?" Gritei após pular para trás criando uma distância entre nós dois.

"Pare de falar e lute!"

Fui para o ataque querendo sangue também, essa foi a primeira vez que um suposto amigo me cortou por que queria, e não durante o treinamento por acidente. Trocamos golpes rápidos no centro do campo comigo tendo cuidado para não tocar na lâmina, poucos segundos depois, após dezenas de socos trocados, ela mostrou uma abertura que aproveitei atingindo meu punho em cheio no seu nariz quebrando o óculos dela empurrando a lente contra seu olho.

Quanto tempo conheço a Maki?

Não muito.

Quantas lutas já tivemos durante os treinos?

Muitas, muitas mesmo.

Posso não me comparar e a ela no quesito habilidade, mas sei muito bem achar suas fraquezas, o resultado, Maki deitada com as costas contra o chão, ela tentou se levantar, é claro, mas me juntei a ela no chão segurando seu pulso e colocando meu antebraço contra seu pescoço, ficamos a centímetros de distância olhando nos olhos um do outro ofegantes.

"Você vai parar com essa idiotice agora e conversa como uma pessoa normal!?" Gritei com ela usando mais uma vez, uma péssima escolha de palavras.

Ela não me respondeu, em vez disso, tentou morder meu nariz com vontade querendo o arrancar do meu rosto.

Mais bravo do que ela, dei uma cabeçada em resposta acertando o seu nariz o quebrando de vez agora.

"Haaa!"

Ela acordou, por isso a soltei, deixando-a rolar no chão com as duas mãos sobre seu nariz.

"Seu idiota, você quebrou meu nariz!"

"Você pediu por isso." Falei calmamente sentado na grama do seu lado esperando ela se acalmar.

Segundos depois, Maki também se sentou, e com um movimento só, colocou seu nariz de volta no lugar, mas estava uma bagunça cheia de sangue escorrendo pelo seu rosto e boca, o nariz também está machucado com um belo corte, contudo a regeneração dela também é aumentada, amanhã ela vai estar nova em folha.

Ela ficou sentada próxima de mim, olhando ainda com fogo nos olhos, qualquer palavra errada, e arrisco voltar mais uma vez para a luta que se acalmou a pouco.

"Deixa eu adivinhar, você está se sentido frustrada e com um pouco de inveja?"

Ela não me respondeu, o que é uma confirmação.

Precisei só de alguns segundos calmos para entender tudo isso, e parece que acertei em cheio.

Conheço muito bem a personalidade dela, Maki é teimosa e direta ao ponto de ser irritante, sempre usando comentários sarcásticos ou grossos, mas ela é leal aos amigos, e dá valor a eles, sei também que ela quer se fortalecer para provar para si mesma que pode e passar esse fato na cara da sua família.

O que leva aos eventos recentes, Maki perdeu, e feio.

"Você lutou contra um Feiticeiro Grau Especial e viveu para contar a história, isso é uma realização que poucos têm o direito de poder contar."

"O Yuta conseguiu vencer ele!" Ela gritou em resposta.

"O Yuta-san é o cara mais sortudo mundo, geneticamente falando, e se não fosse pela Rika-chan, ele teria perdido com certeza."

Ela não aceitou, isso é certo, não importa o que eu diga aqui, ela não vai aceitar, maldita cabeça dura.

"Vamos." Falei me levantando.

"O quê?" Ela perguntou ainda sentada.

"Voltar a treinar, é claro, você já me arrastou até aqui, também estou sem sono, então por que não?"

Não precisei pedir duas vezes, voltamos a treinar, dessa vez da forma correta, e ficamos assim por horas até dar quatro da manhã quando voltamos para os dormitórios. Ainda bem hoje não tem treinamento, é fim de semana livre.

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"Você chama a ideia de mandar o Yuta-san para fora do país genial?" Perguntei para o meu professor idiota que estava sorrindo para mim sem sua venda, estamos no nosso local de treinamento no meio da floreta.

"Claro que é uma boa ideia, na verdade, é perfeita, não acha?" Perguntou meu professor.

Limpei a grama presa nas minhas roupas enquanto me levantava do chão, essa conversa começou depois do treino, por isso estou acabado de cansaço e muito sujo, esse foi o segundo treinamento que tivemos desde que a guerra acabou, todo meu tempo e dos outros está sendo usado para um treino especial em conjunto, estamos focando no nosso trabalho de equipe, o que não está indo muito bem, somos muito diversificados em força e habilidade, na maioria das vezes, acabamos nos movendo por nós mesmos.

"Não é uma boa ideia, você sabe o quão tímido e inocente aquele menino é, ele vai acabar sendo vendido como escravo, com certeza vão conseguir enganar ele assim que ele pousar e acabar roubando todo seu dinheiro, disso a pior." Eu realmente não estou exagerando aqui.

"Yama-chan, tão preocupado com seus amigos, isso é tão lindo." Gojo-sensei falou limpando suas lágrimas falsas.

"Estou falando sério aqui."

"Você está certo, por isso vou mandar um guarda-costas competente com ele, vai ser o companheiro de viagem do Yuta-san, os dois vão se divertir muito, e ele também vai recuperar seu Grau Especial durante a viagem."

Gojo-sensei brincou enquanto movia seus dedos usando sua Técnica Inata para tampar de forma nada elegante os buracos feitos no chão usando a terra que estava ao redor deles, estamos exagerando um pouco atualmente, Yaga-san, não vai aguentar mais destruição a vida selvagem, por isso, estamos maquiando um pouco o lugar todas as vezes que acabamos o treinamento.

"Mas por que mandar ele para longe, não seria melhor o treinar aqui?"

O Japão é o centro do mundo Jujutsu, temos mais Maldições e mais Feiticeiros, por isso nosso nível de força é maior que todos os outros países no mundo, pelo menos é isso que sempre achei, ou seja, não há lugar melhor para treinar do que aqui também.

"Porque a diversidade é o que vocês precisam, é verdade que a pouca atividade de Maldições fora do Japão, mas há alguns pontos no globo que Maldições Grau Especial surgem com mais facilidade do que aqui, e são as outras organizações que cuidam deles de sua própria maneira."

"Vocês!?" Perguntei surpreso.

"Oh sim, você também vai para o exterior, mas não para o mesmo lugar que o Yuta-kun, e nem vai ter um guia como ele, você é um Grau Especial por direito próprio, ficaria parecendo ruim se você tivesse algum tipo de segurança."

Depois de cobrir os maiores buracos com seu poder, e de jogar essa bomba, ele andou em direção a escola se movendo em alta velocidade pela floresta após cobrir seus olhos com a bandana.

"De onde saio isso!?" Perguntei surpreso correndo atrás dele tentando chegar a mesma velocidade.

"Você quer ser deixado para trás? Não tem muitos inimigos para você se aperfeiçoar parado aqui atualmente, ou será que você quer participar da parte mais política do mundo Jujutsu?" Ele perguntou brincando.

"Claro que não, prefiro lutar contra cinco Maldições de Grau Especial sozinho, só fui pego de surpresa."

A ideia ou pensamento de sair do país nunca passou pela minha mente, nunca tive condições para fazer isso, nem mesmo família, então nunca perde tempo tentando imaginar viagens como essa, mas a ideia agora parece bem interessante e atrativa.

"Ótimo, vocês dois vão viajar assim que o evento acabar, quero que vocês conheçam seus companheiros da outra escola antes de ir embora, e não conte para ninguém, quero fazer uma grande surpresa!"

Acabamos de entrar na escola, mas não diminuímos a velocidade, correndo mais rápido que um carro pelos caminhos até chegar ao lado direito das construções, era onde todos os outros estavam esperando na porta do único prédio aqui.

"Vocês estão atrasados!" Gritou Maki, com os braços cruzados abaixo do seu peito furiosa.

"Sinto muito, o treino demorou um pouco mais." Pedi desculpas, mesmo sabendo que só estamos atrasados quatro minutos do tempo combinado.

"Bem, vou deixar vocês comerem em paz, até mais!" Gojo-sensei, desapareceu do meu lado assim que ele acabou a frase, seu sorriso estava grande demais antes disso, um sorriso que todo mundo conhece.

"Alga Marinha?"

"Sim, o que ele está tramando agora?" Perguntou Panda.

"Você acha que ele me contaria?" Acabei escolhendo não contar nada para ninguém sabre a viagem, isso é porque o Yuta, vai acabar pensando demais sobre isso até ela acontecer, é melhor deixar dessa forma mesmo, mas não é agradável participar das brincadeiras do Gojo-sensei.

"Chega dessa conversa, estou morrendo de fome, e você não vai comer assim!" Maki-san, apontou para meu corpo todo sujo de terra e grama.

"Só vim avisar para vocês começarem sem mim." Os treinos como o Gojo-sensei não são agendados, ele aparece quando está livre, o treino acontece, simples assim, então esses treinos sempre mudam meus planos diários, era para eu estar limpinho agora sentado na minha mesa comendo junto deles.

"Salmão." Toge-san, balançou a cabeça.

"Também quero comer com todo mundo."

"Então me esperem só dez minutos, vou tomar um banho rápido e trocar de roupa!"

Sem esperar uma resposta, me move o mais rápido que as minhas pernas cansadas podem pelos caminhos da escola em alta velocidade na direção do banheiro mais próximo. Havia vários deles espalhados pelo campus, mas parei no caminho do mais próximo, temos visitantes na escola.

"Oh, então esse é o mais novo problema Especial que eles estão falando tanto."

Um velho curvado que parece ter duzentos anos careca com um longo bigode e sobrancelhas longas que desciam do lado do seu rosto está na minha frente, seus olhos estavam quase que escuros e sem vida, diferente dos seus vários brincos e até mesmo uma argola no seu nariz e piercing nos lábios dourados, ele está vestindo um quimono branco simples e calças azuis, seu corpo é fraco, parecia até que ele está fazendo força para se manter em pé, e só está me pé graças a bengala de madeira pura que ele está apoiado.

Do lado dele a uma sacerdotisa, vestida com roupas típicas vermelhas e brancas, ela é jovem, tem longos cabelos roxos com uma cicatriz na horizontal atravessando de baixo da orelha até quase todo o outro lado do seu rosto, parecia uma queimadura.

"Convidados, bem-vindos!" Os cumprimentei abaixando minha cabeça e levantando rapidamente.

"Tão desrespeitoso quanto seu professor, pelo visto." Comentou o velho rispidamente.

Não gostei do tom que ele falou, e como ganhei um pouco demais da personalidade do Gojo-sensei, não consegui deixar de provocar o velho, por isso olhei para a sacerdotisa é perguntei.

"Seu Cadáver Amaldiçoado é incrível, ele parece tão humano e até mesmo fala, nunca vi isso antes com o Yaga-san." Comentei para a Sacerdotisa, que cobriu imediatamente sua boca com a mão contendo uma risada.

"Seu menino mal-educado!" Gritou o Velho, mas não me importei com ele.

"Meu nome é Yamamoto Fujiwara, é vocês são?" Perguntei ainda falando educadamente com eles, o que deixou o velho ainda mais bravo.

"Este é o diretor da Escola Secundária Jujutsu da Prefeitura de Quioto, Yoshinobu Gakuganji, e eu sou a sua segunda em comando, Utahime Iori, é um prazer conhecer o novo Grau Especial." A sacerdotisa, agora nomeada, se curvou formalmente, fiz o mesmo.

"Utahime Iori-san, o Gojo-sensei já falou muito de você." Comentei sorrindo.

"Aquele maldito, o que ele falou de mim!?" E assim, como mágica, sua postura gentil e nobre desapareceu, ela agora parece uma adolescente furiosa, foi um pouco adorável, agora sei por que o Gojo-sensei, falou claramente que gosta de a provocar.

"Ele falou apenas coisas boas." Garanti.

"Mentira!"

"Chega disso, não quero ficar mais tempo nessa escola, vamos acabar logo com isso!" Interrompeu o Velho Gakuganji.

"É verdade, estamos aqui para falar com Yaga-san sobre o evento, então, até mais tarde."

Depois que Iori-san se acalmou e voltou a sua postura nobre, os dois começaram a andar passando pelo meu lado, quando estávamos ombro a ombro, não pude me conter, tive fazer uma última provocação liberando um pouco da minha Energia Amaldiçoada os fazendo congelar no lugar.

"Antes de irem, vocês poderiam dar um recado para seus alunos por mim? Apenas digam a eles que estou muito, muito animado com esse evento." Virei para eles com um sorriso enorme aberto.

Depois do meu recado, retirei minha Energia e comecei a andar para o banheiro mais próximo, se essa conversa me atrasar, Maki-san vai ficar completamente louca comigo.

Cinco metros de distância dos dois, que ainda estão parados no mesmo lugar, escutei Yoshinobu Gakuganji falando sozinho em voz baixa.

"Maldito monstro!"

Foi uma boa mensagem, duvido que ela seja entregue, mas com certeza, vai animar um pouco mais esses professores a treinar seus alunos, quero um desafio, infelizmente para eles, minha luta contra as três Maldiçoes de Grau Especial colocaram minha classificação de desafio bem no alto, só espero que eles cheguem perto disso.