5 meses, sim, foram 5 meses que se passaram desde daquele dia, desde o dia em que sentíamos um medo incomparável. Você deve estar se perguntando o que aconteceu depois aquilo, bom, algo inesperado aconteceu...um imprevisto na verdade, então ouça tudo que aconteceu nesses últimos 5 meses.
Depois que nós saímos do departamento de saúde, nos ficamos pensando sobre o que foi aquilo, sobre a sensação apavorante que sentimos.
-ei, aquilo foi assustador demais, não? - disse Cristina que tinha perdido um pouco do impacto daquela cena.
-àquilo...foi...eu não sei dizer, foi como se o medo tivesse sido materializado ali.- disse eu pensativo enquanto olhava para o chão.
-sim, precisamos investigar isso. -disse Kohoka que também estava assustada, depois de pensar por um tempo ela decide tomar um caminho e segue para direita.
-ei, Kohoka aonde você esta indo? - perguntei para ela, já que não estava entendendo o que ela estava querendo.
-eu só...vou pensar um pouco. - disse Kohoka que continuava à caminhar.
-ei, Cristina, vamos segui-lá - disse para Cristina que estava próximo a mim.
-certo. - respondeu ela. Depois de andarmos um pouco.
-ei, Toni? - Cristina me chama.
-o que foi? - perguntei a ela enquanto caminhávamos observando Kohoka que estava a nossa frente.
-eu acho que eu já sei o que foi aquela sensação que sentimos no departamento de saúde. - disse Cristina que ao dizer essa palavras tive minha atenção roubada por ela.
-bom, eu também, afinal parece bem óbvio. - disse para a garota que estava caminhando ao meu lado.
-ehr? Você acha isso óbvio? eu demorei tanto para pensar nisso. - fala Cristina que tinha ficado desanimada.
-claro afinal isso é muito fácil. - disse eu para ela com um sorriso manso.
-então fala o que você acha. - disse Cristina que enquanto eu falava ficava se distraindo com várias coisas por onde nós passávamos.
-bom, como àquilo é algo demoníaco, seria óbvio dizer que àquela sensação que sentíamos... - "ela esta prestando atenção em mim?" dou um breve suspiro. - ...era como se fosse a manifestação do demônio. - disse para ela, ao ouvir essas palavras ela se aproxima de mim novamente.
-hum...foi o que eu pensei também. - ela fica alegre.
-bom, era o que se esper... - "ahm? espera cadê a Kohoka?" , pensei.
ei, tudo hem você acertou...mas cadê a... - antes que ela terminasse de falar, eu falo porque também tinha a mesma dúvida e dava para sentir na aquele curto momento que olhei para o rosto dela, que ela tinha a mesma dúvida.
-Kohoka? sim, acho que a perdemos de vista.
-sim, acho que ela foi para o departamento de segurança. - disse Cristina que tinha colocado seu dedo em seus lábios e se impôs em minha frente impedindo de que eu andasse, então curioso por quê ela fez isso... eu resolvi parar também.
-o que foi, Cristina ? - perguntei para ela, que tinha dado um sorriso para mim.
-já que a Kohoka não esta aqui, por que não tiramos um tempo para ficarmos sozinhos... - fico levemente corado.
ahm? como assim? - pergunto para ela um pouco surpreso.
-a...você sabe... - suas palavras prendem minha atenção. - nós dois sozinhos.
-eh... - eu estou corado - eh...olha temos que resolver esse caso, então nao vai dar. - falo para ela desviando meu olhar para cima e coçando minha cabeça.
-ahm? mas é exatamente isso que eu quero fazer. - disse Cristina com uma expressão inocente.
-ahm? Então por que? a...deixa para lá. - então resolvo ir com Cristina, era parecia querer achar uma solução.
-você...aaa - ela rir - o que você pensou, hein?
-ela pensa um pouco, depois de perceber o que tinha falado e o que tinha interpretado...ela fica corada.
-ahh...ah...err...olha, não foi isso que eu quis dizer eu... - eu já sabendo a intenção dela a interrompo.
-sei..sei, certo aonde vamos? - pergunto para ela, enquanto me espreguiço. Ela com um sorriso inocente diz:
- vamos à uma fonte termal. Quando ela diz isso eu fico um pouco surpreso e minha atenção e roubada novamente por Cristina, ela da um sorriso e pede para eu seguir ela.
-tudo bem.
Nós andamos, e enquanto íamos andando...havia anoitecido, mas chegamos à uma fonte termal, nós entramos e relaxamos por um tempo, depois que nós saímos, Cristina com uma voz um pouco cansada, diz:
-e aí, o que achou?
-ah...foi bem legal - respondo também com uma voz cansada.
- que chato, é só isso que você acha? - pergunta Cristina com uma voz infantilizada.
-ahm? e o que eu posso dizer? bom, acho que foi meio solitário. - disse para Cristina sem nenhuma intenção a mais, apenas para satisfazer o seu desejo de saber o que eu achava.
-ah...você queria que eu estivesse lá? - falou Cristina com uma voz mais suave e tímida. E eu a respondo um pouco corado e com meus olhos olhando para o outro lado, o lado em qual era contrário o que ela estava.
-bom, posso dizer que tinha pensado nisso... - ela fica um pouco corada, então ela avança um pouco a frente de onde eu estava e diz:
-talvez de uma próxima vez... - disse ela com uma voz suave e fraca, ela estava um pouco à frente de mim, mas ainda consegui escutar.
-no final, não discutimos nada sobre o nosso problema. - falei com uma voz um pouco cansada.
-você tem razão, já está tarde, não é? vamos voltar. - ela diz isso com a infeção de me fazer ficar quieto.
Então depois de ir à um lugar com a intenção de fazer algo, mas no final não fazer nada, nós estávamos caminhado de volta para o departamento, quando Cristina que estava um pouco à minha frente, se vira um pouco e diz:
-ei, eu percebi que você não é um pervertido completamente. - ela fala isso um pouco seria.
-viu? eu não sou o pervertido que a Kohoka diz ser - falo entusiasmado pensando que Cristina finalmente entendeu.
-er.. - ela respondeu
-você me julgou mal, sabia? - eu estou feliz, ela entendeu.
-er... - eu percebo a falta de palavras de Cristina, e a encaro as suas costas por um momento. Enquanto íamos andando cada vez mais perto do departamento, eu perguntei à ela "se estava tudo bem?" , ela me respondeu com um "sim" e depois novamente virou o seu rosto para mim, então ela me encara com seus olhos sérios e famintos por curiosidades...ela me pergunta:
-ei...qual é sua relação com Kohoka? - ela perguntou somente isso, foi uma pergunta normal, mas o jeito que ela falou, fez com que não parecesse uma.
-como assim...minha relação com Kohoka? - pergunto para ela olhando diretamente para seus olhos que estavam com muito foco na minha resposta.
-não vai responder? - ela perguntou, afinal por que eu estava tão abalado, era só uma pergunta...só uma pergunta, mas parecia que essa pergunta estava me engolindo.
-eu...eu acho que... -"por que estou gaguejando?"- ...somos apenas amigos. - falei para ela lentamente.
-ahm...é mesmo? - ela esta diferente.
-Cris... - ela me interrompi.
-olha, eu sei, Kohoka mentiu para mim... - uma expressão de confuso - ...na verdade ela estava brincando com você...
-Cristina não estou entendendo. - foi como ela tivesse me jogado em outro lugar, suas palavras me deixaram imóvel, " por que? POR QUE ISSO ESTAVA ACONTECENDO? " eu estava começando a ficar um pouco irritado.
-olha, eu conheço a Kohoka faz um tempo...eu sei suas manias, seu jeito de comer, seu jeito de falar e...sua maneira de tratar as pessoas...e quando ela menti para outra pessoa... - ela esta muito séria- ...ou provoca ela, é por que Kohoka senti algo a mais por essa pessoa...
-não, Kohoka não tem esse tipo de sentimento por mim...ela não... - eu fico confuso.
-e mesmo?
-sim, eu conheci ela faz umas 5 semanas atrás. - falo para ela com a intenção de convence-lá de estar errada.
-em 5 semanas pode acontecer muitas coisas
-ela fala com seus olhar que vai se intensificando e me incomodando cada vez mais.
-eu estou dizendo...não aconteceu nada...
-então me diga como a conheceu.
"Quando ela falou aquilo eu me vi sem saída, não tinha como eu dizer que eu era um vampiro, por que foi assim que eu a conheci, e eu não queria mentir para ela, como eu vou sair daqui? o vento frio daquela noite soprava, fazendo com que os curtos cabelos de Cristina balançar, mas atrás de Cristina estava um cabelo maior...um cabelo longo que brilhava com o brilho da lua.
Era Kohoka que havia chegado para me salvar, na verdade ela veio nos procurar por estar muito tempo fora. No final não deu para eu responder a pergunta de Cristina, se eu respondesse, possivelmente nunca nos falaríamos."
"Passou um mês desde que eu tive essa conversa com Cristina, e depois disso mal nos falávamos, a chegar um ponto de Kohoka estranhar, mas ela resolveu ignorar e se focar, no nosso trabalho que ia avançado lentamente. "
"Depois de algumas semanas descobrimos algo, alguém disse ter visto uma pessoa suspeita andando pela cidade, obviamente fomos investigar quem era esse 'alguém"