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Gakuen, meu desespero

Shin, por ter nascido sem talento algum, sofreu por toda sua vida, sempre seguindo em frente apoado num pequeno fio de esperença deixado por sua irmã a muito tempo, uma promessa: — Me encontre na academia de magia Gakuen. Infelizmente, o destino não foi tão gentil, um vazio, desespero, tudo que resta dentro dele, mas antes de morrer, decide pelo menos fazer seu ultimo ato, para bagunçar as estruturas do mundo que foi sempre tão frio com ele, me uma jornada violenta, autodestrutiva, mas muitas vezes sensual.

Sashari · แอคชั่น
เรตติ้งไม่พอ
24 Chs

Voltando a aula

— Lixo, se quer ser desculpado lamba meus sapatos.

— Como eu pensava, você só vai acabar sendo humilhado sem poder fazer nada, você é simplesmente muito fraco para mudar qualquer coisa. — Haruka diz, obviamente só eu posso ouvir.

— Haruka, — digo seu nome extremamente baixo, então continuo só falando mais alto, de forma que todos podem ouvir. — só cale a boca, você é muito chata porra!

— O que está dizendo, peça desculpas. — Dino me agarra pela camisa

Espero que sobre macarrão, estou no refeitório agora, as aulas começam depois do almoço, mas se não chegar sempre nunca sobra macarrão.

— Desculpa, mas eu não posso fazer muito sobre o fato de ter nascido, se quiser me matar, faça isso, não tenho como te impedir de qualquer jeito. — digo algo do tipo.

— Seu, morra irritante.

Dino me joga longe, então acabo com o corpo cravado em uma parede, o que suja minhas roupas, além de quebrar alguns ossos, acho.

— Quer morrer por acaso?

— Sim, ainda não tinha percebido? Você é mais lerdo do que eu esperava.

— Seu! — Dino é realmente irritadinho.

— A propósito, porque não aproveita essa raiva e mana toda que tem e me mata logo, inclusive, porque não cria um chicote de fogo para fazer isso.

— Cala a boca!

Aguente, aguente e aguente, esse era meu mantra para sobreviver, mas sabe, morrer parece mais divertido e fácil do que aguentar.

— Não quero, mas não se preocupe, basta me matar, não.que isso vai mudar alguma coisa, inclusive, está quente, né! Que tal tirar sua camisa?

— Cala a porra da boca, cala boca, cala boca….

Dino ficou repetindo isso, chato pacas, mas em algum momento as pessoas ficaram de saco cheio e pararam ele, então ele vai embora.

— Ufa! Eu achei que você fosse.morrer, seja mais cuidadoso idiota, não saia irritando pessoas a torto e direto, você vai realmente morrer.

— Verdade, tinha esquecido que você existia, enfim, me cura logo, Haruka, já não tem mais ninguém olhando.

— Leve a sério o que estou dizendo!!!!

— Não enche, além do mais foi até que divertido, pena que não consegui morrer.

— Como eu pensava, você não bate bem da cabeça.

— Tá, tá, só me cura,

— Ok, mas é melhor não usar cura o tempo todo, isso vai cobrar um preço no futuro, seu corpo vai se cansando.

— Eu sei, por isso pretendo ir a uma aula por semana.

— Se vai ser assim nem venha.

— Se eu parar de vir aí sim minhas chances se tornam 0.

— Chances do que? — Haruka parece irritantemente curiosa sobre meus planos para o futuro.

— Humm! Vamos colocar dessa forma, eu me sinto solitário e quero amigos, satisfeita? — respondo sem me importar muito.

— Não, quero uma resposta de verdade, não uma mentira deslavada.

— Mas estou sendo honesto, meu objetivo realmente é fazer amigos.

— Não me diga que seu plano genial para ser o número 1, é depender de pessoas para lutar por você?

— Haruka, se ficar se mostrando na escola, algum professor vai acabar notando sua existência, apenas suma, já que acabou de me curar.

— Chato!

Meu corpo já estava bem o suficiente, por isso me levanto e olho em volta, parece que existem muitas pessoas, os olhares se misturam, mas a maioria é de desprezo e nojo, ou seja, pessoas apenas reproduzindo as emoções que Dino mostrou, uma manada com a qual não tem importância. Continuando a averiguar, encontro olhares de curiosidade, indiferença, leve compaixão e alguns que não consigo definir.

— Ok, vamos lá. — murmuro para mim mesmo.

Antes de qualquer coisa, deixe-me apenas dizer uma coisa para as pessoas no refeitório:

— Desculpem por causar problemas, meu corpo foi arremessado com tanta força que acabei quebrando uns ossos, sei que isso não é desculpa, mas sou meio fraco, por isso foi um pouco inevitável que eu sujasse o chão com sangue, mas não se preocupem eu vou limpar o que sujei. — Depois de dizer isso, olhou em volta, como quem estava procurando algo para limpar. — Mais uma coisa, alguém sabe onde tem equipamentos de limpeza, se puderem conseguir alguns eu ficaria agradecido. — Todos sem olham, meio que pensando, mas que problemático, não que essa reação seja inesperada para mim, apenas contínuo. — Não se preocupem, não acho que Dino vai ficar irritado com você por simplesmente me ajudar com isso, na verdade ele nem se importa com a existência de vocês, ele é mais preocupado com o espelho, coisas de nobre, ajudar suas amigas bonitas a estudar em casa e coisas do tipo. — Não preciso explicar o segundo sentido dessa frase, né? De qualquer jeito estava apenas chamando Dino de um egocêntrico, que não se importa com ninguém e todos aqui são irrelevantes.

— Hahahahahahahaha!!!! — Uma linda garota de cabelos pretos cai na gargalhada. — Você, pegue um esfregão para ela. — Ela parece ser influente pela forma como dá ordens, mas não presta muita atenção em mim, depois de rir um pouco com minha provocação, ela apenas diz: — Você é bem ousado, acho que sua cabeça vai rolar por causa disso, mas boa sorte com tudo. — Então ela vai embora, a pessoa ordenada a trazer o esfregão traz ele, então o clima volta ao normal.

Depois disso tenho classe, como sempre fico observando as pessoas em volta, aqueles que anotam com atenção, os que são tímidos para fazer perguntas, os que são arrogantes de mais para se preocupar com aula, os distraídos e os que são simplesmente inteligentes. De qualquer jeito, um recreio logo vem, não temos aula para sempre, afinal, aproveito esse tempo para ir para algum lugar mais isolado, Haruka parecia querer falar comigo, seria um problema se ela não se aguentasse e falasse comigo em uma hora problemática.

— Pode sair, troço.

— Eu tenho nome, sabia!

— Sim, você já me contou.

— Então use ele!

— Tá, tá.

— Mais importante, o que foi aquilo depois que me mandou sumir?

— Uma declaração de guerra, o que mais seria?

— Humm! Você definitivamente tem um conceito estranho de comunicação, sabe normalmente as pessoas usam palavras, não telepatia, as pessoas só podem ouvir as palavras aleatórias que disse, não sua intenção oculta, mal exposta.

— De fato foi uma péssima declaração de guerra, mas já serve, só queria fazer isso mesmo. — digo.

— Eu realmente não entendo o que pretende.

— Não importa, por enquanto apenas encontre uma garota para mim.

— Que! — E ela definitivamente entendeu errado, suspiro!

— Explico melhor depois, quero que descubra onde...