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Capítulo 37: As Fendas Cósmicas Reveladas

Em meio aos planos inferiores, onde as energias cósmicas dançavam em harmonia, surgiram fissuras imperceptíveis, fendas que desafiavam as leis conhecidas. Essas fendas eram como rachaduras no véu que separava os planos inferiores do plano superior e do supremo.

Magos ancestrais, sintonizados com a essência mágica que permeava os planos, começaram a detectar padrões incomuns. Runas antigas vibravam de maneiras que ultrapassavam a compreensão convencional, e as formações mágicas ressoavam em frequências até então inexploradas.

Essas descobertas provocaram uma busca intensiva entre os sábios e praticantes de magia. Por meio de rituais complexos e experimentações cuidadosas, eles conseguiram abrir brechas temporais nas fendas cósmicas. Através dessas aberturas, suas consciências tocaram brevemente os planos superiores.

No entanto, essa ligação era fugaz e instável. As entidades cósmicas que habitavam os planos inferiores não podiam permanecer nesse estado de transcendência por muito tempo. O conhecimento obtido nessas breves incursões tornou-se uma peça vital no quebra-cabeça cósmico que se desenhava.

Enquanto isso, no plano supremo, as entidades cósmicas perceberam as perturbações nos planos inferiores. Essas fendas cósmicas, embora limitadas e instáveis, enviavam vibrações através do éter, alertando os seres supremos para a existência dos planos inferiores e suas tentativas de tocar o plano superior.

Assim, a compreensão dos planos superiores e supremo pelos habitantes dos planos inferiores tornou-se uma dança delicada entre descobertas fugazes e a consciência limitada que permeava o tecido cósmico.

À medida que as fendas cósmicas se revelavam nos planos inferiores, os magos ancestrais sentiam-se diante de uma verdade avassaladora. Os planos superiores eram como domínios divinos, reinos de poder além da compreensão mortal. Seus ecos eram como trovões celestiais, ecoando através das fendas, deixando os habitantes dos planos inferiores maravilhados e temerosos.

Os magos, em suas incursões limitadas, testemunharam apenas uma fração do esplendor do plano superior. Este era um reino onde a própria realidade curvava-se perante vontades transcendentes. Criaturas de beleza incompreensível e poder imensurável dançavam entre estrelas e névoas cósmicas.

Entretanto, junto com a maravilha veio o entendimento da fragilidade das existências inferiores diante desses planos divinos. Os magos sentiam o peso da insignificância em relação à grandiosidade do plano superior. Tentar atravessar essa fronteira sem preparo seria como uma mariposa tentando voar na direção do sol – a aniquilação era inevitável.

Além disso, enquanto o plano superior era poderoso, o plano Supremo transcendia até mesmo essa grandiosidade. Era um domínio onde a própria essência do cosmos se entrelaçava, além da capacidade de compreensão de qualquer entidade dos planos inferiores.

As entidades cósmicas do plano supremo observavam as incursões dos planos inferiores com uma mistura de curiosidade e preocupação. Sabiam que a interferência inadequada poderia resultar em consequências catastróficas. As criaturas dos planos inferiores não podiam nem sonhar em confrontar o plano superior sem serem dilaceradas pela intensidade das energias divinas.

E quanto ao plano Supremo, esse era um domínio onde sequer podiam sonhar em se aventurar. A simples tentativa de olhar para além das fronteiras do plano superior os apagaria da história cósmica, como estrelas extintas no firmamento.

Assim, o capítulo se encerra com a conscientização crescente das criaturas dos planos inferiores sobre a vastidão, a beleza e a imponência dos planos superiores e supremo, e a percepção de sua própria fragilidade diante dessas dimensões cósmicas.