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Eu criei uma masmorra divertida, mas mortal em outro mundo

Como qualquer bom otaku e nerd, Kaio sempre imaginou como seria reencarnar ou ser transportado para outro mundo como um herói, e explorar lugares novos, aumentar a tecnologia de um mundo e claro conseguir garotas. Por mais legal que isso pareça no papel na realidade isso seria uma coisa bem dificil, ainda mais quando você não pode se mover, você não é o herói ou humano pra inicio de conversa. Ser uma masmorra, geralmente o responsável por tragedias não é um bom ponto se você quer ser herói. Sorte ser herói não era a maior prioridade dele, e depois de considerar um pouco viu que ser uma masmorra, do jeito dele, pode não ser muito ruim, mesmo que existam pessoas ansiosamente esperando para destruí-lo e conseguir um pedido de Deus.

FereliX25 · แฟนตาซี
เรตติ้งไม่พอ
29 Chs

Ele Não Vai Deixar Que Isso Aconteça.

POV Connor

Logo depois do meu anúncio sem necessidade, os 4 foram rapidamente na direção da cabana. Honestamente eu ainda acho difícil de considerar isso uma cabana, pra mim cabanas deveriam ter só um andar e um cômodo que seria ao mesmo tempo cozinha, sala de estar, quarto de dormir e possivelmente um baú para roupas em algum canto longe de uma pequena lareira onde caberia um pote de ferro pra fazer ensopados. Mas esse lugar parecia mais uma pequena mansão de madeira, só a chamamos de cabana porque o mestre Diem disse que ela era muito parecida com a cabana utilizada como postos de treinamento em florestas pela maioria das ordens de cavalaria, embora ele também achasse que está era várias vezes melhor que aquelas (segundo ele, ainda mais porque não precisaria dividir um quarto com 10 outros homens de diversas idades, todos roncando e peidando a noite toda).

—Hãããã, Connor, você disse que aqui seria só uma cabana do lado de um rio, não é?. — Anna me perguntou, enquanto os outros rodeavam, examinavam e se impressionaram com a cabana.

—Sim foi assim que meu mestre chamou, mesmo que naquela hora só tivesse um andar. Porque?

—Você sabe que a minha família pode ser considerada um pouco rica não é?

—Bom, sim. — 'Ainda que isso fosse insinuar que, mais da metade, dos nobres do reino seriam um pouco pobres' — Oque isso tem a ver?

—Por causa do nosso "status elevado", nós já fomos convidados para festas de vários nobre, outro mercadores e os amigos da família. E entre eles tinham aqueles que gostavam de caçar e tinham propriedades reservadas só para caça. Você sabe disso certo?. — Ela perguntou.

—Sim?..., mas desculpe Anna não acho que eu esteja acompanhando seu raciocínio. — Eu disse.

—Estou quase chegando lá. Nessas propriedades eles frequentemente tem cabanas de caça espalhadas pelo terreno, para reabastecer suprimentos, fazer os ajudantes limparem a caça e descansar, quase o mesmo que aqui.

—Certo e... — Meu mestre já havia me contado isso, quando acompanhou alguns veteranos da sua antiga ordem em um pedido para lidar com algumas bestas que estavam incomodando algum nobre em algum lugar mais ao centro do reino. Há!!. Espera, será que...

— Hãm, posso estar errado mas você está insinuando que essa cabana é do mesmo tipo que os nobres usam!. — Eu perguntei meio já esperando a resposta, já que se os recursos da Provação, já são abundantes e com efeitos tão imediatos e pontes, porque uma da únicas coisas "normais" também não seria.

—Bom, sim e não. — Anna respondeu, me deixando levemente impressionado. — Sendo mais específica, ela é sim comparável às cabanas de caça de alguns nobres, mas apenas as cabanas da alta nobreza. As cabanas das médias ou baixas nobreza nem chama perto disso. — Anna disse.

—Hein!? V-você não acha que está exagerando um pouquinho?. — Eu perguntei com um leve tremor, já que usar algo comparado a um baixo nobre como baronete ou mesmo cavaleiros é uma coisa. Outra bem diferente é usar alguma coisa comparável há um Marques ou Duque.

'Por favor, diga que você sta exagerando.Olha ali até o Max que estava pronto pra entrar na cabana parou quando ouviu você dizer isso.'

—Não, concerteza não. Apesar de ter acontecido quando eu era bem pequena—

—*Não que tenha muita diferença de agora*. Max murmurou não muito baixo já que todos nós ouvimos. Oque rendeu pra ele um soco no estômago da Cali.

'Se for vomitar. Não faça isso em um lugar que alguém da auta nobreza usaria, pelo amor de tudo que é mais sagrado.' Eu implorei na minha mente, sentindo um buraco no meu estômago se formando, era uma sensação tão ruim quanto ser esfaqueado por um dos demônios verdes.

—Acontecido quando eu era bem pequena. — 'Voce vai mesmo continuar daí?!' — Meu pai tinha trazido um conjunto de roupa finas vindas do continente ocidental, junto com um par de jóias que o complementava, como presente para a Marquesa de Abnnog. O Marques já tinha desistido de conseguir esse conjunto, já que o alfaiate que o tinha feito só pode fazer 10 exemplares antes de falecer e seu irmão joalheiro, que tinha feito as joias especificamente para o conjunto, ter ficado incapacitado por causa de um grupo bem conhecido de bandidos. Até meu pai não conseguiu acreditar que tinha conseguido um desses conjuntos, mesmo que ele tenha tido que usar 1/7 de toda a tortura da família e da companhia. Graças a isso ele conseguiu um contato forte entre a alta nobreza e um retor quase 3 vezes maior que o investido. O Marques ainda convidou o meu pai para vários eventos, inclusive de caça e me levou algumas vezes.

—Acho que daqui você já entendeu oque eu quero dizer. Essa "cabana" concerteza está no mesmo patamar que a principal que o Marques usava. — Ela disse dando a martelada final.

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POV Kaio

Huuuuummmmmm, eu ainda acho que ela tá exagerando. Claro até eu concordo que é uma cabana muito bem feita e bem confortável, já que eu me inspirei nas casas de lago norte americanas que no geral eram bem confortáveis e com ótima aparência. Mas colocar ela no mesmo patamar das cabanas usadas por altos nobres.... Eu realmente acho um pouco demais. Eu até consegui um entendimento razoável em questão desse mundo, sendo o principal o esperado, um mundo mais ou menos na idade média, com magia (que eles chamam de Aeter e eu simplesmente de energia), monstros e grupos feitos pra controla-los e não deixar que se proliferam demais (do meu ponto de vista as diversas ordens agem como se fossem guildas, ou clãs, cada um independente do outro mas com objetivos comuns e parcerias frequentes, ainda que seje bem comum lutas, inimizades e competição em geral sejem tão frequentes quanto.)

Mas ainda assim, dizer que uma cabana em uma masmorra teria o mesmo status de alguma residência de um alto nobre, a menos que fosse para armazenamento, seria um pouco demais. Meu conhecimento de caça é quase inexistente, mas eu sei que geralmente mesmo as cabanas dos nobres são bem luxuosas, com área de lazer principal com uma grande lareira ,cozinha, diversos quartos geralmente também tendo lareiras menores, as vezes salas de jogos, banheiros internos (já que aqui o normal são os externos) e super decoradas com troféus de caça.

Só porque a minha cabana tem uma área de lazer grande com uma lareira, uma cozinha totalmente equipada, vários quarto, uma sala de jogos, banheiros internos e uma pequena sala de banho, não é pra tanto..... Perai!!!!!

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POV Connor

Agora oque fazer, todos já vem usando a cabana faz tempo sem ter noção do valor, se algum dos cobradores de impostos descobrir eles não poderiam extorquir ainda mais dinheiro dos aldeões por algum motivo fútil, só para poderem usar a cabana da Provação sem limites!!!!!

—Duvido que isso vá acontecer Connor. — Mav disse olhando para mim do solário da porta.

'Como ele pode saber oque eu estava pensando.'

—Porque você é péssimo em esconder suas emoções, se fosse jogar cartas perderia suas calças bem rápido. — ele disse — Imagino que você tenha pensado algo nas linhas de alguém aparecer e dizer que vocês nãos poderiam mais usar a Provação e que deveriam pagar algum imposto especial tanto por terem usado ela até agora sem contar a cabana, não é? — ele perguntou.

—Bom sim... Em parte pelo menos. — eu disse.

—Como eu disse, isso é pouco provável que aconteça. Você sabe em que parte do reino nos estamos? — Mav perguntou olhando nos meus olhos.

—Hã? Bem na parte noroeste não é? — respondi hesitante.

—Certo e você lembra quem é o responsável por essa área? — ele continuou.

—É... Eu acho que era... Hã... Ah!!! — eu lembrei e entendi oque ele estava querendo dizer.

—Hum, bom que parece que você lembrou. — Mav disse sorrindo.

—Hein?!, Oque o nobre responsável tem a ver com a aldeia do Connor não se dar mau?. Max perguntou.

—Haaaahhhhh, será que eu bati tão forte em você que isso afetou o seu cérebro?!.... *Não espera pode mesmo ter acontecido* — Cali disse em um tom de voz tanto de resignação, decepção e uma leve dose de genuína culpa, mesmo que todos nós soubéssemos que ela estivesse brincando.... Pelo menos eu espero que estivesse brincando.

—Vou deixar esse comentário pra mais tarde, agora vocês sabem que eu não sou exatamente o mais esperto—

—Os demônios verdes podem ser mais espetos que você. — Mav disse direto e seco, apenas citando um fato.

—NÃO!! exatamente o mais esperto, e frequentemente esquecido. Mas não idiota, então poderiam fazer o favor de explicar. — Max disse já exasperado.

—Calma Max, é bem simples. Essa é uma área em desenvolvimento que foi dada pelo rei para o Visconde Nákali, considerado um herói na ultima guerra tanto pela capacidade de combate quanto pelo senso de justiça, que junto com o príncipe herdeiro e o ministro real descobriram e prenderam vários nobres corruptos e organizações criminosas. Ele também é conhecido por ter um talento excepcional em escolher o pessoal independente da origem. Por isso vários deles são plebeus, servos ou até mesmo escrevia que foram libertados pelos seus talentos. — Anna disse tudo isso quase em um só fôlego, dá pra ver que ela é definitivamente uma das fãs do Visconde. — E por causa disso, praticamente não existe ninguém do estado dele que tentaria fazer algo tão escusso como tentar tirar a Provação dos aldeões. Ainda mais por ser mais benéfico com eles aqui.

É verdade, eu ainda estava com pensando no último nobre responsável pela aldeia, ele era um dos nobres corruptos que extorquiram o máximo possível das pessoas. Ao ponto até dos meus pais quase não terem como pagar as taxas sem usar a mim ou algum dos meus irmãos como garantia. Mas graças aos Deuses, o Visconde apareceu e tirou ele da do controle. Vendo como as pessoas estavam fragilizadas depois do regime (de um nobre que ninguém sequer lembrava o nome, só sabem que ele acabou como escravo em uma da minas perto da costa) ele tirou a exigência de taxas por 2 anos e quando a reestabelecer elas baixaram de 85% para 30% do produzido.

Realmente com ele aqui, as chances de alguma coisa ruim acontecer são muito baixas. Mas ainda fico preocupado, se alguma coisa sair fora do esperado como foi o caso da expedição que um nobre vizinho financiou quando descobriu a Provação.