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Contos de Homem #5

Contos de Homem #5 1 - Rapidinha no Banheiro do Shopping 2 - Corridinha Matinal 3 - Alimentando a Minha Cadela 4 - Uma Mamada no Mercado 5 - Dei meu Rabo pra Poder Passar de Semestre 6 - O Clube Secreto dos Primos 7 - Dominação vs Submissão

johneffting · LGBT+
เรตติ้งไม่พอ
9 Chs

3 - UM ESTRANHO NA VIELA

A noite estava fria e o vento cortava minha pele enquanto eu caminhava em direção à minha casa. Eu vinha praticando aquela rotina já ia fazer uma semana. Explorado pelos meus chefes que se aproveitavam da situação da pandemia para me fazer trabalhar mais e mais, discursando por entrelinhas que tinha uma fila de pessoas querendo minha vaga caso eu não aceitasse os termos deles.

E eu não podia ficar sem trampo. Precisava pagar o meu aluguel. Precisava pagar pela minha comida. Precisava de grana pra comprar os meus brinquedos.

Minhas rolas de plástico, meus anéis penianos e meus plugs não chegariam até mim por livre e espontânea vontade. Eu já tinha reduzido a frequência com que eu renovava minha coleção pra economizar. Mas parar de comprar eles seria demais. Era parte do que fazia meus dias melhores. Chegar em casa, abrir uma cerveja e a webcam, e exibir meu corpo com os brinquedos pros machos da internet.

Ouvi um barulho na minha frente e uma sombra entrando em uma viela. Senti os pêlos do meu corpo se arrepiarem. Blumenau nunca foi muito perigosa pra se andar sozinho, principalmente se você fosse homem. Mas as coisas tinham mudado de uns anos pra cá. E agora com a crise instalada pela pandemia, histórias e relatos de pessoas sendo assaltadas eram mais e mais frequentes.

— E aew, João — uma voz grossa e ríspida saiu da viela onde a sombra entrou.

Apressei meu passo. Queria atravessar aquele lugar e sair correndo de lá o mais rápido possível.

— Não tão rápido, seu safado — a mesma voz falou.

Meu coração parou. Meus pés não se moveram mais. Era como se meu cérebro tivesse perdido controle dos meus movimentos. Eu queria correr, berrar, sair dali o mais rápido possível e pedir por socorro.

Mas elas não se moviam. Minhas pernas não saiam do lugar.

— Vem até aqui, puto. Tenho um presentinho pra você.

Senti uma gota de suor passar pelos meus cílios e cair no chão. Tentei abrir a boca pra berrar, mas meus lábios não se moveram. Ao contrário dos meus pés.

Eles viraram meu corpo na direção da viela. Não, não ... não era pra lá que eu queria correr. Mas a voz ... era tão gostosa ... grossa ... ríspida ... mandona.

Senti minha calça se encher. Que porra era essa? No momento mais aterrorizante da minha vida eu tava ... com tesão?

— Hmmm, sabia que esse safado não ia aguentar. Escravo de rola é assim, não pode ouvir uma voz grossa que já perde o controle.

Meu corpo se virou na direção da voz. De longe eu podia ver a silhueta do estranho. Ombros largos e braços grandes. Os dentes brancos como a neve se destacavam na escuridão ... juntos com ... com olhos vermelhos que ardiam como chamas.

— Tira essa roupa pra mim, vai puto.

Não, eu não ia fazer isso ali na rua. Por mais que eu gostasse de assistir vídeos de homens pelados em público, eu nunca faria isso. Meu medo sempre foi e sempre seria maior que o tesão nesse quesito.

Porém minhas mãos puxaram a minha camisa do meu corpo e jogaram ela pro lado.

Desabotoaram a minha calça e abriram o meu zíper. Ela caiu no chão.

Tiraram o meu tênis e cueca. E meu pau tava ali embaixo, duro e babando. O brilho da luz da lua ressaltava aquele filete de baba que saia dele e ia de encontro ao chão.

— Olha só que coisa linda. Ele tá se gozando só com a minha voz. Vem aqui mais perto, quero dar uma olhadinha nesse corpinho.

Meus pés obedeceram o comando. Meu pau deixou seu rastro de baba pelo caminho. A cada passo mais baba caía. Quanto mais eu me aproximava, mais saia de mim.

— Olha só pra isso, que puto gostoso.

Parei de frente pra ele. Sua cara era uma sombra sem detalhes. Apenas os olhos e os dentes se destacavam naquele rosto escuro e sem feições. Seu corpo era tão sem detalhes quanto o resto dele. Apenas preto, largo, grande, gostoso, mandão.

Do nada eu comecei a gozar. Minha porra pintou a barriga dele, contrastando com a falta de cor, escorrendo de lá até as pernas. Meus olhos acompanharam o caminho e no meio de suas pernas algo fez meu coração querer pular pela garganta.

Um pau sorria pra mim com dentes pontiagudos. Que porra era aquilo? Parecia que eu tava vendo um anime bizarro ou algo do gênero.

— Bem-vindo, puto.

Meus olhos se arregalaram. A voz que falava comigo aquele tempo todo não vinha da cabeça do homem. Não da cabeça de cima.

Era o pau. O pau tinha voz.

E meu pau continuava a gozar. Sem parar. Como uma mangueira aberta que molhava as flores de um quintal.

— Vem, vem pra mais perto de mim, quero provar o seu gosto.

Não, eu não queria.

Mas obedeci.

Meu pau foi o primeiro a encostar naquele negócio. E a boca da rola dele se abriu. E foi sugando a minha rola. E eu continuava gozando dentro dele.

— Hmmm, que puto gostoso.

Não sei como, mas ele continuava a falar mesmo com a boca ... com a boca cheia. Cheia de mim.

Senti uma dor penetrar o meu corpo. Senti o controle dele voltando pra mim. Tentei correr, mas a força daquela coisa era maior que a minha. Soquei a cara dele com toda a força que eu podia, mas ele não se moveu nem um centímetro.

— É tarde demais, safado. Você é meu.

Comecei a berrar por ajuda. Nunca imaginei que eu pudesse gritar tão alto. Mas era tarde demais.

Quando me dei conta, eu já não existia mais.

Primeiro meu pau foi devorado, depois as minhas bolas. Ele foi me secando com aquela rola até sobrar apenas a minha pele jogada na rua suja daquela viela.

E quando os cachorros de rua me encontraram lá, nem isso sobrou de mim. Virei comida deles também. Sumi no meio da noite, devorado por algo desconhecido.

Algo que atacaria novamente.

Talvez hoje.

Talvez amanhã.