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31- devastação.part 2.

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Capítulo : O Eclipse nas Planícies de Aeries

As planícies de Aeries, no Reino de Ethill, estavam cobertas por uma aura de tensão. O sol estava baixo no céu, refletindo uma luz pálida sobre o vasto campo de batalha. As forças aliadas de Ethill e Westphalen, somando 110 mil soldados, estavam prontas para a luta, com suas fileiras formadas em um espectro de armaduras cintilantes. Magos de barreira estavam posicionados, suas energias defensivas entrelaçadas, enquanto os magos de batalha e os 25 magos arcanos observavam a movimentação do exército de Aranden com grande atenção.

Do lado oposto, o exército de Aranden, com 60 mil soldados altamente treinados, avançava como uma muralha de aço, suas armaduras forjadas em oricalco, adamantium e mithril reluzindo ao sol. À frente das tropas, os quatro duques marchavam ao lado de seu líder, o rei Magnus Aranden VI, cujo brilho metálico de sua armadura de mithril parecia refletir não apenas a luz, mas também sua autoridade. E ao centro de todos, Heitor, com sua imponente presença, sentia a pesada responsabilidade que carregava, não só pela sua família, mas pelo destino de seu reino.

"Vocês acreditam em deuses?" Duque Erick, com um sorriso sádico, gritou para o exército inimigo. "Então comecem a rezar!"

O som de suas palavras cortou o ar, atingindo como uma flecha emocional. Porém, quando o exército inimigo se preparava para reagir, Heitor se adiantou. Com um movimento fluido, ele levantou sua espada Estrela do Amanhã em direção ao céu cinza, e uma onda de mana começou a emanar de seu corpo. Seus olhos brilharam com a cor azul-clara de sua aura, enquanto ele murmurava em um tom baixo e firme:

"Eclipse."

A reação foi imediata. O céu, que até então era iluminado, se obscureceu de forma rápida e esmagadora, como se uma cortina de sombra se espalhasse a partir de Heitor. A luz do sol foi consumida pela escuridão, mas não uma escuridão comum. Era uma escuridão que pulsava, alternando entre o brilho e a opacidade, com uma aura de brilho escuro-claro, como se a própria essência da luz e da sombra estivesse lutando para coexistir.

Do centro da batalha, a torre de Heitor, oculta nas profundezas do terreno, começou a brilhar com uma energia sobrenatural. Feita de mithril, pedras e cristais brancos, a torre era mais do que uma estrutura; era um reator mágico que amplificava a energia que Heitor liberava. À medida que sua mana se conectava com a torre, ela se espalhava pelo campo como um campo de força crescente. A cada segundo, o poder de Heitor aumentava, e o Eclipse que ele havia lançado começou a transformar o campo de batalha em um cenário apocalíptico.

Lâminas de mana condensada começaram a descer do céu como meteoros, cortando o ar com precisão e devastação. Elas atingiram as forças inimigas, atravessando barreiras e soldados com uma facilidade mortal. Magos de batalha de Ethill tentaram erguer feitiços de defesa, mas eram impotentes diante da força do Eclipse. As barreiras de luz e magia que os magos inimigos tentavam formar se despedaçavam rapidamente, enquanto as lâminas de mana seguiam implacáveis, desintegrando qualquer resistência.

Mas, ao contrário do esperado, o exército inimigo não recuou. Em vez disso, uma onda de determinação e fúria tomou conta das tropas de Ethill e Westphalen. Os magos arcanos, liderados por um velho mago de pele enrugada e olhos brilhantes, gritaram ordens, convocando uma magia poderosa para conter a catástrofe. A tensão aumentou no ar, e uma nova barreira de magia foi criada, ainda mais densa e complexa, com a intenção de bloquear a tempestade de mana de Heitor.

"Não podemos recuar! Não agora!" rugiu o comandante das forças de Westphalen, um imenso guerreiro com cicatrizes profundas em seu rosto. Ele levantou sua espada flamejante e, com um grito, as tropas seguiram sua liderança, avançando com força redobrada.

As tropas de Aranden, que haviam ficado espantadas com o poder de Heitor, agora reagiam com a mesma intensidade. O ataque de Heitor havia aberto uma brecha, mas os inimigos estavam se organizando, reagrupando suas forças com um fervor renovado. Magos de batalha conjuravam feitiços de fogo e gelo, enquanto guerreiros investiam em direção ao flanco de Aranden. Os magos de barreira se posicionaram para proteger seus aliados, criando escudos imensos que se chocaram contra as lâminas de mana que caíam do céu.

Heitor, em resposta, ergueu a Estrela do Amanhã mais uma vez, agora com a lâmina pulsando com uma intensidade ainda maior. Ele sabia que sua magia não seria suficiente para destruir todo o exército inimigo de uma vez. Mas seu objetivo nunca foi a aniquilação instantânea. Ele queria um campo de batalha onde seus aliados, especialmente seu pai, pudessem avançar com a certeza de que a vitória estava ao alcance.

"Avancem!" gritou Duque Erick, apontando para o centro da linha inimiga, onde a resistência estava mais forte. "O inimigo está dividindo suas forças, é a nossa chance!"

Com a destruição causada pelo Eclipse, as forças de Aranden avançaram sem hesitar. O caos estava em pleno curso. O som de espadas, feitiços e gritos de guerra preenchia o campo, enquanto a batalha se intensificava. Magos, guerreiros e soldados de ambos os lados lutavam com tudo o que tinham, sem dar espaço para a rendição.

Enquanto Heitor avançava para a linha inimiga, sua torre de mago continuava a fortalecer sua magia. As runas na estrutura brilhavam com um poder profundo, e seu brilho escuro-claro parecia absorver toda a energia ao seu redor, tornando-se quase visível entre os campos de batalha. Ele sabia que a luta estava longe de terminar. Este era apenas o começo. Mas com sua força, a batalha havia mudado para sempre.

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Agora a batalha continua de forma intensa, com o exército inimigo não recuando, mas lutando com ainda mais ferocidade. Heitor, com seu poder crescente, não tem apenas o papel de defensor, mas também de líder estratégico, guiando seus aliados à vitória.