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18-guerra part 3

Capítulo: O Confronto Final – Magias em Choque

A batalha entre os exércitos de Araden e Ethill estava no auge. O céu parecia o reflexo de um campo de batalha celestial, com feitiços e magias cruzando o ar como meteoros. O terreno estava sendo consumido por uma dança de elementos que dominava o campo. François, um mago experiente com domínio sobre os elementos água, fogo e ar, preparava-se para lançar sua ofensiva mais devastadora.

Com um movimento rápido, François levantou as mãos ao céu e começou a invocar uma magia pessoal. O Tufão de Quatro — uma combinação poderosa de ar e fogo — foi conjurado. Uma enorme tempestade se formou, com ventos violentos cortando o campo, espalhando chamas ardentes por toda parte. As labaredas dançavam ao vento, e o próprio solo tremia com a força do feitiço. A magia se expandiu rapidamente, devastando tudo em seu caminho. O som do vento era ensurdecedor, misturado com o estrondo das explosões de fogo.

O exército de Araden sentiu a pressão da magia, mas Erick, com sua experiência e domínio dos elementos, não hesitou. Ele levantou suas mãos para o céu e invocou uma barreira elemental com precisão. As barreiras de ar, água e escuridão se ergueram à sua volta, protegendo a linha de defesa de Araden. Mas ele sabia que isso não seria suficiente para enfrentar a força do Tufão de Quatro.

"Prepare-se, Heitor", murmurou Erick, com o olhar fixo no furioso tufão de François. "Este será o nosso momento."

Com um movimento decisivo, Erick usou uma de suas magias mais poderosas — Zero Escuro, uma magia de nível 4 que combinava fogo e escuridão. A energia mágica começou a se reunir ao redor dele. O ar ao seu redor se fez pesado, e as sombras começaram a tomar forma, criando um campo de escuridão que parecia engolir a luz. As chamas de sua magia de fogo roçaram o horizonte, mas ao mesmo tempo, o Zero Escuro começou a baixar a temperatura do campo de batalha.

Zero Escuro era uma magia única. Ela não apenas criava uma escuridão densa e impenetrável, mas também manipulava a temperatura, fazendo com que o calor das chamas de François começasse a se dissipar lentamente. À medida que a temperatura descia, o fogo que François havia invocado começou a perder força, e as chamas começaram a se extinguir aos poucos, envolvidas pela escuridão crescente de Erick.

No entanto, o Tufão de Quatro não se rendia facilmente. O vento poderoso ainda cortava o campo de batalha, e as chamas continuavam a avançar, resistindo à escuridão. François, concentrado em sua magia, tentou intensificar sua tempestade de vento, imbuindo-a ainda mais com fogo e ar. A batalha entre fogo e escuridão estava em plena formação, um confronto de forças titânicas no coração do campo.

Erick sabia que precisava de mais poder. Ele avançou com um grito, invocando o elemento da água com todo o seu potencial. O zero escuro se intensificou ainda mais, agora combinado com uma forte corrente de água que se espalhou como um manto sobre o fogo. A água começou a apagar as chamas restantes, mas não sem dificuldades. A magia de François ainda resistia.

François, vendo a magia de Erick se intensificar, sentiu a pressão aumentar. Ele gritou, lançando mais feitiços de ar para alimentar sua tempestade e tentando quebrar as barreiras de escuridão e água criadas por Erick. O campo de batalha parecia uma verdadeira tempestade de elementos, com o fogo tentando queimar a escuridão, o vento tentando dispersar a água, e Erick, imperturbável, continuando a resistir.

Mas o Zero Escuro foi imbatível. Ao final, as flamas de fogo foram finalmente apagadas pela escuridão e a água que Erick invocou. O feitiço Tufão de nível 4 perdeu força, e as barreiras de Erick se mantiveram firmes, resistindo ao impacto. O campo de batalha, que antes estava consumido pelo caos, começou a ficar mais calmo. A fumaça foi dissipando, e as forças de Araden respiraram aliviadas, embora

Erick, embora vitorioso, sabia que a batalha estava longe de terminar. A guerra havia apenas começado. Mas naquele momento, ele tinha provado sua força — e a força de seu filho, Heitor, que o observava ao seu lado, pronto para o que viesse a seguir.