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Capítulo 25: Você é minha dor de cabeça

Era sábado, o sol está a pino nem parecia que choveu um dia antes, Ma Hui Ying sente o calor dentro do seu quarto ele queria algo para se refrescar mas o ventilador não diminui o ardor, ele pensou em ir na sua escrivaninha para começar os exercícios proposto para casa mas o calor impedia deixando preguiçoso, ele liga a televisão e começa ver um show de um programa aleatório, era apresentação de um cantor local que começará a ficar famoso devido seu timbre suave, enquanto a música rolava ao fundo, ele pega uma revista que comprou recente de seus idols e começa folhear página por página começa a ler mas em sua cabeça só dar a conversa de ontem com seu primo, seu rosto esquenta e saber que amanhã sairá com ele fica mais nervoso ainda. De forma bruta fecha a revista e guarda na sua gaveta.

"Não posso ficar pensando nessas coisas se não, não vou caber em mim por tamanho nervosismo." Diz para si mesmo tentando se acalmar.

Ele contou tudo para seu amigo que ficou feliz com a notícia, ele queria ver hoje mas lembrou que Quon Jin estava ajudando sua mãe no restaurante. Ele olha para o teto chateado pois seria um dia entediante.

***

"O senhor vai querer o de sempre?" Dizia sem um pingo de vontade, hoje é sábado dia de ajudar sua mãe no restaurante é hoje é mais um dia que terá que olhar para a cara de Hosokawa Koji. 

"Sim." 

"E os senhores?" Quon Jin pergunta aos dois homens enormes que acompanham o jovem. 

"O mesmo." 

Quon Jin estranhou a figura dos homens que não parecia nada amistosos, e também não era os guarda-costas de Koji, no pensamento de Quon Jin se perguntou se esse cara não estava envolvido em alguma coisa perigosa, mas logo deixou essa conclusão de lado pois para ele não havia motivo de um cara podre de rico está envolvido com criminalidade. Ele vai para dentro da cozinha deixar o pedido da mesa e encontra uma das garçonete, ela tinha um semblante assustado.

"O que houve?" Pergunta Quon Jin já deixando seu pedido na mesa.

"Como você consegue atender aquele garoto? Ele não te parece assustador?"

Quon Jin lembra que estava falando de Koji, e dar um sorriso de canto despreocupado. 

"Ele é um cliente qualquer, dá um pouco de medo no início mas não é mau." 

"Não sei, ao redor dele diz ao contrário, todos sempre evitam passar por ali menos você. E agora ele veio junto com aqueles homens de ternos que também não são visto com bons olhos." Ela começa a pegar os itens no balcão para colocar em sua bandeja.

"Não se preocupe com isso são só pessoas, mesmo que eles fossem alguma coisa não podem fazer nada além de apreciar a comida local." Ele põe a mão no ombro da menina que relaxa com suas palavras. 

"Obrigada, vou lá trabalhar." A menina sai, e Quon Jin começa a repensar no que disse. E se eles fossem alguma coisa? 

Ele começa a pensar sobre ontem, Ma Hui Ying enviou a mensagem que domingo ia sair com seu primo e que estava bem feliz mas ao mesmo tempo temeroso. Quon Jin tentou o máximo acalmar ele e que tudo ia dar certo.

"Enquanto você tem o amor da sua vida te convidando para coisas maravilhosas, eu tenho dor de cabeça." Ele começa lembrar do beijo que foi roubado no dia que foi na casa de Koji, mas o menino estranhou que depois daquele dia Koji está muito comportado não atacando, dentro de si surgiu uma certa preocupação como um pequeno animal preste a ser atacado por um grande predador. 

Os itens começam a surgir no balcão e Quon Jin começa a colocar na bandeja quando tudo foi feito, ele saiu. Chegando lá, os homens para a conversa e recebe a comida, uma a uma e posta na enorme mesa em silêncio quando o jovem termina de servir ele sente alguém pegar seu pulso e pressionar, era Koji que o olha com olhar afiado. 

"Quando terminar seu turno vamos sair." 

Quon Jin olha para os dois homens ao seu lado que ignoram como se não fosse com eles, além do mais ele não queria sair.

"Não posso, tenho muita coisa a fazer." Ele lembrou dos trabalhos escolares. 

"Falta pouco para terminar, então irei te buscar." Falou irredutível, aquilo não era uma opção e sim uma ordem, o menino a sua frente engole saliva e tenta se livrar do aperto de seu pulso mas em vão. 

"Já disse que não posso." Tenta afirmar novamente mais forte. 

"Até mais tarde." Ele solta o pulso de Quon Jin e irritado o garoto sai da presença deles. 

Ao longo do dia o movimento ia diminuindo, no final de semana era mais movimentado mas hoje estava tranquilo podia até conversarem um com o outro. Sua mãe sai da cozinha e o libera, ela não gostava que ele ficasse o turno completo, mas hoje Quon Jin queria ficar um turno só para evitar Koji, mas sua mãe o proíbe e manda ir para casa, ele olha para o relógio e vê a hora era mais cedo que o proposto, ele abre a porta alegremente de vidro, o sol ainda é massante mas não como mais cedo mas logo seu sorriso é desmanchando quando ver o similar carro preto parado do outro lado da calçada. 

Quando pensa em desviar, Koji sai de dentro e com olhos de falcão o mira o obrigando atravessar a rua sem opção o menino atravessa a rua em passos largos e entra dentro do carro. 

Dentro do veículo estava muito gelado, Quon Jin ficou com medo de ter um choque térmico, ele olha para frente e vê que são os mesmo guarda costas de sempre ele queria saber quem era aqueles homens de antes, mas com certeza não ia obter respostas. 

"Onde estamos indo?" Pergunta de forma dura como uma reclamação.

"A um restaurante." 

"Mas não faz poucas horas que comeu?"

"Vou te acompanhar." 

"Se for para isso, não precisa só me leva para casa." Ele não queria estar no mesmo ambiente que Koji, mesmo estando com fome decidiu comer em casa. 

"Depois que comer alguma coisa comigo levo para casa." Diz impassível, seu rosto não mostrava uma sequer emoção que iria ceder.

Quon Jin tenta levantar a voz mas desiste e afunda seu tronco no assento de couro. O trajeto demorou cerca de dez minutos, o trânsito não estava complexo facilitando sua chegada, quando os dois saem de dentro dão de cara com um restaurante tradicional de dois andares, Quon Jin fica impressionado com a arquitetura do lugar, e as pessoas que entram e saem com suas roupas requintadas. O menino olha para o que está vestindo e sente vergonha, ele tenta falar alguma coisa mas é ignorado pois Koji começa a andar. Ao lado do segurança, Koji chega na recepção que semelhante a de um hotel de luxo diz seu nome, a atendente com sorriso agradável confirma sua reserva e pede para um outro funcionário o guiar para sala particular. No corredor, o jovem encontra Aka, ela saia de uma das salas privativas, usando um vestido sensual preto colado ao corpo e batom vermelho cereja ali era uma das suas áreas de comércio veio mostrar a nova mercadoria para um empresário rico do ramo de petróleo que está de visita por Pequim, ela fica chocada mas não surpresa já que é uns dos lugares que Koji costuma também fazer negócios. Ela para, para ter uma conversa com o mais novo. 

"A quanto tempo Koji, pensei que nunca ia te ver novamente." Sua voz saiu açucarada e teve um leve impulso de abraçá-lo, mas se conteve. 

"Também acho o mesmo." Ele não queria ficar ali por muito tempo, ter ela ali o prendedo é perda de tempo. 

"Negócios?" 

"Não " 

"Que surpresa, que tal comermos algo agora? Acabei de terminar meus negócios e estou livre." Disse animada com a ideia que teve.

"É uma pena, estou acompanhado." A mulher pensa que era um dos homens de Koji mas é surpreendida quando vê que é um garoto de corpo delgado então seu alarme interior acende e desperta nela um amargor, aquele jovem que acompanhava Koji não era qualquer um e sim um garoto gay, tudo nele gritava por isso mas o que deixou mais chocada foi o fato de que o cara a sua frente esteja com alguém como aquele pelo que ela saiba Koji não tinha esses tipos de gostos. 

"De vestes tão simples impossível de ser um acompanhante. Um amigo? Mas Koji não é um tipo de pessoa que tem amizades, quem é esse garoto?" Enquanto Aka estava perdida em pensamentos, Koji passa por ela indo em direção à sala reservada.

"Amor… quero dizer, Koji, então nós encontramos por aí." O menino não dá um mínimo de atenção para a mulher que fica sem graça, sem deixar sua pose de lado ela passa por Quon Jin que esbarra de forma bruta.

"Que piranha!" Repreende internamente, ele passa a mão no ombro onde foi lesionado e segue o outro até a sala.