Prólogo: Arrependimentos

No vazio do espaço uma visão impressionante podia ser vista por incontáveis anos-luz, planetas e estrelas estavam colapsando, rachaduras no próprio espaço que emitiam uma aterrorizante luminosidade roxa e um miasma negro que começava a se dissipar.

No entanto, o que mais chamava atenção era a quantidade ridícula de cadáveres de monstros maiores que vários planetas, dentre eles existiam criaturas que eram semelhantes a krakens, a dragões esqueletos e incontáveis criaturas de aparência humanoide que variam do tamanho de seres humanos até tamanhos em que só a cabeça era maior que planetas. Todos com aparência diabólica com a cor da pele e chifre que variam dependendo da espécie.

Localizado próximo ao centro desse imensurável campo de guerra em um planeta preto, como se tivesse sido carbonizado e com rachaduras na sua crosta demonstrando sua iminente destruição, estava um homem de 2,2 metros de altura com o rosto e cabelo obscurecidos pela sujeira e sangue, sua construção corporal larga, cheia de músculos e os restos do que parecia ser uma armadura dourada que cobriam seu corpo, davam a aparência de um guerreiro destemido.

Ele estava em cima de uma figura humanoide de 5 metros de altura a qual possuía 6 braços com seu corpo completamente coberta pelo miasma negro tornando impossível identificar detalhes de sua aparência, o punho direito do homem estava do coração da criatura desconhecida.

Retirando seu punho coberto pelo sangue negro e levantando, ele tenta caminhar com dificuldade, porém acaba caindo por cima de seu ombro a poucos metros do monstro que ele matou, suas costas estavam cravadas com 5 espadas,uma estava próximo do coração, seu olho e braço esquerdos estavam destruídos, a mão restante que ele retirou do peito da criatura estava corroendo por causa do sangue.

Seu único olho de cor castanho escuro começava a perder o foco gradualmente e com um sorriso em seus lábios ele pensa alegremente:

"Finalmente consegui completar nossa vontade… agora… acho que eles não iriam reclamar se eu descansar um pouco,não é mesmo?…"

Com seu olhar embaçado em direção ao horizonte onde o sol se põe em um cenário decadente com tudo destruído, continuava seus pensamentos:

"Acho que meu maior arrependimento de vários é não cumprir nossa promessa de aproveitar a vida após nossa vitória… mas… lutei tanto…e estou tão cansado que quero dormir".

Ele termina seu pensamento e sua visão começa a ficar turva gradualmente quando ele vê alguém se aproximando,no entanto, achando que estava alucinando em sua morte ele fecha os olhos e perece.