Princesa Shahnaz POV:
Decorre uma semana de intensos preparativos para o baile que há de celebrar os compromissos dos meus primos, ajudo em tudo, mas não descuido dos meus treinamentos porque isso é de vital importância para mim.
Mesmo envolvida em tantos afazeres, o Imperador me convoca várias vezes à sala do trono para participar das reuniões e julgamentos e me desdobro entre as responsabilidades para as cumprir, mas acabo conseguindo.
Em sua primeira reunião logo após o baile, o Imperador questiona seus nobres a respeito do que os Sirdares dizem a respeito dos ataques dos rebeldes.
Então convidam um espião para vir à corte e dar suas informações.
— Majestade, um grupo de jovens rebeldes está atacando nas fronteiras e os viajantes, tem agitado toda a capital do império com suas ações. – o espião diz.
— Culpa do exército que tem permitido tais ações, general. – o Imperador diz.
— Com todo respeito, Majestade, lhe asseguro que reforcei a segurança em todas as fronteiras e os soldados de seu exército trabalham com extrema dedicação, jurando lealdade à coroa. – o general diz.
— Seus soldados das fronteiras foram assassinados, general, não vê? – Ahriman diz e o espião concorda.
— General, deve sanar de uma só vez essa questão, debelando os insurgentes. – o Imperador exige.
— Vossa Majestade sugere que mate todos os rebeldes sem que haja direito a um julgamento? – o general Jahangir pergunta.
— Traidores da coroa não merecem um julgamento. – Heydar diz.
— Talvez não seja necessária essa matança, afinal são jovens revolucionários. Pode ser que os rebeldes só queiram ser ouvidos por Vossa Majestade. – Omid diz.
— Pode ser que Vossa Majestade tenha interesse no que eles têm a dizer. – Sinbad diz.
— Talvez o problema não sejam os rebeldes ou meu exército, mas dos meus conselheiros!
— Como ousa dizer o que pode me interessar ouvir? – Shahanshah pergunta.
— Talvez tenham muito a dizer, escrever ou compartilhar entre eles, mas que fiquem sabendo desde já e por toda as suas vidas que... Diga à eles... – o Imperador diz e olha para Babak.
— Que o desejo de Shahanshah prevalece acima de tudo, acima como suas leis, quem ousar desobedecê-las será punido de acordo com a justiça. – Babak diz.
Assim a reunião é encerrada e todos dispensados.
Hoje é o dia da celebração e todo o palácio está agitado, servos cuidam dos últimos preparativos da decoração em todos os ambientes, os soldados estão cuidando de seus armamentos e fardamentos, já recebendo suas orientações.
No harém as damas cuidam de Bibiana, Etty, Madge, Gatha com todo o esmero e dedicação, tomam um bom banho relaxante, fazem tratamentos de pele e cabelos, então começam a vir toda a sorte de vestes e adornos para escolherem, os melhores à disposição delas.
Vashti está pronta e maravilhosa em suas vestes reais, afinal nenhuma é tão linda quanto ela, está deitada sobre as almofadas como a Soberana que é, apenas observando tudo e dando seus palpites.
— Não vai se arrumar, Shahnaz? Tira depressa esse uniforme ridículo. – a Imperatriz pergunta.
— Sim. Mas a minha vinda aqui é para oferecer meus préstimos. – digo.
— Quem está precisando de toda ajuda possível aqui é você, para tornar-se uma verdadeira Princesa e dama. Vamos, se apresse e se recolha à sua alcova. – a grande esposa real diz.
Sigo para a minha alcova, minhas damas preparam meu banho, Zena pega o meu vestido verde com bordados dourados, acinturado e de mangas longas, visto, Pari penteia meus cabelos e os deixa soltos sob o véu da mesma cor, calço as sapatilhas, Lila traz as joias e as coloco, anéis, pulseiras, colar, brincos e coroa. Em algum tempo estou pronta.
O Narrador:
Shahanshah termina sua última reunião na sala do trono e dispensa a todos, que seguem para suas alcovas a fim de se arrumar para a celebração.
Assim que os Sirdares e seus filhos entrajam suas vestes e joias, decidem seguir para o salão do baile, suas esposas e filhas fazem o mesmo, algum tempo depois, restando aguardar pela família imperial, que chega logo em seguida.
Anoitece e nas portas do palácio está o general e Asthad, prontos para receber os convidados que começam a adentrar o forte, encaminham para o salão do baile, onde estão os Imperadores e os Sirdares, anfitriões dessa noite.
Seguem com todos os protocolos dos bons anfitriões e acomodam seus convidados adequadamente, servindo e deixando-os à vontade. Todos dançam e se alegram com as músicas bem selecionadas.
Então em determinado momento da noite o sacerdote Hormuzd é convidado a vir à frente, junto com Sirdar Asha e Sirdar Mirrikh, junto com seus filhos Behrooz e Morvarid, que ficam diante um do outro para fazerem seus juramentos.
— Eu me comprometo com você, Lady Morvarid, diante de nossos pais, do sacerdote e de todos os nobres aqui presentes. – Behrooz diz.
— Eu me comprometo com você, Cavalheiro Behrooz, diante de nossos pais, do sacerdote e de todos os nobres aqui presentes. – Morvarid diz e o sacerdote os abençoa e entrega um amuleto para eles.
Todos aplaudem e felicitam os prometidos, principalmente seus pais, que celebram entre si trocando presentes.
Sirdar Kansbar e Sirdar Melqart vem à frente, junto com seus filhos Ksathra e Ghoncheh, que ficam diante um do outro para fazerem seus juramentos.
— Eu me comprometo com você, Lady Ghoncheh, diante de nossos pais, do sacerdote e de todos os nobres aqui presentes. – Ksathra diz.
— Eu me comprometo com você, Cavalheiro Ksathra, diante de nossos pais, do sacerdote e de todos os nobres aqui presentes. – Ghoncheh diz e o sacerdote os abençoa e entrega um amuleto para eles.
Mais uma vez todos aplaudem e felicitam os noivos, enquanto seus pais celebram e trocam presentes.
Celebram por mais algum tempo e então aos poucos os convidados vão se despedindo e partindo do forte, sob a escolta e vigilância dos soldados e general.
Todo o palácio desperta cedo e já tem grande movimento, Shahanshah se arruma e segue para o salão do banquete, onde encontra toda a família e nobres, conversam amigavelmente e segue para a sala do trono.
Cuida de suas responsabilidades como Imperador o dia todo, então decide ir para o harém.
Dara corre para cuidar de todas as mulheres apressadamente para que estejam apresentáveis para a escolha dele, todas devem estar perfeitas e deslumbrantes essa noite.
Shahanshah se senta no trono e Vashti vem e se acomoda ao seu lado lhe fazendo um carinho no rosto.
— Talvez possamos dormir juntos essa noite. Sinto sua falta. – ela diz, com voz doce.
— Hoje não, Vashti. Mande vir as mulheres, quero escolher uma diferente para essa noite. – ele diz, deixando-a irritada.
Um grande desfile começa diante de Shahanshah, cada mulher que passa diante dele para e lhe faz uma reverência, então se ele não faz nenhum sinal, continua a caminhar.
De repente o Imperador vê uma mulher com uma bela exótica.
— Qual é o seu nome? – Shahanshah pergunta.
— Aisha, Majestade. – ela diz.
Ele a toma pelas mãos e seguem juntos para a sua alcova.
Tem uma noite realmente maravilhosa, Aisha o surpreende nas artes do amor e também pela inteligência, passa a noite toda com o grande Imperador.
General Jahangir Azimi POV:
Assim que recebo as instruções para cuidar do grupo de rebeldes, deixo o comandante Cy responsável pela segurança do palácio e o Simin pelos treinamentos e sigo com uma tropa inteira para debelar de uma vez por todas essa situação.
Sigo para a primeira fronteira e vejo que realmente meu soldado está morto, coloco novos guerreiros e montamos guarda esperando a chegada do grupo ou seu próximo ataque, por dois dias, mas eles não vêm.
Seguimos para a próxima fronteira e o cenário e a estratégia são as mesmas, passamos outros dois dias, mas eles não vêm.
E assim fazemos com as demais, mas quando chegamos na fronteira com a Pérsia, consigo encontrar seus rastros, então mudo a minha estratégia, sigo-os de longe até encontrar seu acampamento e analiso a força do inimigo, seu número e quantidade de armamento. Retorno para o nosso alojamento com todas as informações e aí sim tomo a minha decisão sobre o modo de ataque.
— Faremos um ataque furtivo essa madrugada no acampamento deles, estão em menor número, mas bem armados, por isso sejam cautelosos. Tem sempre vigilantes nesses pontos e vocês farão o ataque dessa maneira... – vou expondo a maneira como quero que ataquem, primeiro os homens que ficam como sentinelas, depois todos os que estão despertando, de modo que nos dará vantagem no duelo.
Preparamos tudo e partimos para o ataque, como informado por mim, as tendas estão armadas e ao lado delas existem os sentinelas, chegamos a pé e as costas de cada um deles e os degolamos com as espadas. Então adentramos as tendas e começamos a duelar e matar todos os que estão dentro delas, começando uma agitação no meio do acampamento e uma pequena guerra, que logo vencemos, mas na confusão alguns ainda conseguem fugir.
— Não matamos todos, general. – um guerreiro diz.
— Mas debelamos neste momento. Entregamos o recado do
Imperador. – digo.
Retornamos para o alojamento e descansamos, agora com a sensação do dever exercido.
Assim que amanhece decido quais soldados serão enviados para cada uma das fronteiras e os deixo em segurança, só assim retornamos para o forte, depois de duas semanas e com a missão cumprida.
Demoramos pelo menos um dia no caminho e quando adentramos o forte, somos recebidos com entusiasmo pelos demais guerreiros e comandantes, entro na minha alcova, tomo um banho e me arrumo, logo depois sigo para o interior do palácio para me apresentar diante do Imperador e de toda a corte para lhes informar a respeito de todos os acontecimentos, a estratégia de combate e a vitória sobre os rebeldes.
Shahanshah se mostra satisfeito diante de tudo e me dispensa, então sigo para meus afazeres, ainda não posso descansar da longa viagem.
Felizmente encontro com a minha amada Shahnaz, o que me é um bálsamo em meio a tudo, treinamos juntos o dia todo e ela percebe o meu desgaste e conversamos por alguns momentos ao entardecer.
— General, não devia descansar um pouco? – ela pergunta preocupada.
— Em pouco tempo poderei, ainda tenho coisas a resolver. – digo.
— Parece que há dias não descansa. – Shahnaz diz.
— Bem observado, Alteza. Minha missão não permitia qualquer fraqueza até a sua conclusão, mas agora já poderei descansar, após cumprir minhas responsabilidades. – digo.
— És um general valoroso e bem fez o Imperador em escolhê-lo, estamos seguros. Mas por favor, cuide de si mesmo, senão o perderemos. – Shahnaz diz.
— Minha dedicação e lealdade são fundamentadas nisso, Alteza. Estou seguro, minha razão e meu coração estão fundamentados em um só objetivo. – digo e sorrio, tendo a convicção de que ela compreende o recado.
— Seu compromisso. – Shahnaz diz e eu assinto, com vontade de emendar, mas sei que não devo.
Nosso compromisso.
— Peço que me dê licença, Alteza, os soldados me chamam. – peço, lamentando sair da presença de minha amada, faço uma reverência e nos despedimos.
Princesa Shahnaz POV:
Entre decorações e planejamentos, discussões sobre louças e tecidos, as melhores roupas, joias e enxovais, provas e ajustes de roupas, os alimentos e bebidas que serão servidos no banquete, músicos e canções para os momentos dos cerimoniais, decorre o mês todo e agora estamos prontos para o momento mais esperado, os casamentos, cujas celebrações em nossa doutrina, que é o masdeísmo, costuma durar vários dias, neste caso, está previsto para quatro dias.
Nos preparamos alegremente no harém para o início das celebrações, as damas ajudam suas senhoras preparando a pele com óleo e massageando, em seguida chegam as servas trazendo as roupas e adornos e nos vestem, ficamos prontas um tempo depois.
Então seguimos juntas para o salão onde haverá o cerimonial e os Sirdares, o Imperador e os prometidos nos esperam.
Nesse mesmo momento, sabemos que os convidados estão chegando e que o General e Ashtad estão os recepcionando e encaminhando para o salão para que sejam recebidos pelos Sirdares Asha e Kansbar e suas esposas, como anfritriões dessa noite.
Deve se começar o cerimonial Nâm pâdvûn, no qual as damas de ambas as famílias preparam moedas de prata e se encaminham para o encontro. É como um compromisso que a prometida toma o nome de seu futuro esposo, é nesse instante que ambas se põem diante uma da outra e se cumprimentam, formalizando o primeiro ritual dessa noite diante do sacerdote Hormuzd, trocando as moedas entre si e oferecendo ao oficiante.
Iniciam a celebração com muita alegria e timidez por parte dos prometidos.
Seguem o cerimonial com Madasoro – Divô, no qual duas lâmpadas são acesas nas casas das pessoas que se casam e uma moeda em cada uma delas. Então presentes são trocados entre as famílias, é a formalidade que conclui a troca de alianças.
Sirdar Kansbar e Etty Mahdi e Sirdar Melqart e Hestia Gul cumprem essa exigência com alegria, mas não trocam nenhuma palavra pois podem se comprometer ao dizer algo errado.
Sirdar Asha e Bibiana Karim e Sirdar Mirrikh e Jessamyn Farid cumprem esse dever com prazer, mas se calam porque podem comprometer sua aliança dizendo algo indevido.
Continuam a celebrar por toda essa primeira noite o enlace de seus filhos, sabendo que nada está ocorrendo em contrário às suas decisões e todos estão se divertindo.
Todos vão descansar e se preparar para o segundo dia de celebração do enlace de Behrooz e Morvarid e Ksatrhra e Ghoncheh, percebo que todos estão realmente felizes.
O Narrador:
Todos despertam e são servidos do banquete do Imperador no salão do cerimonial. Se preparam para o início da celebração que é o âdarni, o dia da troca de presentes, a família do prometido deve dar à família da prometida roupas e joias, os parentes e vizinhos também devem ser presenteados com um banquete tradicional.
Sirdar Kansbar e Etty Mahdi cumprem o ritual e presenteiam Sirdar Melqart e Hestia Gul, também a sua filha Ghoncheh com muitas roupas e joias, alegrando-os.
Sirdar Asha e Bibiana Karim cumprem o ritual e presenteiam Sirdar Mirrikh e Jessamyn Farid e também a sua filha Morvarid com muitas roupas e jóias, deixando-os exultantes.
Seguem convidando todos para um farto e tradicional banquete, para celebrar a união de seus filhos, em seguida todos celebram com um baile que dura até a tarde.
Então convidam todos para seguir ao templo para cumprir com o sacerdote Hormuzd o varadhapatra, que é a cerimônia religiosa em homenagem aos mortos. Assim termina o segundo dia de celebração do enlace.
Despertam alegres e logo os Sirdares Kansbar e Asha vão realizar o mândav-saro, ritual em que um galho de uma mangueira é plantado próximo à porta, simbolizando o desejo de fertilidade.
Todos estão esperando os acontecimentos do terceiro dia, são servidos com um farto banquete pela manhã e já se arrumam para a celebração que deve começar em breve.
Há uma certa agitação no harém com tantas mulheres para vestir e adornar, além disso as prometidas e suas mães estão presentes, Dara cuida que cumpram o ritual do banho, conhecido como nân.
Nota-se que as prometidas estão curiosas.
— Como é estar casada? – Morvarid pergunta.
— Você se acostuma, querida. – Jessamyn diz. — Mas como é o amor? – Ghoncheh pergunta.
— Estão lindas com seu jâma-pichhoir. Vamos, temos que ir, seus prometidos estão esperando. – Dara diz, se referindo ao vestindo branco e a marca de kunkun na testa, interrompendo a conversa.
Uma comitiva leva presentes para o palácio em nome dos Sirdares Melqart Gul e Mirrikh Farid.
Uma assembleia de testemunhas, o sacerdote, todos os nobres, os Sirdares, o Imperador aguardam no salão do cerimonial até que as mulheres e os prometidos cheguem.
Behrooz adentra o salão e é saudado por Jessamyn, que coloca uma nova marca de kunkun em sua testa.
Ksathra adentra o salão e é saudade e recebido por Hestia, que coloca uma nova marca de kunkun em sua testa.
Então as prometidas adentram o salão do cerimonial e ambos ficam frente a frente diante do sacerdote Hormuzd.
Por diversas vezes o arroz é usado como símbolo de boa sorte e são realizadas oferendas ao fogo sagrado.
Para remover tudo o que não é auspicioso para os prometidos, um ovo é passado ao redor da sua cabeça por três vezes e depois jogado no chão para se romper e destruir com ele todo o mal que possa haver em sua vida.
Novamente o ritual é realizado com um côco, sobre uma pequena bandeja com água, lançando-o no chão na sequência.
Então os prometidos cumprem o var-behendoo, mergulhando suas mãos nos potes de água, que fazem parte de seus dotes, jogam uma moeda de prata, como sinal de agradecimento.
É o momento de os prometidos tomarem seus assentos, se posicionando frente a frente e na direção leste, arroz é colocado em bandejas de cada lado dos casais para serem lançados, enquanto recitam palavras de bençãos, no mesmo instante pequenos recipientes com o fogo sagrado são colocados ao redor deles. Os casais estão ladeados por duas testemunhas casadas e uma cortina de pano os separam ainda.
— Behrooz e Morvarid, consentem esse casamento?
— Sim. – ele responde com firmeza.
— Sim. – ela responde após olhar para os pais.
— Ksathra e Ghoncheh, consentem esse casamento?
— Sim, consinto. – ele responde.
— Sim. – ela responde hesitante.
Hormuzd junta suas mãos, costume conhecido com hâthevârô ou aperto de mão, colocando as mãos direitas dos casais umas sobre as outras.
Então um pedaço de pano é passado em volta das cadeiras e amarrados, envolvendo-as em círculos, é nesse momento em que o sacerdote aperta por sete vezes suas mãos direitas que estão agarradas umas nas outras e a oração yatha ahu vairyo começa a ser recitada por ele.
Só nesse momento que as cortinas que os separam são abaixadas e os casais lançam arroz um sobre os outros como em uma competição.
Concluem-se os casamentos com a benção do sacerdote sobre os casais.
— Que o criador, o senhor onisciente conceda a vocês uma progênie de filhos e netos, muitos meios para se proverem, amizade arrebatadora, força corporal, longa vida e uma existência de cento e cinquenta anos! – o sacerdote Hormuzd diz.
Segue fazendo várias perguntas às consortes, aos maridos e as testemunhas, assim que eles tenham respondido que estão entrando nesse casamento de mente justa, o sacerdote fará admoestações e bençãos.
Então os casais comem simbolicamente nos mesmos pratos cumprindo o ritual dahi-koomro.
Todos entoam canções e celebram a conclusão do casamento, brindando e dançando por toda a noite e os recém-casados se retiram para consumar o casamento, assim conclui-se o terceiro dia de celebração.
Demoram a despertar tal é o cansaço de todos, mas anseiam pelo quarto e último dia do enlace, se arrumam e seguem para o salão do cerimonial e a celebração recomeça e segue por todo o dia, os recém-casados surgem e todos se alegram, dançam, se fartam e festejam até o anoitecer.
Quando a lua está alta começam a se despedir, seguir para suas carruagens e de volta para suas províncias.