Ele até que continuou sua vida normalmente, ele caçou coelhos e alguns pássaros no últimos 5 dias, alem de começar a reconhecer os arredores, logo ele já sabia de quem pertenciam cada território, ou pelo menos qual o cheiro e pelos deles.
Haviam vários pontos com um cheiro, nesses pontos costumavam ter pelos, então chegou a conclusão que os animais raspavam o seu pelo no seu território para deixar seu cheiro nele.
Ele também descobriu como ele marcava o seu território, ele já havia despertado um instinto e descoberto que haviam bolsas de veneno na raiz de suas presas, mais especificamente 3 bolsas, a primeira tinha uma veneno mortal, a segunda um veneno paralisante e a terceira era apenas um líquido.
O líquido em questão era verde e metálico, parecia uma esmeralda líquida, mas além da sua beleza ela tinha um cheiro forte e ácido, sentir por muito tempo esse cheiro fazia as narinas doerem.
Embora ele acha-se que esse líquido fosse ácido ele não era, nem sequer fazia algum efeito nos coelhos que ele testou.
Mas agora aquele líquido era inútil, já que ele não tinha um território para marcá-lo, haviam em volta da sua toca 5 territórios, o em que estava sua toca era tinha um cheiro bestial que ele reconheceu como aquele da fenda no penhasco. Seus pelos eram beges e pretos.
O mais próximo era o dos lobos, era bem fácil reconhecer já que ele já os via visto e sentido seu cheiro antes, haviam também outros dois territórios que deveriam pertencer a outros lobos, os pelos eram os mesmos e os cheiros quase iguais mas era perceptível a diferença.
O último território parecia pertencer a um urso, esse território em questão era uma pouco longe e era uam mistura entre a selva e o bioma de pinheiros, mesmo estando longe dos mesmos por algum motivo os biomas estavam misturados ali.
Ele também descobriu que havia um rio mais abaixo da selva, mas ele não desceu muito pois ele não conhecia aqueles territórios e a quem pertenciam.
Enquanto ele fazia suas caças e reconhecimento suas feridas haviam começado a se fechar, e as cascas das feridas caíram e uma nova casca surgiu no lugar, ela era mais flexível mas bem frágil.
Nesse tempo ele começou a tentar usar mais sua "magia" e acabou por aumentar em 1 minuto o tempo em que ele a poderia usar, ele treinou ataques e melhorou sua mira com o disparo de veneno.
Agora ele se sentiu preparado para lutar com o dono do território em que ele vivia, ele então procurou por ele buscando ver o que o inimigo era para bolar um plano de ataque.
< * * * >
Depois de 3 dias inteiros ele conseguiu atrair o seu adversário usando sua marca de território, ele ficou bem de longe observando, ele está a esperando a muito tempo e ele não vinha nunca, até que por algum motivo ele olhou pra cima e o viu.
Ele havia se esquecido da possibilidade do adversário vir por cima das árvores, mas pelo menos ele viu que tipo de animal era o do o do território, ele tinha certeza que era ele pelo seus pelos.
Era uma onça, era impossível não perceber mas era bem grande pra uma ou pelo menos ele achava que era, tinha facilmente 2 metros de altura era um bege com 5 linhas pretas saindo da cabeça e acabando no rabo, tinha seus dentes caninos bem grandes.
Lembrava um tigre-dente-de-sabre mas os dentes não eram tão grandes, mas o que o deixava um tanto imponente eram seus musculos, eles eram bem definidos e grandes parecendo até querer estourar sua pele, se seus musculos tivessem um tamanho normal ele teria metade do seu tamanho real.
Depois de observar atentamente a grande onça pareceu irritada com o cheiro ácido do líquido esmeralda, e começou a se esfregar em uma árvore deixando vários pelos no lugar, mas ela pareceu ainda irritada, '– O cheiro do "veneno" é muito forte, isso não vai ser o suficiente' pensou.
Depois de muito tempo observando Gabriel percebeu que já estava prestes a anoitecer, e para sua surpresa a grande onça se deitou em cima do lugar em que ele havia colocado o "veneno".
Isso era a chance perfeita ele pensou, se ela dormisse lá ele poderia dar um ataque fatal de surpresa, que poderia ser decisivo para a batalha, ele já pensou então em uma estratégia.
Ele ficaria em um galho alto e então daria um bote no pescoço com o corpo ainda preso no galho, e colocaria todo seu veneno na mordida, subiria sua cabeça devolta ao corpo e escalaria mais enquanto tentava impedir que a onça subisse até que o veneno fizesse efeito.
Ele então se aproximou do local, isso demorou muito tempo já que ele estava bem longe, mas ele chegou e logo pós seu plano em prática, subindo a árvore e ficando a no galho em que ele tinha a maior distância em que ele poderia atacar a onça sem cair do galho.
Ele então preparou o bote e deu uma última observada, a onça não parecia ter percebido o intruso e dormia tranquilamente, então Gabriel preparou o bote e...
*Zummmm*
A mordida acertou em cheio o pescoço, ele então apertou com toda força e colocou todo seu veneno até a última gota e soltou o pescoço e subiu denovo, isso tudo aconteceu em 5 segundos.
A onça entrou em desespero ao ser atacada repentinamente, ela procurou ao redor pelo seu inimigo mas não viu nada seus olhos ainda nao haviam se acostumado com o escuro, ela demorou alguns segundos para olhar para cima e ver uma grande cobra presa em uma árvore, ela estava se enrolando novamente depois de atacá-lo de cima.
Isso a deixou furiosa e começou a escalar a árvore enquanto a cobra fazia o mesmo, porém antes de chegar ao galho que que a cobra estava (já havia saído) a mesma chicoteou sua pata com o rabo com muita força causando uma grande dor a onça.
Ela caiu de costas sentindo muita dor tanto na pata quanto nas costas, ficando ainda mais irada, ela então começou a escalar ainda mais rápido, quando estava quase chegando na cobra ela parou e chicoteou novamente sua pata.
Ela caiu novamente porém apenas metade do caminho, a onça subiu com mais dificuldade pois sua pata dói muito e sem perceber seu corpo também estava ficando paralisado.
Mas ela conseguiu chegar próximo da cobra novamente, e novamente ela tentou chicoteia sua pata porém desta vez ela desviou e atacou com a boca mas a cobra também desviou.
Mas então a cobra novamente chicoteia só que na cabeça da onça, ela escorregou e caiu uns metros mas novamente voltou a escalar porém para sua surpresa recebeu um disparo venenoso nos olhos.
Ela perdeu o equilíbrio e caiu de vez da árvore, ao cair no chão sentiu algumas de suas costelas quebrar mas ela tentou insistentemente se levantar e escalar, porém o veneno começou a fazer efeito, a onça subiu insistentemente metade do caminho e caiu novamente, mas desta vez ela não subiria denovo.