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Press Play (Português)

-- CAPÍTULOS TODOS OS DOMINGOS ÀS 18:00H!! -- (Obra pausada por algumas semanas!! 09/05/2021) Sinopse: Jhin acorda e percebe que está dentro do primeiro jogo de realidade virtual lançado há pouco tempo, no qual conseguiu ser selecionado para adquirir uma das cópias. No entanto, o que ele não imaginava é que fosse ficar preso dentro deste mundo perigoso e mortal, tendo que lutar por sua própria vida na esperança de zerar Adventure World Online...

TherealNON · Jogos
Classificações insuficientes
23 Chs

Quest importante

[POV Jhin]

Território de Nível Quatro, 3 de Agosto de 2033.

Jhin – Nv. 22

HP: 2100

Mais de dois longos meses e só vinte e dois níveis eu consegui avançar. Parece que não tenho aptidão, né?

Mas essa não é a verdade. Acho que no momento, provavelmente sou um dos jogadores de nível mais alto do jogo. Eu foquei bastante em ficar mais forte, dia e noite caçando, acho que é por isso que tenho uma quantidade considerável de dinheiro, mas não sei o que fazer com isso.

Como ainda estávamos em territórios de nível baixo, dificilmente eu encontraria um item raro ou uma arma poderosa para ser comprada em NPC's daqui. O que eu mais gastava era com comida e aposentos.

Você deve estar se perguntando o que aconteceu neste tempo. Bom, vou te dizer:

Eu estava na luta contra o boss do nível dois, era um cachorro monstro de duas cabeças. Este território, aliás, tinha uma temática bem pré-histórica em relação às criaturas, mas suas cidades me lembraram um pouco as civilizações astecas que vi nos livros de história.

A cabeça de quem desenvolveu esse jogo deveria ser estudada...

O boss do nível dois não foi nada diferente do que aconteceu no anterior: um inferno total, muitas baixas e tensão por todo AWO.

Felizmente, ficou mais confortável ganhar experiência no novo território, mas à medida que o nível aumentava, a quantidade necessária para avançar crescia muito.

Adventure World Online é difícil, provavelmente é o jogo mais difícil que já joguei, fora o fato, é claro, de que sua cabeça corre o risco de ser fritada.

Eu não sabia quantos jogadores já tinham morrido, no entanto, pelo que escutei, creio que logo alcançaremos o primeiro mil. Pode parecer um número absurdo em tão pouco tempo, mas é natural que os jogadores menos talentosos caiam rapidamente. Não que eu esteja normalizando suas mortes, mas aqui, você precisa ser implacável se deseja sobreviver.

Uma coisa andou me incomodando: escutei relatos de players que assassinavam outros. Eu já imaginava que PK's apareceriam eventualmente, mas em níveis tão baixos? Será que essas pessoas não tem o mínimo de empatia?

De qualquer forma, eu evitava passar por lugares fora da zona segura que todos conheciam. Me privando de encontrar com as pessoas, tinha menos chance de me visarem.

As informações do Gabe foram incríveis. Mesmo com muitas coisas diferentes, sem elas, não teria conseguido o que tenho agora. Porém, isso eventualmente deixaria de me ajudar, por que tudo que ele me explicou sobre os territórios se limitava no máximo ao nível cinco, que era até onde Gabe participou em seu trabalho.

Sim, eu conhecia todos os chefes até o quinto território, e é exatamente por isso que não participei do boss do nível três.

Uh... foi um motivo em específico que prefiro não comentar, mas saiba que era uma serpente monstruosa.

Atualmente, o nível quatro tem me servido bem em itens. Eu troquei aquela minha espada básica por uma chamada de 'Espada Branca Benzida', não é exatamente um item raro, mas a diferença da minha antiga é notável.

Também adquiri o 'Casaco do Mestre Artesão'.

Quem é esse tal Mestre Artesão? Não tenho a mínima ideia. Não me era um item apropriado, já que dava atributos em perícia, mas a sua defesa até que podia ser bem útil.

O Território de Nível Quatro era um lugar bem tranquilo dentro das cidades, que eram extremamente bonitas e medievais, daquelas que a gente vê nos filmes de eras antigas. Eu rapidamente sincronizei meu Cristal de Teletransporte Fixo à Fonte de Callavagh, cidade um e a principal deste nível.

Esse cristal era fácil de se obter, mas muito útil. Se eu quisesse, poderia voltar ao nível um, dois, três ou quatro à qualquer hora, bastava eu sincronizá-lo uma vez com as Fontes de Ametista (o que o GM chamou de pontos chaves quando cheguei).

Sim, voltei à Catedral dos Santos e sincronizei meu cristal à fonte dela. Eu não sei por que, mas senti que deveria fazer isso.

As buscas para o boss do nível quatro continuavam. Pelo que fiquei sabendo, duas guildas começavam a ganhar membros novos e fixarem-se como pioneiras em conquistas desde o nível três.

"Royal" e "Axion", estes eram os nomes.

Pelos boatos, alguns players de força incrível jaziam nelas.

Eu esqueci de comentar isso, mas provavelmente há cyber atletas neste mundo também; profissionais de games online que são inteligentes e bons naturalmente. Essas pessoas provavelmente vão se destacar muito.

Território de Nível Quatro, 5 de Agosto de 2033.

Estava um pouco entediado. Eu tinha certeza que isso acontecia por que cheguei ao limite do que o território pode me dar. Os monstros mais fortes não me causavam mais o mesmo perigo de quando cheguei. Não acho que o jogo teria uma programação que fosse possível passar essa sensação ao jogador, talvez fosse só eu mesmo.

Apesar do contexto, aquilo não era tão ruim. Pra falar a verdade, eu muitas vezes me divertia ali. Quando eu peguei o jeito, morrer deixou de ser um temor tão grande. É claro, era AWO... jamais deveria deixar-se de guarda baixa.

Enquanto eu pensava que seria muito bom acharem logo o local do boss, algo aconteceu que tirou meu tédio: eu encontrei, em um NPC escondido, uma missão de quest principal.

Sorte grande!

Eu só consegui fazer uma, que foi com meu primo. Quests principais nos davam itens bons, que era o que eu precisava no momento. Além disso, sempre havia a possibilidade de conseguir uma dica de onde era o salão do chefe.

No entanto, a missão que recebi me exigiu uma coisa que eu não estava muito seguro de conseguir: era preciso uma guilda.

Quest de história principal: "O início da guerra!"

"Vá com sua guilda ao covil de Hija, o General Urso da Animais Raivosos e enfrente sua facção!"

Recompensas: Pena de Fênix x3, Fragmento de Asa de Anjo, Botas de Paracles, Olho Observador, Pérola da Noite, Pó da Lua x2, Anel do Invocador e 100000 nins

Não... não, não não...

Droga, por que era tão difícil pensar em me juntar a uma guilda? Eu sempre acho que ficarei melhor sozinho. Sei que é egoísta e provavelmente arrogante, mas...

Que merda...

Eu não vou criar uma, isso seria ridículo. Não sirvo para ser um líder ou um mestre de guilda. Além disso, se eu chegar em alguém e dizer que tenho uma quest de história principal, vão me aceitar na hora.

Eu não estou à fim das guildas mais famosas. Com certeza há uma hierarquia forte e pré-estabelecida, então, prefiro uma pequena, o suficiente para que não fiquem me dando ordens e eu possa sair quando quiser.

Sei que disse que há limites no que um jogador solo pode fazer, vocês estão vendo agora: nessa missão, é obrigatório ir com sua guilda, mas eu tenho um objetivo claro, que é ficar forte o bastante pra enfrentar um boss sozinho.

Sim, sim, sei que eu também falei que era impossível! Mas naquele momento! Bom... agora não mudou muito, só que eu sinto que isso pode ser viável algum dia.

Território de Nível Quatro, 6 de Agosto de 2033.

Eu estava sentado na praça da cidade três, "Galdenia", pensando em como faria para achar uma guilda adequada. O pôr-do-sol era lindo naquele território, a luz batia no cristal vermelho da Fonte de Ametista e me dava uma visão maravilhosa.

Que vento gostoso... Aqui seria um bom lugar para um cochilo.

Meu tempo de relaxamento acabou quando ouvi um choro baixinho de alguém que passava perto de mim. Curioso, reparei em uma garota que andava há alguns metros, com as costas das mãos nos olhos.

Seus cabelos eram médios e negros, ela era um pouco menor que eu e usava roupas azul marinho.

Achei estranho aquela situação, pensei que algo provavelmente estava errado. Decidi ir até ela e perguntar se tinha algum problema, afinal, ver uma pessoa chorar naquele clima tão gostoso cortava um pouco a graça de tudo.

- Ei, uh... aconteceu alguma coisa? – Perguntei.

- Snif, snif – ela levantou seu rosto, eu vi os olhos verdes como pedras de jade. – N-não... não se incomode...

- Err... sabe, é que... eu estava tranquilo ali e de repente aparece alguém assim...

- A-ah, céus! – Acho que ela se sentiu mal, então tratou de enxugar rápido a cara. – Desculpa, eu te atrapalhei!

- Tá tudo bem. Escuta, por que você tá assim, hein?

- É que... uh... me assaltaram.

Assaltaram!? Isso é realmente possível nesse jogo?

Bom, consigo imaginar uma certa situação, mas é realmente repugnante pensar que jogadores chegassem à tal baixaria. Será que ela não se defendeu? Por quê? Talvez seu nível seja baixo.

Eu ouvi sua explicação atentamente:

- Me encurralaram em três jogadores assim que matei um Morcego Azul. O monstro deixou cair uma pérola rara para forja, então...

Entendo... Então esse tipo de jogador começou a surgir: gente que espreita os outros enquanto caçam e avançam seu nível, na espera de que um item raro caia. Com vantagem numérica, fica fácil forçar os encurralados e forçar com que transfiram o item sobre ameaça, assim, evitando que altere seu status criminal.

Há só dois tipos de crime: atacar ou matar um jogador.

Roubos são impossíveis por que os drops vão direto para o dono, a não ser que ele recuse. No entanto, esse parece ser um método para burlar o sistema, fazendo com que a transferência de itens aja como mediador para este tipo de coisa.

Ninguém obviamente vai querer se arriscar a morrer por um item.

Se você ataca um jogador sem ser em um duelo e ou por autodefesa, seu nome fica alaranjado, se mata alguém, fica vermelho, se tornando um PK.

PK's não podem vagar livremente pelas zonas seguras sem que os NPC's guardas os confrontem, além disso, são facilmente identificados se qualquer jogador analisar seu nome, por isso, não sei se compensa esse caminho...

Mas essa forma que os jogadores atacaram essa menina deixa as coisas bem complicadas. Seus nomes estão normais, seria difícil identificá-los se estivessem no meio de muitas pessoas.

E-espera... Ela disse pérola...?

- Ei, por acaso esse item que você falou é a Perola da Noite? – Eu tive uma ideia.

- Sim.

- Olha, talvez eu possa te ajudar a recuperá-la, tudo que precisamos fazer é entrar em uma guilda.

- Mas eu já sou de uma...

- Hãn...?

Não é anormal jogadores caçarem sozinhos mesmo estando em guildas, mas se ela ficou tão nervosa assim, por que não pediu ajuda aos seus companheiros?

- Nosso líder queria muito essa pérola pra forjar alguma coisa... Nós estamos tentando consegui-la há uma semana, e agora, eu estraguei tudo...

Entendi, ficou nervosa com o que poderia escutar.

Eu analisei os status dela: "Lilia"

- Lilia, certo? Quantos membros tem sua guilda?

- Eu, o líder e mais duas pessoas.

Sorte grande! Uma guilda de apenas quatro membros! Sinto que pode ser perfeita pra mim. É isso, tomei minha decisão.

- Lilia, pode me levar ao seu líder?

- Sério?! – Ela pareceu se animar um pouco, talvez já prevendo quais eram minhas intenções.

- Vamos conseguir uma nova Pérola da Noite com uma certa quest, e pra isso, eu gostaria de entrar pra sua guilda.

Olá, senhores, como estão? Espero que bem.

Primeiro queria dizer que, não sei por que diabos de motivo, o formato da leitura ficou diferente no celular (app do wattpad), mas isso já foi corrigido, vou ficar atento pra não cometer mais esse engano!

Seguimos, na nossa segunda semana de PP, a história de jhin, já no nível quatro, e agora, se encontrando em uma situação que precisa de mais gente.

Fico feliz em colocar alguns personagens para explorar um pouco mais, mesmo que o foco ainda é no nosso querido prota!

Pra encerrar essas notas, queria dizer que até mesmo se apenas uma pessoa estiver aqui, agradeço o apoio!

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