Após passarem a noite dormindo tranquilo naquela estalagem simples mais que garantiu muito conforto a eles, é chegada a hora de explorarem a cidade mais ante um café da manhã reforçado já diria Hytori senki...
Kamero: -você come como um porco...
Aysa: -Hytori meu bem, meninas não gostam de homens mal-educados a mesa. Não é mesmo Yashina?
Yashina: -é bem...ha...
Hytori estava devorando a comida da estalagem como se não houvesse amanhã.
Hytori: -café da manhã reforçado win. haorrr!
Ao terminar de falara ele solta um arroto e todos ali presentes escutam.
Aysa: -...
Yashina: -...
Kamero: -Como eu disse, um porco.
Depois de fazerem sua refeição eles resolvem explorar a cidade para encontrar missões ou Quests ou quem sabe até Dungeos por ali, sendo um vilarejo ate grande com uma guarda certamente devem existir muitas coisas a serem vistas por ali.
Kamero: -pois bem, vejamos....
Hytori: -todo local tem um desse?
Yashina: -sim, esse mapas ficam no centro dos lugares para podermos nos guiar pela cidade sem precisar ter mapas e mais mapas em mãos.
Hytori: -não era mais fácil vir junto da ficha como em jogos normais?
Kamero: -De fato, mais isso tiraria o intuito do jogo que é um mundo de fantasia medieval.
Hytori: -há..tendi.
Aysa: -olhem essa roupa que linda, vou ficar ótima nela.
Aysa chega feliz com roupas em mãos ela havia ficado responsável por procurar bancas e lojas de suplementos para a viajem.
Kamero: -não me diga que gastou todo nosso dinheiro com roupas para você?
Aysa: -não.
Kemero: -que bom.
Aysa: -comprei para todos.
Yashina: -...
Kamero: -...
Hytori: -o que cê tem na cabeça mulher!
Aysa: -não vejo nada de demais em fazer umas comprinhas.
Kamero: -dessa vez tenho que concordar com Hytori.
Aysa: -ate você, Yashina esta do meu lado não é?
Yashina: -é bem é...que tínhamos outras necessidades.
Aysa: -nossa como vocês são em consigo informações e é assim que me trataram...
Kamero: -informações?
Aysa: -a pessoa que me vendeu essas roupas me falou sobre um local que tem criaturas magicas infernizando a vida dos moradores, ela disse que eles pagam bem.
Hytori: -isso não lhe livra do erro...
Kamero: -pode ser mentira, só para você comprar as roupas. De certo ela percebeu que você era uma guerreira.
Aysa: -você deviam me agradecer e não ficar me apontando o dedo, que ingratos!
Kamero: -bom, melhor que nada. Então Yashina o que acha?
Yashina: -não custa nada tentar.
Kamero: -então ta decidido.
Hytori: -ei e minha opinião não conta não?
Kamero: -não.
Hytori: -e ele fala na cara dura, vê se pode.
Aysa fala o que a pessoa lhe disse e eles olham no mapa e veem onde fica o local descrito, assim eles vão para onde a pessoa indicou, uma velha fazenda um pouco afastada do vilarejo, que tipo de criaturas podiam existir ali era o que Hytori pensava, o que sabia sobre fazendas era que tinham animais como vacas.
Hytori: -será que existe vacas nesse mundo?
Kamero: -de certo afinal hoje no café da manhã tinha leite.
Hytori: -sei lá, podia ser de outra coisa...vai saber que tipos de coisa existem por aqui.
Yashina: -mesmo que seja um mundo de fantasia, animais como vacas foram domesticados a anos para ajudar na sobrevivência dos humanos.
Hytori: -se você diz ne...
Após uma caminha de 30 minutos eles chegam a tal fazenda descrita pela pessoa que vendeu as roupas a Aysa e se deparam com algo...
Hytori: -isso é uma vaca?
Yashina: -bem...
Eles estavam diante de um quadrupede peludo com chifres grandes e corpo robusto, seu pelo tinha coloração roxa, ele parecia ser forte e sereno, estava mastigando algo que estava cobrindo todo o chão onde ele estava.
Kamero: -me parece um Iaque.
Hytori: -Iaque? Que isso?
Kamero: -são animais de grande porte que habitam os alpes, eu acho...
Hytori: -acha? Então quer dizer que o sabichão não sabe é kkkk
Kamero: -pelo menos eu sei diferenciar um Iaque de uma vaca, já você!
Hytori: -e eu lá tenho cara de fazendeiro para saber essas coisas em!
Kamero: -e o que tem uma coisa haver com outra!
Hytori: -e eu sei lá!
Aysa: -fazenda Lulevolt...
Aysa avista uma placa mais à frente que estava escrito algo que parecia ser o nome da fazenda, bem ao seu lado tinha uma entrada que ia dar direto da casa da fazenda.
Yashina: -parece que não tem ninguém em casa.
Ao se aproximarem da casa eles batem almas e chama por alguém mais não obtém retorno, a casa era simples mais típica de fazendas, era cinza com partes mostrando o tijolo, dois andares com varias janelas e o que parecia ser um porão bem ao lado, eles olham para dentro por meio das janelas e veem vários moveis e quadros nas paredes, mais não avistam ninguém.
Kamero: -pelo visto não estão em casa.
Yashina: -pois é.
Hytori: -será que eles foram pegos pelas tais criaturas mágicas?
Kamero: -é uma hipótese.
Aysa: -não tem indícios de luta ou de ataques. – fala enquanto observava o local.
Kamero: -e vimos os Iaques comendo algo que não faz parte da pastagem do local, isso indica que foi colocado ali, e duvido muito que as bestas prefeririam humanos aos iaques.
Yashina: -eles devem ter saído, vamos esperar um pouco, não custa nada ne.
Todos concordam com movimentos de cabeça, eles resolvem aguardar e assim passam se minutos, e horas ate que um barulho chama a atenção de todos.
Grrggrgrgrgrg
Hytori: -ai...to morrendo de forme!
Kamero: -o que você tem no estômago? Um buraco? Nem faz 5 horas que comemos na estalagem.
Hytori: -fala isso para minha barriga então.
Grrggrgrgrgrg
Aysa: -aff...já estou ficando entediada.
Yashina: -talvez tenha acontecido algo mesmo.
Kamero: -pelo menos aqui fora não tem nada mais e...
Todos entreolham e se voltam para a casa.
-dentro da casa...
Falam todos ao mesmo tempo, enquanto olhavam para a casa que estava trancada e seus donos não apareciam, talvez algo tivesse acontecido dentro da casa afinal eles não sabiam que tipos de criaturas estava importunando aqueles moradores.
Kamero: -então?
Hytori: -calma, isso é mais difícil que parece.
Kamero: -mais foi você que disse que era "mestre" nisso.
Hytori: -olha eu posso ter exagerado um pouco.
Kamero: -arr, você e suas inversões.
Aysa: -pelo visto essa porta não abrir não é.
Yashina: -...
Eles observavam Hytori com um pedaço de arame em mãos entanto abrira a fechadura da porta da casa, ele havia dito que era mestre em arrombar fechaduras.
Kamero: -isso é total perda de tempo.
Hytori: -dá um desconto, eu só abro as tranca dos armários lá de casa.
Aysa: -então você rouba comida da própria casa?
Hytori: -não é comida lá de casa, é os doces que minha irmã compra, a miserável esconde tudo em seu quarto e não me dá nenhum então eu vou lá e pego sem ela saber.
Kamero: -isso não me surpreende mais não sei porque.
Yashina sorrir.
Aysa: -sua irmã parece alguém muito legal, quero conhecer ela em.
Hytori: -sonha que vou te levar lá em casa.
Aysa: -não falei em me levar lá, mais já que pensa assim fico lisonjeada.
Hytori: -o que você disse mulher?
Um click soa e todos olham para Hytori enquanto a porta abria lentamente.
Hytori: -há moleque bom.
Kamero: -é devo admitir, você enfim serviu para algo.
Aysa: -muito bem.
Yashina: -isso.
Ele começam a adentra a casa lentamente procurando por indícios de um ataque mais não veem nada que pareça esta fora do lugar a não ser varias cabeças de animais empalhados na parede.
Hytori: -essa gente é estranha.
Kamero: -bom, não achamos nada então vamos voltar para a estalagem e tentar amanhã, já está quase anoitecendo.
Yashina: -sim.
Aysa: -há que pena, paguei 1.000 medas a toa pela informação.
Yashina: -...
Kamero: -...
Hytori: -cê tinha dito que foi por que comprou as roupas...
Aysa: -eu posso ter me confundido um pouquinho.
Hytori: -o que você tem na cabeça mulher!
Kamero: -agora não adianta reclamar. Vamos voltar.
Quando se preparam para sair, algumas silhuetas surgem na frente da porta, em meio aos últimos raios de sol que vinham do horizonte, não dava para ver direito quem ou que eram.
???: -o que estão fazendo aqui? E como entraram em minha casa!
A silhueta tomou a forma de um velho com um machado em mãos e outra a de uma senhora que carregava um cesto de roupas, os dois pareciam sérios e não estavam gostando do que viam.
Hytori: -...
Aysa: -...
Yashina: -...
Kamero: -...
???: -vou perguntar mais uma vez, quem são vocês?
Hytori: -tecnicamente você não tinha feito essa pergunta...
???: -calado! -gritou enquanto apontava o machado para ele.
Hytori: -tudo bem.
Depois de explicarem tudo e do motivo de estarem ali, o senhor e a senhora da fazenda os convidaram para jantar.
???: -desculpe novamente por ter sido rude.
Hytori: -que nada!
Kamero: -ele já está acostumado com isso.
Hytori: -aarrr.
???: -bom, o jantar está na mesa, comam.
-Obrigado pela comida! – todos falaram, desde que tinham chegado ali já tinha se passado algumas horas e não tinham comida desde a manhã na estalagem, logo após comerem eles foram para a sala enquanto a senhora foi lavar a louça e Yashina resolveu ajuda-la.
???: -então vamos falar sobre as criaturas?
Kamero: -sim senhor Yamanaka.
Senhor Yamanaka: -bom, a alguns meses alguns iaques começaram a sumir, então resolvi investigar ate que descobri que criaturas magicas estavam carregando eles para floresta, tentei impedir mais fui franco. – ele aponta para sua perna com várias marcas de arranhões profundos. – eu quase não sobrevivi a aquela noite infame.
Kamero: -o senhor fala bem para ague do campo.
Senhor Yamanaka: -bem isso é por que eu vivi muito tempo na cidade, então eu e minha velha resolvemos comprar essa fazenda para ter uma vida sossegada na fazenda.
Kamero: -entendo.
Hytori: -então foi o senhor que caçou essas coisas? – falou apontando para a parede cheia de animais empalhados.
Kamero: -olha os modos Hytori.
Hytori: -mais é q...
Senhor Yamanaka: -tudo bem, não foi eu, foi o antigo dono, elas já estavam aqui quando compramos resolvi deixar pois gosto delas.
Hytori: -legal...
Risos são ouvidos vindo a cozinha.
Senhor Yamanaka: -parece que minha velha gostou da amiga de vocês e ela não é de gosta das pessoa facilmente, ela me parece ser gentil, diferente daquela ali. - ela aponta para Aysa que estava bêbedo seu vinho enquanto estava deitada no sofá.
Hytori: -ai depois fala de mim ne.
Kamero: -ai, ai.
Senhor Yamanaka: -bom, as criaturas são besta ferrosos que aparecem durante a noite, por isso eu e minha velha passamos o dia na floreta a procura de seu esconderijo.
Kamero: -então o senhor que contratar guerreiros para acabar com elas de uma vez por todas certo?
Senhor Yamanaka: -sim, já estou muito velho e não consigo lutar com elas.
Senhora Yamanaka: -se não dermos um jeito, teremos que sair daqui e abandonar nosso sonho.
A senhora e Yashina se juntam a eles na conversa, a senhora falava triste e com os olhos lacrimejando sobre sair dali.
Hytori: -eu dou minha palavra que iremos conseguir.
Kamero: -não que ela tenha muito valor. Mais iremos derrotar essas criaturas.
Yashina: -isso mesmo.
Aysa: -pode deixar com a gente.
O senhor e a senhora ficam felizes com aquelas palavras, eles eram sua última esperança, estavam depositando tudo nas mãos daqueles 4 que nem conheciam direito. Após apertarem as mãos eles vão para o campo, já era noite, tudo estava muito escuro e frio, ali no campo era mais fresco que na cidade de fato.
Kamero: -muito bem, segundo o senhor Yamanaka, as criaturas atacam a noite então vamos montar tocaia aqui hoje.
Yashina: -sim.
Aysa: -certo.
Hytori: -não sei o que esse nome significa mais sim.
Após decidirem tudo eles resolvem que cada um ira ficar de tocaia em um ponto na fazenda assim ganharam mais espaço e conseguiram ter êxito em sua missão.
Conforme a noite ia se estendendo, o frio e o sono ia chegando ate eles, o barulho de grilos e sapos era ouvidos por todos ao lados, não tinha uma brisa passando naquele momento, estava tudo parado ate que os sapos e grilos parraram de repente e o total silencio se restaurou, Hytori que estava encostado perto de um monte te de pasto em forma de cilindro sente algo se aproximar e quando ele olha para o lado...
Hytori: -arr, poxa não me mata de susto assim.
Era um iaque que se aproximou, ele parecia estar incomodado com algo.
Hytori: -o que você tem...
O animal então faz um barulho alto e quando Hytori olha para onde ele estava olhando, percebe uma criatura enorme com dentes e presas bem ali perto dele. - ... – engole seco ao ver aquilo e um uivo estridente é ouvido da criatura.