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Cynic’s Second Wind: DxD Chronicles

Debochado e alexitímico: esse era meu antigo eu, vivendo uma existência marcada pela indiferença e cinismo. Minha morte, tão degradante quanto a vida que levei, deveria ter sido um fim, um descanso eterno que, no meu ponto de vista, seria mais do que suficiente. No entanto, parece que os céus tinham planos diferentes – ou talvez, apenas um senso de humor extremamente cruel. Com o que deveria ter sido meu último suspiro, veio, para minha surpresa e desagrado, um novo fôlego de vida. Renascido em um mundo onde magia, demônios, anjos e entidades caídas não são meros produtos de contos fantásticos, mas uma realidade tangível e perigosa, aqui estou eu, reencarnado como um humano comum. Perdido neste estranho novo mundo, uma pergunta persiste, martelando incessantemente em minha mente: Por que eu não pude simplesmente permanecer morto? Qual é o propósito de ser arrancado do nada para ser jogado de volta à existência, e em um lugar tão absurdamente surreal quanto este? Por que, de todos os destinos possíveis, eu tive que reencarnar? Prepare-se para uma saga onde o sobrenatural e o humor negro coexistem, onde poderes, artefatos, criaturas místicas e personagens oriundos de diversos animes e mangás farão suas aparições. No entanto, no cerne desta narrativa enigmática e irreverente, encontramo-nos imersos no universo de High School DxD. Embarque nesta jornada desconcertante e, por vezes, hilariante, enquanto eu tento desvendar o mistério por trás de minha inexplicável reencarnação.

Kuroto_Tennouji · Anime e quadrinhos
Classificações insuficientes
16 Chs

Volume I - Capitulo 7

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『Aviso』

Ola pessoal vim aqui dar um aviso curto esse capitulo vou tentar fazer uma coisa diferença, Farei as ações no estilo americano dessa vez ( ou no estilo padrão da maioria das fic que e com "" para dialogos e '' para pensamentos) porem ainda manterei o nome dos personagens pois acho que e uma das minhas marcas me digam oque acharam se ficou melhor ou preferem do outro modo agradeçido :D

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A raiva emanava de Aelfric, clara e intensa, e eu sabia que ele estava mais do que disposto a me ensinar uma "lição" com todos assistindo. Talvez, pensando bem, ele quisesse mais que isso, queria me humilhar, fazer de mim um exemplo para os demais.

Com um olhar sério e algo que parecia quase excitação nos olhos, ele me passou uma espada. Mas não era qualquer espada: era uma lâmina verdadeira, afiada, perigosa - não uma espada de treino de madeira como estávamos acostumados. "Entendi", pensei, "Isso não vai ser uma brincadeira."

A tensão no pátio era palpável, quase podia ser cortada com uma faca (ou com uma espada afiada, no caso). Cada passo que dávamos para nos posicionar parecia carregado, pesado, e o olhar de Aelfric me dizia que ele esperava que eu levasse isso tão a sério quanto ele.

Aelfric: Espero que todos aqui presentes aprendam algo valioso hoje - ele anunciou, sua voz carregada com uma autoridade inquestionável e um toque de desprezo. - Kuroto, não se atreva a pegar leve. Se não lutar com seriedade, garanto que sairá daqui com mais do que meros arranhões.

'Como se eu tivesse escolha', pensei, enquanto ajustava meu aperto na lâmina e adotava uma postura defensiva. Cada músculo em meu corpo estava tenso, pronto para reagir a qualquer movimento, qualquer sinal de ataque.

"Se é pra ir com tudo, que seja" - respondi, tentando mascarar o nervosismo na minha voz com um tom brincalhão. - "Mas sem chororô depois, hein, instrutor?"

O riso correu entre os espectadores, um murmúrio baixo e nervoso. Eu lancei um olhar rápido para a multidão e vi rostos conhecidos. Lá estavam eles: Lint, Fred e Siegfried, o trio de sempre. Mas um rosto em particular chamou minha atenção - Tosca. Ela me lançou um sinal de positivo discreto, um pequeno gesto de apoio que, de alguma forma, fez toda a diferença.

Aelfric: "Sua boca é bem ativa, Kuroto. Espero que suas habilidades com a espada sejam tão afiadas quanto sua língua."

"Ficaria surpreso o quanto" - Disse sorrindo meio sinico para ele, notei instaneamente o rosto dele se fechar - 'Fudeu.'

Eu me preparei mentalmente. Não sabia ao certo como lidar com Aelfric, mas uma coisa era clara: eu não poderia, de jeito nenhum, subestimá-lo. A luta começou e nos movemos com cautela, circulando um ao outro, avaliando, esperando. Aelfric fez o primeiro movimento, rápido e certeiro, e eu mal consegui desviar. A lâmina passou perigosamente perto, e eu recuei, tentando ganhar distância.

Porem nem mesmo ele me deu chance quando dei um passo para tras ele ja havia recuperado e lançado um ataque diretamente em direção a meu torso, apenas deu tempo de colocar a espada na frente para defender porem a força era significativa, me empurrando para o lado com o golpe senti meu braço ficar meio dormente, mesmo com a supressão de dor isso me afetou

'Quão forte ele e realmente?'  - pensei balançando meus braços tentando me livrar daquela sensação de dormencia.

Aelfric: "O que foi, garoto? Onde está sua arrogância agora?"- sua voz era um murmúrio zombeteiro enquanto ele circulava ao meu redor, olhos fixos nos meus, a espada descansando casualmente sobre o ombro. - "Você leva tudo na brincadeira. Eu já lhe disse várias vezes. Sempre se contendo, como se estivesse brincando com os outros. Isso me irrita. Você pensa que é melhor que os outros garotos? Deixe-me mostrar-lhe a diferença na habilidade agora."

'Isso não vai ser bom', reconheci internamente enquanto tentava reavaliar a situação. Meu braço ainda estava recuperando, e Aelfric não estava dando sinais de dar trégua.

E foi então que recebi uma notificação do sistema, um aviso que imediatamente mudou minha expressão.

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『MISSÃO』

A primeira missão dada e a mais inesquecivel correto? Demostre seus dons e sua verdadeira força a todos que lhe menosprezam, e o primeiro passo para o respeito e a força

Na adversidade a força desperta. Desperte sua força e vença os desafios

Vença um duelo contra 'Aelfric'

[0/1]

『Recompensas』

+500 DG

Como experiencia não pode ser adicionada ao 'Jogador' uma nova recompensa baseada em seu desempenho sera calculada

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Aelfric, percebendo minha distração momentânea, decidiu aproveitar a oportunidade para me assustar - ou talvez me machucar, o objetivo não estava claro. Com um sorriso frio no rosto, ele lançou um golpe direcionado ao meu peito, a lâmina brilhando perigosamente enquanto se aproximava.

"Queria que eu levasse a sério, então tudo bem" - murmurei, quase para mim mesmo, enquanto o golpe vinha em minha direção. Em um instante de pura necessidade e concentração, minha mão se iluminou com uma aura invisível para os outros presentes, uma energia amaldiçoada de tons negros e carmesim que envolveu meu punho. Com um movimento rápido, socava o lado sem fio da espada, parando-a abruptamente.

O olhar no rosto de Aelfric era inestimável, uma mistura de choque e incredulidade enquanto ele tentava processar o que acabara de acontecer. Eu parecia, para todos os efeitos, ter parado sua lâmina com nada mais do que minha mão nua, um feito impossível para a maioria.

'Vamos ver quem está subestimando quem agora' - pensei com uma pontada de satisfação enquanto me preparava para o próximo movimento na nossa dança de poder.

A atmosfera tensa no ar espessou mais ainda conforme ajustei minha postura, optando por uma abordagem de combate corpo a corpo, olhos fixos em Aelfric com determinação feroz. Havia uma energia bruta pulsando em minhas veias agora, alimentando cada movimento com uma intensidade que não sabia que possuía.

A dança recomeçou, mais selvagem, mais imprevisível. Cada passo que dava era calculado, uma mistura de agressão controlada e astúcia silenciosa, enquanto avançava em direção a Aelfric. Meus punhos, energizados por uma força invisível e potente, eram um escudo contra a lâmina de Aelfric, bloqueando e desviando cada golpe com uma precisão que me surpreendia.

E sempre que via uma abertura, atacava. Cada golpe era um teste, uma sonda nas defesas de Aelfric, tentando encontrar um ponto fraco, uma fissura em sua armadura de confiança e habilidade. Minha movimentação era fluida, pés dançando no chão com uma leveza enganosa, criando padrões de movimento que confundiam, destinados a desorientar e enganar.

Aelfric estava claramente surpreso. Podia ver em seus olhos, no leve franzir de sua testa, no modo como seus golpes se tornavam um pouco mais hesitantes, mais incertos. Ele não esperava essa mudança, essa reviravolta súbita na dinâmica entre nós.

Aelfric: "O que está acontecendo com o garoto?" - murmurou, mais para si mesmo do que para qualquer outra pessoa, enquanto circulava cautelosamente ao meu redor, espada ainda em mãos, olhos avaliando, calculando.

"Você pediu seriedade, não foi?" - retruquei, um meio sorriso jogando nas minhas palavras enquanto me movia, corpo oscilando em um ritmo de combate que sentia no meu núcleo. - "Então, vamos levar isso a sério."

O choque em seus olhos deu lugar à determinação renovada, e o combate recomeçou com novo vigor. A lâmina de Aelfric cortava o ar, zunindo com a promessa de dor e dano, mas eu estava pronto. Cada ataque era bloqueado ou desviado, meus punhos encontrando o aço com uma força surpreendente, minha movimentação mantendo-me fora de alcance dos golpes mais perigosos.

E, por sua vez, eu atacava, golpes rápidos e eficientes visando os pontos vitais, os lugares onde sabia que poderia causar o máximo de dano com o mínimo de esforço. Aelfric estava na defensiva agora, lutando para acompanhar o ritmo, para entender a mudança, para encontrar uma resposta para a tempestade que era meu ataque.

"Você não é o único que pode surpreender, instrutor" - murmurei enquanto atacava novamente, um sorriso selvagem e desenfreado em meus lábios enquanto sentia o poder e a adrenalina correndo por minhas veias. A vitória estava ao alcance, podia sentir. Só precisava de um golpe, um único, preciso golpe. E eu estava pronto para entregá-lo.

Meus pés pressionavam o chão, energia vibrante movendo-se através de minhas pernas enquanto avançava, olhos cravados nos de Aelfric, lendo cada movimento, cada intenção. O ar estalou com a tensão, um silêncio momentâneo caindo sobre o campo enquanto o mundo prendia a respiração, esperando, assistindo.

Aelfric deslocou o peso, e eu soube, soube que o golpe estava vindo. Uma estocada, rápida e mortal, dirigida direto à minha cabeça, uma jogada destinada a terminar isso, a afirmar a dominação e a provar o ponto. Mas eu estava pronto.

Com uma agilidade que nem mesmo sabia que possuía, minha cabeça moveu-se para o lado, desviando levemente do golpe fatal, porem não rapido o suficiente fazendo um corte ate que profundo em minha bochecha uma grossa camada de sangue acompanhou o corte, sentindo o vento da lâmina passando rente à pele. E então, no vácuo que se seguiu, no momento de exposição, não liguei para o machucado e avancei mesmo sendo cortado.

Meu gancho de direita encontrou a lâmina de Aelfric, um golpe poderoso e preciso que forçou a guarda dele a abrir, desequilibrando-o, fazendo-o cambalear para trás com a força inesperada do ataque. E eu não perdi tempo.

Com o caminho agora aberto, a defesa de Aelfric comprometida, avancei. Meu passo foi firme, implacável, um avanço que não deixou espaço para dúvidas ou hesitações. E então, com toda a força armazenada em meu corpo, desferi um soco de esquerda.

Foi um golpe brutal, um punho carregado de energia e determinação atingindo o estômago de Aelfric com um impacto surdo. Podia sentir o choque do golpe propagando-se, as ondas de força movendo-se através do corpo dele enquanto era lançado para trás, os pés perdendo o contato com o chão enquanto era empurrado por vários metros.

E então, com um baque surdo, ele caiu. Ajoelhado no chão, corpo curvado pela dor, pela surpresa, pela derrota inesperada que o atingira com a força de um trem. Por um momento, tudo ficou em silêncio, o mundo congelado na imagem de Aelfric ajoelhado, e eu, de pé, vitorioso.

'Nunca subestime, instrutor,' pensei silenciosamente, enquanto recuperava o fôlego, sentindo o ardor da batalha começando a diminuir, deixando em seu rastro uma sensação de exaltação e poder. 'Nunca subestime.'

O campo estava banhado por um suspense palpável, um zumbido de choque e expectativa pairando no ar, se infiltrando no espaço entre os espectadores que assistiam com olhos arregalados, respirações suspensas e sussurros contidos cortando através da tensão crescente.

"Se acha que eu ligo pra esse sangue? Se levante porque eu estou apenas começando!"  - minha voz era um murro grave e ressonante, carregando um peso e seriedade. Cada palavra era afiada, cortante, desprovida do humor e irreverência usuais, substituídas por uma resolução fria e implacável.

Os sussurros na multidão se intensificaram, um murmúrio crescente de confusão e preocupação. Isto já não era o espetáculo didático que haviam esperado, não era mais uma demonstração de autoridade e disciplina do instrutor sobre o aluno rebelde. Isto era algo diferente, algo mais visceral e cru. Um combate real e desenfreado, onde o resultado era tão incerto quanto o caminho que havíamos trilhado até aqui.

No campo, Aelfric hesitou, os olhos oscilando entre a surpresa e algo mais profundo, mais sombrio. Ele podia sentir a mudança no ar, a mudança em mim. Este não era o jogo que ele havia planejado, e eu podia ver a incerteza, a dúvida se insinuando em seu olhar.

Contudo, não havia mais volta.

Minha postura se reajustou, os pés se posicionando com firmeza contra o chão enquanto me preparava para o que viria a seguir. Havia um fogo em meu peito, uma chama ardente de raiva e frustração que estiveram contidas por muito tempo, fervendo e rugindo agora, pedindo para ser liberada.

Este seria o nosso campo de batalha, e eu estava pronto para lutar até o fim. Todos os anos de repressão, todos os momentos de raiva silenciosa e desespero contido, estavam chegando a um ponto crítico. E eu estava mais do que disposto a deixar tudo para fora, a enfrentar o instrutor e qualquer outra coisa que viesse em meu caminho.

Não precisava prova nada pra ninguem, mas eu precisava extravasar essa era uma otima oportunidade.

Aelfric se levantou lentamente, um brilho novo e perigoso em seus olhos. O ar parecia se condensar ao nosso redor, tornando-se espesso e pesado, carregado com a expectativa de violência iminente. Pude ver em seus olhos que a brincadeira havia acabado; ele iria me levar a sério agora.

Com um rosnado baixo, Aelfric lançou-se para a frente, sua lâmina cortando o ar com uma velocidade mortal. Meus olhos acompanharam cada movimento, cada músculo se contraindo e relaxando enquanto ele avançava, a lâmina destinada a terminar com nossa disputa de uma vez por todas.

Mas eu não estava disposto a ceder tão facilmente.

A lâmina veio em minha direção, afiada e implacável, mas eu estava pronto. Com um rugido de esforço e determinação, minha mão disparou, agarrando a lâmina fria e impiedosa entre os dedos. A dor foi imediata e intensa, mas a ignorei, apertando ainda mais, minha mão ensanguentada prendendo a lâmina com uma força inabalável.

Meus olhos se encontraram com os de Aelfric, e por um momento, o mundo pareceu parar. Nada mais importava, apenas nós dois e a lâmina entre nós, a borda afiada cortando na minha pele, mas incapaz de cortar minha determinação.

Com um grito silencioso de esforço, minha outra mão subiu, batendo contra a lâmina com uma força bruta e indomável. O metal cantou, um som agudo e desarmônico, antes de se partir, quebrando sob a pressão.

A ponta quebrada da lâmina girou no ar antes de eu pegá-la, trazendo-a para baixo em um arco rápido e mortal, apontando diretamente para o pescoço vulnerável de Aelfric.

Então, um grito cortou o ar, puxando-me de volta da beira do abismo no qual eu tinha estado à beira de cair.

Tosca: "Kuroto!"

A lâmina parou, uma fração de milímetro longe da pele de Aelfric, perto o suficiente para que uma única gota de sangue escarlate brotasse, brilhando vividamente contra a pele pálida.

O mundo voltou com um estalo, sons, cheiros, e sensações inundando de volta, e eu pisquei, olhando para baixo para a lâmina quebrada em minha mão, para Aelfric abaixo de mim, para Tosca e os outros espectadores, todos congelados em um momento de choque e surpresa.

O silêncio que se seguiu foi pesado, denso com as palavras não ditas e ações não realizadas, e por um longo momento, ninguém se moveu.

Então, como se o tempo retomasse seu curso, a tensão no ar começou a dissipar lentamente, deixando no seu rastro um silêncio sepulcral. Os olhos de Aelfric me encaravam, uma mistura de surpresa, respeito e talvez um leve vestígio de medo brilhando em suas profundezas. Eu devolvi o olhar, inexpressivo, minha respiração ecoando pesada e irregular no ambiente carregado.

Aelfric engoliu em seco, e após um segundo que pareceu uma eternidade, ele assentiu ligeiramente, reconhecendo, sem palavras, a intensidade e a seriedade do momento que acabáramos de compartilhar.

Aelfric: "Está bem, Kuroto. Treinamento encerrado por hoje." - Sua voz, normalmente firme e autoritária, tremia ligeiramente, trazendo consigo ecos da tensão e adrenalina que ainda circulavam por nossos sistemas.

Soltei a lâmina quebrada, observando enquanto ela caía no chão, um leve tilintar acompanhando seu pouso. Meus dedos estavam cravados, gotejando o vermelho carmesin, mas como era de se esperar eu não estava sentindo quase nada alem de um pequeno incomodo.

"Entendido, instrutor" - Respondi em tom baixo, antes de me virar e começar a caminhar para longe do campo de treinamento, peguei uma das faixas que alguns alunos usavam para enrolar nos braços e fiz um pequeno curativo em minha mão para estancar o sangramento, logo apos seguindo para a saida

Podia ouvir o burburinho começando atrás de mim, os sussurros e murmúrios dos outros alunos enquanto processavam o que acabaram de testemunhar. Eles viram algo mais do que apenas uma troca de golpes; viram uma revelação de algo cru e poderoso, uma fagulha de algo indomável e feroz.

E enquanto me afastava, com cada passo pesado, eu podia sentir os olhos deles em mim, pesando e medindo, vendo-me de uma maneira nova e diferente.

O campo de treinamento atrás de mim parecia um mundo distante, e enquanto caminhava em direção à minha próxima tarefa, ou talvez em busca de algum lugar tranquilo para refletir, eu sabia que algo dentro tinha acordado novamente, algo que me irritava e me incomodava sempre que aparecia.

『••✦••』

P.O.V NARRADOR

Lint Sellzen, Freed Sellzen e Siegfried, apenas crianças de sete anos, observavam Kuroto se afastar após o intensivo duelo com Aelfric. Suas pequenas mentes tentavam processar o evento extraordinário que acabara de se desenrolar diante de seus olhos.

Lint, com seus olhos inocentes e brilhantes, expressava uma mistura de admiração e ansiedade, enquanto seus lábios soltavam palavras em um murmúrio quase inaudível:

"Você viram isso? Kuroto estava tão... diferente. Selvagem, mas muito sério."

Freed, cuja personalidade audaciosa e impulsiva era evidente mesmo em sua infância, franzia as sobrancelhas em um misto de desconforto e excitação.

"Foi do caralho!" - exclamou Freed, seus olhos cintilando com um entusiasmo selvagem. - Mas foi meio assustador, vocês viram ele nem piscou quando o intrutor estocou ele com espada!"

Por outro lado, Siegfried, o jovem introspectivo e sempre ponderado, observava silenciosamente, seus olhos profundos refletindo um entendimento silencioso e perspicaz.

"Algo nele mudou, ou seria melhor dizer que algo acordou?" - Siegfried comentou baixinho, quase como se estivesse falando consigo mesmo, mas suficiente para que os outros dois o ouvissem.

Enquanto o trio estava absorto em seus pensamentos e observações, Tosca se aproximou rapidamente de Kuroto, a preocupação estampada em seu rosto jovem, mas determinado.

"Kuroto!" - ela chamou, sua voz tingida de confusão e cuidado. - "O que foi isso? Nunca te vi lutar daquela forma. Você está bem?"

Kuroto parou e virou-se para enfrentar Tosca. Seus olhos, normalmente vibrantes, pareciam distantes, como se estivessem focados em algo que apenas ele poderia ver.

"Estou bem, Tosca" - disse ele, a voz calma, mas carregando uma sombra de algo mais profundo e insondável. - Só preciso de um tempo para me acalmar, so isso.

Tosca o observou por um momento, seus olhos analisando o rosto dele em busca de qualquer sinal que pudesse dar uma pista sobre seus pensamentos. Depois de um breve momento de hesitação, ela assentiu, aceitando sua resposta, e se afastou com um olhar preocupado lançado por sobre o ombro.

Quando Kuroto retomou seu caminho, Lint se aproximou dos dois garotos, seus olhos seguindo a figura solitária de Kuroto à distância.

"Há algo mais em Kuroto, algo que não conseguimos ver" - ela murmurou pensativamente, mais para si mesma do que para Freed e Siegfried. - "Definitivamente, há mais nele do que os olhos podem ver."

E assim, enquanto cada criança estava imersa em seus próprios pensamentos, Kuroto desapareceu de vista, deixando para trás nada mais do que sombras e mistério.

Então oque acharam do capitulo ficou melhor com os dialogos assim ou ficou pior? por favor sejam sinceros preciso da opnião de voces para melhorar a fanfic, comente parem de ser ghost guys!

Kuroto_Tennoujicreators' thoughts