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Apenas um baile

Em pleno século 21, ainda existem casamentos arranjados? Isso é o que presenciaremos na minha vida. Sou Emma, uma adolescente nada comum. Vim de família rica, onde antes mesmo de nascer já temos nosso futuro traçado. Parece loucura, mas para minha família é normal. É simplesmente uma tradição de família, que não pode ser quebrada. Minha mãe Luna já havia passado por isso, sua tradição com meu Pai Miguel. Tudo acontece aos 17 anos, quando de fato conhecemos nossos futuros marido milionário. Só precisamos ser cortejadas por um ano antes de irmos para faculdade, e depois que se formamos se casamos. Mas será que apenas um baile conseguirá quebrar a nossa tradição?...

Emelyn_Lemes · Adolescente
Classificações insuficientes
40 Chs

Baile.

— Filha como está linda.

— Sua mãe tem razão, você está linda. —Thomas com um lindo sorriso me cumprimenta.

— Obrigado. —Respondo timidamente.

— Quero tirar umas fotos antes de irem. —Minha mãe sorri, pegando o celular.

— Está bem, mas seja rápida, estou esperando as meninas chegarem. Enquanto minha mãe tira fotos, Thomas continua com um lindo sorriso no rosto. Mas, não demora muito para campainha tocar. — A deve ser eles, vamos.

— Thomas, traga minha filha antes das 00.

— Sim senhora, ela estará de volta antes das 00.

Abro a porta e dou um grande abraço nelas. — Como você está linda, adorei o vestido. —Stacy fala ainda nos abraçando.

— Estou muito animada. —Paula sorri.

— Tchau mãe estou indo. —Eu grito. —Vocês também estão lindas.

— Se divirtam.

Entramos na limusine de Thomas, e partimos para a festa.

— Qual será o tema desse ano? —Paula pergunta.

— Não sei por que ser surpresa, não é nada demais. —Thomas fala.

Também acho, para que fazer surpresa com uma coisa nada a ver. —Eu concordo.

— A, eu gosto de me surpreender com os temas, lembram do tema mundo gelado. Para mim esse foi o melhor, tinha até uma pista de esqui. —Stacy sorri.

— Não gostei desse tema. —Samuel diz.

— Claro você mal sabia esquiar, me lembro que caiu quase todas as tentativas. —Padro zomba.

— Ei, era na 6 série tinha apenas 11 anos, agora eu poderia dar um 'show' em vocês. —Samuel os encara rindo.

— E eu me lembro que no final, o Samuel caiu em cima do Thomas, e ele quebrou o braço. —Eu rio.

— Nossa! Como esquecer desse baile, mesmo no final indo parar no hospital. Foi muito divertido.

— E o tema fábrica de chocolate, no final todo mundo passando mal. —Paula diz.

— Eu adorei esse tema comi de quase explodir, mas não me lembro em que ano foi. —Eu digo.

— Se não me engano foi no 8 ano. —Pedro responde.

— Esse tema também foi muito legal, passei a noite inteira vomitando. —Stacy ri.

— Pena que depois disso eles proibiram os temas de comidas. —Thomas fala.

— E as melhores festas foram as de antes, hoje em dia não são mais criativos. Os dois últimos anos não teve nada de tão interessante, tirando a cabine de foto e o karaokê. —Paula faz uma cara de tristeza.

Logo todos nós já estamos descendo, em direção ao salão de festa. — Depois da festa só ligar que venho busca-los.

— Obrigado Antoni, antes das 00 eu ligo.

A entrada da festa está muito bem decorada, já dá para saber qual é o tema. — Aaaa, não acredito o tema é festa mexicana. —Stacy fala toda animada e empolgada.

— Ela todo ano fica muito empolgada com os temas, já estamos acostumadas. —Sussurro para Thomas.

— Ela parece mesmo muito feliz.

—E a Stacy está. —Paula sorri.

—Vamos entrar logo, o que estão esperando? —Stacy puxa eu e Paula pela mão.

Na entrada todos pegamos chapéus muito bem decorados, e partimos para dentro do salão. A decoração está ainda mais bela, com cores vivas, lindas plantas e ao meio do salão uma enorme Pinhata. No canto tem uma mulher fazendo maquiagem mexicana e ao outro lado uma mesa de bebidas. Antes que possamos pensar em algo, Margarida com um lindo vestido de tubinho preto com brilho se aproxima. — Gabriel era por isso que não queria contar com quem vinha ao baile. Estava com vergonha, poderia ter trazido qualquer garota, mas me trocou pela garota das masmorras. Que decadência, ou foi a última que sobrou, depois de eu ter recusado?

Será que ele me chamou só por causa dela ter recusado, mesmo que seja não irei deixá-la falar assim comigo. Não hoje. —Olha como fala. —Eu a encaro.

— Só estou falando a verdade, mas, já que não querem ouvir vou me retirar. —Ela se vira e sai rebolando.

— Acho bom mesmo. —Stacy grita.

— Não vamos perder tempo com ela, vamos achar nossa mesa. —Thomas fala.

— Aquela garota me tira do sério. —Stacy diz se sentando na cadeira.

— Eu nem ligo mais, ela é apenas uma patricinha mimada. —Eu reviro os olhos.

— Vamos pegar umas bebidas.

Enquanto os garotos vão pegar as bebidas, Stacy não perde tempo. — Vocês viram a cara da Margarida, estava morrendo de ciúmes.

— Ouvi dizer que ela não aceitou ser trocada, após ir 5 anos seguidas com ele.

—Ele só me chamou porque eles terminaram, na verdade nem sei se não foi porquê, ela o recusou.

— E qual o problema? O Pedro também só me chamou porque terminou com a Maria.

— Fiquei sabendo que ela não vem ao baile, disse que ia viajar. —Paula diz.

— É que ela tem vergonha na cara, não é como a Margarida. —Eu digo.

— Também ouvi isso, mas, sei que é mentira antes deles brigarem, ela já tinha até comprado o vestido. —Stacy sorri.

— Pegamos o especial. —Thomas fala, voltando segurando dois copos.

— E o que é? —Paula pergunta.

— Experimentem. —Samuel entrega um copo para Paula.

— Tem gosto de cerveja. —Stacy faz uma careta.

— Seria cerveja com sal? —Eu pergunto.

— Isso não é só cerveja, está queimando. Tem pimenta? —Paula olha assustada.

— Meu Deus que forte. —Faço vento com as mãos.

— Querem nos matar. —Stacy os encara.

— Não é tão ruim assim, dá para tomar e se chama michelada, uma bebida que contém pimenta. —Samuel sorri.

— Elas têm razão, isso é horrível. —Thomas também faz uma careta.

— Eu gostei. —Pedro toma um gole da sua bebida.

— Para de mentir. —Stacy o olha tomar a bebida.

— Acho melhor irmos pegar outras bebidas.

— Emma, essa era a única que tinha um pouco de álcool, aí só tem o velho ponche.

— Que nada mais é que suco de uva. —Pedro fala.

— E quem diria que antes nós caiamos nessa. —Samuel diz e todos rimos.

— Bem, eu prefiro qualquer coisa que não seja isso. — Stacy entrega seu copo para Pedro. —Se gostou tanto, pode ficar com a minha bebida.

—Obrigado. —Ele pega o copo. —Vocês que são frescas.

— É, quem diria que não iam aguentar nem um gole. —Thomas debocha.

—Então tome você. —Eu o encaro o desafiando.

—Beleza, vamos pegar o velho ponche.

—Não, dessa vez nós vamos. Não quero ter imprevisto de chegarem aqui com outra coisa horrível. —Falo me levantando.

—Concordo. —Stacy também se levanta e Paula nos segue.

Pegamos os ponches e quando estamos andando de volta para nossa mesa, avistamos a Margarida com suas três melhores amigas conversando com os garotos. —Paulinha, Emma. Olhem quem estão na nossa mesa. —Stacy aponta para as garotas.

—Olha como a Margarida se joga em cima do Thomas. Pior, olha como o Pedro está se exibindo para as outras três.

—Não, isso acaba aqui! —Stacy apressa o passo furiosa.

—Stacy, olha o que vai fazer. —Eu grito também apressando os passos para segui-la.

—Está tudo bem aqui? —Stacy encara as meninas.

—Está sim. —A mais nova dos cabelos vermelhos curtos e com um vestido cinza sorri.

—Rapazes depois conversarmos. Com licença. —Margarida pega as outras duas pelas mãos —Vamos meninas.

—O que elas queriam? —Paula pergunta.

—O que você acha Paulinha? Com certeza era dar em cima deles.

—Não elas só queriam conversar. —Samuel responde com inocência.

—Me poupe Samuel. —Stacy revira os olhos.

—Vamos deixar isso para lá, e vamos fazer um brinde. —Eu entrego uma taça de ponche para Thomas.

—Um brinde a quê? —Pedro pergunta.

—Vamos fazer um brinde a novas amizades. —Paula diz.

—Nem somos amigos. —Pedro resmunga.

—Pare de ser chato cara. —Thomas dá um soco de leve em seu braço.

—Só estou falando verdades.

—Vamos fazer logo esse brinde. —Stacy ergue sua taça. —Um brinde a novas amizades.

—E ao nosso último ano. —Thomas fala fazendo um brinde também.