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LERRIN
Lerrin acordou sem acordar. Consciente primeiro de que existia, depois de que continuava existindo. Que ele não estava morto... ainda não.
Mas à medida em que voltava à consciência, sabia que algo estava errado. Muito, muito errado.
Ao retornar ao seu corpo, ele não conseguia se mover. Mal podia respirar, tão consumido pela dor. Tudo doía. Então, antes mesmo de abrir os olhos, tentou se encolher em torno do centro da dor—seu meio—mas até mesmo tensionar os músculos para se mover causava uma cascata de agonia. Ele gemeu.
"Lerrin? Lerrin? Abra os olhos. Por favor!"
Ele tentou. Aquela voz o chamava e ele tentou. Mas estava tão cansado, e havia tanta dor. Então dedos suaves e quentes apareceram nos seus, apertando sua palma.
"Estou aqui, Lerrin. Sinto muito por ter demorado tanto para... Estou aqui."
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