ELIA
Ela caíra nos braços da Fera por dias, seu corpo e mente exauridos, suas emoções ora um furacão de sentimentos, ora um vazio entorpecedor.
Nada estava como deveria estar. Nada. E ela lutou. Lutou e lutou e lutou. E estava cansada.
Quando acordou no chão do seu quarto novamente e soube que havia se tornado a fera, mas não sabia por quanto tempo, e já era tarde, tarde da noite. Muito cedo de manhã... Ela não conseguia se dar ao luxo de interromper a bolha de amor em que Gahrye e Kalle viviam.
Mordendo as lágrimas de autopiedade, ela se arrastou até a cama imensa e puxou as cobertas sobre si, enroscando-se em volta do seu ventre arredondado, aterrorizada de que toda essa mudança pudesse estar machucando Elreth.
Ela precisava do seu companheiro. Desesperadamente. Precisava dos braços dele e de sua força. Precisava dos seus sussurros confortantes e do arrepio de suas mãos em seu corpo. Precisava dele. Sem ele, nada mais importava.
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