LERRIN
Seu coração acelerava, trovejando em seus ouvidos. Como estivera tão cego? Como ignorara isso? Como pudera desonrá-la dessa maneira?
"Suhle?" ele sussurrou. "Por favor..."
Receio que você vá dizer algo que não possamos retirar, Lerrin.
A voz dela em sua cabeça era um belo sino que ecoava em seu coração e ele se amaldiçoou novamente por não ter se permitido ver isso antes.
Amanhã parto para assegurar nosso futuro, ele enviou. Mas porque não garanti nosso presente, eu a deixo em perigo. Isso não me agrada.
Passei grande parte da minha vida em perigo, ela enviou silenciosamente. Você sabe que eu posso me esconder. Eu vou me proteger.
Mas eu quero protegê-la.
As palavras eram francas e reveladoras, e ela sabia disso. Ela inspirou profundamente, e parou.
Lerrin prosseguiu, enviando imagens dela como ele a via—gentil, amorosa, cuidadosa, sábia, tão paciente e autocontrolada. Sua dignidade e graça. Seu senso de humor subversivo.
Sua humildade.
Sua fé nele...
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