webnovel

Capítulo 6: Aprendizado Ardente

Vocês são demais, tenho recebido varias mensagens e agradeço a todos.

Mais um capítulo fresquinho, aproveite!!

.

.

.

Itadori, ainda processando o "presente", guardou o pergaminho com cuidado. Enquanto Sukuna se afastava, ele seguiu Uraume em direção à área de refeições. A oferta de Sukuna ainda pairava em sua mente, misturando-se com a sensação de urgência e determinação.

Durante o jantar, os corredores do santuário estavam repletos de uma atmosfera silenciosa. Itadori, apesar de compartilhar o mesmo espaço com os residentes desta época, sentia-se isolado em seus pensamentos. Sukuna e suas palavras ecoavam em sua mente, deixando-o com uma sensação de inquietude.

Após a refeição, Uraume o guiou de volta aos seus aposentos. Itadori, agora sozinho em seu quarto, ponderou sobre os eventos do dia. A promessa de aprender uma técnica antiga com Sukuna era como uma faca de dois gumes. Ele precisava decidir se poderia confiar no Rei das Maldições, mesmo que temporariamente.

Ao se deitar na cama, olhando para o teto, Itadori pensou em seus amigos, nas batalhas que enfrentaram e nas incertezas que aguardavam no futuro. A nostalgia da sua época anterior misturava-se com a determinação de superar os desafios desta nova realidade.

"Eu vou voltar, não importa o que aconteça", murmurou para si mesmo, fechando os olhos enquanto se preparava para enfrentar o próximo dia. 

.

.

.

Ele acordou com a primeira luz da manhã que se infiltrou em seu quarto através das janelas. A consciência de sua situação se abateu sobre ele mais uma vez, mas, ao contrário dos dias anteriores, agora ele tinha um foco foco.

 Sukuna oferecera a oportunidade de aprender uma técnica, e Itadori estava determinado a aproveitá-la ao máximo.

Mesmo que ele volte para usar contra o próprio Rei das Maldições.

Levantou-se da cama e começou o dia com um senso de propósito renovado. 

Após uma rápida refeição, saiu em busca de Sukuna e Uraume. Encontrou-os em um pátio do santuário, onde os dois pareciam envolvidos em uma conversa silenciosa.

Ele de aproxima devagar para que não percebam sua presença e ouve o que Uraume estava reportando.

"Sukuna-Sama, alguns dos servos e maldições de Kenjaku estavam na floresta atrás de Yuji- Sama, antes de suas mortes afirmaram que encontraram o corpo perfeito para seu mestre".

Itadori, escondido nas sombras, escutou atentamente as palavras de Uraume. A menção do nome "Kenjaku" fez seus instintos se aguçarem. Ele conhecia aquele nome, em sua mente a figura misteriosa que tem usado o corpo de várias pessoas, e esteve presente nos eventos tumultuados de sua época.

Ao ouvir sobre a busca por um "corpo perfeito", Itadori franziu a testa. A conexão entre seu próprio destino e os planos de Kenjaku parecia cada vez mais clara, mas ainda faltavam peças importantes desse quebra-cabeça.

Sukuna, por outro lado, ouviu as palavras de Uraume com uma expressão pensativa. Seus olhos vermelhos, penetrantes como sempre, refletiam uma inteligência e uma astúcia que ultrapassaram a maldade comum.

"Então, Kenjaku continua a fazer seus movimentos. Parece que teremos visitantes indesejados em breve", disse Sukuna, um sorriso sutil curvando seus lábios.

Itadori, ainda nas sombras, ponderou sobre as palavras de Sukuna. A menção de "visitantes indesejados" trouxe consigo um presságio de conflitos iminentes. Ele sabia que estava no epicentro de eventos muito maiores do que inicialmente imaginara.

Sukuna, depois de um momento de reflexão, voltou sua atenção para Uraume e, em seguida, para Itadori. Mesmo que Itadori estivesse oculto, a sensação de que Sukuna estava ciente de sua presença persistia.

"Garoto, não há necessidade de se esconder. Venha, junte-se a nós", disse Sukuna, seus olhos vermelhos fixos na direção de Itadori.

Com um suspiro, Itadori se revelou, emergindo das sombras para enfrentar Sukuna e Uraume. A expressão de Sukuna estava misturada com curiosidade e uma leve antecipação.

"Então moleque, você não parece tão surpreso, você o conhece?" perguntou Sukuna, desafiando Itadori a compartilhar.

Itadori, mantendo sua postura firme, respondeu: "O suficiente para saber que Kenjaku está tramando algo. E se ele está interessado em mim, então tenho razões para me preocupar."

Sukuna soltou uma risada baixa, uma mistura de entretenimento e apreciação. "Parece que você tem mais astúcia do que eu imaginava, garoto. Kenjaku é um jogador, e seu envolvimento geralmente precede eventos caóticos."

"O que deseja fazer, Sukuna-sama?", perguntou Uraume, sua voz neutra enquanto aguardava as ordens do Rei das Maldições.

Sukuna suspirou, uma expressão que continha um traço de aborrecimento. 

"Avaliaremos a situação. Se Kenjaku e os seus ousarem se aproximar demais, tomaremos as medidas necessárias."

Itadori observou enquanto a atmosfera entre os dois se tornava mais tensa. Parecia que uma ameaça estava se aproximando e que o Rei das Maldições estava determinado a proteger seu território.

Sukuna inclinou a cabeça, como se estivesse avaliando a seriedade nas palavras de Itadori. "Você é mais esperto do que aparenta, garoto. Agora, sobre o que discutimos ontem..."

Itadori assentiu, lembrando-se da promessa de Sukuna de ensinar-lhe uma técnica perdida. Apesar da situação perigosa e das incertezas em relação a Kenjaku, ele decidiu focar no conhecimento que Sukuna poderia oferecer.

"Sobre a técnica que mencionou... Estou pronto para aprender."

O sorriso de Sukuna se alargou, revelando sua satisfação com a resposta de Itadori. "Bom. Vamos começar, mas já aviso, você vai se arrepender de ter aceitado."

.

.

.

No campo de treinamento, Sukuna observou Itadori com um olhar penetrante. "Você carrega uma quantidade surpreendente de energia amaldiçoada e encantamento, garoto. Mas é evidente que não sabe canalizá-lo corretamente."

Itadori, mantendo-se firme, respondeu: "Sensei Gojo disse que não posso usar encantamento."

Sukuna rosnou em desdém. "Quem quer que seja esse palhaço só te disse metade da história. Todo ser amaldiçoado possui encantamentos inatos, até mesmo você. A questão é se você sabe acessá-los."

Itadori ignorou o insulto e franziu a testa, confuso. "Encantamentos inatos?"

Sukuna revirou os olhos. "Sim, garoto. Encantamentos ligados à sua linhagem sanguínea. Pode se manifestar em momentos de desespero ou, como parece o seu caso, após ser mergulhado em uma energia amaldiçoada."

Itadori absorveu essa informação, percebendo a complexidade de sua própria situação. E surpreso pelo tamanho diagnóstico que foi dado pelo Rei das maldições, Sukuna continuou, impaciente:

 "Agora, me mostre o que você tem. Tente liberar sua energia amaldiçoada."

Itadori respirou fundo, concentrando-se em sua energia interna, esses últimos meses ele tem aprendido bastante com Todo, Kusakabe e Choso acerca do controle de energia amaldiçoada. 

Ele sentiu o fluxo de poder, mas não conseguia direcioná-lo conforme as instruções de Sukuna.

"Você é um caso perdido?" Sukuna zombou. "Parece que temos muito trabalho pela frente."

Determinado, Itadori continuou tentando, mas seus esforços pareciam em vão. Sukuna, apesar de sua atitude desdenhosa, começou a perceber que o garoto possuía uma resistência e determinação notáveis.

.

Aos poucos, a paciência de Sukuna era testada, mas ele não tirava os olhos de Itadori.

"Seu controle é lamentável, garoto. Parece que você está tentando domar uma besta selvagem sem saber como segurá-la", Sukuna comentou, sua voz carregada de impaciência.

Itadori, suando de esforço, manteve sua concentração. Ele podia sentir a energia amaldiçoada pulsando dentro dele, mas ainda não conseguia canaliar um encantamento.

Sukuna se aproximou, sua presença imponente preenchendo o campo de treinamento. "Não é só sobre força bruta, é sobre domínio. Sinta a energia, compreenda-a e, então, molde-a à sua vontade."

Itadori, determinado a aprender, olhou nos olhos de Sukuna e pediu com ousadia: "Primeiro mostre-me como fazer isso, Sukuna."

Sukuna franziu o cenho, visivelmente irritado pela ousadia de Itadori. "Você é um moleque teimoso, não é? Pois bem."

Sem perder tempo, Sukuna ergueu a mão e, com um gesto rápido e preciso, canalizou sua própria energia amaldiçoada em um encantamento. Ele convocou uma pequena chama negra que dançou na ponta de seus dedos.

Itadori observou com admiração enquanto Sukuna demonstrava o controle impressionante sobre sua energia amaldiçoada. Era uma visão hipnotizante, e a chama negra parecia obedecer a cada pensamento de Sukuna.

"Você vê, garoto? Assim se faz. É tudo uma questão de controle", disse Sukuna, finalmente satisfeito por mostrar sua habilidade.

Sukuna rapidamente desfaz a chama entre dois dedos erguidos e desfere uma lâmina de energia que corta grande parte da copa das árvores à sua direita.

Itadori engoliu em seco, impressionado com o que acabara de testemunhar. Ele sabia que tinha um longo caminho a percorrer para alcançar aquele nível de domínio, mas estava determinado a tentar.

"Você faz parecer tão fácil " Ele diz revirando os olhos.

Sukuna deu um sorriso sardônico.

"Claro, garoto. Não é como se eu fosse um centenário com séculos de experiência. Mas você é um aprendiz ansioso, então começaremos do zero."

Sukuna recuou alguns passos, dando espaço para que Itadori tentasse replicar o que acabara de ver. Itadori, focando-se, concentrou sua energia amaldiçoada e tentou moldá-la como Sukuna havia feito. No entanto, suas tentativas resultaram apenas em faíscas fracas e descontroladas.

Sukuna assistia com uma mistura de tédio e impaciência. "Você está tentando fazer um show de fogos de artifício ou o que garoto?"

Itadori, irritado com o desdém de Sukuna, tentou mais uma vez. Desta vez, ele conseguiu formar uma pequena chama, mas ela se apagou rapidamente.

Sukuna bufou. "Você realmente é um caso perdido. Mas, já que aceitou esse desafio, terá que lidar com as consequências."

De repente, Sukuna avançou, sua presença envolta em uma intensa aura de maldição. Itadori, surpreso, mal teve tempo de reagir quando Sukuna desferiu um golpe rápido e preciso. Itadori bloqueou instintivamente, mas a força do golpe o enviou para trás, cambaleando.

"Você realmente achou que aprenderia isso de maneira fácil ? Y..U..J..I ?" Sukuna provocou pausadamente em seu nome, sua voz ecoando ao redor.

Itadori, respirando pesadamente, levantou-se e se preparou para a próxima investida. Sukuna continuou a atacar, cada golpe mais rápido e mais forte do que o anterior. Ele não estava apenas testando as habilidades de Itadori, mas também sua determinação.

Com cada ataque, Sukuna oferecia dicas rápidas e impiedosas. "Sua postura está errada. Sua concentração é fraca. Você está pensando demais. Sua mente é tão turva quanto a água de um rio."

Itadori, lutando para acompanhar os movimentos de Sukuna, tentou implementar as dicas, mas suas ações ainda eram desajeitadas. Sukuna, com um sorriso satisfeito, continuou a pressionar.

"Acha que pode lidar com o mundo dos feiticeiros? Está prestes a descobrir o quão insignificante é."

A luta continuou, e Itadori estava à beira do esgotamento. A frustração crescia, e Sukuna, conscientemente, aumentava a pressão. Em um momento de fúria, Itadori canalizou sua energia amaldiçoada da melhor maneira que pôde, desencadeando um ataque impulsivo.

Sukuna, porém, desviou facilmente e contra-atacou com uma força avassaladora. Itadori, agora no chão, percebeu a verdade das palavras de Sukuna. A aprendizagem seria árdua, e ele mal havia arranhado a superfície.

Sukuna, olhando para baixo com desdém, disse: "Se acha que isso foi difícil, mal começamos."

Itadori, ofegante e machucado, olhou para Sukuna com uma mistura de desafio e determinação. "Não irei desistir, só por cima do meu cadáver."

Sukuna sorriu, mas não havia bondade em seu olhar. "Bom. Agora, levante-se. Temos muito mais trabalho a fazer."

.

.

.

Até o próximo😘😘😘

O negocio ta só esquentando!