Embolo guardou a carta e começou a entender um pouco da situação. Havia algo nessa cabana que matou as pessoas que moravam na cidade.
- Preciso ir até esse lugar para verificar.
Ele teria que descer daquele quarto e ver uma forma de chegar até aquele lugar. Falava que ficava proxima ao deserto, mas poderia então ser a norte ou a leste, pois era onde ficava a maior parte do deserto. Como não tinha muita referência de aonde que poderia ser, tentou seguir em direção a norte primeiro.
- Espero que seja por lá!
Antes, ele teria que arranjar um jeito de descer dali e destrancar o armário de vidro. Foi até os quartos e pegou vários lençóis. Começou a amarrar um no outro com vários nós. Depois disso, amarrou aquela corda improvisada em um gancho de ferro que tinha em um dos batentes.
- Será que isso estará forte o suficiente para que eu possa descer?
Amarrou bem forte e deu um puxão para confirmar que aquilo não iria quebrar no meio do caminho.
- Vamos ver!
Jogou a corda improvisada para o térreo. Começou a descer pegando na corda e se apoiando em um dos pilares que sustentavam a residência. Em seguida, chegou ao andar inferior.
- Depois disso, não vou mais conseguir subir ao andar de cima novamente.
Ele começou a procurar na cozinha e em outros lugares da sala se havia alguma chave que poderia abrir aquele armário.
Não encontrou nada que pudesse ser útil.
- E agora?
Começou a procurar novamente. Voltou a sala anterior e não encontrou nada.
- Será que estaria no segundo andar em alguma sala trancada?
Desistiu de abrir o armário de vidro por enquanto.
- Vou sair por enquanto, mas depois voltarei para essa residência para procurar pela chave.
Foi em direção da porta principal que estava trancada. Investiu contra a mesma e ela se abriu.
Estava do lado de fora da residência. Estava bem ensolarado e o clima desértico não ajudava muito.
- Aqui é um local muito seco! Como será que as pessoas costumavam viver desse jeito?
O monge seguiu em direção norte. Ia abaixado e olhando para os céus para que aquela criatura não o visse.
- Será que essa criatura vai aparecer novamente?
Chegou a algumas casas que eram uma próxima a outra e ia andando junto as sombras da marquise sem fazer muito barulho.
O lugar estava silencioso demais. Era mesmo uma cidade fantasma. O que será que aconteceu com aquele lugar?
Logo, chegou ao portão norte. Estava fechado e precisava ser aberto.
- Por onde será que daria para abrir a essa porta?
Embolo começou a andar em volta daquela porta para ver se achava uma forma de abrir.
Andou um pouco e viu uma alavanca.
- Será que é isso que faz ela abrir?
Puxou a alavanca e a porta abriu. Embolo a abriu e estava fora da cidade. Deixou a porta aberta.
- Por que todas essas portas estão fechadas?
Começou a seguir para o norte para ver se conseguia achar alguma coisa.