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Capítulo 7

Houvi um barulho próximo, seco meu rosto com costada mão, me viro para ver quem se encontra ali.

Encontro dois pares de olhos verdes quase azul e parecia tão perdida, eu podia ver em seus olhos uma dor tão profunda, parecia refletir minha alma tão conturbada, ela deu um passo em minha direção, mais quase caiu se eu não a tivesse segurado.

Eu senti o cheiro de flores, ela usava uma calça jeans justas preta, camiseta recata cinza, jaqueta aberta preta, botas preta baixa, cabelos loiros soltos, uma maquiagem leve, como um anjo, ela cativou minha atenção, meus problemas se foram, como uma brisa de vento.

Somente aí que eu percebi que ela havia encostado onde ninguém jamais encostou, mais o estranho que não tinha vontade de afasta - lá.

- Você está bem? - Antes que pode-se me responder, ela ficou palita, eu afastei de mim, a coloquei de frente para lata de lixo, ela jogou todo conteúdo do seu estomago, eu sabia pelo cheiro que havia bebido, e provavelmente não comeu nada.

- Desculpa! Eu deveria ir para casa. Droga de dia. - Sua voz era suave.

- Realmente esse dia não é dos melhores, senta aqui, vento lhe fará bem.

- Deve me achar uma maluca né? Quem em sã consciência bebe tanto assim.

- Pessoas que querem esquecer algo.

- Mais nunca funciona... Como se estivesse gravado aqui dentro. - Diz colocando a mão no coração.

- Todos temos seus demônios. Quer falar sobre isso?

- Não sei, se é adequado desabafar com um desconhecido.

- Não seja por isso, sou Jay School, Jay Torreto School, você é?

- Prazer em conhece - lo, eu sou Alisson Potter.

- O prazer é meu, então o que quer esquecer?

- Já se sentiu culpado de ter sobrevivido e outra pessoa não?

- Todos os dias.

- Faz oito anos hoje, eu não consigo esquecer aquele dia, minha irmã Emma estava dirigido, tudo estava indo bem, mais um carro furou sinal vermelho, bateu do lado motorista tirando a vida dela na hora, eu não havia perdido a consciência, entre em pânico quando vi o sangue saindo dela, era tanto sangue, gritei por ela, mas eu não tive respostas... Acordei em um hospital, com ah notícia da sua morte, ela era tudo para mim, minha vida virou de cabeça para baixo. Eu fui obrigada a morar com minha mãe que me abandonou quando eu era um bebê, sabe eu fui criada pelo meu pai e irmã, ainda sou obrigada viver com uma pessoa que nem sequer eu conheço, que me culpa pela morte da minha própria irmã, que eu admirava e amava, porque ela é não eu?

- Seu pai?

- Faleceu em serviço, quando eu tinha sete anos.

- Nem tudo é como esperamos, as vezes verdade doí mais que mentira... Acredito que sua irmã cumpriu seu destino, mais você precisa seguir seu próprio destino.

- É você? Qual é sua história?

- Não e nem um conto de fadas, talvez dia de conte.

- Nada disso, eu lhe contei algo que me machuca profundamente, melhor contar para uma estranha que um conhecido.

- Justo, minha mãe biológica morreu quando eu nasci, fui rejeitado pelo meu pai, a minha vó paterna me criou até um ano de idade, mais veio falecer... Depois eu fui morar com meu pai, ele não superou a morte da minha mãe, me culpa pela morte dela, então ele bebia e usava drogas, me agredia fisicamente todos os dias, raramente tinha algo para comer... Quando eu completei quadro anos, ele começou apagar cigarros em mim, isso prosseguiu até meus cinco anos. Através de uma denuncia me encontraram encolhido na sala, ele havia apagado vários cigarros em mim, fui levado ao hospital, estava abaixo do peso, tinhas várias marcas pelo corpo, algumas permanente... Descobriram que eu tinha um QI elevado é uma memória fotográfica. Eu fui adotado e hoje eu vivo com eles, eu tenho mais três irmãos adotivos, mais eu não consigo esquecer o passado, por mais eu queira, não consigo esquecer. Como eu disse nem um conto de fadas.

- Caramba! Ele um monstro, em fazer isso com próprio filho.

- É sim, é eu odeio ser tocado, nem consigo dormir a noite sem ter pesadelos.

- Também tenho pesadelos com acidente.

Eu olho para ela e vejo que uma pessoa forte mais com uma tristeza profunda, eu sei a que se deve.

Porque existem pessoas assim?

- Vêem.

- Para onde?

- Andar pouco lhe vará bem. Quando beber, sempre é preciso comer antes.

- Como sabe?

Eu olho para ela sorriu de lado, procuro em meus bolsos meu cigarro, logo encontro acento um começo fumar, isso como calmamente para mim.

Fumar aquilo que me causa uma dor profunda, aquilo que pode me matar!

Se lá sempre vi isso como uma ironia.

Começamos a caminhar pela area, podia sentir vento copiando meu rosto, ouvir as ondas se quebrarem uma nas outras, era como se pedaço de mim pudesse sentir algo, poderia ser menos frio, logo paramos de frente para o mar, mais minha atenção estava em Alisson, como vento jogava seus cabelos loiros para frente, sabia que sua mente não estava aqui, estava tão longe que eu não poderia alcançar.

Queria tanto trazer - lá de volta para mim, porque eu me senti bem com ela, nunca me senti bem com outras pessoas, nem mesmo com minha família, para contar minha história assim tão abertamente, como eu fiz para ela, expôr meus demônios dessa forma.

- Eu acho que sei por que vim para cá. - Alisson quebra silêncio.

- Porque?

- Era nosso lugar predileto de vir, era somente nos duas contra mundo.

- Sei como sente... Mais ao contrário de vocês duas, eu faço oposto afasto meus irmãos, apesar de enfrentar quem quer for para protege los. Acho que talvez eu queira mante los longe, para não verem quando sou quebrado e frio... Sei lá.

- Da mesma maneira eles vêem, apenas respeitam seu espeço.

- Talvez.

Eu me sinto atraído por ela de uma maneira que nunca fui antes, nem sei o que me deu ou do porque eu fiz, mais preciso sentir isso, então cheguei mais perto dela de uma maneira que nossos corpos se encostassem, eu olhei em seus olhos antes de prosseguir, ela não se afastou de mim, com sua permissão me aproximo mais e é passei minha mão em seus cabelos e puxei delicadamente para mais perto de mim e a beijei suavemente mais logo aprofundei o beijo pedido passagem para minha língua, beijo estava calmo mais logo se tornou urgente como se minha vida dependesse daquele beijo, sinto uma corrente elétrica percorrer meu corpo, mais tive que acabar com nosso beijo com alguns sélios, por falta de ar, mais não me afastei completamente, ainda manteio meus braços em volta da sua cintura, ambos estávamos descontrolados por falta de ar, quando eu obtive controle outra vez, me perdi naqueles olhos que podia jurar que poderia ver através de mim.

- Porque vez isso?

- Não sei, têm algo em você que me atraí completamente.

- Não faz nem meia hora que nós conhecemos.

- Eu sei, mais não costumo contar história da minha vida para qualquer pessoa, nem se quer para queles que conheço... Para você contei sem pensar ou tentar consertar nada, apenas a verdade saiu.

- Nem eu! Mais não justifica fato de ter me beijado.

- Não, nem beijei sozinho.

- Jay, tá para disser logo?

- Como eu posso contar algo que nem eu mesmo posso entender.

- Droga! Porque eu de respondi?

- Beijo tão mal assim?

- Não, seu idiota... É que nem se conhecemos.

- Não seja por isso, podemos nós conhecer, me empresta seu celular. - Mesmo não entendo ela me entrego.

- Pronto! Agora podemos nós conhecer melhor Alisson.

- Ok, me empresta o seu celular, aqui está meu número, podemos ser amigos?

- Acho que podemos ser mais que amigos, esse beijo acabou de provar isso Loira.