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Os Contos de um Mago Guerreiro

Uma criança encontrado por saqueadores terá o destino modificado e abalará o império e as sete famílias.

Hajash · ファンタジー
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25 Chs

O primeiro assassinato

Visão de Lyian:

Hoje eu não sai daquele buraco, eu estava cansado, todos os dias eu me desgastava ao máximo, treinando e ganhando dinheiro para pagar uma merda de dívida que eu fiz.

Após 5 meses trabalhando nessa área, eu não posso culpar Xian Lionheart de me enganar.

Eu fui o culpado por não ler o contrato antes de entregar a minha assinatura...

Nesse período de tempo eu juntei 800.000 Crox. Todavia eu sacrifiquei a minha infância, o tempo que eu tinha de conhecer amigos...

Quanto mais o tempo passa mais eu penso na minha inexistente família e nos meus amigos, apesar de conhecê-los por alguns dias, eu sei que nossa amizade era verdadeira.

Lentamente eu me contorço no buraco, e tento apagar minha consciência, porém muitas perguntas sobrevoam a minha mente. Então eu me lembro que o comandante Moul me disse.

-Para afogar as mágoas, ele mandou eu beber...

Eu tiro a bebida do meu anel espacial, eu não havia provado até agora, mas essa deveria ser uma boa hora...

Eu retiro a tampa de madeira da garrafa de metal, a bebida ainda estava muito fria, eu lentamente tomo um gole.

Dois goles... Apesar da bebida ser fria e amarga, ela aquecia me garganta até o meu estômago, uma sensação estranha, porém confortante.

Após tomar metade da garrafa, eu já não estava mais sentindo frio e nem tristeza. Minha visão embaçava lentamente e meu corpo não me correspondia do jeito que eu queria.

Eu estava estranhamente feliz.

Eu sabia que aquela sensação era temporária, então não me deixei levar por aquele sentimento...

Eu fiquei daquele jeito por alguns minutos, até que aquela estranha sensação passou quando percebo ouço algumas batidas vindo da porta.

"Toc, Toc"

-Ahn? Quem é?

Rapidamente eu me levanto e tiro uma calça da minha mala e visto. Inicialmente eu estranhei alguém saber que eu moro aqui, todavia eu já estava 5 meses aqui, possivelmente, alguém descobriu onde eu moro.

No momento em que eu abro a porta, sou surpreendido com um magia de fogo. A mesma destroça totalmente a porta, antes de chegar em mim, mentalizo o Manto de Anúbis para me proteger, a aura negra me encobre e me protege parcialmente da magia de fogo.

-Aqui que mora o pirralho fera!?

Claramente era mais de uma pessoa focalizando em um ataque único, se eu não tivesse recuado e mentalizado o manto provavelmente estaria com queimaduras graves.

O meu "lar" estava coberto de cinzas, então pacientemente tentei ouvir seus movimentos. Eu ainda estava me sentindo no efeito da bebida, ou seja, evitei sair de primeira e deixei eles se aproximaram.

-Ahn!? O garoto fera é mudo? Ou será que ele só não passa de um pirralho inútil que pegou fogo vivo!? Rápido vamos pegar o corpo dele.

Quando eu ouço que ele se aproximou o suficiente do buraco e provavelmente estava orgulhoso demais para pensar que eu estava vivo.

Eu impulsiono minhas pernas contra a parede, gerando uma velocidade incrivelmente alta, ao mesmo, liberei toda fumaça que estava de dentro do buraco.

-Morra!

Eu foco em seu rosto, especificamente, o seu maxilar, eu agarro com todas as minhas forças para tentar quebrá-lo.

"Crack"

Ao som de ossos quebrando eu arranco o maxilar dele e paro 12 metros de distância dos outros dois que nem tiveram tempo de reação para entender o que havia acontecido.

-Hanzo? HANZO!

Os outros dois humanos vomitaram ao ver a situação deplorável dele.

Ele estava sem a parte de baixo da boca dele, também não havia pele cobrindo o pescoço. Precisamente ele estava espumando e cuspindo sangue por um canal que aparentava ser a garganta, a cena não era uma das melhores, todavia eu não estava ligando.

-Por favor! Nos perdoe! Mostre piedade! Nunca mais iremos lhe incomodar!

Eu me aproximei deles, eu não sei o motivo, mas eu não sentia pena deles, eu sabia que havia matado uma pessoa, porém qual é problema nisso? O que há de errado em matar essas pessoas? Quer dizer elas que tentaram me matar primeiro...

-NÃO! ME SOLTE! LARGA A MINHA CABEÇA! EU NÃO QUERO MORRER NÃO AGORA!

"Crack"

Ao aperta a cabeça dele com as minhas mãos, um líquido estranho começa a vazar pelos seus olhos, ele se debate como uma minhoca se contorcendo, porém não cedo a resistência dele, pouco a pouco, meus dedos entram em seu crânio.

"Crack"

Quando eu ouvi aquele som alto eu o joguei

longe, poucos segundos depois, seu corpo para de se debater.

Eu não verifiquei se ele estava morto, todavia eu percebi que o terceiro humano já estava morto.

Ele havia se suicidado cortando a veia jugular, eu apenas fecho os seus olhos e os abandono no local.

Vejo meu corpo cheio de sangue, se eu chegasse assim na cidade provavelmente as pessoas iriam me olhar torto.

Eu me lavo em um dos bolsões de água que havia no local, me visto com um grande vestido cinza que eu tinha para dormir e vou em direção a pequena cidade. ***